Portugal contabiliza hoje mais 14 mortos relacionados com a covid-19 e 427 novos casos de infeção com o novo coronavírus, segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS).
Desde o início da pandemia, Portugal já registou 2.032 mortes e 80.312 casos de infeção, estando hoje ativos 27.568 casos, mais 155 do que na segunda-feira.
A DGS indica que das 14 mortes registadas, 10 ocorreram na região de Lisboa e Vale do Tejo, onde também se verifica o maior número de infeções, três na região Norte e uma no Centro de Portugal.
Relativamente aos internamentos hospitalares, o boletim revela que nas últimas 24 horas há mais 31 internados em enfermarias e menos dois nos cuidados intensivos relativamente a segunda-feira.
No total, há 732 doentes internados em enfermaria e 104 em Unidades de Cuidados Intensivos, de acordo com o relatório da situação epidemiológica da covid-19 em Portugal.
O boletim refere ainda que as autoridades de saúde têm em vigilância 46.437 contactos, mais 165 em relação a segunda-feira, e que 258 doentes foram dados como recuperados.
Desde o início da pandemia em Portugal, em março, já recuperaram da doença 50.712 pessoas.
Há oito dias que não havia tão poucos novos infetados
14 mortes é o número mais alto desde junho
Na região de Lisboa e Vale do Tejo foram notificados mais 131 novos casos de infeção, contabilizando a região 40.731 casos e 806 mortes.
A região Norte regista hoje mais 231 novos casos de infeção por SARS-CoV-2, totalizando 29.113 e 899 mortos desde o início da pandemia.
Na região Centro registaram-se mais 35 casos, contabilizando 6.503 casos e 268 mortos.
No Alentejo foram registados mais 15 casos de infeção, totalizando 1.587 e 25 mortos.
A região do Algarve tem hoje notificados mais nove casos, somando 1.841 situações de infeção e mantém os 19 mortos.
Na Região Autónoma dos Açores foi registado mais um caso nas últimas 24 horas, somando 286 infeções e 15 mortos desde o início da epidemia.
Na Madeira, foram registados mais cinco casos, contabilizando 251 infeções, sem registo de óbitos até hoje.
Saldo de internados continua a crescer: mais 31 pessoas em enfermarias nas últimas 24 horas, o aumento mais significativo dos últimos 17 dias e que coloca o total em 732 (mais 104 doentes em cuidados intensivos). Há um mês estavam 354 pessoas nessa situação
– Expresso
Os casos confirmados distribuem-se por todas as faixas etárias, situando-se entre os 20 e os 59 anos o registo de maior número de infeções. A faixa etária entre os 40 e os 49 é a que regista o valor mais elevado.
O novo coronavírus já infetou em Portugal pelo menos 36.429 homens e 43.883 mulheres, de acordo com os casos declarados.
Do total de vítimas mortais, 1.018 eram homens 1.014 mulheres.
O maior número de óbitos continua a concentrar-se nas pessoas com mais de 80 anos.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de um milhão e trinta mil mortos e mais de 35,2 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
Sobre os casos por concelho, a DGS recorda que apenas é atualizada às segundas-feiras e adianta que se refere ao total de notificações médicas no sistema SINAVE, não incluindo notificações laboratoriais. Como tal, pode não corresponder à totalidade dos casos por concelho.
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Pela 1ª vez: Todos os 16 concelhos algarvios têm casos ativos
Ao que o POSTAL apurou, o total de casos confirmados Covid-19, até esta sexta-feira, elevava-se a 1759 (DGS apresenta hoje 1.841), com 21 falecimentos a lamentar (DGS contabiliza 19).
À data de sexta-feira, dia 2, a região do Algarve apresentava 655 casos ativos de doentes com Covid-19 e 1083 recuperados.
Os quatro concelhos com mais casos ativos são:
ALBUFEIRA com 113 (17% do total),
LOULÉ com 105 (16%),
VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO com 88 (13%),
TAVIRA com 59 (9%).
Os concelhos algarvios com menos de dez casos ativos são: São Brás de Alportel com 9, Vila do Bispo com 6, Alcoutim com 3, Aljezur e Monchique com 1 caso ativo cada.
Estes dados baseiam-se nas informações da Entidade Regional de Saúde do Algarve e das autarquias algarvias, dados nem sempre coincidentes com os da DGS, que passou a atualizar os casos por concelho semanalmente.
