Portugal contabiliza hoje mais 45 mortos relacionados com a covid-19 e 2.596 novos casos confirmados de infeção, segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS).
De acordo com o boletim hoje divulgado, Portugal já contabilizou 149.443 casos confirmados de infeção pelo novo coronavírus e 2.635 óbitos.
Dos 45 óbitos, 21 ocorreram na região Norte, 18 em Lisboa e Vale do Tejo, cinco no Centro e um no Alentejo.
Nas últimas 24 horas 3.295 doentes recuperaram, o maior valor de sempre desde o inicio da pandemia totalizando 86.589.
As autoridades de saúde têm 65.647 pessoas em vigilância, menos 781 do que na segunda-feira.
A DGS revela ainda que estão ativos 60.219 casos, menos 744 que nas últimas 24 horas.
Portugal com novos máximos de internamentos nas últimas 24 horas
Portugal ultrapassou hoje novamente os valores máximos de internamentos por covid-19 desde o início da pandemia com o registo de 2.349 doentes internados, 320 dos quais em cuidados intensivos, segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS).
Nas últimas 24 horas foram internadas mais 94 pessoas totalizando agora 2.349 internamentos hospitalares.
Relativamente aos cuidados intensivos foram internadas nestas unidades mais 26 pessoas somando 320.
Estão mais 26 doentes internados nas Unidades de Cuidados Intensivos, totalizando 320, um novo máximo desde o início da pandemia
A região Norte continua a ter o maior número de novas infeções diárias, registando hoje mais 1.547 casos, totalizando 67.692, e 1.172 mortos desde o início da pandemia.
Na região de Lisboa e Vale do Tejo foram notificados 626 novos casos de infeção, contabilizando a região 61.690 casos e 1.039 mortes.
Na região Centro registaram-se 292 novos casos, contabilizando 13.342 infeções e 328 mortos.
No Alentejo foram registados 57 novos casos de infeção, totalizando 2.911 com um total de 51 mortos desde o início da pandemia.
A região do Algarve tem hoje notificados mais 47 casos de infeção, somando 2.951 casos e 29 mortos.
Na Região Autónoma dos Açores foram registados mais oito casos nas últimas 24 horas, somando 379 infeções detetadas e 15 mortos desde o início da pandemia.
A Madeira registou 15 novos casos nas últimas 24 horas, contabilizando 478 infeções e uma morte até hoje.
Internamentos em enfermaria totalizam agora 2.349 pessoas, mais 94 do que na segunda-feira
Os casos confirmados distribuem-se por todas as faixas etárias, situando-se entre os 20 e os 59 anos o registo de maior número de infeções.
O novo coronavírus já afetou em Portugal pelo menos 67.785 homens e 81.658 mulheres, de acordo com os casos declarados.
Do total de vítimas mortais, 1.343 eram homens e 1.292 mulheres.
O maior número de óbitos continua a concentrar-se nas pessoas com mais de 80 anos.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,2 milhões de mortos no mundo desde dezembro do ano passado, incluindo 2.590 em Portugal.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Sobre os casos por concelho, a DGS deixou esta segunda-feira (dia 2 de novembro de 2020) de os divulgar. Recorda-se que eram atualizados só às segundas-feiras.
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Informação incompleta sobre os casos Covid-19
Ao que o POSTAL apurou, o total de casos confirmados Covid-19 elevava-se a 2879 (DGS apresenta hoje 2.951), com 36 falecimentos a lamentar (DGS contabiliza 29).
À data de domingo, dia 1 de novembro, os concelhos de Loulé, Albufeira e Faro apresentavam o maior número de casos confirmados.
Quanto aos casos ativos e de recuperados por concelho, os dados estão incompletos e estão no gráfico assinalados com * nos concelhos em que não há acesso à informação.
Estes dados baseiam-se nas informações disponíveis da Entidade Regional de Saúde do Algarve e das autarquias algarvias que disponibilizam essa informação.
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Mais de 11 milhões de casos na Europa
A Europa já contabilizou oficialmente mais de 11 milhões de casos do novo coronavírus desde o início da pandemia, indica uma contagem da agência noticiosa France-Presse (AFP) referente às 13:30 de hoje.
