Portugal contabiliza hoje mais seis mortos relacionados com a covid-19 e 854 novos casos de infeção com o novo coronavírus, segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS).
Desde o início da pandemia, Portugal já registou 1.977 mortes e 76.396 casos de infeção, estando hoje ativos 25.482 casos, mais 441 do que na quarta-feira.
A DGS indica que das seis mortes registadas, cinco ocorreram na região de Lisboa e Vale do Tejo, onde também se verifica o maior número de infeções, e uma na região Norte.
Relativamente aos internamentos hospitalares, o boletim revela que estão internadas 682 pessoas (mais 16 em relação a quarta-feira). Em cuidados intensivos estão 107 pessoas (mais duas).
O boletim refere ainda que as autoridades de saúde têm em vigilância 45.184 contactos, mais 426 em relação a quarta-feira, e que foram dados como recuperados nas últimas 24 horas 407 doentes.
Desde o início da pandemia em Portugal já recuperaram da doença 48.937 pessoas.
Número de recuperados é o mais alto em dois meses e meio, desde que a 15 de julho se assinalaram 560 curados. A taxa de crescimento é de 0,84%
– Expresso
Boletim diário da Direção-Geral da Saúde regista mais 18 doentes com covid-19 internados nos hospitais portugueses nas últimas 24 horas, estando dois deles em unidades de cuidados intensivos
– Expresso
Na região de Lisboa e Vale do Tejo foram notificados mais 415 novos casos de infeção, contabilizando a região 39.107 casos e 770 mortes.
A região Norte regista hoje mais 340 novos casos de covid-19, totalizando 27.369 e 887 mortos desde o início da pandemia.
Na região Centro registaram-se mais 54 casos, contabilizando 6.212 infeções e 263 mortos.
No Alentejo foram registados mais 10 novos casos de covid-19, totalizando 1.510, mantendo-se os 23 mortos anteriormente registados.
A região do Algarve tem hoje notificados mais 28 casos de infeção, somando 1.693 casos e mantém os 19 mortos.
Na Região Autónoma dos Açores foi registado um novo caso nas últimas 24 horas, somando 275 infeções detetadas e 15 mortos desde o início da pandemia.
A Madeira registou seis casos nas últimas 24 horas, contabilizando 230 infeções, sem óbitos até hoje.
Portugal tem agora 682 doentes com covid-19 hospitalizados e 107 infetados em unidades de cuidados intensivos
– Expresso
Os casos confirmados distribuem-se por todas as faixas etárias, situando-se entre os 20 e os 59 anos o registo de maior número de infeções, com um destaque para a faixa entre os 40 e os 49.
O novo coronavírus já infetou em Portugal pelo menos 34.665 homens e 41.731 mulheres, de acordo com os casos declarados.
Do total de vítimas mortais, 990 eram homens e 987 mulheres.
O maior número de óbitos continua a concentrar-se nas pessoas com mais de 80 anos.
A pandemia de covid-19, transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro na China, já provocou mais de um milhão de mortos e mais de 33,7 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço da agência France-Presse.
Sobre os casos por concelho, a DGS recorda que apenas é atualizada às segundas-feiras e adianta que se refere ao total de notificações médicas no sistema SINAVE, não incluindo notificações laboratoriais. Como tal, pode não corresponder à totalidade dos casos por concelho.
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Monchique e Vila do Bispo sem qualquer caso ativo
Ao que o POSTAL apurou, o total de casos confirmados, até esta terça-feira, elevava-se a 1426 (DGS apresenta hoje 1.693), com 21 falecimentos a lamentar (DGS contabiliza 19).
À data de terça-feira, dia 22, a região do Algarve apresentava 401 casos ativos de doentes com Covid-19 e 1004 recuperados.
Os quatro concelhos com mais casos ativos são:
ALBUFEIRA com 74 (18% do total),
LOULÉ com 69 (17%),
LAGOS com 55 (14%),
Vila Real de Santo António com 44 (11%).
Os concelhos algarvios com menos de dez casos ativos são agora apenas: Aljezur com 3 e Alcoutim com 1.
Os concelhos de Monchique e Vila do Bispo já não registam casos ativos.
Estes dados baseiam-se nas informações da Entidade Regional de Saúde do Algarve e das autarquias algarvias, dados nem sempre coincidentes com os da DGS, que passou a atualizar os casos por concelho semanalmente.
Algarve tem 11 doentes internados com quatro deles nos cuidados intensivos
Até às 23:59 de quinta-feira, dia 24, o Algarve tinha 11 doentes internados, dos quais quatro estão nos cuidados intensivos, informou a Comissão Distrital de Proteção Civil (CDPC) de Faro, esta sexta-feira.
São agora referidos 1510 casos Covid-19 confirmados, dos quais já 450 ativos.
O número de altas é de 112 e o número cumulativo de doentes recuperados é agora de 1039, o que representa 68,81%.
Encontram-se em vigilância ativa 1189 pessoas e há a lamentar 21 óbitos.
