Três mortos e 244 novas infeções associadas à covid-19 foram registados nas últimas 24 horas em Portugal, estando agora contabilizados 58.012 casos desde o início da pandemia, segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS) hoje divulgado.
O número de vítimas mortais da pandemia em Portugal é hoje de 1.822, tendo sido dados como recuperados 41.961 doentes (mais 76).
De acordo com os dados da DGS, as três vítimas mortais foram registadas na região de Lisboa e Vale do Tejo, que contabiliza 29.921 casos (mais 137) e 666 mortos.
Na região Norte registaram-se mais 83 casos, num total de 20.859, com 849 mortos.
Na região centro, registaram-se mais sete casos, num total de 4.807, com 253 mortos.
O Alentejo registou mais sete infeções, num total de 944, e contabiliza 22 mortos, enquanto o Algarve, com 1.112 infeções, registou sete novos casos nas últimas 24 horas. Nesta região, a covid-19 provocou 17 mortos.
Os Açores registaram mais três casos nas últimas 24 horas, num total de 212, mantendo os 15 mortos. Por sua vez, a Madeira não tem qualquer caso de infeção ou morte desde sábado e tem contabilizados 157 casos de covid-19.
Segundo a DGS, estão atualmente em vigilância 34.196 doentes, menos 62 do que no domingo.
O número de internados subiu para 349 (mais oito) e o de doentes em internamento nas Unidades de Cuidados Intensivos mantêm-se nos 41.
Os casos confirmados distribuem-se por todas as faixas etárias, situando-se entre os 30 e os 49 anos o registo de maior número de infeções.
No total, o novo coronavírus afetou em Portugal pelo menos 26.083 homens e 31.929 mulheres, de acordo com os casos declarados.
Do total de vítimas mortais, 918 eram homens e 904 mulheres.
O maior número de óbitos continua a concentrar-se nas pessoas com mais de 80 anos.
O boletim de hoje divulga os números de casos por concelhos, sendo Lisboa o que apresenta mais infeções, um total de 5.087, seguido de Sintra (4.279), Loures (2.539), Amadora (2.494), Vila Nova de Gaia (1.920) e Odivelas (1.806).
O concelho do Porto regista 1.585 infeções por covid-19, Cascais 1.596, Braga 1.379, Matosinhos 1.394, Oeiras 1.300, Vila Franca de Xira 1.323 e Gondomar 1.132.
A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 847.071 mortos e infetou mais de 25,2 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Sobre os casos por concelho, a DGS recorda que apenas é atualizada às segundas-feiras e adianta que se refere ao total de notificações médicas no sistema SINAVE, não incluindo notificações laboratoriais. Como tal, pode não corresponder à totalidade dos casos por concelho.
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Algarve tem 245 casos ativos
Ao que o POSTAL apurou, o total de casos confirmados até quinta-feira elevava-se a 999 (DGS apresenta hoje 1.112), com 19 falecimentos a lamentar (DGS contabiliza apenas 17).
À data de quinta-feira, dia 27, a região do Algarve apresentava 245 casos ativos de doentes com Covid-19 e 790 que já se encontram recuperados.
Até quinta-feira, os três concelhos com mais casos ativos representavam cerca de 61% da totalidade dos casos ainda infetados: Loulé com com 63, Albufeira com 50 e Faro com 33.
Estes dados baseiam-se nas informações da Entidade Regional de Saúde do Algarve e das autarquias algarvias, dados nem sempre coincidentes com os da DGS, que passou a atualizar os casos por concelho semanalmente.
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Boa notícia: não há internados em cuidados intensivos
O número de internados é de apenas oito e continua a não haver internados em cuidados intensivos, segundo a última atualização semanal (23:59, de 27 de agosto), referente aos números do Algarve divulgada pela Comissão Distrital de Proteção Civil (CDPC) de Faro e que refere 1054 casos Covid-19 confirmados, dos quais já 245 estavam ativos.
