O boletim covid-19 da Direção-Geral da Saúde desta terça-feira apresenta mais 63 mortes nas últimas 24 horas, 50.888 infetados e 44.610 recuperados. Os casos ativos voltam a subir – depois de ontem terem descido pela primeira vez em 20 dias -, registando-se hoje 592.365, mais 6215.
O número de casos reportados esta terça-feira (50.888) quase que duplica em relação ao dia de ontem (27.916). Ainda assim, continua abaixo da média de infetados dos últimos sete dias (54.064,3).
As mortes também disparam e atingem o valor mais alto em quase 12 meses – em rigor, desde o dia 23 de fevereiro de 2021 que não eram registados tantos óbitos (63) em Portugal.
Por outro lado, os internamentos baixaram: há menos 32 pessoas nos hospitais do país, com o total de internados a ser agora de 2437. A descida também se verifica em unidades de cuidados intensivos: há menos cinco doentes em estado grave. No total, há 155 hospitalizadas em UCI.
A matriz de risco atualizada na segunda-feira (haverá nova atualização amanhã) assinalou uma descida do índice de transmissibilidade – R(t): 1,13 em todo o país e 1,14 no continente. Já a incidência atingiu um novo máximo: 6836,6 casos por 100 mil habitantes a nível nacional e 6848,7 no continente.
Desde o início da pandemia em Portugal, em março de 2020, quando foi detetado o primeiro caso de covid-19, as autoridades de saúde já identificaram 2.690.690 infeções, 19.968 óbitos e 2.078.357 recuperados. Há ainda 639.307 contactos em vigilância, o que corresponde a mais 6130 do que na véspera.
Centro com o maior número de mortes diárias de sempre
A região do Centro reportou 16 mortes esta terça-feira: trata-se do maior aumento diário de sempre, desde que a pandemia começou em Portugal. No entanto, não foi a região com mais óbitos nas últimas 24 horas: Lisboa e Vale do Tejo comunicou 19 mortes e o Norte 17. O Algarve e a Madeira também têm quatro óbitos a lamentar cada no último dia, e os Açores três.
Por último, quanto a casos por região, o Norte volta a liderar a nível nacional, pelo 19.º dia consecutivo, com o maior número de novas infeções nas últimas 24 horas: 19.872, o que equivale a 39,05% do total de contágios hoje.
Segue-se a região de Lisboa e Vale do Tejo com 14.243 novos casos (27,99% do total do boletim), o Centro com 10.625 (20,88%), o Alentejo com 1887 (3,71%), o Algarve com 1738 (3,42%), os Açores com 1542 (3,03%) e, por último, a Madeira com 981 infetados (1,93%).
Os números absolutos de casos e mortes por região ficam assim:
Relativamente a casos confirmados por faixa etária, a fotografia do país é a seguinte:
Quanto a mortes confirmadas por covid-19 por faixa etária, uma doença que afeta mais a população mais velha, o retrato do país é o seguinte:
Por idades, 9.319 dos contágios nas últimas 24 horas verificaram-se em pessoas entre os 40 e os 49 anos, 8.653 na faixa etária dos 10 aos 19, 8.618 entre os 30 e 39 anos, 7.409 em crianças até aos nove anos de idade, 6.275 entre 20 e 29 anos, 4.633 entre 50 e 59 anos, 2.881 entre 60 e 69 anos, 1.833 entre 70 e 79 anos e 1.267 em pessoas com 80 anos ou mais.
O SARS-CoV-2 já infetou pelo menos 1.259.811 homens e 1.428.397 mulheres em Portugal, havendo ainda 2.482 casos de sexo desconhecido que estão sob investigação, uma vez que estes dados não são fornecidos de forma automática.
Desde o início da pandemia, e associado à covid-19, morreram 10.505 homens e 9.463 mulheres.
CINCO MILHÕES DE PESSOAS JÁ RECEBERAM A DOSE DE REFORÇO EM PORTUGAL
Em Portugal já foram administradas cinco milhões de doses de reforço da vacina contra a covid-19, das quais aproximadamente 2,1 milhões a pessoas com 65 ou mais anos, divulgou esta terça-feira a Direção-Geral da Saúde.
Cerca de 93% das pessoas com mais de 80% já receberam a dose de reforço da vacina contra a covid-19, percentagem que aumenta para 95% na faixa etária dos 70 aos 79. Entre os 60 e 69, 88% das pessoas estão vacinadas com a dose de reforço, segundo o último boletim de vacinação.
Desde o início da campanha de vacinação em Portugal, em dezembro de 2020, já foram administradas mais de 21 milhões de e vacinas contra a covid-19.
- Texto: Expresso, jornal parceiro do POSTAL, com Lusa