O número de mortos relacionados com a covid-19 ultrapassou hoje os 3.000 desde o início da pandemia ao serem contabilizadas nas últimas 24 horas mais 62 vítimas mortais, segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS).
O boletim indica também que se registaram nas últimas 24 horas mais 3.817 novas infeções de covid-19, totalizando 187.237 casos desde o início da pandemia.
De acordo com a DGS, Portugal regista até ao momento um total de 3.021 mortes relacionados com a covid-19.
Desde segunda-feira foram internadas em enfermaria mais 91 pessoas, contando-se agora 2.742 internamentos, enquanto são menos nove os internados em unidades de cuidados intensivos, onde estão 382 pessoas.
O boletim da situação epidemiológica da DGS indica que das 62 mortes registadas nas últimas 24 horas, 31 ocorreram na região Norte, 17 em Lisboa e Vale do Tejo, 11 na região Centro e três no Alentejo.
Portugal têm agora 77.338 casos ativos, menos 1.040 do que na segunda-feira, e foram dados como recuperados, nas últimas 24 horas, mais 4.795 doentes, num total de 106.878 desde o início da pandemia.
A DGS refere também que as autoridades de saúde têm em vigilância 90.063 contactos, menos 25 em relação a segunda-feira.
Número de casos ativos desce pela primeira vez nos últimos sete dias: há agora 77.338, menos 1.040 pessoas (-1,3%) do que na segunda-feira
É o número mais baixo de novos infetados em 24 horas dos últimos sete dias: 3817 novos casos de covid-19 em Portugal
A região Norte continua a ser a que regista a maioria dos novos casos: 2.663 nas últimas 24 horas, totalizando 91.212 e somando 1.370 mortos desde o início da pandemia, em março.
Na região de Lisboa e Vale do Tejo foram notificados mais 736 novos casos de infeção, contabilizando-se agora 70.751 casos e 1.162 mortes.
Na região Centro foram registados mais 290 casos de infeção, contabilizando-se um total de 17.016 casos e 372 mortos.
No Alentejo foram registados mais 41 novos casos de covid-19, totalizando 3.641 casos e 69 mortos.
A região do Algarve tem hoje notificados 57 novos casos de infeção, somando agora 3.558 casos e 31 mortos desde o início da pandemia.
Na Região Autónoma dos Açores foram registados 21 novos casos nas últimas 24 horas, somando 492 infeções detetadas e 15 mortos desde o início da pandemia.
A Madeira registou mais nove casos nas últimas 24 horas, contabilizando 567 infeções e duas mortes.
Há mais 91 internamentos nos hospitais do país, mais 3,43% do que na véspera, elevando o total para 2742 hospitalizados. Quanto às Unidades de Cuidados Intensivos, depois de quatro dias de aumentos (+20, +26, +12, +13), regista-se finalmente um recuo neste número (-9), colocando o total de doentes críticos em 382
Há 4795 recuperados a registar, o maior número desde 24 de maio
Os casos confirmados distribuem-se por todas as faixas etárias, situando-se entre os 20 e os 59 anos o registo de maior número de infeções.
O novo coronavírus já infetou em Portugal pelo menos 84.792 homens e 102.443 mulheres, de acordo com os casos declarados.
Do total de vítimas mortais, 1.552 eram homens e 1.469 mulheres.
O maior número de óbitos continua a concentrar-se nas pessoas com mais de 80 anos, mas nas últimas 24 horas morreram duas pessoas entre os 40 e os 49 anos.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.263.890 mortos em mais de 50,9 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Sobre os casos por concelho, a DGS deixou esta segunda-feira (dia 2 de novembro de 2020) de os divulgar. Recorda-se que eram atualizados só às segundas-feiras.
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Informação incompleta sobre os casos Covid-19
Ao que o POSTAL apurou, o total de casos confirmados Covid-19 elevava-se a 3511 (DGS apresenta hoje 3.558, mais 60), com 39 falecimentos a lamentar (DGS contabiliza 31).
Até à data de domingo, dia 8 de novembro, os concelhos de Loulé, Albufeira, Portimão e Faro [ver quadro] apresentavam o maior número de casos confirmados.
Quanto aos casos ativos e de recuperados por concelho, os dados estão incompletos e estão no gráfico assinalados com * nos concelhos em que não há acesso à informação.
Lamentavelmente, DGS e a maioria das autarquias algarvias deixaram de publicar os números Covid-19 por concelho de casos ativos e de recuperados.
Estes dados baseiam-se nas informações disponíveis da Entidade Regional de Saúde do Algarve e das autarquias algarvias que disponibilizam essa informação, quer oficialmente, quer oficiosamente.