– VER QUADRO SUPERIOR E MAPA INFERIOR
O comunicado da CDPC refere que “desde dia 5 de agosto, realizaram-se 112 visitas de acompanhamento, através de técnicos da saúde, segurança social e proteção civil, em todos os municípios da Região do Algarve, com o objetivo de apoiar as Instituições na implementação das medidas adequadas, num carácter preventivo e pedagógico, que visem dirimir o risco de infeção por COVID-19. Albufeira (6), Alcoutim (3), Aljezur (1), Castro Marim (1), Faro (12), Lagoa (7); Lagos (7), Loulé (13), Monchique (2), Olhão (4), Portimão (10), São Brás de Alportel (2), Silves (5), Tavira (8), Vila do Bispo (2) e Vila Real de Santo António (2).”.
Todas as autarquias com responsabilidades na gestão dos cemitérios isentaram, de taxas municipais, os funerais sociais, de forma a agilizar os procedimentos e desbloquear os processos para assegurar uma maior capacidade das morgues.
Quanto à Autoridade para as Condições do Trabalho, desde o dia 15 de julho, realizou 74 ações de sensibilização, em Estaleiros de obras de construção civil, envolvendo 1078 trabalhadores.
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DIARIAMENTE, AS NOTÍCIAS MAIS RELEVANTES SOBRE COVID-19 POR ORDEM CRONOLÓGICA:
Costa promete mais testes perante risco do aumento de contágios após as férias
O secretário-geral do PS afirmou hoje que haverá em breve um reforço substancial da capacidade do número de testes a realizar para prevenir o risco do aumento de contágios da covid-19 com o fim das férias.
Esta medida do Governo foi avançada por António Costa no discurso que proferiu na abertura da Convenção Nacional do PS, em Coimbra, ocasião em que antecipou que esta semana, em matéria de prevenção da covid-19, “serão dados dois passos muito importantes”.
A primeira dessas medidas, segundo o líder socialista, passa pelo “aumento extraordinário da capacidade do número de testes a realizar” e explicou porquê: “Quando o regresso de férias voltar a concentrar as pessoas, quando as empresas voltarem a laborar em pleno e quando o sistema educativo voltar a funcionar, naturalmente o risco de contágio vai aumentar”.
“Se aumenta o risco de contágio, tem de aumentar a prevenção para o contágio. Por isso, aumentar a capacidade de testagem é fundamental”, justificou.
António Costa falou depois no lançamento esta semana de uma nova aplicação informática destinada a sinalizar a aproximação de um cidadão face a outro que poderá estar contagiado.
“Apelo desde já a todos para que descarreguem essa aplicação nos vossos telemóveis. É preciso que cada um seja solidário avisando todos aqueles com quem esteve em contacto e que, eventualmente, podem ter sido contagiados. Esse é um dever cívico de todos. Eu serei o primeiro a dar o exemplo”, disse.
Nesta primeira parte do seu discurso, o primeiro-ministro definiu como uma das prioridades imediatas do seu Governo o reforço do Serviço Nacional de Saúde (SNS), designadamente “continuando a aumentar o número de camas de cuidados intensivos”.
“Portugal nunca ultrapassou em 63% a taxa de utilização das camas de cuidados intensivos. Mas, sabendo que devemos desejar o melhor e que nos devemos preparar para o pior, temos de investir para chegar ao final deste ano com uma média de camas de cuidados intensivos já muito próxima da média europeia. E, durante 2021, devemos alcançar a média europeia em camas de cuidados intensivos por cem mil habitantes”, especificou.
Nesta parte do seu discurso mais centrada nas questões do combate imediato à covid-19, António Costa deixou também uma mensagem de caráter político, procurando sinalizar que a abertura do ano político pelos socialistas estava a decorrer cumprindo todas as recomendações sanitárias.
