Portugal contabiliza hoje mais 24 mortos relacionados com a covid-19 e 3.960 novos casos confirmados de infeção, atingindo um novo máximo diário, segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS).
De acordo com o boletim hoje divulgado, foi atingido um novo máximo de novos casos diários, com mais 3.960 infeções, superando os 3.669 novos casos registados no dia 24.
Portugal já contabilizou 128.392 casos de infeção pelo novo coronavírus e 2.395 óbitos.
Das 24 mortes registadas nas últimas 24 horas, 11 ocorreram na região Norte, oito em Lisboa e Vale do Tejo, quatro no Centro e uma no Alentejo.
Em relação aos internamentos, o número de pessoas hospitalizadas continua a subir desde há mais de uma semana, sendo agora 1.794 pessoas, mais 47 do que na terça-feira, e destas 262 (mais nove) estão em Unidades de Cuidados Intensivos.
A DGS revela que estão ativos 51.996 casos de infeção, mais 2.279 do que na terça-feira.
Também nas últimas 24 horas foram dados como recuperadas 1.657 pessoas, ultrapassando-se a barreira dos 74 mil (74.001) desde o início da pandemia.
As autoridades de saúde têm agora sob vigilância 62.457 pessoas, mais 2.394 nas últimas 24 horas.
Número de casos ativos já ultrapassa os 50.000, atingindo novo pico, o que tem sido sucessivo nos últimos dias. Só neste boletim são adicionados 2279 casos à contabilidade
A região Norte continua a registar o maior número de novas infeções diárias, hoje com mais 2.114 casos, totalizando 56.122, e 1.053 mortos, dos quais 11 nas últimas 24 horas, desde o início da pandemia, em março.
Na região de Lisboa e Vale do Tejo foram notificados mais 1.105 novos casos de infeção, contabilizando a região 55.478 casos e 995 mortes, das quais oito nas últimas 24 horas.
Na região Centro registaram-se 558 novos casos, contabilizando 10.877 desde o início da pandemia e 304 mortos.
No Alentejo foram registados mais 110 casos de infeção, totalizando 2.558 com um total de 43 mortos desde o início da pandemia.
A região do Algarve tem hoje notificados mais 53 casos de infeção, somando 2.579 casos e 25 mortos.
Na Região Autónoma dos Açores foram registados mais cinco casos nas últimas 24 horas, somando 353 infeções detetadas e 15 mortos desde o início da pandemia.
A Madeira registou 15 novos casos nas últimas 24 horas, contabilizando 425 infeções, sem registo de óbitos por covid-19 até hoje.
Os casos confirmados distribuem-se por todas as faixas etárias, situando-se entre os 20 e os 59 anos o registo de maior número de infeções.
No total, o novo coronavírus já afetou em Portugal pelo menos 58.374 homens e 70.018 mulheres, de acordo com os casos declarados.
Do total de vítimas mortais, 1.224 eram homens e 1.171 mulheres.
O maior número de óbitos continua a concentrar-se nas pessoas com mais de 80 anos.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,1 milhões de mortos e mais de 44 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Às segundas-feiras o boletim divulga o número de casos por concelhos, sendo o de Lisboa o que continua a apresentar mais infeções (9.202), seguido de Sintra (7.454), Loures (4.641) e Amadora (3.722).
O concelho do Porto regista 3.508 infeções por SARS-CoV-2, Vila Nova de Gaia 3.246, Cascais com 3.054, Odivelas 2.888, Oeiras 2.334, Matosinhos 2.426, Vila Franca de Xira 2.185, Guimarães 2.168 e Braga com 2.049, precisa o relatório da situação epidemiológica.
Em Almada foram detetados 1.928 casos, em Paços de Ferreira 1.845, Seixal 1.782, Gondomar 1.740, Maia 1.648, Valongo 1.352, Lousada 1.253 e Paredes com 1.032
Os restantes concelhos que constam da lista do relatório registam valores abaixo dos mil casos.
Sobre os casos por concelho, a DGS recorda que apenas é atualizada às segundas-feiras e adianta que se refere ao total de notificações médicas no sistema SINAVE, não incluindo notificações laboratoriais. Como tal, pode não corresponder à totalidade dos casos por concelho.
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Todos os concelhos algarvios têm casos ativos
Ao que o POSTAL apurou, o total de casos confirmados Covid-19 elevava-se a 2242 (DGS apresenta hoje 2.579), com 28 falecimentos a lamentar (DGS contabiliza 25).
À data de domingo, dia 18, a região do Algarve apresentava 796 casos ativos de doentes com Covid-19 e 1420 recuperados.
