Dois agentes da Guarda Civil morreram esta sexta-feira após o barco-patrulha em que seguiam ter sido abalroado por uma lancha onde seguiam traficantes de drogas no porto de Barbate, em Cádis, adiantaram à agência Efe fontes policiais.
De acordo com os meios de comunicação locais, quatro lanchas utilizadas para o tráfico de drogas tentavam evitar um barco da Guarda Civil dentro das instalações do Porto de Albufera, em Barbate, quando um desses barcos passou por cima do barco da Guarda Civil, de menor potência, causando a morte de dois polícias e ferindo um terceiro.
Fontes do Ministério do Interior confirmaram à Efe que o ministro Fernando Grande-Marlaska viajaria para localidade de Cádis, na Andaluzia.
Fernando Grande-Marlaska esteve em Algeciras, na mesma província, onde apresentou a prorrogação até 2025 do Plano Especial de Segurança do Campo de Gibraltar.
Desde o seu lançamento em 2018, este plano permitiu a intervenção de 1.700 toneladas de drogas e mais de 97 milhões de euros em dinheiro de tráfico de drogas.
A Associação Única da Guarda Civil espanhola lamentou, através da sua conta na rede social X, o acidente.
Também a Guarda Nacional Republicana (GNR) lamentou na sua página do Facebook a morte de dois militares da Guardia Civil, que morreram após terem sido abalroados por um barco de traficantes de droga em Cádis, na Espanha.
A direção-geral da Autoridade Marítima e a Polícia Marítima também lamentaram “profundamente a morte de dois elementos da Guardia Civil espanhola, ocorrida em missão, após serem abalroados por uma lancha relacionada com o narcotráfico”.
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