A contribuição da ALGAR na campanha de recolha nacional de pilhas e baterias usadas vai permitir que a Ecopilhas ofereça um aparelho de tratamento aos doentes do Instituto Português de Oncologia (IPO).
Em 2013 foram recolhidos e reciclados mais de quatro milhões de unidades destes resíduos, a nível nacional, o que permitiu à Ecopilhas doar dois aparelhos de vídeoendoscopia ao IPO.
Segundo refere em nota de imprensa, a ALGAR “espera que estes valores sejam ultrapassados em 2014”, por isso apela “a toda a comunidade que colabore e coloque as pilhas e baterias usadas nos pilhões”.
A ALGAR é responsável pela valorização e tratamento de resíduos sólidos urbanos no Algarve e desde 2005, altura que mantém a parceria com a Ecopilhas, já encaminhou para reciclagem mais de 49 toneladas de pilhas e acumuladores.
As pilhas usadas nas sociedades desenvolvidas colocam um problema que é necessário resolver. Devido ao seu pequeno tamanho, parecem inofensivas, mas representam um grave problema ambiental. São constituídas por metais pesados tóxicos, como o mercúrio, o chumbo, o cádmio, que podem ficar retidos no meio ambiente durante milhares de anos. A sua deposição descontrolada no “lixo comum” pode tornar-se por isso altamente poluidora.
O gesto cívico de separar estes resíduos e colocá-los nos pilhões, além de evitar riscos para a saúde pública, permite a reciclagem de materiais (ferro, óxidos de zinco, manganês e carbono), sem que seja necessário retirá-los da natureza, preservando assim os recursos naturais.