A DECO responde…
No geral, os medicamentos genéricos são 20% a 35% mais baratos do que o medicamento de marca que lhes serve de referência, sem comprometer a qualidade e a segurança.
Um genérico é um medicamento com a mesma substância activa, na mesma dose e igual forma farmacêutica (comprimidos, cápsulas, xaropes, etc.) de um fármaco de marca.
Para estar no mercado, o fabricante teve de apresentar estudos de bioequivalência, ou seja, teve de comprovar que o genérico em causa é absorvido pelo organismo em quantidade e velocidade similares às do produto de referência, o que garante um efeito equivalente. As substâncias activas dos genéricos são utilizadas há muitos anos, pelo que a eficácia e a segurança estão bem estudadas e garantidas.
Este ano, prevê-se a entrada no mercado de mais medicamentos genéricos, como a rosuvastatina, utilizada em caso de colesterol elevado.
Quando é necessária receita médica para comprar a medicação, o melhor é falar com o médico sobre as possibilidades de substituição do medicamento por um mais barato. O médico pode impedir, na receita, a substituição do medicamento por um genérico, por exemplo, com a justificação de que a medicação destina-se a assegurar a continuidade de um tratamento por mais de 28 dias. Mesmo assim, o utente pode escolher um medicamento mais barato. No caso de não ser necessário receita, verifique se há alternativas a preço mais baixo na farmácia.
As embalagens de genéricos têm a sigla “MG” inscrita, que significa medicamento genérico. Por norma, é um medicamento vendido com o nome da substância activa (por exemplo, paracetamol), seguido do laboratório.
Para ver se um grupo de medicamentos tem genéricos, comparar preços e calcular as economias possíveis em medicamentos que costuma tomar, veja o nosso simulador, em www.deco.proteste.pt. Pode pesquisar pelo princípio activo ou pela marca, verificar se há alternativa genérica equivalente e ver a listagem dos medicamentos ordenados do mais barato ao mais caro.