Portugal contabiliza hoje mais seis mortos relacionados com a covid-19 e 780 novos casos de infeção com o novo coronavírus, segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS).
Desde o início da pandemia, Portugal já registou 1.894 mortes e 67. 176 casos de infeção.
Segundo a DGS, os seis mortos foram registados na região de Lisboa e Vale do Tejo.
Em vigilância estão 38.721, mais 917 do que na quinta-feira.
Os dados de hoje indicam que Portugal ultrapassou a barreira dos 20 mil casos ativos contabilizando 20.229, mais 515 nas últimas 24 horas.
Os dados indicam ainda que 465 pessoas com covid-19 estão internadas nos hospitais (menos 15 em relação a quinta-feira), das quais 57 (menos duas) em unidades de cuidados intensivos.
Há menos 15 doentes covid-19 em internamento hospitalar no país, a maior queda em 24 horas desde 15 de agosto. O total é agora de 465 e confirma que, por enquanto, o aumento de casos diários não está a corresponder a um aumento de pressão nos hospitais
– Expresso
Na região de Lisboa e Vale do Tejo, onde se verifica o maior número de infeções no país, foram notificados 426 novos casos, contabilizando 34.386 casos de infeção e 717 mortes desde o início da pandemia.
A região Norte regista hoje mais 250 casos, somando agora um total de 24.234, com 864 mortos.
Na região Centro registaram-se mais 46 casos, tendo agora 5.526 infeções e 256 mortos contabilizados desde o início da pandemia.
No Alentejo foram registados mais 36 casos de covid-19, totalizando 1.267 casos e 23 mortos até agora.
A região do Algarve tem hoje notificados mais 20 casos de infeção, somando um total de 1.324 casos e 19 mortos por covid-19.
Na região autónoma dos Açores não há hoje registo de casos, somando 241 infeções 15 mortos desde o início da pandemia.
A Madeira regista hoje dois casos, contabilizando 198 infeções, sem óbitos até hoje.
Metade das seis vítimas mortais descritas esta sexta-feira no boletim epidemiológico tinha menos de 70 anos: uma entre a faixa 40-49, outra na seguinte (50-59) e ainda uma terceira entre os 60 e os 69 anos. As outras três tinham mais de 80 anos
Apesar das 259 recuperações, menos do que ontem mas acima do resto da semana, o número de casos ativo continua a subir e ultrapassou a barreira do 20 mil: 20.229
– Expresso
Nas últimas 24 horas 258 doentes recuperaram, pelo que 45.053 pessoas já superaram da infeção desde o início da pandemia em Portugal.
Os casos confirmados distribuem-se por todas as faixas etárias, situando-se entre os 20 e os 59 anos o registo de maior número de infeções.
No total, o novo coronavírus já afetou em Portugal pelo menos 30.348 homens e 36.828 mulheres, de acordo com os casos declarados e matou 956 homens e 938 mulheres.
O maior número de óbitos continua a concentrar-se nas pessoas com mais de 80 anos.
A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 943.086 mortos e mais de 30 milhões de casos de infeção em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Sobre os casos por concelho, a DGS recorda que apenas é atualizada às segundas-feiras e adianta que se refere ao total de notificações médicas no sistema SINAVE, não incluindo notificações laboratoriais. Como tal, pode não corresponder à totalidade dos casos por concelho.
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Aljezur e Monchique sem qualquer caso ativo
Ao que o POSTAL apurou, o total de casos confirmados, até este sábado, elevava-se a 1214 (DGS apresenta hoje 1.324), com 20 falecimentos a lamentar (DGS contabiliza 19).
À data de sábado, dia 12, a região do Algarve apresentava 266 casos ativos de doentes com Covid-19 e 928 recuperados.
Os quatro concelhos com mais casos ativos são:
LOULÉ com 85 (32% do total),
ALBUFEIRA com 51 (19%),
FARO com 29 (11%) e PORTIMÃO com 25 (9%).
Os concelhos algarvios com menos de dez casos ativos são: Lagos e Olhão com 9 cada, São Brás de Alportel com 7, Castro Marim, Tavira e Vila Real de Santo António com 5, Vila do Bispo com 3 e Alcoutim com 1.