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Brasil mantém paralisação dos testes da Coronavac após relato de suicídio
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) do Brasil informou hoje que manterá a paralisação dos testes da Coronavac no país, aparentemente provocada pelo suicídio de um voluntário, até à análise de um comité internacional sobre o caso.
O presidente da Anvisa, António Barra Torres, disse numa conferência de imprensa que o órgão parou os testes da Coronavac porque foi notificado de um evento grave adverso não esperado pelo Instituto Butantan, que lidera o estudo no Brasil da eventual vacina contra a covid-19 em desenvolvimento pelo laboratório chinês Sinovac.
“A decisão tomada ontem [segunda-feira] era a única a ser tomada. Diante de dúvidas para [paralisar o estudo] pede as informações necessárias e segue o procedimento”, afirmou Torres.
“Foram estas informações que levaram a área técnica a tomar a decisão da interrupção temporária dos testes referentes à vacina da Sinovac. Digo isto para pontuar que é uma decisão técnica”, declarou.
As autoridades não confirmam oficialmente, mas os ‘media’ brasileiros informaram que a morte de um voluntário de 33 anos em 29 de outubro que participava na terceira fase do ensaio da Coronavac motivou a suspensão.
A Rede Globo e outros ‘media’ locais exibiram inclusive um boletim de ocorrência da polícia brasileira sobre o caso do alegado voluntário, que não foi identificado, em que consta suicídio como causa da morte.
Torres relatou que a Anvisa foi notificada sobre o evento em 06 de novembro, mas o documento chegou ao órgão apenas na segunda-feira, data em que um grupo técnico da agência analisou os dados enviados e considerou as informações insuficientes e incompletas.
Em razão disto, a Anvisa decidiu suspender a pesquisa, decisão que manterá até receberem informações de um comité internacional de pesquisadores independentes que analisa o desenvolvimento do imunizante.
“O regramento diz, diante de um evento adverso grave não esperado que o Comité Internacional Independente tem de atuar. Então a informação só tem valor se ela vem por aquele canal, os demais canais, por mais que tenha informações relevantes não são o comité independente”, disse Torres, ao ser questionado se a Anvisa autorizará o retorno às pesquisas perante a divulgação mediática sobre a causa da morte do voluntário.
“O acionamento do comité independente é um evento previsto (…) Acreditamos que de posse das informações que acabam sendo cada vez mais veiculadas, que em tese [são divulgadas pelos ‘media’] ao arrepio do sigilo que protege o testador [voluntário], tão logo estas informações tomem o caminho correto elas virão até nós e serão analisadas”, acrescentou.
O Instituto Butantan frisou logo que foi informado da suspensão dos testes pelos ‘media’ locais que a morte de um dos voluntários do estudo “não tem relação com a vacina” e, por isso, considerou que devem continuar.
Na mesma linha, a farmacêutica chinesa Sinovac disse numa nota divulgada em Pequim, nesta terça-feira, que está convencida da segurança de sua vacina.
“O estudo clínico no Brasil está sendo realizado de forma rigorosa e de acordo com os requisitos das boas práticas clínicas, e estamos convencidos da segurança da vacina”, disse a Sinovac num comunicado no seu ‘site’.
Diante da suspensão do estudo, o Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, insinuou que a decisão significava uma vitória sua em relação a um rival político, o governador do estado brasileiro de São Paulo, João Doria, já que o Instituto Butantan está veiculado ao governo regional e a vacina é testada de forma independente.
“Mais uma vitória de Jair Bolsonaro (…) Morte, invalidez, anomalia. Essa é a vacina que Doria queria obrigar o povo paulista a tomar”, escreveu Bolsonaro na rede social Facebook.
A manifestação do Presidente brasileiro gerou críticas e levantou dúvidas sobre uma politização dos testes da Coronavac porque a Anvisa está subordinada à estrutura do Governo central.
Sobre este ponto, Barra Torres defendeu que as decisões da Anvisa foram técnicas, mas reconheceu que outras pessoas estariam fazendo uso político do tema.
O Brasil é o país lusófono mais afetado pela pandemia e um dos mais atingidos no mundo, ao contabilizar o segundo número de mortos (mais de 5,6 milhões de casos e 162.628 óbitos), depois dos Estados Unidos.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.263.890 mortos em mais de 50,9 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Espanha com número diário de mortes mais elevado da segunda vaga da doença
A Espanha contabilizou hoje mais 411 mortes atribuídas à covid-19, o número mais elevado da segunda vaga da doença, passando o total de óbitos para 39.756, segundo números divulgados pelo Ministério da Saúde espanhol.