Os quatro concelhos com mais casos ativos são:
ALBUFEIRA com 159 (20% do total),
LOULÉ com 110 (14%),
LAGOS e PORTIMÃO com 93 cada (12%).
Os concelhos algarvios com menos de dez casos ativos são apenas dois: Aljezur e Monchique com 2 casos ativos cada.
Estes dados baseiam-se nas informações da Entidade Regional de Saúde do Algarve e das autarquias algarvias, dados nem sempre coincidentes com os da DGS, que passou a atualizar os casos por concelho semanalmente.
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Brasil ultrapassa 158 mil mortes após somar 510 óbitos em 24 horas
O Brasil ultrapassou hoje a barreira das 158 mil mortes (158.456) devido à covid-19, após ter contabilizado 510 óbitos nas últimas 24 horas, informou o Ministério da Saúde brasileiro.
As autoridades de Saúde do país investigam ainda a eventual relação de 2.361 mortes com a doença, que tem uma taxa de letalidade de 2,9% no Brasil.
Em relação ao número de infeções, 28.629 novos casos foram registados entre terça-feira e hoje, num total de 5.468.270 pessoas diagnosticadas desde o início da pandemia, cujo primeiro caso no país foi apontado em 26 de fevereiro.
No momento, 4.934.548 pacientes já recuperaram da covid-19 em território brasileiro, enquanto que 375.266 infetados permanecem sob acompanhamento médico.
São Paulo concentra 1.103.582 casos do novo coronavírus, sendo o estado com mais infeções, seguido por Minas Gerais (353.311), Bahia (349.711), e Rio de Janeiro (306.672).
As unidades federativas com mais mortes são São Paulo (39.007), Rio de Janeiro (20.376), Ceará (9.325) e Minas Gerais (8.872).
Para as estatísticas de vítimas mortais do Brasil entrou hoje a mãe de Rosângela Silva, namorada do ex-presidente Lula da Silva, que morreu em São Bernardo do Campo, aos 80 anos, devido a complicações decorrentes da covid-19.
A informação foi confirmada pela assessoria do antigo chefe de Estado, que indicou que a idosa, que morava com a filha e com Lula da Silva, contraiu a doença após ser internada devido a uma infeção urinária.
“Todos os que conviviam com dona Vani Ferreira, inclusive Rosângela Silva e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, fizeram vários testes para covid-19 nas últimas semanas, desde que a doença foi diagnosticada. Todos os testes deram resultado negativo”, acrescentou a assessoria em comunicado.
Pandemia provoca em Wall Street a queda mais forte desde junho
A bolsa nova-iorquina fechou hoje com a queda mais forte desde junho, minada pelo provável impacto sobre a economia da segunda vaga das infeções com o novo coronavirus e das novas medidas de confinamento anunciadas na Europa.
Os seus três índices mais emblemáticos encerraram o dia com desvalorizações superiores a três por cento, à semelhança aliás do ocorrido nas bolsas do Velho Continente.
Os resultados definitivos da sessão indicam que o seletivo Dow Jones Industrial Average terminou com um recuo de 3,43%, para os 26.519,95 pontos, a sua queda mais forte desde junho e o seu nível mais baixo desde o início de agosto.
Mais fortes foram as quedas dos outros índices. O tecnológico Nasdaq caiu 3,73%, para as 11.004,86 unidades, patamar onde não estava desde há mais de um mês, e o alargado S&P500 baixou 3,53%, para os 3.271,03 pontos.
Perante a subida exponencial do número de infeções com o novo coronavirus o presidente francês, Emmanuel Mácron, anunciou hoje ao início da noite um reconfinamento parcial a partir de sexta-feira, com encerramento de bares, restaurantes e estabelecimentos comerciais não essenciais, bem como o regresso ao teletrabalho generalizado.
Os índices em Wall Street, que já evoluíam em terreno negativo desde a abertura, aceleraram as suas perdas depois do anúncio de Macron.
Antes, a chanceler alemã, Angela Merkel, também tinha anunciado medidas drásticas, durante um mês, para procurar conter a propagação do coronavirus, acompanhadas por ajudas económicas no montante de 10 mil milhões de euros.
Por outro lado, em Itália as medidas de semi-confinamento, impopulares, provocaram manifestações na segunda-feira.
“Os investidores estão a despertar para a realidade”, comentou Karl Haeling, da LBBW.
Quando o mercado fechou em Wall Steet já se sabia das pesadas perdas de hoje sofridas pelos seus homólogos europeus, em particular em Paris (3,37%), Frankfurt (4,17%), Londres (2,55%) e Milão (4,06%).