“Estamos aqui [Convento de São Francisco, em Coimbra] nesta conferência nacional a demonstrar que nada obriga os partidos a pararem a sua atividade, desde que todos cumpramos a regras de segurança”, declarou.
Mais de 847 mil mortos e 25,2 milhões de infetados em todo mundo
A pandemia do novo coronavírus já causou a morte de pelo menos 847.071 pessoas e infetou mais de 25,2 milhões em todo o mundo desde dezembro, segundo um balanço da agência AFP baseado em dados oficiais.
De acordo com os dados recolhidos pela agência francesa de notícias, já morreram pelo menos 847.071 pessoas e há 25.273.510 infetados em 196 países e territórios desde o início da epidemia de covid-19, em dezembro de 2019, na cidade chinesa de Wuhan.
Pelo menos 16.355.100 casos foram considerados curados pelas autoridades de saúde.
A AFP adverte que o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do total real de infeções, já que alguns países estão a testar apenas casos graves, outros usam o teste como uma prioridade para rastreamento e muitos países pobres têm apenas capacidade limitada de rastreamento.
Nas últimas 24 horas foram registadas 3.698 novas mortes e 217.825 novos casos em todo o mundo. Os países que registaram o maior número de novas mortes são a Índia (971), Brasil (366) e México (339).
Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 183.068 óbitos e 5.997.623 casos, de acordo com um balanço da Universidade Johns Hopkins. Pelo menos 2.153.939 pessoas foram declaradas curadas.
Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são Brasil com 120.828 mortes e 3.862.311 casos, Índia com 64.469 mortes (3.621.245 casos), México com 64.158 mortes (595.841 casos) e o Reino Unido com 41.499 mortes (334.467 casos).
A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau) contabilizou oficialmente um total de 85.048 casos (26 novos entre domingo e segunda-feira), incluindo 4.634 mortes (nenhuma nova) e 80.177 recuperações.
A América Latina e as Caraíbas totalizaram 275.595 mortes e 7.274.452 casos, Europa 215.405 mortes (3.943.733 casos), Estados Unidos e Canadá 192.222 mortes (6.125.528 casos), Ásia 97.245 mortes (5.162.032 casos), Médio Oriente 36.326 mortes (1.491.382 casos), África 29.585 mortes (1.247.364 casos) e Oceânia 693 mortes (29.023 casos).
O balanço foi realizado a partir de dados recolhidos pelas delegações da AFP junto das autoridades nacionais competentes e de informações da OMS.
Alemanha regista 610 novos casos e três vítimas mortais num dia
A Alemanha contabilizou 610 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas e mais três vítimas mortais.
Segundo o Instituto Robert Koch (RKI), foram identificados 242.381 casos desde o início da pandemia de covid-19, entre os quais 216.200 foram considerados curados, e um total de 9.298 óbitos.
A Renânia do Norte-Vestefália, o estado mais populoso da Alemanha, continua a registar o maior número total de casos, 58.687, com mais 103 novos casos nas últimas 24 horas.
O líder desta região, Armin Laschet, defendeu, no domingo, diferentes medidas para cada um dos 16 estados federados da Alemanha, argumentando as diferenças de números.
“Porque é que todas as medidas devem ser iguais, num país com valores tão diferentes de contágios?”, sustentou, em declarações ao jornal “Neu Westfälische”.
Hoje termina a obrigatoriedade do uso de máscara de proteção dentro das salas de aula para os alunos das escolas secundárias e profissionais da Renânia do Norte-Vestefália, mas a sua utilização nas zonas comuns permanece. Esta foi a única região da Alemanha a decretar esta medida.
Ainda assim, pelo menos duas escolas, em Essen e Oberhausen, assumiram continuar o seu uso em todas as áreas da escola.
África com 159 mortos nas últimas 24 horas e total de 1.245.230 infeções
África registou 159 mortos devido à covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando agora 29.589 vítimas mortais num universo de 1.245.230 infeções, de acordo com dados oficiais.
O Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), que reúne os dados mais recentes dos relatórios oficiais dos 55 membros da organização, refere hoje que desde domingo foram registados na região 8.160 casos e dados como recuperados 6.681 doentes.
No total, em África existem atualmente 975.643 recuperados do novo coronavírus.
O maior número de casos e mortos continua a registar-se na África Austral, com 670.084 infeções e 15.015 mortos. Só a África do Sul, o país mais afetado do continente, contabiliza 625.056 casos e 14.028 vítimas mortais.
O norte de África, a segunda zona mais afetada pela pandemia, tem agora 228.417 pessoas infetadas e 8.479 mortos e na África Ocidental o número de infeções subiu para 159.960 e o de vítimas mortais para 2.386.
Na região da África Oriental, o número de casos de covid-19 é de 133.104 e 2.670 mortos e na África Central estão contabilizados hoje 53.665 casos e 1.039 óbitos.
O Egito, que é o segundo país com mais vítimas mortais, a seguir à África do Sul, regista 5.399 mortos e 98.727 casos, seguindo-se a Argélia, com 1.501 mortos e 44.146 casos.
Marrocos contabiliza hoje 61.399 infetados e 1.111 vítimas mortais.
Nos seis países mais afetados, estão também a Nigéria, que regista 53.865 infetados e 1.013 mortos e o Sudão, onde estão registados 13.189 infetados e 823 mortos.
Entre os países africanos lusófonos, e de acordo com os dados divulgados pelas autoridades oficiais destes países, Cabo Verde lidera em número de casos (tem hoje 3.852 casos e 40 mortos), seguindo-se Moçambique (3.821 casos e 23 mortos), Angola (2.624 casos e 107 mortos). São Tomé e Príncipe, com 895 casos e 15 vítimas mortais, e a Guiné-Bissau (2.205 infeções e 34 mortos) mantêm os indicadores desde sábado.
A Guiné Equatorial, que integra a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), registou 4.941 pessoas infetadas e 83 mortes, segundo os dados mais recentes, atualizados na sexta-feira.
Índia volta a ultrapassar 78 mil casos diários
A Índia voltou a ultrapassar os 78 mil novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, depois de um dia antes ter batido o recorde mundial de novas infeções num só dia, com 78.761 contágios.
Nas últimas 24 horas, o país registou 78.512 novos casos, anunciou o Ministério da Saúde, ligeiramente abaixo do balanço do dia anterior.
As autoridades de saúde contabilizaram mais 948 mortes provocadas pelo novo coronavírus, elevando o total desde o início da pandemia para 64.469.
A Índia acumula agora 3,6 milhões de casos confirmados desde o início da pandemia e é o país com a mais rápida propagação da doença no mundo, ultrapassando as 75 mil novas infeções diárias há cinco dias consecutivos.
A Índia é o terceiro país do mundo com o maior número de infeções, atrás de Estados Unidos e Brasil, e o quarto com o maior número de mortos, precedida por aqueles dois países e o México.
China regista 17 casos nas últimas 24 horas, todos oriundos do exterior
A China atingiu hoje quinze dias consecutivos sem registar casos locais da covid-19, já que os 17 novos casos diagnosticados nas últimas 24 horas são todos oriundos do exterior, informaram as autoridades.
A Comissão de Saúde da China detalhou que os casos importados foram diagnosticados nas cidades de Xangai e Tianjin e nas províncias de Fujian, Shanxi, Zhejiang, Guangdong e Shaanxi.
As autoridades informaram ainda que, nas últimas 24 horas, 24 pacientes receberam alta, pelo que o número de pessoas infetadas ativas no país asiático se fixou em 237, incluindo quatro em estado considerado grave.
Desde o início da pandemia, a China registou 85.048 infetados e 4.634 mortos devido à covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus.