As autoridades sanitárias também registaram 17.395 novos casos de covid-19, número que indica que o valor diário está a baixar, elevando para 1.398.613 o total de infetados no país desde o início da pandemia.
Deram entrada nos hospitais com a doença nas últimas 24 horas 2.270 pessoas, das quais 413 na Andaluzia, 389 na Catalunha e 208 em Madrid.
Em todo o país há 20.943 pessoas hospitalizadas com a covid-19, o que corresponde a 17% das camas, das quais 3.064 pacientes em unidades de cuidados intensivos, o que corresponde a 32% das camas desse serviço.
O nível de incidência acumulada em Espanha estabilizou hoje nos 525 casos diagnosticados por 100.000 habitantes nos últimos 14 dias (menos quatro do que na segunda-feira), sendo as regiões com os níveis mais elevados a de Ceuta (1.066), Melilla (1.059), Aragão (976), Navarra (910), Castela e Leão (859), Rioja (797), País Basco (779) e Catalunha (678).
“Dá a sensação que estamos numa situação de estabilização” da pandemia em Espanha, disse hoje Fernando Simon, o epidemiologista chefe do Ministério da Saúde.
Por outro lado, o Governo espanhol espera comprar 20 milhões de doses da vacina Pfizer para a covid-19, o que permitirá imunizar gratuitamente 10 milhões de pessoas a partir do fim do ano ou inícios de 2021, anunciou hoje o ministro da Saúde.
Em declarações feitas ao canal de televisão RTVE, Salvador Illa afirmou estar confiante de que uma parte “relevante” da população espanhola estará vacinada em maio de 2021 e que ainda esta semana poderão ser assinados mais alguns contratos com a empresa farmacêutica Pfizer e outras empresas para que as primeiras doses cheguem no início de 2021.
Se “tudo correr bem”, avançou o ministro, as primeiras poderiam mesmo chegar até ao final de 2020.
A aguardar pela assinatura desses contratos, o Governo espanhol estima que 20 milhões de doses vão estar disponíveis para imunizar 10 milhões de pessoas (uma vez que são necessárias duas doses) através do Sistema Nacional de Saúde.
Falta de turistas fecha 20 hotéis da cidade do Porto em 10 dias
O presidente da Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP) avançou hoje que fecharam 20 hotéis na cidade do Porto nos primeiros 10 dias de novembro, representando 3.200 camas vazias, e apela a medidas de apoio.
“Na cidade do Porto, temos já cerca de duas dezenas de hotéis a encerrar, representando mais de 3.200 camas”, disse, em entrevista telefónica à Lusa, o presidente da TPNP, Luís Pedro Martins.
O responsável fez um apelo ao Governo para que reforce as medidas de apoio aos empresários do setor da hotelaria e da restauração.
“Apelo ao Governo para que não deixe de continuar a apoiar estas empresas e que vá adaptando à medida que as circunstâncias também forem mudando. Isso é muito importante. Sendo que o objetivo principal é mantê-las ativas ou preparadas para entrarem em operação a qualquer momento e a outra é manter os postos de trabalho”.
Luís Pedro Martins observou ser “necessário que existam medidas para que os empresários consigam manter os postos os postos de trabalho e para que consigam ter a sua atividade pronta a operar a partir do momento em que saiamos desta situação [de pandemia]”.
O Hotel Dom Henrique, unidade de referência na Baixa da cidade do Porto, suspendeu “temporariamente a atividade hoteleira desde 01 de novembro devido à falta de turistas”, confirmou hoje à Lusa o ‘front-office’ da estrutura.
Também o Hotel Infante Sagres, na Praça Filipa de Lencastre, está “encerrado temporariamente, devido ao contexto provocado pela pandemia covid-19 e medidas de prevenção da propagação do vírus”, confirmou fonte oficial daquele unidade hoteleira, referindo que os hotéis do grupo The Yeatman, em Vila Nova de Gaia, e o Vintage House, no vale do rio Douro, no Pinhão, continuam a “operar normalmente”.
Na cadeia hoteleira espanhola Eurostars, o Porto Douro, localizado na Avenida Gustavo Eiffel, encerrou na segunda-feira e o Hotel Exe Almada Porto, na Rua do Almada, fechou hoje, porque “não há turistas na cidade” devido à pandemia e às novas restrições do Governo, disse à Lusa um dos funcionários da receção do Eurostars Porto Centro Hotel, que ainda está aberto.
