A exportação dos produtos algarvios para o mercado chinês é o objectivo do protocolo firmado entre a Associação de Jovens Empresários Portugal-China e a Associação do Comércio e Serviços do Algarve, explicou esta quarta-feira o dirigente da organização algarvia.
A Associação de Jovens Empresários Portugal-China (AJEPC) aproveitou a cerimónia, realizada em Faro, para apresentar a Feira Internacional de Macau e a Macau Franchise Expo, eventos onde produtos algarvios, como a laranja, o medronho, os licores, produtos do mar ou trabalhos em cortiça, vão ser dados a conhecer.
“Não tenho dúvida nenhuma de que o mercado chinês é já neste momento um dos principais mercados a nível mundial”, disse à Lusa o presidente da Associação do Comércio e Serviços do Algarve (ACRAL), Álvaro Viegas, admitindo que a afirmação no mercado asiático se deve fazer pela qualidade dos produtos algarvios e não pelos preços baixos.
Para o responsável, a dúvida está na capacidade dos empresários regionais para dar resposta às encomendas que comecem a chegar.
Com essa questão em mente, Álvaro Viegas defende que a aposta deve ser em nichos de mercado que apreciam os produtos algarvios.
“Nunca teremos capacidade para exportar em grandes quantidades, poderemos exportar para nichos de mercado que poderão querer essa qualidade” dos produtos portugueses, afirmou.
Em comunicado, a ACRAL conta que pretende melhorar a relação comercial entre os empresários algarvios e o vasto mercado da China, através da divulgação mútua de negócios, feiras, salões, missões empresariais e outras actividades realizadas nos dois países.
“Macau é a porta de entrada para a China”, observou Álvaro Viegas, sublinhando que estas feiras internacionais permitem estabelecer parcerias, negócios e relações comerciais com empresas chinesas.
(Agência Lusa)