O regresso das restrições sanitárias na Europa “coloca o risco de a mesma coisa poder acontecer nos EUA dentro de algumas semanas”, acrescentou este analista, salientando que “a chave vai ser a situação das hospitalizações”.
Nenhum setor foi poupado pela tendência de perdas, designadamente os do setor tecnológico, a refletir o facto de se estar a assistir “a uma grande liquidação no mercado, com os investidores a saírem”, mencionou ainda Karl Haeling.
A pandemia do novo coronavirus já provocou pelo menos 1.168.750 mortos no mundo e mais de 44 milhões foram infetados, segundo um balanço feito hoje pela AFP, a partir de fontes oficiais.
Nos EUA, os investidores confrontam-se com três principais ventos contrários”, resumiu Art Hogan, estratega de investimento na National Holdings: “O aumento do número de infeções, com uma média de 70 mil casos por semana, o que aconteceu pela primeira vez; (…) o facto de não haver estímulos orçamentais; e a incerteza da eleição presidencial”. Com efeito, está-se a menos de uma semana da eleição presidencial nos EUA, em 03 de novembro.
“As hospitalizações ligadas à covid-19 subiram pelo menos 10% em 32 Estados” na semana passada, sublinhou este analista.
Os principais títulos da tecnologia encerraram com desvalorizações relevantes, como Amazon (3,76%), Apple (4,63%) Facebook (5,51%) e Tesla (4,39%).
Os vários subíndices do S&P500, que agrupam as ações das empresas pelos setores em que operam, fecharam todos em baixa, desde o da saúde, que recuou 3,22%, aos bancos (2,47%), passando pela energia (4,22% e petróleo, onde a queda excedeu os cinco por cento.
É preciso esforço grande agora para salvar o Natal – Santos Silva
O ministro dos Negócios Estrangeiros apontou hoje que se impõe “um esforço muito grande” para travar a propagação do coronavírus ” para salvar o Natal” das famílias dos cerca de 5 milhões de portugueses e lusodescendentes no estrangeiro.
Augusto Santos Silva falava na comissão parlamentar de Assuntos Europeus, onde foi ouvido acerca da cimeira de líderes da União Europeia (UE) dedicada à pandemia que se realiza na quinta-feira por videoconferência.
O ministro foi questionado por deputados do PS, BE e PCP sobre a eventualidade de novas restrições às viagens internacionais devido ao atual agravamento da situação epidemiológica, com a bloquista Fabíola Cardoso a evocar designadamente o habitual fluxo de portugueses no estrangeiro para se reunirem com as famílias em Portugal na época do Natal.
“Creio que temos de fazer nestes dias um esforço muito grande para conter o alastramento do vírus exatamente para podermos salvar o Natal”, disse o ministro.
Frisando não querer imprimir um “tom dramático” à expressão, Santos Silva explicou que, sendo o Natal “uma ocasião muito importante de reunião familiar”, em Portugal ela envolve potencialmente as famílias de 2,3 milhões de portugueses residentes no estrangeiro, número que ascende a 5 milhões quando se contam também os que já nasceram fora do país.
“É muito importante que na Europa consigamos conter o vírus de forma a preservarmos esse bem maior que é a mobilidade intraeuropeia”, disse Santos Silva, acrescentando que, para fora da Europa, o Ministério dos Negócios Estrangeiros continua “a desaconselhar vivamente viagens não essenciais”, “designadamente para países fora da UE e países sem representação diplomática portuguesa”.
Nas respostas aos deputados que o questionaram sobre eventuais novos fechos de fronteiras na UE ante o atual agravamento da pandemia, o ministro insistiu que Portugal sempre foi e continua a ser contra medidas desse tipo, mas considerou que todos os países da UE “aprenderam bastante com o resultado que isso teve” e sabem hoje que sempre que houve coordenação foram criadas “m
Antiviral remdesivir já rendeu à fabricante 766 milhões de euros
O medicamento antiviral remdesivir, utilizado para doentes hospitalizados com covid-19, já rendeu à fabricante, a Gilead Sciences, quase 900 milhões de dólares (766 milhões de euros) no terceiro trimestre do ano, anunciou hoje a empresa farmacêutica.
Devido às vendas do remdesivir, inicialmente desenvolvido em vão contra a febre hemorrágica do Ébola, o grupo viu o seu volume de negócios trimestral aumentar 17%, para 6,58 mil milhões de dólares.
A empresa voltou também novamente a ser rentável.