O Vila Galé Porto, localizado junto à estação de metro Campo 24 de Agosto, o Hotel Teatro, na rua Sá da Bandeira, o Hotel Inca, na Praça Coronel Pacheco, em Cedofeita, são outras unidade que optaram por encerrar este mês na cidade do Porto.
O Governo anunciou no fim-de-semana passado o recolher obrigatório entre as 23:00 e as 05:00 nos dias de semana, a partir do dia 09 de novembro e até 23 de novembro, nos 121 municípios mais afetados pela pandemia, sendo que, durante os próximos dois fins de semana, o recolher obrigatório se inicia a partir das 13:00 nos mesmos 121 concelhos.
Em 11 de outubro, e com o aproximar da época baixa para o turismo, questionada pela Lusa, a presidente da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), Cristina Siza Vieira, admitiu que havia alguns grupos hoteleiros que já tinham sinalizado a intenção de fechar algumas unidades devido à falta de procura.
Segundo uma estimativa rápida divulgada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), em 29 de outubro, a atividade turística não terá recuperado em setembro, tendo registado 1,4 milhões de hóspedes e 3,6 milhões de dormidas, o que corresponde a quedas de 52,2% e 53,4%, respetivamente.
Alto funcionário da ONU testou positivo e cumpre isolamento em Lisboa
O secretário-geral adjunto da ONU para as Operações de Paz, Jean-Pierre Lacroix, anunciou hoje que testou positivo para a covid-19 e que está a cumprir isolamento em Lisboa, após viagem à República Centro-Africana.
“Quero informar que testei positivo para covid-19. Estou assintomático e isolado em Lisboa, trabalho remotamente”, escreveu Lacroix na sua conta da rede social Twitter.
Depois de uma viagem ao Sudão e à República Centro-Africana, Jean-Pierre Lacroix deslocou-se a Lisboa para uma conferência, na sexta-feira, sobre paz e segurança, tendo agora interrompido um périplo que ainda o levaria à República Democrática do Congo.
O francês Lacroix é responsável por cerca de 100.000 soldados da paz destacados em cerca de 15 operações de paz em todo o mundo.
Desde a primavera, vários chefes de agências da ONU já testaram positivo para o novo coronavírus, sendo Jean-Pierre Lacroix o primeiro alto responsável da sede da ONU a relatar a sua contaminação.
Em Nova Iorque, os funcionários da organização estão, maioritariamente, em teletrabalho e as visitas ao estrangeiro foram recentemente retomadas, para complementarem as “viagens virtuais”, como a que foi organizada recentemente à Colômbia pela vice-secretária-geral da ONU, Amina Mohammed, atualmente na África ocidental.
AR cria grupo de trabalho para definir regras de funcionamento em emergência
A Assembleia da República decidiu hoje criar um grupo de trabalho para, até à próxima segunda-feira, definir as regras de funcionamento dos trabalhos parlamentares durante a vigência do estado de emergência.
A informação foi transmitida aos jornalistas pela porta-voz da conferência de líderes, a socialista Maria da Lusa Rosinha.
Na segunda-feira, o presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues, enviou uma proposta aos grupos parlamentares, que passava pela redução dos plenários para um por semana e por apenas um quinto dos deputados em modo presencial nas reuniões plenárias.
Apesar de vários grupos parlamentares terem manifestado “total concordância” com a proposta de Ferro Rodrigues e disponibilidade para a votar de imediato, o presidente da Assembleia da República considerou que seria melhor fazer “algum aprofundamento”, de acordo com a porta-voz.
“São medidas que poderão vigorar durante algum tempo e condicionar o funcionamento do parlamento”, justificou Maria da Luz Rosinha.
O grupo de trabalho será presidido pela deputada socialista e vice-presidente da Assembleia da República Edite Estrela e poderá contar com a participação de um representante da Direção Geral de Saúde e do Conselho de Administração da Assembleia da República, além da secretaria-geral do parlamento.
Investigadores portugueses defendem testes alargados a sintomas ligeiros
Investigadores da Escola Nacional de Saúde Pública defendem que sintomas ligeiros como obstrução ou corrimento nasal, dor de garganta e dores musculares, devem ser valorizados e considerados suspeitos para a realização de testes à covid-19.
Um artigo de opinião hoje publicado no Barómetro Covid-19 da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP) da Universidade Nova, recomenda que sejam alargados os critérios para testagem à covid-19 aos sintomas ligeiros e que seja montada uma nova estratégia de comunicação para a população.