Segundo a contagem, a Europa contabiliza 11.008.465 contaminações e 284.149 mortes no continente.
Quase metade dos casos está concentrada nos quatro países europeus mais afetados pela pandemia – Rússia (1.637.686), França (1.466.433), Espanha (1.240.697) e Reino Unido (1.053.864).
No total mundial, ainda segundo a AFP, foram registados oficialmente 46.998.445 casos de infeção e 1.206.930 óbitos.
Hospital de Penafiel pede mais médicos, ARS-N procura resposta “célere”
O Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa (CHTS), que regista 10% dos internamentos covid-19 a nível nacional, solicitou à tutela “reforço” de médicos de medicina geral e familiar, disse hoje a Administração Regional de Saúde do Norte (ARS-N).
“Logo que rececionado o email [do presidente do conselho de administração do CHTS], de imediato o mesmo foi reencaminhado para todos os diretores executivos dos Agrupamentos de Centros de Saúde da Região, apelando a uma resposta célere”, referiu à Lusa fonte da ARS-N.
Em causa está uma mensagem de correio eletrónico com data de segunda-feira remetida pelo presidente do conselho de administração do CHTS, Carlos Alberto Silva, à direção da ARS-N, pedindo “ajuda” perante o internamento de 210 doentes covid-19, dos quais 10 em cuidados intensivos.
“Já tenho 30 internados na urgência outra vez e hoje é segunda-feira, dia particularmente difícil. Se tiverem médicos de clínica geral que possam vir fazer urgência era bom porque tivemos aqui alguns positivos que fragilizaram as escalas. Está complicado”, lê-se no ‘email’ de Carlos Alberto Silva, ao qual a Lusa teve hoje acesso.
Hoje o CHTS conta com 235 internados, dos quais 11 internados em cuidados intensivos.
Nas últimas semanas, a região do Tâmega e Sousa sido alvo de preocupações devido ao aumento de casos de infeção pelo novo coronavírus.
Com unidades em Penafiel e em Amarante, o CHTS presta apoio a cerca de 520 mil pessoas de uma região que inclui Paços de Ferreira, Lousada e Felgueiras, concelhos onde vigora o dever de permanência no domicílio desde 22 de outubro, medida que foi alargada sábado a um total de 121 municípios do país.
Numa reportagem de quinta-feira publicada pelo Expresso leem-se relatos de médicos que apontam para a “rutura do hospital”: Sentimo-nos em Itália mas sem que seja reconhecido isso. É como se as paredes não permitissem que se visse para dentro”, referiu uma das profissionais.
Na segunda-feira, fonte deste hospital confirmou à Lusa que o CHTS transferiu “cerca de 50” doentes covid-19 para outros hospitais da região e que 30 foram encaminhados doentes de Penafiel para Amarante.
A mesma fonte indicou à Lusa que o CHTS contabiliza “mais de 100” profissionais de saúde de todos os grupos profissionais, desde médicos a enfermeiros e assistentes operacionais, “infetados ou em isolamento profilático”.
Misericórdia de Grândola com mais 13 utentes e cinco funcionários infetados
Mais 13 utentes e cinco funcionários da Misericórdia de Grândola (Setúbal) estão infetados com o vírus que provoca a covid-19, elevando para 45 o número de casos relacionados com este surto, foi hoje revelado.
Fonte da Autoridade de Saúde Pública local avançou à agência Lusa que foram identificados mais 13 utentes e cinco funcionários daquela Estrutura Residencial para Idosos (ERPI) com resultados positivos, na sequência dos testes realizados nos últimos dias para despistar o novo coronavírus Sars-Cov-2.
“Os testes realizados no dia 30 de outubro [sexta-feira], no Bloco 03, revelaram mais quatro utentes e cinco trabalhadores positivos. Nos testes que fizemos esta segunda-feira, no Bloco 01, onde está o maior número de infetados, foram detetados mais nove residentes positivos”, explicou o delegado de saúde de Grândola, Ismael Selemane.
O número de infetados relacionados com o surto da Misericórdia de Grândola subiu de 27 para 45, adiantou o responsável, indicando que no total estão incluídos 29 residentes, 10 funcionários e seis pessoas na comunidade.