Em 22 de outubro a Direção-Geral da Saúde anunciou que vai adquirir entre este mês e março de 2021 mais de 100.000 frascos do medicamento, com a designação comercial Veklury, para tratamento de doentes com covid-19.
A decisão foi tomada em Conselho de Ministros e anunciada pela ministra da Saúde, Marta Temido, que explicou que “a aquisição de mais de cem mil frascos” terá um custo de cerca de 35 milhões de euros, uma vez que cada um custa 345 euros.
O remdesivir é indicado para o tratamento de doentes adultos e adolescentes com pneumonia que necessitem de oxigénio suplementar e foi autorizado na União Europeia para a covid-19, lembrou Marta Temido.
Madeira com 9 novos casos soma 160 doentes ativos
A autoridade regional de saúde registou hoje na Madeira nove novos casos de covid-19, sete dos quais importados, estando a estudar outras 19 situações suspeitas, totalizando a região 160 doentes ativos e um total de 423 confirmados.
“Hoje, há nove novos casos positivos a reportar, pelo que a Madeira passa a contabilizar 423 casos confirmados de covid-19” neste arquipélago, lê-se no boletim epidemiológico diário divulgado pelo Instituto da Administração de Saúde (IASAÚDE).
No mesma informação, este instituto refere que, entre os novos casos, sete são importados, oriundos do Reino Unido, Alemanha, Polónia, Itália, Finlândia, Austrália e região Norte de Portugal, com um doente cada, existindo dois de transmissão local.
“No total, há 19 novas situações que se encontram hoje em estudo pelas autoridades de saúde, nove provenientes da operação de rastreio do aeroporto e 10 relacionadas com contactos de casos positivos”, indica também o IASAÚDE.
Na região estão assim contabilizados hoje “160 casos ativos, dos quais 148 são importados”, situações que foram identificadas no contexto das atividades de vigilância implementadas no Aeroporto da Madeira, e “12 são casos de transmissão local”.
Destes, “135 são não-residentes e 25 residem na região”, aponta, assegurando que estão a cumprir quarentena, sendo que 79 pessoas estão em isolamento numa unidade hoteleira e o mesmo número encontram-se em alojamento próprio.
Dois doentes estão internados na Unidade Polivalente dedicada à covid-19 no Hospital do Funchal, complementa o IASAÚDE.
Outro dado que consta deste boletim é número de doentes recuperados neste território, que se “mantém nos 263”.
O instituto aponta que hoje “16.007 pessoas estão a ser acompanhadas pelas autoridades de saúde dos vários concelhos da região, com recurso à aplicação, 7.223 das quais estão em vigilância ativa”.
Desde o começo da pandemia, foram contabilizadas na Madeira 1.883 casos suspeitos de covid-19, mas 1.460 não se confirmaram, menciona.
Sobre a realização de testes de despiste efetuados no arquipélago, esta autoridade realça que na operação destinada aos visitantes, montada nos portos e aeroportos, “há a reportar um total cumulativo de 95.932 colheitas realizadas até às 19:00 de hoje”.
No laboratório do Serviço Regional de Saúde da Madeira (SESARAM) foram ainda processadas 147.907 amostras, afirma.
Macron anuncia novo confinamento em França
O Presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou hoje um novo confinamento à escala nacional em França, embora menos estrito que o imposto em março, para tentar travar a propagação da pandemia de covid-19
Segundo Macron, que falava num discurso via televisão ao país, é necessária uma “travagem brutal nos contágios” para evitar o colapso dos hospitais.
O novo confinamento começará sexta-feira, mas as escolas permanecerão, para já, abertas.
“Se nada for feito, haverá pelo menos 400.000 mortes suplementares” dentro de alguns meses em França”, afirmou Macron.
Hospital Amadora-Sintra com nova urgência dedicada à pandemia em novembro
O Hospital Fernando da Fonseca (Amadora-Sintra), no distrito de Lisboa, vai dispor a partir de novembro de uma nova unidade de urgência dedicada à covid-19, num investimento de 1,2 milhões de euros, foi hoje anunciado.
Em comunicado, fonte oficial do Hospital Fernando da Fonseca (HFF) explica que a obra será financiada pelas Câmaras Municipais de Sintra e da Amadora, podendo beneficiar mais de meio milhão de utentes dos dois concelhos.
A nova unidade, que deverá abrir portas no final de novembro, ficará instalada numa área de 750 metros quadrados e será destinada exclusivamente ao acolhimento e avaliação clínica de doentes e suspeitos da covid-19.