“A definição de caso suspeito deve ser alargada a estes sintomas ligeiros para que a política de testagem seja mais sensível e não deixe passar desapercebidos um grande número de casos que ultrapassam os critérios atualmente definidos na Norma Portuguesa (tosse, febre, dispneia e alterações do olfato e paladar) com impacto relevante na transmissão”, preconizam os investigadores, Vasco Ricoca Peixoto, André Vieira, Pedro Aguiar, Alexandre Abrantes do Centro de Investigação em Saúde Pública.
A transmissão silenciosa da covida-19, através de sintomas ligeiros não valorizados, pelo menos dois dias antes do início de sintomas, “é uma forma importante de disseminação da doença”, alertam.
Os atuais critérios de um caso suspeito para testagem e a estratégia de comunicação levam, no momento epidémico atual, a que muitas pessoas infetadas desvalorizem outras combinações de sintomas relevantes e a não darem importância aos sintomas ligeiros, especialmente se não tiverem conhecimento de contactos com um caso positivo (algo que poderá estará a tornar-se mais comum).
“O facto de desvalorizarmos os sintomas ligeiros e não testarmos as pessoas com essas manifestações ligeiras representa um ângulo morto do controlo da pandemia e pode estar a contribuir para o atual descontrole da mesma na Europa em contexto de maiores contactos laborais e sociais associados a diminuição de restrições. Se não identificarmos estes casos, não poderemos controlar as cadeias de transmissão”, fundamentam.
O controlo da pandemia passa também por uma estratégia de comunicação para a população sobre a importância dos sintomas da doença além da febre, tosse, falta de ar e perda de olfato e paladar.
“Medidas restritivas mais gerais podem falhar na contenção da transmissão se os cidadãos continuarem a desvalorizar um conjunto de sintomas ligeiros”, alertam.
Estudos epidemiológicos internacionais recentes mostram que os sintomas mais frequentes da covid-19 nos jovens entre os 15 e os 39 anos são a dor de cabeça (70,3%), a perda do olfato (70,2%), a obstrução nasal (67,8%), a tosse (63,2%), a falta de força (63,3%), as dores musculares (62,5%), o corrimento nasal (60,1%), a alteração do paladar (54,2%) e a dor de garganta (52,9%). Só 63% se queixaram de tosse, 49% de falta de ar e 42% de febre.
Segundo os autores, “só se encontra aquilo que se procura” e se estes sintomas forem incluídos nos critérios para testagem de casos suspeitos, “mais casos poderão ser detetados e tomadas as medidas de saúde pública adequadas”.
Adicionalmente, se os cidadãos forem sensibilizados para estarem atentos a estes sintomas enquanto possíveis sinais da doença, poderão tomar as medidas necessárias para reduzir a transmissão nos meios familiares, sociais e profissionais e solicitar a testagem.
Os Testes Rápidos de Antigénio (TRAg) para a covid-19, já utilizados em Portugal, permitem que se teste as pessoas que têm febre, tosse e falta de ar, mas também as que apresentam sintomas respiratórios ligeiros, típicos das infeções respiratórias agudas ou combinações dos mesmos tais como corrimento ou obstrução nasal, dor de garganta, tosse, dor de cabeça, mialgias etc.
“Estes testes, mesmo com menor sensibilidade e especificidade podem trazer ganhos de prevenção pela sua facilidade de acesso e rapidez de resultado permitindo atuação rápida em vários contextos em larga escala de modo a isolar casos e contactos de alto risco dos mesmos em período infeccioso facilitando a identificação e quebra de cadeias de transmissão e surtos”, asseguram.
Número de espectadores nas salas portuguesas de cinema cai 82% em outubro face a 2019
O número de espectadores nas salas portuguesas de cinema caiu 82,1% em outubro, face ao mesmo mês de 2019, com uma descida idêntica ao nível das receitas, revelou hoje o Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA).
Enquanto em outubro do ano passado tinham sido registados 1,39 milhões de espectadores, este ano verificaram-se 249 mil entradas nas sala de cinema, contrariando a relativa melhoria dos números de setembro, o que representa uma quebra acumulada de 72,7% nos números de espectadores em 2020 face ao ano anterior, ou seja, menos 9,3 milhões do que em 2019.
Em termos de perdas de receitas, a percentagem é semelhante: os valores totais deste ano são uma redução de 72,3% face aos de 2019, totalizando 19,1 milhões de euros em 10 meses, quando no ano passado as exibidoras já tinham registado receitas de 68,9 milhões.
Os filmes mais vistos em outubro foram “Greenland – O último refúgio”, de Ric Roman Waugh, seguido de “Liga dos Animais Fantásticos”, de Reinhard Klooss, “Tenet”, de Christopher Nolan, “Listen”, de Ana Rocha de Sousa, e “Mãe Fora, Dia Santo em Casa”, de Ludovic Bernard.