De acordo com o delegado de saúde de Grândola, este surto já obrigou ao internamento de dois utentes da Misericórdia, no Hospital do Litoral Alentejano, em Santiago do Cacém, no distrito de Setúbal.
Na próxima sexta-feira, “vamos fazer um novo teste ao Bloco 03 onde foram detetados mais dois positivos”, num total de 52 utentes e a um número não especificado de trabalhadores.
“Como foram detetados mais cinco trabalhadores positivos estamos a fazer a identificação dos contactos para depois testar”, acrescentou.
Os primeiros cinco casos de infeção na Misericórdia de Grândola foram detetados no passado dia 17 de outubro, após testes de despiste da covid-19 realizados aos 105 funcionários da instituição, quatro deles trabalhadores da cozinha e um que desempenha outras funções.
No dia 21 de outubro foi efetuado “um rastreio aos 39 residentes do bloco 01” da Misericórdia, que resultou na deteção de seis casos, confirmou à Lusa, nesse dia, o delegado de saúde de Grândola.
Dois dias depois, o rastreio foi alargado “aos restantes utentes dos blocos 02 e 03”, num total de 109 testes, tendo sido detetado um caso positivo.
Moreirense deteta novos casos de infeção e suspende treinos
O Moreirense suspendeu hoje os treinos, após ter detetado mais casos de infeção pelo novo coronavírus, responsável pela pandemia de covid-19, confirmou à Lusa fonte do clube da I Liga de futebol.
A mais recente bateria de testes, realizada na segunda-feira, revelou novos testes positivos em toda a estrutura, acentuando um cenário que já abrangia os guarda-redes Miguel Oliveira, Kewin e Nuno Costa, o defesa Matheus Silva e o médio Galego.
No fim de semana, o avançado Derik Lacerda tornou-se o sexto jogador do Moreirense infetado pelo novo coronavírus, depois de ter estado sob alçada do departamento médico do clube minhoto desde a pré-época, quando foi operado ao ombro esquerdo.
Igual quadro clínico apresenta o treinador principal Ricardo Soares, ausente na derrota diante do Rio Ave (2-0), no sábado, tal como os defesas Abdu Conté e Pedro Amador, o médio Sori Mané e os avançados André Luís, Lucas Rodrigues e Yan, todos lesionados.
Em Vila do Conde, o Moreirense foi orientado pelo adjunto Leandro Mendes e só teve cinco jogadores de campo no banco, incluindo o defesa Anthony D’Alberto, recuperado de queixas no joelho direito.
Os ‘cónegos’ já tinham notificado casos de infeção durante a retoma da última edição da I Liga, designadamente o defesa Abdu Conté, e na pré-temporada, quando detetaram outro atleta com teste positivo, cuja identidade não foi conhecida.
Há uma semana, o médio Ibrahima Camará fez um teste negativo para a covid-19 e reintegrou os treinos do Moreirense, depois de ter ficado infetado durante o estágio da seleção da Guiné-Conacri, que esteve concentrada no Algarve no início de outubro.
Face ao alastrar da situação, que já foi reportada à Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) e à Direção-Geral da Saúde (DGS), os vimaranenses cancelaram o treino agendado para esta manhã e devem pronunciar-se nas próximas horas.
O Moreirense, na nona posição, com oito pontos, recebe o Paços de Ferreira, oitavo colocado, com idêntico registo, no sábado, às 15:30, no Estádio Comendador Joaquim de Almeida Freitas, em Moreira de Cónegos, num encontro da sétima jornada da I Liga.
O plano de retoma das competições profissionais encara um caso de infeção por covid-19 como uma lesão e estabelece um número mínimo de sete jogadores, entre os quais um guarda-redes e um capitão, para a realização das partidas.
Pandemia do novo coronavírus já matou 1.206.525 no mundo
A pandemia do novo coronavírus matou pelo menos 1.206.525 pessoas no mundo desde que a OMS relatou o início da doença em dezembro, segundo o levantamento feito hoje pela agência de notícias AFP de fontes oficiais às 11:00.
Mais de 46.958.530 casos de infeções foram oficialmente diagnosticados desde o início da epidemia, dos quais pelo menos 31.166.300 pessoas já foram consideradas curadas.