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Açores com três novos casos e quatro recuperações
As 1.109 análises realizadas nos dois laboratórios de referência dos Açores nas últimas 24 horas diagnosticaram três casos positivos de covid-19 na região e foram registadas quatro recuperações, foi hoje anunciado.
A informação é avançada no comunicado diário da Autoridade de Saúde Regional, explicando que um dos três casos foi diagnosticado na ilha de São Miguel e é relativo a um homem de 31 anos, “residente na região, proveniente de ligação aérea com o território continental português, que obteve resultado positivo no teste de despiste à SARS-CoV-2 realizado à chegada”.
Há ainda a registar, nas últimas 24 horas, um caso na ilha Terceira e outro nas Flores que se reportam “a indivíduos do sexo masculino, de 21 e 59 anos, respetivamente, não residentes na região, também provenientes de ligação aérea com o território continental português, que realizaram teste prévio ao embarque com resultado negativo e obtiveram resultado positivo no teste realizado após o sexto dia”.
A Autoridade de Saúde dos Açores revela ainda que foram registadas, nas últimas 24 horas, quatro recuperações na ilha de São Miguel, de três homens com idades compreendidas entre os 18 e os 38 anos, e de uma mulher de 25 anos, “elevando para 198 o número de casos recuperados na região”.
Até ao momento, foram detetados no arquipélago 315 casos de infeção pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, que causa a doença covid-19, verificando-se atualmente 66 casos positivos ativos, dos quais 37 em São Miguel, 11 na Terceira, cinco na Graciosa, cinco no Pico, quatro no Faial, um em São Jorge, dois em Santa Maria e um na ilha das Flores.
Desde o começo da pandemia, morreram 16 pessoas na região com covid-19, todas em São Miguel.
Itália quer uso obrigatório de máscara e estado de emergência até janeiro de 2021
O Governo italiano vai impor o uso obrigatório de máscara, inclusive ao ar livre, e estender o estado de emergência até 31 de janeiro de 2021, disse hoje o ministro da Saúde italiano, Roberto Speranza.
O uso obrigatório de máscara, inclusive ao ar livre, e o maior controlo de possíveis aglomerações de pessoas são as medidas que se somam às já previstas em Itália depois que as infeções pelo novo coronavírus dispararam nas últimas semanas no país, atingindo uma média de 2.600 por dia.
A medida de usar máscaras em todos os momentos já havia isso aplicada em regiões como o Lácio, cuja capital é Roma, Campânia, Basilicata e Calábria.
No momento, outras medidas, como o encerramento antecipado do comércio e restaurantes, não estão a ser estudadas.
O ministro da Saúde italiano declarou ainda, durante uma intervenção na Câmara dos Deputados, que estas medidas serão votadas na quarta-feira através de um decreto do primeiro-ministro, após consulta aos representantes das regiões.
Além disso, os controlos serão aumentados porque, segundo o ministro, “as aglomerações são um risco real que não podemos permitir”, embora não tenha adiantou se utilizará o exército a fazê-lo, conforme noticiado por alguns meios de comunicação.
Speranza explicou que “a Itália, juntamente com a Alemanha, está melhor que o resto dos países europeus e está a responder melhor à segunda vaga”, mas advertiu que “não se deve ter ilusões”.
“Seria profundamente errado só porque lidamos com esse número de infeções pensar que estamos fora. Seria um erro, um risco e uma avaliação totalmente privada de fundamento”, esclareceu.
O ministro explicou que esta nova medida é aplicada porque “a Itália está a passar por uma fase de progressivo crescimento dos números nas últimas nove semanas”.
Speranza acrescentou que em comparação aos meses de março e abril, quando o vírus atingiu principalmente as regiões do norte e ficou mais circunscrito, agora “nesta segunda onda, a novidade é que o crescimento é generalizado e atinge todos os territórios que haviam sido poupados na fase anterior”.
“Em dois meses houve um grande aumento de casos: hoje são 3.487 internados e temos 323 pessoas em cuidados intensivos. Esses números agora são sustentáveis para o nosso sistema de saúde. É claro que diante dos dias mais difíceis com 4.000 pessoas em cuidados intensivos, a situação é administrável, mas não podemos deixar de ver a tendência, o vírus circula”, destacou.
Speranza explicou que, além disso, na primeira fase a idade média dos casos era de 70 anos e agora é de 41 anos, e mesmo neste caso a tendência não tranquiliza porque em agosto a idade média da infeção era 31 anos.