“Listen”, de Ana Rocha de Sousa, saltou para a segunda posição dos filmes portugueses mais vistos do ano em 10 dias de exibição, com 18.332 espectadores, apenas atrás de “O Filme do Bruno Aleixo”, de Pedro Santo e João Moreira, estreado em janeiro, que contabilizou 24.010 entradas.
A quebra nos cinemas faz-se sentir também no número de filmes apresentados ao público: em 2020 estrearam-se 210 obras, menos 119 do que em 2019.
Na semana passada, a Associação Portuguesa de Defesa de Obras Audiovisuais (FEVIP) alertou para o risco de encerramento de mais de metade das salas de cinema, até ao final do ano, se não houver mecanismos de apoio face à pandemia da covid-19.
“Estamos a atravessar um período negro, de que ninguém tem culpa, e temos de encontrar soluções, todos, que nos permitam ultrapassar isto, sob pena de fechar”, disse então à agência Lusa o diretor-geral da FEVIP, António Paulo Santos.
Nas últimas semanas, os dois maiores exibidores nacionais (NOS e UCI) lançaram iniciativas que permitem ao público alugar uma sala para pequenos grupos de amigos ou familiares.
Segundo resolução do Conselho de Ministros, que entrou em vigor na passada quarta-feira, os equipamentos culturais – incluindo as salas de cinema – situados nos 121 concelhos de Portugal continental sujeitos ao confinamento parcial passaram a encerrar às 22:30, tendo sido ainda anunciado um recolher obrigatório para esses concelhos entre as 23:00 e as 05:00.
Nos próximos dois fins de semana, nesses 121 concelhos, o recolher obrigatório é aplicado a partir das 13:00.
Qualidade do ar aumentou no confinamento devido à redução do tráfego
A concentração de dióxido de azoto (NO2) no ar de várias cidades portuguesas diminuiu “muito significativamente” durante o primeiro estado de emergência, comprovando os efeitos nocivos do tráfego rodoviário para a qualidade do ar, defenderam hoje especialistas.
“As percentagens de redução são significativas, muito significativas. O que se verifica é que em Lisboa 79% de redução foi devido ao estado de emergência”, afirmou hoje Dília Jardim, da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), durante a conferência “Lisboa mais verde e mais saudável: Os Desafios da Poluição Atmosférica”.
Os dados tiveram em conta uma comparação entre os valores detetados entre 20 de fevereiro, 25 dias antes da declaração do estado de emergência (a 16 de março), e 09 de abril, durante o confinamento.
Além da redução de 79% verificada em Lisboa, em Coimbra a redução foi de 66%, no Porto de 62%, em Guimarães de 60%, em Braga de 49%, em Setúbal de 37% e em Aveiro de 26%, a menor redução das cidades apresentadas.
“Isto mostra-nos que a situação excecional deu-nos uma evidência do que sabíamos na teoria”, disse, considerando que estes dados dão “motivos para refletir e repensar” os “comportamentos e as ações”.
“A adoção de teletrabalho para uma grande parte da população é hoje em dia uma realidade, o incremento dos serviços ‘online’ e das compras ‘online’ e do ‘takeaway’ também foi um fator que teve um acréscimo e que eu penso que veio para ficar e pode ser relevante em termos de redução de emissões”, defendeu.
Também Sandra Mesquita, da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo (CCDR-LVT), destacou que durante o estado de emergência e o estado de calamidade, com o confinamento, os níveis de NO2 registaram uma redução.
“Com o estado de emergência e o estado de calamidade, do confinamento e do desconfinamento, houve ali uma quebra substancial nas médias, e depois, com a retoma do tráfego rodoviário na cidade, também as concentrações subiram”, disse.
Segundo Sandra Mesquita, “se o ano acabasse ontem estaríamos a cumprir, por pouco, mas estaríamos a cumprir o valor limite de NO2 para 2020”, tendo em conta os valores nas seis estações de medição do ar da CCDR em Lisboa (Avenida da Liberdade, Entrecampos, Olivais, Restelo, Beato e Santa Cruz – Benfica).
“Com o novo estado de emergência, imagino que iremos cumprir, mas se continuasse o tráfego automóvel que tínhamos até agora possivelmente” os valores ficariam acima do pretendido, salientou.
A conferência pretende efetuar um diagnóstico da cidade ao nível das políticas ambientais, avaliar o impacto do ambiente urbano na saúde, no bem-estar da população e na economia da cidade, e ainda analisar os efeitos nocivos na saúde por fatores de contaminação ambiental.
