A partir de hoje está disponível o auto-agendamento da vacinação contra a covid-19 para as pessoas com mais de 65 anos.
Através do portal na internet criado para o efeito, é possivel escolher o local onde a pessoa quer ser vacinada.
Começa assim a vacinação desta faixa etária independentemente da existência de qualquer
doença.
“Quando os utentes fazem esta opção é-lhes apresentada a primeira data disponível, podendo os utentes aceitá-la ou escolher outra mais conveniente”, sublinham os SPMS.
No caso de não haver vagas disponíveis, os utentes podem optar por ficar em lista de espera naquele ponto de vacinação ou escolher uma data, noutro ponto de vacinação, explicam os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde que desenvolveu a plataforma.
Posteriormente, o utente que realizou esta inscrição receberá um SMS com a hora precisa em que será vacinado no dia e no ponto de vacinação escolhido.
O envio da mensagem está dependente de o utente não ter sido ainda convocado para vacinação ou não ter contraído covid-19 (enquanto estes pressupostos se mantiverem), salienta a SPMS que desenvolveu o portal informático que faz parte da estratégia da ‘task force’ responsável pelo plano de vacinação contra a doença provocada pelo vírus SARS-CoV-2.
Segundo o relatório semanal da vacinação, divulgado pela DGS na terça-feira, 2.015.225 pessoas já tomaram a primeira dose, enquanto 689.329, que representam 7% da população, já têm a vacinação completa contra o vírus SARS-CoV-2.
Por grupos etários, 91% dos idosos com mais de 80 anos (617.566 pessoas) já estão vacinados com a primeira dose e 58% (394.186) já receberam as duas doses da vacina.
Na faixa etária entre os 65 e os 79 anos, 42% (669.263) também receberam a primeira toma do fármaco, uma percentagem que desce para apenas 4% (59.658) no que se refere às duas doses.
Do grupo de pessoas entre os 50 e os 64 anos, 16% (355.519) tomaram a primeira dose e 4% (84.810) têm a vacinação completa contra a covid-19, enquanto na faixa etária dos 25 a 49 anos 10% (345.865) já receberam a primeira toma e 4% (138.923) estão totalmente vacinados contra o novo coronavírus.
Lisboa e Vale do Tejo é agora a região onde foram administradas mais vacinas, com um total de 888.770 doses, seguindo-se o Norte (876.591), o Centro (553.844), o Alentejo (166.527), o Algarve (97.785), a Madeira (69.737) e os Açores (48.495).
No que se refere à cobertura vacinal, 11% da população do Alentejo já tem a vacinação completa, ao que se segue o Centro com 9%, a Madeira com 8%, os Açores com 7% e o Norte, Lisboa e Vale do Tejo e o Algarve, todas com 6%.
Desde o início da vacinação, no final de dezembro de 2020, Portugal recebeu um total de 2.983.590 vacinas, tendo sido distribuídas pelos postos de vacinação do país 2.679.813 doses.
A covid-19 já matou em Portugal 16.956 óbitos dos 832.891 casos confirmados doença, segundo a Direção-Geral da Saúde.
DGS atualiza normas e dá início a vacinação de quem tem mais de 16 anos e doenças de risco
Esta quarta-feira a Direção-Geral de Saúde atualizou as normas de vacinação contra a covid-19 devido a uma maior disponibilidade de doses e vai começar a vacinação de pessoas entre 16 e 79 anos.
Em comunicado divulgado esta quarta-feira, a DGS indica que, na segunda fase do plano de vacinação, são definidas duas estratégias distintas: “A vacinação por faixas etárias decrescentes, até aos 16 anos, e de pessoas com 16 ou mais anos e que tenham doenças com risco acrescido de covid-19 grave ou morte”.
Entre as doenças que darão prioridade na toma da vacina, independentemente da idade, conta-se a diabetes, obesidade grave, doença oncológica ativa, transplantação e imunossupressão, doenças neurológicas graves e doenças mentais, refere.
Além disso, aqueles que recuperaram de infeção por covid-19 “há pelo menos seis meses” também estão incluídos na segunda fase de vacinação, “de acordo com o grupo prioritário ou a faixa etária a que pertencem”.
A vacinação destas pessoas está prevista começar “após o início da vacinação das pessoas com menos de 60 anos”, informa a DGS.
“O Plano de Vacinação é dinâmico, evolutivo e adaptável à evolução do conhecimento científico e à calendarização da chegada a Portugal das diferentes vacinas contra a covid-19”, explica a entidade, sublinhando que o objetivo é “salvar vidas, através da redução da mortalidade e dos internamentos” e “preservar a resiliência do sistema de saúde e do sistema de resposta à pandemia e do Estado”.
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