A Quercus distinguiu este ano 382 praias com classificação “Qualidade de Ouro”, mais 68 do que em 2015, com o concelho de Albufeira a liderar, seguido de Vila Nova de Gaia e de Almada, anunciou esta quinta-feira a associação.
“Este ano, foram distinguidas 382 praias com Qualidade de Ouro, 338 zonas balneares costeiras, 36 interiores e oito de transição”, refere a associação ambientalista em comunicado.
O concelho com maior número de praias com “Qualidade de Ouro” é Albufeira (vinte e duas zonas balneares), seguido de Vila Nova de Gaia com 18, Almada com 16 e Torres Vedras e Vila do Bispo com 12.
Entre as praias costeiras consideradas excelentes em Albufeira estão a de Arrifes, Castelo, Galé, Oura, Maria Luísa, Salgados ou Santa Eulália.
No concelho de Lagoa, a Quercus classificou nove praias, incluindo Carvalho e Senhora da Rocha. Em Loulé foram 10, como Ancão, Quarteira, Quinta do Lago e Vale de Lobo.
Há novidades na lista da Quercus. Pela primeira vez, será hasteada oficialmente a Bandeira “Qualidade de Ouro” na praia da Formosa, na ilha de Santa Maria, Açores.
Do total de praias identificado pela Quercus, 321 praias situam-se em Portugal continental, 41 na região autónoma dos Açores e 20 na Madeira. Este ano a lista tem mais 57 praias costeiras, 10 interiores e três de transição.
Em comparação com 2015, perdem o galardão duas praias fluviais e três costeiras, como as praias de D. Ana, em Lagos, e da Leirosa, na Figueira da Foz, devido à nova regra referente à “existência de eventuais atentados ambientais ou paisagísticos nas praias”, explica a Quercus.
Esta distinção classifica as zonas balneares que apresentam melhores resultados em vários critérios, como qualidade da água “excelente” nas cinco últimas épocas balneares ou resultados melhores do que um valor indicativo da directiva comunitária sobre esta matéria, para as bactérias esterococos intestinais e escherichia coli.
A avaliação efectuada pela Quercus é baseada em dados da Agência Portuguesa do Ambiente e não inclui as águas balneares, cuja classificação abranja menos de cinco anos, as que só recentemente tiveram os problemas de poluição resolvidos ou aquelas onde se tenha verificado, na última época balnear, uma análise de qualidade inferior à estabelecida como mínimo, explica a associação.
(Agência Lusa)