Portugal contabiliza hoje mais cinco mortos relacionados com a covid-19 e 899 novos casos de infeção, segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS).
Desde o início da pandemia, Portugal já registou 1.936 mortes e 72.055 casos de infeção.
A DGS indica que três mortes foram registadas na região de Lisboa e Vale do Tejo, uma na região Centro e outra na região Norte.
O número de internamentos continuou a subir nas últimas 24 horas, registando-se mais 36, num total de 624 doentes internados com covid-19, assim como os doentes colocados nas unidades de cuidados intensivos, que segundo os últimos números são 86 (mais um).
O boletim refere ainda que em vigilância estão 42.785 contactos, mais 1089 em relação a quinta-feira, e que foram dados como recuperados nas últimas 24 horas 327 doentes.
Desde o início da pandemia em Portugal já recuperaram da doença 47.003 pessoas.
Segundo a DGS, estão ativos 23.116 casos de infeção, mais 567 do que na quinta-feira.
É o quarto dia com mais novos casos da pandemia, apenas atrás de 10 de abril (1.516), 31 de março (1.035) e 28 de março (902) – ou seja, é um novo máximo em cinco meses e meio
O número de infetados também tem o maior crescimento absoluto desde 29 de abril (44), estando a aumentar há sete dias consecutivos
– Expresso
Na região de Lisboa e Vale do Tejo foram notificados mais 505 novos casos de infeção, contabilizando a região 36.904 casos e 742 mortes.
A região Norte regista hoje mais 263 novos casos, totalizando 25.869 e 878 mortos desde o início da pandemia.
Na região Centro registaram-se mais 52 casos contabilizando 5.885 infeções e 259 mortos.
No Alentejo foram registados mais 30 casos de covid-19, totalizando 1.412 casos e 23 mortos.
A região do Algarve tem hoje notificados mais 47 casos de infeção, somando 1.513 casos e 19 mortos.
Na Região Autónoma dos Açores foram registados dois novos casos nas últimas 24 horas, somando 261 infeções e 15 mortos desde o início da pandemia.
A Madeira não regista casos nas últimas 24 horas, contabilizando 211 infeções, sem óbitos até hoje.
Os casos confirmados distribuem-se por todas as faixas etárias, situando-se entre os 20 e os 59 anos o registo de maior número de infeções, com um destaque para a faixa entre os 30 e os 49.
No total, o novo coronavírus já afetou em Portugal pelo menos 32.630 homens e 39.425 mulheres, de acordo com os casos declarados.
Do total de vítimas mortais, 978 eram homens e 958 mulheres.
O maior número de óbitos continua a concentrar-se nas pessoas com mais de 80 anos.
A pandemia de covid-19, transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro na China, já provocou mais de 978 mil mortos no mundo desde dezembro do ano passado, incluindo 1.931 em Portugal.
Sobre os casos por concelho, a DGS recorda que apenas é atualizada às segundas-feiras e adianta que se refere ao total de notificações médicas no sistema SINAVE, não incluindo notificações laboratoriais. Como tal, pode não corresponder à totalidade dos casos por concelho.
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Monchique e Vila do Bispo sem qualquer caso ativo
Ao que o POSTAL apurou, o total de casos confirmados, até esta terça-feira, elevava-se a 1426 (DGS apresenta hoje 1.513), com 21 falecimentos a lamentar (DGS contabiliza 19).
À data de terça-feira, dia 22, a região do Algarve apresentava 401 casos ativos de doentes com Covid-19 e 1004 recuperados.
Os quatro concelhos com mais casos ativos são:
ALBUFEIRA com 74 (18% do total),
LOULÉ com 69 (17%),
LAGOS com 55 (14%),
Vila Real de Santo António com 44 (11%).
Os concelhos algarvios com menos de dez casos ativos são agora apenas: Aljezur com 3 e Alcoutim com 1.
Os concelhos de Monchique e Vila do Bispo já não registam casos ativos.
Estes dados baseiam-se nas informações da Entidade Regional de Saúde do Algarve e das autarquias algarvias, dados nem sempre coincidentes com os da DGS, que passou a atualizar os casos por concelho semanalmente.