Vacina tem de ser um bem público para todos exige Guterres
O secretário-geral da ONU, António Guterres, exigiu hoje que a vacina contra o novo coronavírus que causa a covid-19 seja um bem público disponível para todos o mais rápido possível.
“Necessitamos da vacina e de medicamentos para que as nossas sociedades possam recuperar melhor da covid-19”, disse, realçando que deve ser promovida entre todos uma “mudança real” para não se voltar aos sistemas que deram origem ao mundo atual e conseguir sociedades mais resilientes, inclusivas e equitativas.
António Guterres falava, através de um vídeo, na iniciativa “Juntos por um multilateralismo reforçado”, copatrocinada pela Espanha e pela Suécia a propósito do 75.º aniversário das Nações Unidas, cumpridos em setembro.
A iniciativa apela à concretização da declaração aprovada em setembro nas Nações Unidas sobre o modo como a organização deve enfrentar os desafios do futuro.
Guterres defendeu a aposta num multilateralismo mais eficaz e com novas ideias, num trabalho que tenha em consideração a Agenda 2030, o Acordo de Paris e os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável.
Através de videoconferência, o primeiro-ministro sueco considerou, por seu turno, que o multilateralismo é a único modo de ultrapassar a pandemia e a crise económica que gerou.
“Só se trabalharmos juntos teremos sucesso em sair mais fortes da crise”, disse Stefan Lofven.
O presidente da Costa Rica, Carlos Alvarado, apelou a um multilateralismo “solidário e eficaz” no âmbito das Nações Unidas, no qual se passe dos “compromissos à ação” para enfrentar os principais desafios globais.
A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinta Ardern, insistiu no trabalho conjunto “com determinação, com a ciência e a política” para conter a pandemia, enquanto a sua homóloga do Bangladesh, Sheikh Hasina, considerou que o coronavírus tornou claro que o multilateralismo e a cooperação internacional são mais necessários que nunca e que “ninguém está seguro a não ser que todos estejam seguros”.
UE quer contar com seis vacinas e assina com Pfizer dentro de dias
A Comissão Europeia quer assegurar o acesso a seis potencias vacinas para a covid-19 para distribuir na União Europeia (UE) e vai “nos próximos dias” assinar um contrato de aquisição com as farmacêuticas BioNTech e Pfizer.
O anúncio foi feito hoje pela comissária europeia da Saúde, Stella Kyriakides, numa entrevista a várias agências de notícias europeias, incluindo a Lusa.
“Até agora, já concluímos três acordos, com a AstraZeneca, a Sanofi-GSK e a Johnson & Johnson, e já terminámos negociações com outras três produtoras de vacinas – a BioNTech e Pfizer, a Curevac e a Moderna -, portanto é provável que tenhamos um portefólio de cerca de seis vacinas promissoras”, declarou Stella Kyriakides.
“Este era o nosso objetivo desde o início, ter um portefólio que nos permitisse ter maiores possibilidades de sermos bem-sucedidos no acesso a vacinas seguras e eficazes”, acrescentou a responsável nesta entrevista à Lusa e a outras agências, como a AFP e Efe, que será publicada na íntegra na quarta-feira.
A comissária europeia da Saúde classificou ainda como “bastante encorajadora” a notícia de segunda-feira sobre a eficácia de 90% de uma potencial da vacina para a covid-19 das farmacêuticas norte-americana Pfizer e alemã BioNTech.
“No caso da BioNTech e Pfizer, nós já concluímos as negociações e esperamos que este contrato seja assinado nos próximos dias”, após a adoção formal do documento no colégio de comissários de quarta-feira, precisou Stella Kyriakides.
No que toca aos procedimentos de validação, a responsável indicou que “a Agência Europeia dos Medicamentos já começou a sua avaliação contínua dos dados relativos às vacinas da BioNTech e Pfizer e da AstraZeneca”.
“Isto significa que a Agência Europeia dos Medicamentos começou já a avaliar a parte preliminar destas vacinas, no que toca a estudos laboratoriais, não a dados clínicos”, explicou.
Já questionada sobre a disponibilização das vacinas aos Estados-membros da UE, Stella Kyriakides salientou que, tal como acordado pelos países, esta será uma distribuição “baseada na população” e será feita ao mesmo tempo para todos, quando as potenciais vacinas se revelarem eficazes e seguras.
Na segunda-feira, a Pfizer revelou que dados provisórios sobre a sua vacina contra o novo coronavírus indicam que pode ser eficaz em 90% dos casos.
O anúncio não significa, contudo, que uma vacina esteja iminente. A análise provisória, de um conselho independente de monitorização dos dados, verificou 94 infeções registadas até agora num estudo que envolveu quase 44.000 pessoas nos EUA e em cinco outros países.
A Pfizer não forneceu mais detalhes sobre estes casos e alertou que a taxa de proteção inicial pode mudar até o final do estudo.
Também hoje, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse em comunicado que o executivo comunitário irá aprovar na quarta-feira a aquisição de 300 milhões de doses da vacina da BioNTech e Pfizer, classificando como a “mais promissora até agora”.
Até ao momento, a Comissão Europeia já assinou contratos com três farmacêuticas para assegurar vacinas para a Europa quando estas se revelarem eficazes e seguras: a AstraZeneca (300 milhões de doses), a Sanofi-GSK (300 milhões) e a Johnson & Johnson (200 milhões).
Lar Sousa Freire em Lousada com 41 utentes e 15 funcionários infetados
Quarenta e um utentes e 15 funcionários do Lar Sousa Freire da Misericórdia de Lousada, distrito do Porto, testaram positivo para o novo coronavírus, revelou hoje a instituição, que ativou o “nível máximo do plano de contingência”.
Em comunicado, a Santa Casa da Misericórdia de Lousada (SCML) afirma que o surto foi identificado em 02 de novembro e que após a realização de 166 testes para o SARS-CoV-2, que provoca a doença covid-19, “foram identificados 41 casos positivos em utentes e 15 casos positivos em colaboradores”.
“O nível máximo do plano de contingência foi colocado em prática, tendo sido a ERPI [Estrutura Residencial para Idosos] Sousa Freire utilizada na sua totalidade como área covid-19 e a ala do Hospital de Lousada como área não covid”, lê-se no comunicado enviado à agência Lusa.
A SCML especifica que procedeu “de imediato” à transferência dos casos negativos para a ala do hospital de forma a “possibilitar de maneira segura, rápida e eficaz o isolamento dos utentes”.
“A situação encontra-se controlada e está a ser acompanhada pelas entidades competentes”, afirma a instituição de Lousada.
Pandemia já matou 1.263.890 no mundo
A pandemia do novo coronavírus matou pelo menos 1.263.890 no mundo desde que a OMS relatou o início da doença no final de dezembro, segundo o levantamento feito pela AFP de fontes oficiais às 11:00 de hoje.
Mais de 50.907.770 casos de contágio pelo SARS-CoV-2 foram oficialmente diagnosticados desde o início da epidemia, dos quais pelo menos 33.121.400 pessoas já foram consideradas curadas.
Esse número de casos diagnosticados, no entanto, reflete apenas uma fração do número real de infeções.
Alguns países testam apenas os casos graves, outros priorizam o teste para rastreamento e muitos países pobres têm capacidade limitada de teste.
Na segunda-feira, 6.867 novas mortes e 465.514 novos casos foram registados em todo o mundo.
Os países que registaram o maior número de novas mortes em seus últimos relatórios são a França com 548 novas mortes, Espanha (512) e os Estados Unidos (489).
Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 238.251 mortes para 10.110.552 casos, de acordo com o levantamento da Universidade Johns Hopkins. Pelo menos 3.928.845 pessoas foram declaradas curadas.
Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são Brasil com 162.628 mortes e 5.675.032 casos, a Índia com 127.059 mortes (8.591.730 casos), o México com 95.255 mortes (972.785 casos) e o Reino Unido Unidos com 49.063 mortes (1.213.363 casos).
Entre os países mais atingidos, a Bélgica tem o maior número de mortes em relação à sua população, com 114 mortes por 100.000 habitantes, seguida do Peru (106), Espanha (84), Brasil (77).
A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau) contabilizou oficialmente um total de 86.267 casos (22 novos entre segunda-feira e hoje), incluindo 4.634 mortes e 81.187 pessoas já recuperadas da doença.
A América Latina e o Caribe tiveram um total de 413.838 mortes para 11.673.023 casos relatados hoje às 11:00, a Europa 311.035 mortes (13.031.112 casos), os Estados Unidos e Canadá 248.791 mortes (10.375.229 casos), a Ásia 178.001 mortes (11.126.994 casos), o Médio Oriente 65.666 mortes (2.777.847 casos), a África 45.618 mortes (1.893.627 casos) e a Oceania 941 mortes (29.947 casos).
Esta avaliação foi realizada com base em dados levantados pelos escritórios da AFP junto das autoridades nacionais competentes e informações da Organização Mundial de Saúde (OMS).