As autoridades chinesas referiram que 814.852 pessoas que tiveram contacto próximo com infetados estiveram sob vigilância médica na China, entre as quais 7.190 permanecem sob observação.
Governo do Brasil corrige dados e diz que país somou 366 mortos
O Governo brasileiro corrigiu no domingo os números inicialmente divulgados face à evolução epidemiológica da covid-19, informando que o país registou 366 mortes nas últimas 24 horas, ao invés das 566 antes noticiadas.
“O Ministério da Saúde atualiza os dados do balanço da covid-19. No boletim anterior havia um erro de digitação”, informou a tutela da Saúde em comunicado, retificando o número de mortos diário.
O total de infetados que o Brasil contabilizou nas últimas 24 horas mantém-se em 16.158.
O país sul-americano totaliza 120.828 vítimas mortais e 3.862.311 casos de infeção pelo novo coronavírus, sendo o segundo país do mundo com maior número de infetados e mortos, apenas atrás dos Estados Unidos da América.
A taxa de letalidade da doença em território brasileiro mantém-se nos 3,1%, quando a taxa de incidência é de 57,5 óbitos e de 1.837,9 casos por cada 100 mil habitantes.
Geograficamente, o foco da pandemia no país é o estado de São Paulo, que concentra oficialmente 803.404 pessoas diagnosticadas com o novo coronavírus e 29.978 mortos.
Na lista de estados mais afetados seguem-se a Bahia, com 256.062 infetados e 5.344 vítimas mortais, e o Rio de Janeiro, que totaliza 223.302 casos e 16.027 óbitos.
De acordo com um consórcio formado pela imprensa brasileira, que decidiu colaborar na recolha de informações junto das secretarias de Saúde estaduais, o país registou mais 398 mortes e 15.151 novos infetados nas últimas 24 horas.
No total, o consórcio constituído pelos principais ‘media’ do Brasil indicou que o país contabiliza 3.862.116 casos e 120.896 mortos, desde o início da pandemia.
Apesar de o Brasil continuar a ser um dos países mais afetados pela pandemia, brasileiros aproveitaram o fim de semana de calor para irem às praias, provocando aglomerações e infringindo as determinações das autoridades locais, como foi o caso do Rio de Janeiro e de São Paulo, dois dos estados com maior número de infeções.
Na cidade do Rio de Janeiro, um decreto municipal autorizou os banhos de mar, mas não a permanência na areia. Contudo, muitos banhitas ocuparam os areais das praias do Leblon e de Ipanema, na zona sul da cidade.
Situação idêntica ocorreu nas praias de Santos, no litoral de São Paulo, onde uma multidão lotou as faixas de areia, segundo a imprensa local.
EUA registam 316 mortos e 34.766 casos nas últimas 24 horas
Os Estados Unidos registaram 316 mortos e 34.766 infetados nas últimas 24 horas, de acordo com um contagem independente da Universidade Johns Hopkins.
Com este balanço diário, os EUA elevaram o número de óbitos para 183.034 e o de casos confirmados para 5.993.668.
Apesar de Nova Iorque não ser mais o estado com maior número de infeções, continua a ser aquele com mais mortes, superando França ou Espanha.
O Instituto de Métricas e Avaliações de Saúde da Universidade de Washington estimou que, por altura das eleições presidenciais agendadas para 03 de novembro, os Estados Unidos terão ultrapassado as 255 mil mortes, com o número a subir para 310 mil a 01 de dezembro.
Cabo Verde com mais 74 infetados e um morto
Cabo Verde registou mais 74 infetados pelo novo coronavírus e um morto nas últimas 24 horas, elevando o total acumulado a 3.852 casos da doença, desde 19 de março, divulgou ontem o Ministério da Saúde.
Em comunicado, aquele ministério disse que os laboratórios de virologia processaram 524 amostras desde sábado, 41 das quais deram resultado positivo para o novo coronavírus no concelho da Praia, capital do país.