Algarve tem 11 doentes internados com quatro deles nos cuidados intensivos
Até às 23:59 de quinta-feira, dia 24, o Algarve tinha 11 doentes internados, dos quais quatro estão nos cuidados intensivos, informou a Comissão Distrital de Proteção Civil (CDPC) de Faro, esta sexta-feira.
São agora referidos 1510 casos Covid-19 confirmados, dos quais já 450 ativos.
O número de altas é de 112 e o número cumulativo de doentes recuperados é agora de 1039, o que representa 68,81%.
Encontram-se em vigilância ativa 1189 pessoas e há a lamentar 21 óbitos.
– VER QUADRO SUPERIOR
O comunicado da CDPC refere ainda que “desde dia 5 de agosto, realizaram-se 229 visitas de acompanhamento, através de técnicos da saúde, segurança social e proteção civil, em todos os municípios da Região do Algarve, com o
objetivo de apoiar as Instituições na implementação das medidas adequadas, num carácter preventivo e pedagógico, que visem dirimir o risco de infeção por COVID-19. Albufeira (20), Alcoutim (6), Aljezur (2), Castro Marim (3), Faro (30), Lagos (21), Lagoa (7), Loulé (44), Monchique (5), Olhão (11), Portimão (26), São Brás de Alportel (8), Silves (6), Tavira (28), Vila do Bispo (6) e Vila Real de
Santo António (6)”.
O comunicado refere ainda que foi “ampliada a capacidade de receção de corpos, nas morgues das Unidades Hospitalares de Faro e de Portimão do CHUA”.
Todas as autarquias com responsabilidades na gestão dos cemitérios isentaram, de taxas municipais, os funerais sociais, de forma a agilizar os procedimentos e desbloquear os processos para assegurar uma maior capacidade das morgues.
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Mais de 980 mil mortes e 33 milhões de infetados em todo o mundo
A pandemia do novo coronavírus já causou a morte a mais de 980 mil pessoas e infetou mais de 32 milhões em todo o mundo desde dezembro, segundo um balanço da agência AFP baseado em dados oficiais.
De acordo com o balanço da agência francesa de notícias, hoje às 11:00 TMG (12:00 em Lisboa), já morreram pelo menos 984.068 pessoas e 32.298.410 foram infetadas em 196 países e territórios desde o início da epidemia de covid-19, em dezembro de 2019, na cidade chinesa de Wuhan.
Pelo menos 22.141.000 pessoas já foram consideradas curadas pelas autoridades de saúde.
A AFP adverte que o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do total real de infeções, já que alguns países estão a testar apenas casos graves, outros usam o teste como uma prioridade para rastreamento e muitos países pobres têm apenas capacidade limitada de rastreamento.
Na quinta-feira, foram registadas em todo o mundo 5.730 novas mortes e 312.068 novos casos de infeção. Os países que registaram o maior número de novas mortes são a Índia com 1.141 novas mortes, os Estados Unidos (846) e o Brasil (831).
Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 202.827 mortes para 6.979.937 casos, de acordo com o balanço da Universidade Johns Hopkins. Pelo menos 2.710.183 pessoas foram declaradas curadas.
Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil, com 139.808 mortes para 4.657.702 casos, Índia com 92.290 mortes (5.818.570 casos), México com 75.439 mortes (715.457 casos) e Reino Unido Unidos com 41.902 mortes (416.363 casos).
Entre os países mais atingidos, o Peru é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 97 mortes por 100.000 habitantes, seguido pela Bélgica (86), Espanha (67), Bolívia (67) e Brasil (66).
A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau) contabilizou oficialmente um total de 85.322 casos (oito novos entre quinta e sexta-feira), incluindo 4.634 mortes e 80.522 recuperações.
A América Latina e o Caribe totalizaram 332.701 mortes para 9.020.315 casos, Europa 228.459 mortes (5.128.975 casos), Estados Unidos e Canadá 212.113 mortes (7.128.683 casos), o Ásia 131.533 mortes (7.665.710 casos), Oriente Médio 43.622 mortes (1.883.757 casos), África 34.706 mortes (1.439.657 casos) e Oceânia 934 mortes (31.321 casos).
O balanço foi realizado a partir de dados recolhidos pelas delegações da AFP junto das autoridades nacionais competentes e de informações da Organização Mundial de Saúde (OMS).
Devido a correções feitas pelas autoridades ou publicação tardia dos dados, os números do aumento de 24 horas podem não corresponder exatamente aos publicados no dia anterior.