Ao prorrogar o estado de emergência, que expira em 15 de outubro, e que será debatido no Parlamento, Speranza argumentou que isso corresponde ao estado em que se encontra o país.
O ministro sublinhou ainda a necessidade de manter “as estruturas institucionais que se criaram nestes meses”.
África regista mais 132 mortes e 4.804 casos nas últimas 24 horas
África registou nas últimas 24 horas mais 132 mortes devido à covid-19, elevando o número do total de óbitos para 36.921, num total de 1.518.662 infetados, mais 4.804, segundo os últimos dados sobre a pandemia no continente.
De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), nas últimas 24 horas o número de recuperados nos 55 Estados-membros da organização foi de 6.190, tendo esse total evoluído para 1.256.284.
Segundo o África CDC, a África Austral continua a registar o maior número de casos de infeção e de mortos, com mais 44 mortos nas últimas 24 horas, subindo para as 18.308 vítimas mortais, e o número total de infetados é agora de 747.754.
Só na África do Sul, o país mais afetado do continente, estão registados 682.215 casos e 17.016 mortes.
O norte de África, a segunda zona mais afetada pela pandemia, tem 357.176 pessoas infetadas e 11.497 mortos e, na África Ocidental, o número de infeções é de 178.853, com 2.639 vítimas mortais.
A região da África Oriental contabiliza agora 176.756 casos e regista 3.393 vítimas mortais e na África Central estão registados 58.123 casos e 1.084 óbitos.
O Egito, que é o segundo país africano com mais vítimas mortais, a seguir à África do Sul, regista 5.990 mortos e 103.781 infetados, e Marrocos contabiliza 2.369 mortos e 134.695 casos.
A Argélia surge logo a seguir, com 52.113 casos de infeção registados e 2.062 vítimas mortais.
Entre os seis países com mais afetados estão também a Etiópia, com 79.437 casos e 1.230 vítimas mortais, e a Nigéria, com 59.465 infetados e 1.113 mortos.
Em relação aos países africanos de língua oficial portuguesa, Angola lidera em número de mortos e Moçambique em número de casos.
Angola regista 199 mortos e 5.530 casos, seguindo-se a Guiné Equatorial (83 mortos e 5.052 casos), Moçambique (66 mortos e 9.296 casos), Cabo Verde (68 mortos e 6.433 casos), Guiné-Bissau (39 mortos e 2.385 casos) e São Tomé e Príncipe (15 mortos e 913 casos).
Alemanha regista novamente mais de 2.600 infeções em 24 horas
A Alemanha registou novamente mais de 2.600 novas infeções pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, contabilizando também mais 12 mortos, anunciou hoje o Instituto Robert Koch (RKI) de virologia.
As autoridades de saúde alemãs registaram 2.639 novas infeções em 24 horas, depois de na passada sexta-feira ter atingido um novo máximo diário (com 2.673 casos) desde a segunda quinzena de abril.
O número total de positivos desde o anúncio do primeiro contágio no país, no final de janeiro, é de 303.258, com 9.546 mortes, mais 12 nas últimas 24 horas.
Cerca de 265.600 pessoas superaram a doença, elevando os casos ativos para cerca de 28.100.
Em sete distritos alemães, a incidência cumulativa nos últimos sete dias excede 50 casos por 100.000 pessoas.
Berlim concentra quatro das sete áreas com maior incidência de coronavírus na Alemanha: o bairro governamental de Mitte (com 60,9 infeções por 100.000 habitantes), Friedrichshain-Kreuzberg (com 53,5), Neukölln (com 79,2) e Tempelhof-Schöneberg (54,0).
O distrito de Hamm, no Estado da Renânia do Norte-Vestfália, continua a ser o mais afetado, com 94,9 infeções por 100.000 habitantes em sete dias.
Índia regista 884 mortos e 61.267 casos nas últimas 24 horas
A Índia registou 884 mortos e 61.267 infetados com o novo coronavírus nas últimas 24 horas, o número de contágios diários mais baixo desde 25 de agosto, anunciaram hoje as autoridades.
Com o novo balanço, o país elevou o total de óbitos para 103.569 desde o início da pandemia.
Os 6,7 milhões de casos registados até agora tornam a Índia no segundo país do mundo com mais infeções confirmadas, ainda que nas últimas três semanas se tenha verificado um declínio gradual nos contágios diários.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de um milhão e trinta mil mortos e mais de 35,2 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência de notícias France-Presse (AFP).
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.