Ainda na ilha de Santiago, foram registados casos positivos de covid-19 nos concelhos de Ribeira Grande (08), São Domingos (02), Tarrafal (01), Santa Catarina (01) e São Lourenço dos Órgãos (01).
Foram igualmente diagnosticados nove casos na ilha do Sal, outro dos focos ativos de transmissão da covid-19 no arquipélago, e um na ilha de São Vicente.
Na ilha de São Nicolau, os testes resultaram positivos para covid-19 nos concelhos de Ribeira Brava (07) e Tarrafal (03). Um dos doentes da mesma ilha acabou por morrer, no hospital de São Vicente, por complicações associadas ao novo coronavírus.
Nas últimas 24 horas foram dados como recuperados da doença 12 casos em todo o país.
Cabo Verde passa assim a contar com um acumulado de 3.852 casos da doença desde 19 de março, quando foi diagnosticado o primeiro doente com covid-19, distribuídos por oito das nove ilhas habitadas.
Desse total, 943 permanecem ativos, 40 morreram e 2.867 foram dados como recuperados, enquanto dois cidadãos estrangeiros infetados foram transferidos para os países de origem, segundo os dados do Ministério da Saúde.
Madeira sem novos casos há dois dias mantém total de 40 infeções ativas
A Madeira não regista casos de covid-19 há dois dias consecutivos, mantendo-se o total cumulativo de 158, já com 118 recuperados e 40 ativos, indicou ontem o Instituto de Administração da Saúde (IASAÚDE).
De acordo com o boletim epidemiológico regional, as infeções ativas consistem em 29 casos importados identificados no contexto das atividades de vigilância implementadas no Aeroporto da Madeira e 11 são casos de transmissão local.
Relativamente ao isolamento dos casos positivos, 21 pessoas cumprem isolamento numa unidade hoteleira dedicada e 19 em alojamento próprio.
Quanto à cadeia de transmissão identificada no concelho do Funchal, com associação a dois casos positivos recentemente diagnosticados no contexto da operação de rastreio, o IASAÚDE esclarece que a investigação epidemiológica permitiu identificar, até ao momento, 15 contactos – seis foram casos confirmados e nove foram negativos.
Todos os contactos permanecem em isolamento e a investigação epidemiológica continua em curso.
Por outro lado, nas últimas 24 horas foram sinalizadas três situações suspeitas no contexto da operação de rastreio de viajantes nos portos e aeroportos da Madeira e do Porto Santo.
No total desta operação, que entrou em vigor a 01 de julho, os serviços de saúde da região já realizaram 41.961 colheitas para teste ao novo coronavírus, o que corresponde a cerca de metade dos passageiros desembarcados no arquipélago.
“À data, 17.321 pessoas estão a ser acompanhadas pelas autoridades de saúde dos vários concelhos da região, com recurso à aplicação ‘MadeiraSafeToDiscover’, 7.749 destas pessoas estão em vigilância ativa”, refere o IASAÚDE.
França regista 5.413 novos casos
França registou 5.413 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas e 40 novos focos de contágio que, até ao momento, falham em traduzir-se num aumento de internados e óbitos pela doença.
Ainda assim, morreram mais quatro pessoas no último dia, o que aumenta o total de vítimas mortais para 30.606.
O novo balanço da agência nacional de Saúde Pública evidencia um novo aumento na taxa de positividade nos testes de diagnóstico, que nos últimos cinco dias se situou em 4,1%, em comparação com 4% do dia anterior.
O número de novas infeções é assim estabelecido nos cerca de 5.000 depois de vários dias a superar recordes, com 6.111 na última quinta-feira e 7.379 na sexta-feira.
As autoridades francesas investigam 346 surtos, 40 dos quais novos nas últimas 24 horas.
Nos hospitais, 4.535 pessoas permanecem internadas pela doença, 402 das quais em estado grave, mais duas do que no sábado.