Os concelhos de Aljezur e Monchique continuam a não registar qualquer caso ativo.
Estes dados baseiam-se nas informações da Entidade Regional de Saúde do Algarve e das autarquias algarvias, dados nem sempre coincidentes com os da DGS, que passou a atualizar os casos por concelho semanalmente.
Algarve tem seis doentes internados com dois deles nos cuidados intensivos
Até às 23:59 de domingo, dia 13, o Algarve tinha seis doentes internados, dos quais dois estão nos cuidados intensivos, um deles ventilado, informou a Comissão Distrital de Proteção Civil (CDPC) de Faro, esta segunda-feira.
São agora referidos 1247 casos Covid-19 confirmados, dos quais já 284 ativos.
O número de altas é de 108 e o número cumulativo de doentes recuperados é agora de 943, o que representa 75,62%.
Encontram-se em vigilância ativa 641 pessoas e há a lamentar 20 óbitos.
– VER QUADRO SUPERIOR
O comunicado da CDPC refere ainda que “desde dia 5 de agosto, realizaram-se 166 visitas de acompanhamento, através de técnicos da saúde, segurança social e proteção civil, em todos os municípios da Região do Algarve, com o objetivo de apoiar as Instituições na implementação das medidas adequadas, num carácter preventivo e pedagógico, que visem dirimir o risco de infeção por COVID-19. Albufeira (11), Alcoutim (6), Aljezur (1), Castro Marim (3), Faro (18), Lagos (14), Lagoa (7), Loulé (27), Monchique (2), Olhão (7), Portimão (26), São Brás de Alportel (8), Silves (5), Tavira (19), Vila do Bispo (6) e Vila Real de Santo António (6).
O comunicado refere ainda que foi “ampliada a capacidade de receção de corpos, nas morgues das Unidades Hospitalares de Faro e de Portimão do CHUA”.
Todas as autarquias com responsabilidades na gestão dos cemitérios isentaram, de taxas municipais, os funerais sociais, de forma a agilizar os procedimentos e desbloquear os processos para assegurar uma maior capacidade das morgues.
O CDPC de Faro deixou de enviar às redações, desde 3 setembro, os gráficos, que indentificavam os números ativos por concelhos e a evolução do número de casos confirmados.
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DIARIAMENTE, AS NOTÍCIAS MAIS RELEVANTES SOBRE COVID-19 POR ORDEM CRONOLÓGICA:
DGS apresenta na próxima semana plano para o período outono/inverno
O primeiro-ministro revelou hoje que a Direção Geral da Saúde (DGS) vai apresentar na próxima semana um plano de medidas contra a covid-19 para o período outono/inverno e exortou ao cumprimento regras de prevenção já em vigor.
António Costa falava em conferência de imprensa, em São Bento, no final de uma reunião de cerca de duas horas do gabinete de crise para o acompanhamento da evolução da covid-19 em Portugal.
“Na próxima semana, a DGS apresentará qual o plano específico para o período outono/inverno. Como sabemos, perante um vírus novo, a comunidade científica tem vindo a evoluir em relação ao conhecimento que dele tem e, consequentemente, no que respeita às medidas adequadas para a sua contenção”, afirmou.
Perante os jornalistas, porém, António Costa procurou centrar a sua mensagem na questão “fundamental” da responsabilidade individual de cada um no combate à propagação do novo coronavírus.
“Antes, de pensarmos que novas medidas podemos adotar, devemos concentramo-nos nas medidas que já sabemos que temos de cumprir”, defendeu, antes de exortar ao cumprimento pelos cidadãos de “cinco” regras básicas de prevenção e de segurança contra a covid-19.
Costa alerta que Portugal pode atingir os mil casos diários na próxima semana
O primeiro-ministro afirmou hoje que Portugal está a acompanhar a tendência europeia de aumento de infetados com o novo coronavírus e que, se essa evolução se mantiver, poderá atingir os mil casos diários de covid-19 na próxima semana.
Esta posição foi transmitida por António Costa no final da reunião do gabinete de crise sobre a evolução da covid-19, em Portugal, em São Bento, que durou cerca de duas horas.
“A manter-se esta tendência, chegaremos aos mil casos por dia. Temos de travar esta tendência. Não podemos parar o país”, declarou o primeiro-ministro na conferência de imprensa.
Mais de 946 mil mortos e 30,2 milhões de infetados em todo o mundo
A pandemia do novo coronavírus já causou a morte a mais de 946 mil pessoas e infetou mais de 30,2 milhões em todo o mundo desde dezembro, segundo um balanço da agência AFP baseado em dados oficiais.
De acordo com o balanço da agência francesa de notícias, hoje às 11:00 TMG (12:00 em Lisboa), já morreram pelo menos 946.727 pessoas e 30.218.930 foram infetadas em 196 países e territórios desde o início da epidemia de covid-19, em dezembro de 2019, na cidade chinesa de Wuhan.
Pelo menos 20.346.800 pessoas já foram consideradas curadas pelas autoridades de saúde.
A AFP adverte que o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do total real de infeções, já que alguns países estão a testar apenas casos graves, outros usam o teste como uma prioridade para rastreamento e muitos países pobres têm apenas capacidade limitada de rastreamento.
Nas últimas 24 horas foram registadas 5.279 novas mortes e 301.608 novos casos em todo o mundo. Os países que registaram o maior número de novas mortes são a Índia (1.174), os Estados Unidos (928) e o Brasil (829).
Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 197.655 mortes e 6.676.410 casos, de acordo com um balanço da Universidade Johns Hopkins. Pelo menos 2.540.334 pessoas foram declaradas curadas.
Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 134.935 mortes e 4.455.386 casos, a Índia com 84.372 mortes (5.214.677 casos), o México com 72.179 mortes (684.113 casos) e o Reino Unido com 41.705 mortes (381.614 casos).
Entre os países mais atingidos, o Peru é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 94 mortes por 100.000 habitantes, seguido pela Bélgica (86), Espanha (65), Bolívia (64) e Chile (64).
A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau) contabilizou oficialmente um total de 85.255 casos (32 novos entre quinta-feira e hoje), incluindo 4.634 mortes e 80.455 recuperações.
América Latina e as Caraíbas totalizaram 318.527 mortes e 8.555.668 casos, a Europa 224.024 mortes (4.714.903 casos), Estados Unidos e Canadá 206.893 mortes (6.816.949 casos), Ásia 121.567 mortes (6.962.536 casos), Médio Oriente 41.399 mortes (1.753.986 casos), África 33.416 mortes (1.383.958 casos) e Oceânia 901 mortes (30.937 casos).
Mortalidade subiu quase 10% desde março face à média registada desde 2015
Nos últimos cinco meses morreram quase 58.000 pessoas em Portugal, um aumento de quase 10% em relação à média registada em período homologo desde 2015, revelam dados do INE sobre mortalidade em contexto de pandemia de covid-19.
Entre 02 de março, data em que foram diagnosticados em Portugal os primeiros casos da doença causada pelo coronavírus SARS-CoV-2 e 30 de agosto, foram registados 57.971 óbitos no país, mais 6.312 óbitos do que a média, em período homólogo, dos últimos cinco anos. Do total de óbitos, 1.822 foram devido à covid-19, referem os dados preliminares do Instituto Nacional de Estatística (INE).
“O aumento dos óbitos, registado a partir de março de 2020, atingiu um pico na semana 15 (06 a 12 de abril), reduzindo-se gradualmente até ao fim do período de Estado de Emergência (03 de maio)”, precisa o INE na publicação “A mortalidade em Portugal no contexto da pandemia covid-19 – semanas 1 a 35”.
No final de maio, voltou a verificar-se novo pico na mortalidade, retornando aos valores de anos anteriores nas semanas 24 e 25 (08 a 21 de junho), adiantam os dados baseados em informação registada nas Conservatórias do Registo Civil até 8 de setembro.
Segundo o INE, “a sobremortalidade relativamente à média do período homólogo atingiu o máximo na semana 29 (13 a 19 de julho), registando-se um excedente de mortalidade de cerca de 800 óbitos”.
No período entre 02 de março e 30 de agosto, morreram mais mulheres (29.391) do que homens (28.400), mais 3.715 e 2.597 óbitos, respetivamente, em relação à média de óbitos observada no período homólogo de 2015-2019.
Mais de 70% das mortes foram de pessoas com idades iguais ou superiores a 75 anos. Comparativamente com a média de óbitos observada em período homólogo de 2015-2019, morreram mais 5.518 pessoas com 75 e mais anos, das quais mais 4.371 com 85 e mais anos.
Os dados indicam que “o maior acréscimo no número de óbitos relativamente à média 2015-2019 registou-se na região Norte, com exceção da última semana de junho e as primeiras de julho em que este acréscimo foi superior na Área Metropolitana de Lisboa”.
Embora a maior proporção de óbitos tenha sempre ocorrido em estabelecimento hospitalar, a proporção de mortes em domicílio e outro local foi, a partir de 02 de março, superior à média de 2015-2019, atingindo na semana 12 (16 a 23 de março) 46,1% do total de óbitos nessa semana.
Considerando a informação relativa aos 24 países europeus que disponibilizaram dados ao Eurostat relativos ao número de óbitos por semana e para os quais existe informação para todas as semanas dos anos 2016 a 2019 como base de comparação, verificou-se que a mortalidade no conjunto destes países foi, nas primeiras semanas de 2020, inferior à média de 2016-2019.
“A partir do início de março, contrariamente ao observado nos últimos anos, assistiu-se, em 2020, a um aumento significativo do número de óbitos atingindo um pico na semana 14 (30 de março a 5 de abril), 44% mais de óbitos do que nas mesmas semanas de 2016-2019”, realçam os dados.
Segundo o INE, “a mortalidade em Portugal seguiu, até esse momento, uma evolução semelhante, apresentando, todavia, uma diferença relativamente à média inferior, abaixo de 25%”.
“Nas semanas seguintes a mortalidade na Europa aproximou-se da média. Em Portugal, apesar de um período inicial caracterizado pela redução da sobremortalidade, esta voltou a aumentar, continuando a manter-se afastada da média até à semana 23”, sublinha.
Governo admite novo confinamento no Reino Unido como “último recurso”
O ministro da Saúde britânico, Matt Hancock, admitiu hoje que o Governo conservador não descarta decretar um segundo confinamento nacional para conter a pandemia covid-19, embora considere esta opção um “último recurso”.
“Faremos o que for necessário para garantir a segurança dos cidadãos, mas a primeira linha de defesa é respeitar as regras de distanciamento social”, disse à emissora pública BBC.
O ministro disse que, como uma segunda “linha de defesa” está o sistema de deteção e rastreamento de contágio, depois do qual vêm os confinamentos localizados, como o que hoje vigora em partes do nordeste da Inglaterra, e, finalmente, “medidas nacionais”, como as aplicadas entre março e maio.
“Não quero que isso aconteça”, e para evitá-lo é importante que “as pessoas se unam e reconheçam que estamos diante de um desafio sério”, afirmou.
A BBC noticiou hoje que o Executivo britânico está a avaliar a imposição de novas restrições em toda a Inglaterra na próxima semana, que incluiriam o encerramento de bares e restaurantes, mas mantendo escolas e locais de trabalho abertos, devido ao aumento exponencial de infeções nos últimos dias.
Segundo a estação pública, o diretor geral de saúde e o principal assessor científico do governo alertaram, numa reunião na quarta-feira, para o risco de um agravamento da situação epidémica e um número significativo de mortes até o final de outubro se não forem feitas mais intervenções.
O jornal Financial Times adianta que uma hipótese sugerida por cientistas que aconselham o governo é decretar um confinamento mais curto para coincidir com as férias escolares intercalares da última semana de outubro, limitando assim o impacto no ensino.
Dados oficiais divulgados na quinta-feira indicam que foram contabilizados 3.395 novos casos de covid-19 em 24 horas, com 381.614 positivos confirmados até ao momento, e um total de 41.705 mortes, após somar 21 entre quarta e quinta-feira.
Um estudo da universidade Imperial College publicado na semana passada sobre os níveis de infeção em Inglaterra indicou que o número de casos tem estado a duplicar todos os sete a oito dias desde 22 de agosto.
O Reino Unido é o país com o maior número de mortos na Europa e o quinto a nível mundial, atrás dos EUA, Brasil, Índia e México.