Cerca de 200 utentes, em cinco centros hospitalares de Lisboa, já tiveram alta hospitalar, mas permanecem no hospital. De acordo com o “Correio da Manhã”, trata-se maioritariamente de pessoas sem posses nem família, havendo alguns casos de desresponsabilização dos descendentes.
“É uma matéria negligenciada pela Segurança Social”, diz o secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos (SIM), Jorge Roque da Cunha, acrescentando que não há “medidas intermédias de internamentos em que as pessoas possam ter assistência em cuidados continuados”.
O secretário-geral do SIM acrescenta que as camas ocupadas por estes utentes “são necessárias para os doentes”. “Era importante que os Ministério da Saúde e da Segurança Social definissem uma resposta conjunta em nome da melhoria da qualidade de vida destas pessoas”.
- Texto: Expresso, jornal parceiro do POSTAL