Restrições na região de Madrid passam a afetar mais de um milhão de pessoas
O Governo regional de Madrid decidiu hoje alargar a mais 167.381 pessoas (oito zonas sanitárias) as medidas que atualmente já restringem a mobilidade de mais de 850.000 habitantes para impedir a propagação da pandemia de covid-19.
O conselheiro-adjunto regional da Saúde Pública, Antonio Zapatero, anunciou as medidas e insistiu para que todos os madrilenos, mesmo os que não estão dentro das 45 zonas sanitárias em que há restrições à circulação de pessoas, passem a “evitar todas as deslocações desnecessários”.
A partir de segunda-feira, as atuais 37 zonas sanitárias na área metropolitana de Madrid passam a ser 45 com restrições à mobilidade dos cidadãos: não é permitida a entrada ou saída, exceto para ter acesso a bens essenciais ou ir trabalhar, a lotação nos espaços fechados é reduzida para 50% e os estabelecimentos comerciais e hoteleiros devem fechar às 22:00.
“Estas medidas têm uma base puramente técnica, procuram impedir a transmissão do vírus e, sobretudo, proteger os cidadãos”, disse o conselheiro-adjunto regional numa conferência de imprensa.
O critério principal para implementar as medidas restritivas da mobilidade tem a ver com a existência de mais de 1.000 novos casos de covid-19 por 100.000 habitantes nas últimas duas semanas.
A Comunidade de Madrid, com 6,6 milhões de habitantes, é a mais atingida pela pandemia de covid-19 em Espanha, que tem cerca de 47 milhões de habitantes.
A região é a que regista mais casos positivos de covid-19 desde o início da pandemia, 210.768 num total nacional de 704.209, e também mais mortes, 9.190 em 31.118 (números de quinta-feira).
Entretanto, as autoridades regionais estão à espera que o Tribunal Superior de Justiça de Madrid ratifique as limitações à mobilidade aprovadas, para que as forças de ordem possam começar a sancionar aqueles que não cumpram com a nova regulamentação temporária.
O Ministro da Saúde espanhol, Salvador Illa, advertiu na quinta-feira que “estão a chegar semanas difíceis” para a Comunidade de Madrid e instou as autoridades regionais a agir “com determinação” para assumir o controlo da pandemia.
O Governo central espanhol disponibilizou recursos à comunidade autónoma, que assim como todas as outras é competente em matéria sanitária, para que esta os possa acrescentar aos seus meios de combate à pandemia.
África passa os 35 mil mortos
África passou hoje a barreira dos 35 mil mortos devido à covid-19, com mais 171 óbitos nas últimas 24 horas, num total de 1.437.072 infetados, segundo os dados mais recentes da pandemia no continente.
De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), nas últimas 24 horas o número de mortos nos 55 Estados-membros da organização subiu para 35.007, houve mais 7.712 casos e o número de recuperados é agora de 1.184.645, mais 9.292.
A África Austral continua a registar o maior número de casos de infeção e de mortos, com 17.512 vítimas mortais num universo de 727.503 infetados.
Só na África do Sul, o país mais afetado do continente, estão registados 667.049 casos e 16.283 mortos.
O norte de África, a segunda zona mais afetada pela pandemia, tem 314.057 pessoas infetadas e 10.610 mortos e, na África Ocidental, o número de infeções é de 173.932, com 2.587 vítimas mortais.
A região da África Oriental contabiliza agora 164.215 casos e regista 3.223 vítimas mortais e, na África Central, estão registados 57.365 casos e 1.075 óbitos.
O Egito, que é o segundo país africano com mais vítimas mortais, a seguir à África do Sul, regista 5.835 mortos e 102.513 infetados, e Marrocos contabiliza 1.956 mortos e 110.099 casos.
A Argélia surge logo a seguir, com 50.582 casos de infeção registados, tendo passado hoje as duas mil vítimas mortais (2.003).
Entre os seis países mais afetados constam também a Nigéria, com 57.849 infetados e 1.102 mortos, e a Etiópia 71.687 casos, com 1.148 vítimas mortais.
Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, Angola lidera em número de mortos e Moçambique em número de casos.