O equipamento irá disponibilizar em ambulatório, uma sala de reanimação, uma sala de triagem, uma sala de espera, dez boxes para observação e monitorização de doentes, seis gabinetes de observação médica e uma sala de raio x.
Ao nível do internamento, a nova unidade irá disponibilizar 16 boxes para internamento de pacientes e dois quartos de isolamento.
“Este investimento estruturante em contexto de aceleração da pandemia nos concelhos servidos pelo HFF permite criar dois circuitos separados, com reorganização dos espaços e dos recursos humanos afetos ao ambulatório do serviço de urgência, através da criação de duas áreas ambulatórias em locais distintos (uma área para doentes sem suspeita de infeção e outra área para doentes covid-19)”, explica a nota.
O HFF serve cerca de 550 mil pessoas dos concelhos da Amadora e de Sintra.
Alemanha proíbe presença de público nos estádios a partir de segunda-feira
As competições desportivas profissionais na Alemanha, incluindo as partidas da Liga de futebol, voltam a decorrer à porta fechada a partir de segunda-feira, para tentar conter a propagação da covid-19, anunciaram hoje as autoridades germânicas.
Segundo a resolução acordada entre a chanceler Angela Merkel e os líderes dos dezasseis estados federais alemães, as atividades desportivas amadoras também estão proibidas a partir de segunda-feira (02 de novembro), por causa do significativo aumento do número de infeções com o novo coronavírus nas últimas semanas.
A decisão surge algumas horas depois de a agência de controlo sanitário alemã ter confirmado um novo recorde de casos diários de covid-19 no país, ao contabilizar 14.964 infeções, elevando o total acumulado para 449.275 contaminados.
A Alemanha, com cerca de 83 milhões de habitantes, também registou mais 27 mortes relacionadas com o novo coronavírus, contabilizando agora um total de 10.098 óbitos.
Área da Unidade Local de Saúde de Castelo Branco com 340 casos ativos
Na área de intervenção da Unidade Local de Saúde de Castelo Branco (ULSCB) há, atualmente, 340 casos com resultado positivo de infeção pelo novo coronavírus, dois óbitos e cinco internados, foi hoje anunciado.
“Vivemos uma fase em que a pandemia [de covid-19] na área de Castelo Branco e da ULSCB” está a aumentar e vai manter-se “em crescendo”, disse a diretora clínica da ULSCB, Eugénia André.
A responsável, que falava durante uma conferência de imprensa de balanço da situação da pandemia de covid-19 na área desta Unidade Local de Saúde, adiantou que todos os casos registados “vieram de fora para dentro”, isto é, nenhum ocorreu dentro das instituições.
Na área da ULSCB – concelhos de Castelo Branco, Idanha-a-Nova, Oleiros, Penamacor, Proença-a-Nova, Sertã, Vila de Rei e Vila Velha de Ródão – existe um total de 340 casos com resultado positivo de infeção pelo novo coronavírus, 216 dos quais em Castelo Branco, 107 em Idanha-a-Nova, nove em Vila Velha de Ródão e oito em Penamacor.
Eugénia André referiu que a situação na região, apesar de estar em “crescendo não é alarmante”, adiantando que as camas disponíveis no Hospital Amato Lusitano (HAL), em Castelo Branco, “são suficientes”.
“Estamos confortavelmente a dizer isso. Temos cinco internados (do total de 10 camas disponíveis) e dois em unidade de hospitalização domiciliária. Mas, podemos chegar às 16 ou 20 camas. Não estamos com nenhuma situação de stress em relação à nossa área” de intervenção, assegurou.
A diretora clínica da ULSCB afirmou ainda que estão a ser ultrapassados “os 450 testes diários” na área abrangida pela Unidade.
A quantidade de testes faz com que não haja surtos maiores. “Nesse sentido, temos conseguido esse objetivo, porque mesmo nos lares, foram rapidamente detetados os casos positivos”, sublinhou.
É preciso “testar rapidamente para conter os surtos dentro e fora das instituições. Penso que temos estado a responder corretamente”, concluiu.
O presidente da Câmara de Castelo Branco e provedor da Misericórdia local, José Augusto Alves, que também participou na reunião, informou que atualmente no Centro Comunitário João Carlos Abrunhosa, em Castelo Branco, existem 12 utentes e 12 funcionários que testaram positivo para o novo coronavírus, num universo de 62 funcionários e 69 utentes.
“Todos os utentes e colaboradores estão assintomáticos”, indicou.
Portugal contabiliza pelo menos 2.395 mortos associados à covid-19 em 128.392 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS).