A região algarvia deixou de estar em níveis de risco elevado. A tendência da diminuição de casos verificada em todo o país, logo após as últimas medidas de confinamento com as escolas encerradas, garantiu resultados otimistas: somos neste momento o país europeu que apresenta o índice de transmissibilidade mais baixo.
Segundo os dados revelados pela Direção-Geral da Saúde (DGS), esta segunda-feira, referentes ao período entre 17 de fevereiro e 2 de março, já não há concelhos algarvios com mais de 240 novos casos por 100 mil habitantes, isto é, em grau de Risco Elevado [ver 2º quadro referente ao período anterior].
Atualmente, dos 16 municípios algarvios, metade tem menos de 120 novos casos por 100 mil habitantes, um retrato bem diferente do existente há uma semana: os concelhos de Castro Marim, Vila Real de Santo António e Monchique deixaram o grau de Risco Elevado.
No fim da tabela com menor risco de contágio por Covid-19 encontra-se agora, por 100 mil habitantes, São Brás de Alportel (38), seguido pelos concelhos de Silves (50) e de Aljezur (54).
Em sentido inverso, o município de Vila Real de Santo António apresenta 229 novos casos por 100 mil habitantes, seguido por Monchique com 217 e Castro Marim com 176.
Portugal com oito concelhos em risco muito elevado e nenhum em risco extremo
Portugal tem oito concelhos em risco muito elevado de infeção com o coronavírus SARS-CoV-2 e nenhum em risco extremo, segundo dados da DGS hoje divulgados.
O risco extremo de infeção verifica-se quando um concelho tem uma incidência cumulativa a 14 dias acima dos 960 casos de infeção por 100 mil habitantes, enquanto o risco muito elevado significa uma incidência de entre 480 e 959,9 casos por 100 mil habitantes.
O número de concelhos neste patamar de infeção tem vindo a decrescer depois de um pico em 01 de fevereiro quando Portugal tinha 234 dos 308 concelhos em risco extremo.
Há uma semana o país tinha três concelhos em risco extremo de infeção e 14 em risco elevado.
Os dados hoje divulgados reportam-se a um período de incidência cumulativa a 14 dias entre 17 de fevereiro e 02 de março.
Neste período estavam em risco muito elevado os concelhos de Resende (947), Manteigas (898), Barrancos (734), Funchal (697), Penela (574), Sobral de Monte Agraço (535), Câmara de Lobos (502) e Castanheira de Pera (497).
NÚMERO DE NOVOS CASOS POR 100 MIL HABITANTES
Incidência cumulativa a 14 dias, entre 17 de fevereiro e 2 de março
O cenário é de tal forma diferente do que se registou no início deste ano que se contam agora 78 concelhos com menos de 60 novos casos por 100 mil habitantes, que também é tido pelos peritos como um patamar “seguro” que deveria ser mantido sistematicamente.
Contam-se mesmo 15 municípios com zero casos, sobretudo na região dos Açores, mas também no Continente, como são os casos de Alfândega da Fé, Alvito, Fornos de Algodres, Mesão Frio, Miranda do Douro, Mora e Vila Velha de Ródão.
Concelhos como Lisboa (229) e Porto (133) estão também já em patamares mais seguros.
PESQUISE POR CONCELHO
AÇORES
MADEIRA
Gráficos e mapas do nosso parceiro Expresso