Angola regista 159 mortos e 4.363 casos, seguindo-se a Guiné Equatorial (83 vítimas mortais e 5.018 infetados), Cabo Verde (55 mortos e 5.479 casos) e Moçambique (51 óbitos e 7.399 infetados).
A Guiné-Bissau mantém os 39 mortos e o número de infetados (2.324), tal como São Tomé e Príncipe: 15 mortes entre os 908 casos.
Alemanha com mais de dois mil casos e 15 mortos
A Alemanha registou 2.153 casos e 15 mortos por covid-19 nas últimas 24 horas, de acordo com dados do Instituto Robert Koch (RKI).
O número total de infetados desde o início da pandemia é de 280.223 e o de óbitos subiu para os 9.443.
Cerca de 248.500 pessoas já superaram a doença, o que coloca os casos ativos a rondar os 22.300.
O pico de infeções foi registado entre o final de março e o início de abril, com mais de seis mil contágios diários.
Os números diminuíram e a partir do final de julho aumentaram novamente, sendo que, em agosto, as duas mil novas infeções por dia foram ultrapassadas pela primeira vez.
O balanço das novas infeções também depende dos exames que são realizados, que em abril foram em número bem mais reduzido.
Farmacêutica chinesa diz que vacina estará pronta no início de 2021
Uma empresa farmacêutica da China disse hoje que a vacina contra o novo coronavírus que está a desenvolver deve estar pronta no início de 2021 para distribuição em todo o mundo, incluindo na Europa e Estados Unidos.
Yin Weidong, o CEO da SinoVac, disse que recebeu pessoalmente a vacina experimental.
“No início, a nossa estratégia foi desenhada para a China e para Wuhan, mas em junho e julho, ajustámos para abranger todo o mundo”, revelou.
“O nosso objetivo agora é fornecer a vacina para todo o mundo, incluindo os Estados Unidos, União Europeia e outros”, assegurou Yin.
Regulamentos rigorosos nos EUA, União Europeia, Japão e Austrália têm historicamente bloqueado a venda de vacinas chinesas, mas Yin disse que isso pode mudar.
A SinoVac está a desenvolver uma de quatro vacinas candidatas na China, juntamente com a estatal SinoPharm, que possui duas outras em desenvolvimento, e a empresa privada filiada ao exército chinês CanSino.
Mais de 24.000 pessoas estão a participar dos testes clínicos realizados pela CoronaVac no Brasil, Turquia e Indonésia, disse Yin.
A SinoVac escolheu estes países porque todos tiveram surtos graves, são populosos, e têm uma capacidade limitada de pesquisa e desenvolvimento, disse.
Yin falou à imprensa durante uma visita a uma fábrica da SinoVac no sul de Pequim.
Construída em poucos meses, a planta foi projetada para permitir que a SinoVac produza meio milhão de doses da vacina por ano.
A instalação já estava a operar hoje, com funcionários a encher frascos minúsculos com a vacina e a embalá-los. A empresa projeta que poderá produzir centenas de milhões de doses até fevereiro ou março do próximo ano.
A SinoVac também está a começar a testar pequenas doses da CoronaVac em crianças e idosos na China.
Embora a vacina ainda não tenha passado pelos testes clínicos de fase 3, um padrão globalmente aceite, a SinoVac já injetou milhares de pessoas na China.
Yin disse que foi um dos primeiros a receber a vacina experimental, há vários meses, junto com investigadores, depois de as fases um e dois dos testes em humanos não causarem efeitos adversos graves.
“Isto é uma espécie de tradição na nossa empresa”, disse Yin, acrescentando que fez o mesmo com uma vacina contra a hepatite em desenvolvimento.
No início do ano, a China permitiu o “uso de emergência” de vacinas candidatas para populações em risco, como funcionários nas fronteiras e médicos, se as empresas mostrassem “segurança e bons anticorpos” em testes com cerca de mil pessoas, disse Yin.
A SinoVac recebeu a aprovação em junho passado, junto com a SinoPharm e a CanSino, e foi capaz de fornecer dezenas de milhares de doses da CoronaVac para o governo municipal de Pequim, disse Yin.
Os funcionários da SinoVac foram qualificados para uso de emergência da vacina porque um surto dentro da empresa prejudicaria a sua capacidade de desenvolver a vacina, disse Yin.
Cerca de 90% dos colaboradores da empresa já foram vacinados, revelou.