O número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do número real de infeções, uma vez que alguns países testam apenas os casos graves, outros priorizam o teste para rastreamento e muitos países pobres têm capacidade limitada de teste, alerta a AFP.
Na segunda-feira, 6.148 novas mortes e 498.791 novos casos foram registados em todo o mundo. Os países que registaram o maior número de novas mortes em seus relatórios mais recentes são os Estados Unidos com 559 novas mortes, Índia (490) e Argentina (483).
Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 231.566 mortes para 9.293.284 casos, de acordo com o levantamento realizado pela Universidade Johns Hopkins. Pelo menos 3.674.981 pessoas foram declaradas curadas.
Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 160.253 mortes e 5.554.206 casos, a Índia com 123.097 mortes (8.267.623 casos), o México com 92.100 mortes (933.155 casos) e o Reino Unido Unidos com 46.853 mortes (1.053.864 casos).
Entre os países mais atingidos, o Peru é o que regista o maior número de mortes em relação à sua população, com 105 mortes por 100.000 habitantes, seguido pela Bélgica (102), Espanha (78), Brasil (75).
A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau) contabilizou oficialmente um total de 86.070 casos (49 novos entre segunda-feira e hoje), incluindo 4.634 mortes e 81.045 pessoas recuperadas.
A América Latina e Caribe totalizaram 403.344 mortes em 11.326.222 casos hoje às 11:00, a Europa 283.829 mortes (10.975.318 casos), os Estados Unidos e Canadá 241.768 mortes (9.532.353 casos), a Ásia 172.277 mortes (10.686.922 casos), o Médio Oriente 60.980 mortes (2.602.606 casos), a África 43.386 mortes (1.805.266 casos) e a Oceania 941 mortes (29.851 casos).
Sobe para 20 número de infetados no segundo surto no hospital de Beja
O número de infetados no segundo surto de covid-19 no hospital de Beja aumentou para 20, com a confirmação de infeção em mais quatro profissionais, disse hoje à agência Lusa a presidente da unidade local de saúde.
Os quatro novos casos de infeção confirmados são de dois enfermeiros e dois assistentes operacionais, precisou a presidente da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA), Conceição Margalha.
Com a confirmação de mais quatro casos, subiu de 16 para 20 o total de infetados no segundo surto no hospital, entre os quais há 14 profissionais de saúde dos serviços de Medicina, Urgência Geral e Endoscopia, nomeadamente oito enfermeiros e seis assistentes operacionais, todos em isolamento em casa, e seis doentes.
A Unidade de Saúde Pública da ULSBA determinou a colocação de mais cinco profissionais de saúde do hospital em vigilância ativa com isolamento profilático, o que fez subir de 74 para 79 o número de trabalhadores naquela situação.
Segundo a ULSBA, entre aqueles 79 profissionais, há 45 enfermeiros, 24 assistentes operacionais, oito médicos, um técnico superior de diagnóstico e terapêutica e um assistente técnico.
Devido ao número de profissionais de saúde ausentes por estarem infetados ou em vigilância ativa com isolamento profilático, os serviços afetados adaptaram os respetivos modos de funcionamento, “não se tendo procedido ao encerramento de qualquer serviço ou camas de internamento”.
No entanto, a Unidade de Endoscopia Digestiva fechou na passada sexta-feira para uma ação de desinfeção e reabriu na segunda-feira e as cirurgias programadas, que tinham sido suspensas, “estão a ser gradualmente retomadas”, refere a ULSBA.
Conceição Margalha esclareceu hoje que o segundo surto no hospital de Beja, que foi divulgado na passada quinta-feira, teve origem numa doente infetada que entrou no Serviço de Urgência Geral com uma patologia abdominal e depois teve indicação para cirurgia.
Por não ter sintomas compatíveis com covid-19 e, por isso, não ser um caso suspeito, a doente, antes de ser internada, ficou no Serviço de Urgência Geral, onde fez um teste de despiste da presença do vírus que provoca aquela doença e que deu resultado positivo.
Até ser conhecido o resultado do teste, o que demorou 24 horas, a doente infetou dois utentes que estavam ao lado dela no Serviço de Urgência Geral, os quais, por sua vez, e já internados num piso do hospital, infetaram outros três doentes, explicou a presidente da ULSBA.
O processo de monitorização diária do segundo surto no hospital de Beja envolve a Unidade de Saúde Pública, o Serviço de Saúde Ocupacional e o Programa de Prevenção e Controlo de Infeções e de Resistência aos Antimicrobianos da ULSBA.
Para garantir a segurança de todos e a manutenção da confiança institucional e cumprindo as orientações da Direção-Geral da Saúde, a ULSBA reforça “a importância do distanciamento físico, da higienização das mãos e do uso de máscara de proteção”.
O primeiro surto no hospital de Beja, que foi identificado em 24 de setembro e considerado ultrapassado em 21 de outubro, infetou 36 profissionais de saúde, todos já recuperados e a trabalhar.
África com mais 245 mortes e passa 1,8 milhões de casos de infeção
África passou hoje 1,8 milhões de infetados pelo novo coronavírus, tendo registado nas últimas 24 horas mais 245 mortes devido à covid-19, aumentando para 43.421 o total de vítimas mortais, segundo dados oficiais.
De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), nos 55 Estados-membros da organização registaram-se nas últimas 24 horas mais 7.844 casos de covid-19, para um total de 1.802.351.
O número de recuperados é agora de 1.475.897, mais 9.121 do que na véspera.
O maior número de casos de infeção e de mortes regista-se na África Austral, com 808.972 infeções e 20.943 mortes por covid-19. Nesta região, a África do Sul, o país mais afetado do continente, contabiliza um total de 727.595 casos de infeção e 19.465 mortes.
O norte de África, a segunda zona mais afetada pela pandemia, regista um total de 524.365 pessoas infetadas e 14.555 mortos e na África Oriental há 217.225 infetados e 4.008 vítimas mortais.
Na região da África Ocidental, o número de infeções é de 190.967, com 2.772 vítimas mortais, e a África Central regista 60.822 casos e 1.143 óbitos.
O Egito, que é o segundo país africano com mais vítimas mortais, a seguir à África do Sul, regista 6.291 mortos e 107.925 infetados, seguindo-se Marrocos, que contabiliza 3.826 vítimas mortais e 225.070 casos de infeção.
A Argélia surge logo a seguir, com 58.574 infeções e 1.980 mortos.
Entre os seis países mais afetados estão também a Etiópia, que regista 96.942 casos de infeção e 1.489 vítimas mortais, e a Nigéria, com 63.036 infetados e 1.147 mortos.
Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, Angola lidera em número de mortos e Moçambique tem o maior número de casos.
Angola regista 289 óbitos e 11.228 casos, seguindo-se Cabo Verde (95 mortos e 8.882 casos), Moçambique (94 mortos e 13.130 casos), Guiné Equatorial (83 mortos e 5.089 casos), Guiné-Bissau (41 mortos e 2.413 casos) e São Tomé e Príncipe (16 mortos e 944 casos).
Sete militares da Unidade de Emergência Proteção e Socorro da GNR infetados
Sete militares da Unidade de Emergência Proteção e Socorro (UEPS) da GNR, que prestam serviço no centro de meios aéreos de Vila Real, fizerem um teste positivo para o novo coronavírus, disse fonte oficial da Guarda.
Numa resposta escrita enviada à agência Lusa, a GNR referiu que mais 10 militares se encontram em isolamento e que as instalações foram descontaminadas pela Unidade de Emergência, Proteção e Socorro (anteriormente GIPS – Grupo de Intervenção Proteção e Socorro).
O efetivo total instalado no centro de meios aéreos de Vila Real é de 24 militares e, segundo a fonte das relações públicas do comandando nacional, a atividade operacional não foi afetada, encontrando-se a mesma a ser assegurada por militares das subunidades adjacentes.
A UEPS é uma unidade especializada da GNR que tem como missão específica a execução de ações de prevenção e de intervenção, em todo o território nacional, em situações de acidente grave e catástrofe, designadamente nas ocorrências de incêndios rurais, matérias perigosas, cheias, de sismos, busca, resgate e salvamento em diferentes ambientes.
A GNR informou ainda que, no Comando Territorial de Vila Real, atualmente há três militares que se encontram positivos ao novo coronavírus, num efetivo global de 639 militares.