O executivo francês mantém o alerta em 53 dos 100 departamentos de todo o país, que se encontram em situação de vulnerabilidade alta ou moderada devido à circulação do vírus.
O porta-voz do Governo, Gabriel Attal, disse hoje à emissora RTL que o país ultrapassou esta semana a barreira dos 900 mil exames de diagnóstico semanais.
Segundo o ministro da Saúde de França, Olivier Véran, a meta é chegar a um milhão de testes por semana.
Angola regista 73 novas infeções e sem óbitos
Angola registou mais 73 novos casos de covid-19, dos quais um primeiro na província da Lunda Sul, que deixa o país com apenas três regiões livres da pandemia provocada pelo novo coronavírus, informaram ontem as autoridades sanitárias.
Segundo o secretário de Estado para a Saúde Pública angolano, Franco Mufinda, com os números de hoje o país regista um cumulativo de 2.624 casos, mantendo-se os 107 óbitos.
Do total de casos notificados nas últimas 24 horas dois foram registados na província do Cuanza Norte, um em Cabinda, um na Lunda Sul e os restantes em Luanda, sendo 41 do sexo masculino e 32 do sexo feminino, com idades que variam de 5 aos 85 anos.
Franco Mufinda anunciou também a recuperação de 22 doentes, perfazendo o total de 1.063 pessoas dadas como recuperadas.
Sobre o primeiro caso na Lunda Sul, o governante referiu que se trata de um cidadão que violou a cerca sanitária de Luanda, foi colocado em quarentena, tendo a sua condição de infetado sido detetada nessa altura.
“Sendo assim ficamos com apenas três províncias sem casos, o Cuando Cubango, Huambo e Namibe”, disse.
Com os números de hoje, Angola tem 1.454 ativos, dos quais duas pessoas se encontram em situação crítica, sob ventilação mecânica invasiva, 23 graves, 36 moderados, 47 leves e 1.346 assintomáticos.
Relativamente ao laboratório, nas últimas 24 horas foram processadas 316 amostras, das quais 73 são positivas, somando um total de 56.461 amostras processadas por biologia molecular, das quais 2.624 positivas, até à data presente.
A testagem em massa aos taxistas terá início na segunda-feira, em dois pontos da cidade de Luanda, nomeadamente no município do Cazenga e Cacuaco, avançou Franco Mufinda.
Reino Unido regista mais uma morte e 1.715 novos casos
O Reino Unido indicou ontem que registou uma morte por covid-19 nas últimas 24 horas e 1.715 novos casos, uma subida considerável em relação aos 1.108 divulgados no sábado.
Os números divulgados pelo Ministério da Saúde britânico elevam para 41.499 o total de mortes no Reino Unido desde que começou a pandemia, entre mais de 334 mil casos confirmados de infeção com o novo coronavírus.
O significativo aumento do número de contágios diários foi divulgado numa altura em que prosseguem as críticas à forma como o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, tem gerido a pandemia.
O aumento de novos casos de covid-19 surge também quando académicos e sindicatos universitários afirmam recear uma nova vaga de infeções quando os alunos regressarem às aulas presenciais em setembro.
Itália com mais 1.365 casos
Itália registou 1.365 novos casos de infeção pelo novo coronavírus, uma ligeira descida em relação aos últimos dias, mas aumentou o número de doentes em cuidados intensivos, atualmente 86, segundo números do Ministério da Saúde.
De sábado para ontem, morreram quatro pessoas, elevando para 35.477 o total de mortes em Itália desde o início da pandemia, que já infetou 268.218 pessoas no país.
As autoridades registaram ontem um aumento do número de pessoas hospitalizadas, 1.337, mais 90 que no sábado, e, destes, 86 estão internados em unidades de cuidados intensivos, mais sete que na véspera.
Tal como em anteriores ocasiões, em que as autoridades atribuíram aumentos diários a um maior número de testes realizados, a baixa registada hoje é atribuída a uma redução dos testes realizados nas últimas 24 horas, 81.000 contra 99.000 na sexta-feira.
As regiões ontem com mais casos novos são a Campânia (sul), cuja capital é Nápoles, com 270, e a Lombardia (norte), a região mais afetada do país desde o início da pandemia, com 235.
Na Campânia, quase metade dos novos casos (125) foram diagnosticados em pessoas que regressaram de férias, 58 das quais da Sardenha, o novo grande foco da pandemia em Itália, e 67 de outros países.
A Sardenha, que tinha permanecido praticamente intocada pelo coronavírus, tornou-se um foco a partir do verão com a chegada de turistas.
De sexta-feira para ontem foram detetados 22 novos casos na ilha, depois dos 70 registados no sábado, elevando-se o total a 2.114 casos e 134 mortes associados à covid-19 nesta região.
Os infetados são sobretudo turistas, e há cerca de 300 pessoas em isolamento em apartamentos e hotéis.
Alemanha com 785 novos casos, cerca de metade da véspera
A Alemanha registou nas últimas 24 horas 785 novos casos de infeção pelo novo coronavírus, pouco mais de metade da véspera (1.479) e da média de 1.500 casos/dia das últimas duas semanas.
Segundo o Instituto Robert Koch, entidade responsável pela prevenção e controlo de doenças na Alemanha, de sábado para ontem foram diagnosticadas 785 infeções e registadas seis mortes associadas à covid-19.
O país regista nas últimas semanas uma média de 1.500 casos/dia. No sábado passado, foram diagnosticadas 2.034 novas infeções, o nível mais alto desde finais de abril.
Desde o início da pandemia, a Alemanha totaliza 241.771 casos e 9.295 mortes.
O pico máximo da pandemia na Alemanha ocorreu entre finais de março e abril, quando chegaram a registar-se 6.000 novos casos por dia.
Em finais de junho, os novos casos andavam na ordem os 350 por dia, começando a aumentar para 800 a 950 em julho e ultrapassando os 1.000 no princípio de agosto.
Moçambique regista 23.ª morte e eleva total de casos para 3.821
Moçambique registou uma morte por covid-19 nas últimas 24 horas, elevando o total para 23, num dia em que se registaram mais 61 novas infeções e o total de casos subiu para 3.821, anunciou o Ministério da Saúde.
A vítima, de 46 anos, morreu na tarde de sábado no Centro de Isolamento do Hospital Geral da Polana Caniço, em Maputo, após ter sido internada, primeiro, no Hospital Central da capital moçambicana, na terça-feira, com o “quadro de doença respiratória grave”, segundo o comunicado de atualização de dados sobre a pandemia, distribuído pelo Ministério da Saúde.
“Durante o internamento, o seu estado agravou-se”, refere o comunicado.
No dia em que o país regista o seu 23.º óbito, as autoridades de saúde anunciaram mais 61 novos casos, elevando o total para 3.821, dos quais 3.560 são de transmissão local e 261 são importados.
Dos 61 novos casos, 60 são de nacionalidade moçambicana e um é estrangeiro.
Segundo o comunicado, as autoridades procuram identificar possíveis contactos das novas infeções.
O Ministério da Saúde anunciou ainda que mais 22 pessoas foram dadas como recuperadas, elevando o total para 2.100 (55%), enquanto outras 12 pessoas estão internadas.
A cidade de Maputo, capital do país, regista o maior número de infeções ativas, com 1.068, seguida da província de Cabo Delgado, com 185, Nampula, com 176, seguindo-se as restantes regiões com menos de 150 casos ativos.
Moçambique já testou um total de 94.696 casos suspeitos e foram rastreadas pouco mais de 1,9 milhões de pessoas, desde o anúncio da primeira infeção, em 22 de março.