– VER QUADRO SUPERIOR
O comunicado da CDPC refere ainda que “desde dia 5 de agosto, realizaram-se 229 visitas de acompanhamento, através de técnicos da saúde, segurança social e proteção civil, em todos os municípios da Região do Algarve, com o
objetivo de apoiar as Instituições na implementação das medidas adequadas, num carácter preventivo e pedagógico, que visem dirimir o risco de infeção por COVID-19. Albufeira (20), Alcoutim (6), Aljezur (2), Castro Marim (3), Faro (30), Lagos (21), Lagoa (7), Loulé (44), Monchique (5), Olhão (11), Portimão (26), São Brás de Alportel (8), Silves (6), Tavira (28), Vila do Bispo (6) e Vila Real de
Santo António (6)”.
O comunicado refere ainda que foi “ampliada a capacidade de receção de corpos, nas morgues das Unidades Hospitalares de Faro e de Portimão do CHUA”.
Todas as autarquias com responsabilidades na gestão dos cemitérios isentaram, de taxas municipais, os funerais sociais, de forma a agilizar os procedimentos e desbloquear os processos para assegurar uma maior capacidade das morgues.
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Rússia regista quase 9.000 casos de infeção
As autoridades de saúde russas anunciaram hoje ter registado quase 9.000 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, o que representa um dos maiores aumentos desde junho passado.
Os 8.945 casos detetados constituem quase o dobro do que as autoridades de saúde registavam no final de agosto.
Na segunda-feira, a Rússia registou mais de oito mil novos casos de contágio de covid-19, 2.217 dos quais em Moscovo.
Os novos casos elevaram o total de pessoas infetadas pelo novo coronavírus para 1,18 milhões, sendo o quarto país do mundo com maior número de casos.
A Rússia registou também 20.796 mortes confirmadas, o 12.º valor mais alto do mundo, de acordo com uma contagem da Universidade Johns Hopkins.
Apesar dos aumentos, as autoridades já rejeitaram várias vezes impor um segundo confinamento no país ou adotar mais restrições.
No entanto, o Kremlin pediu, na semana passada, aos idosos que se mantivessem em casa e apelou às empresas para que incentivem o teletrabalho.
Além disso, o presidente da câmara de Moscovo prolongou em duas semanas as férias escolares, que começam em 05 de outubro.
O Presidente russo, Vladimir Putin, pediu na segunda-feira aos russos que continuem atentos a sintomas e condições de segurança.
A Rússia foi o primeiro país do mundo a aprovar uma vacina contra o novo coronavírus, em agosto.
O anúncio sobre a vacina Sputnik V foi criticado por muitos especialistas a nível global porque os testes só foram efetuados em algumas dezenas de pessoas, sendo ainda necessário proceder-se a mais estudos antes de se estabelecer a substância como uma vacina segura e eficaz.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de um milhão de mortos e mais de 34 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Os Estados Unidos são o país com mais mortos (206.959) e também com mais casos de infeção confirmados (mais de 7,2 milhões).
Seguem-se, em número de mortos, o Brasil (143.952 mortos, mais de 4,8 milhões de casos), Índia (98.678, mais de 6,3 milhões de infetados), México (77.646, mais de 743 mil infetados) e Reino Unido (42.143 mortos, mais de 453 mil casos).
A Rússia é o quarto país do mundo em número de infetados, depois de EUA, Índia e Brasil, com mais de 1,1 milhões de casos, seguindo-se a Colômbia, com mais de 829 mil casos e 25.998 mortos, e o Peru, com mais de 814 mil casos e 32.463 mortos.
Na Europa, o maior número de vítimas mortais regista-se no Reino Unido (42.143 mortos, mais de 453 mil casos), seguindo-se Itália (35.894 mortos, mais de 314 mil casos), França (31.956 mortos, mais de 563 mil casos) e Espanha (31.791 mortos, mais de 769 mil casos).
Mais de 34 milhões de infetados no mundo desde início de pandemia
Pelo menos 34.041.560 pessoas foram infetadas em todo o mundo com o novo coronavírus desde que este foi descoberto em dezembro na China, indica um balanço às 11:00 TMG (12:00 em Lisboa) da agência France-Presse.
O número de mortos no mesmo período foi de 1.018.634 e pelo menos 23.506.700 pessoas são consideradas curadas, segundo a AFP.
Nas últimas 24 horas registaram-se 6.206 mortos e 304.965 novos casos de covid-19. Os países que registaram mais mortes no último dia foram a Índia (1.181), o Brasil (1.031) e os Estados Unidos (964).
Os Estados Unidos são o país mais afetado, tanto em número de mortos como de casos, com um total de 206.959 mortos entre 7.233.946 casos, segundo o balanço da universidade Johns Hopkins. Pelo menos 2.840.688 pessoas foram declaradas curadas.
Depois dos Estados Unidos, os países mais enlutados são o Brasil com 143.952 mortos em 4.810.935 casos, a Índia com 98.678 mortos (6.312.584 casos), o México com 77.646 mortes (743.216 infetados) e o Reino Unido com 42.143 mortes (453.264 casos).
Entre os países mais afetados, o Peru é o que conta com mais mortos em relação à sua população, 98 por cada 100.000 habitantes, seguido da Bélgica (86), Bolívia (68), Espanha (68) e Brasil (68).
A China (sem os territórios de Hong Kong e Macau) declarou um total de 85.414 casos (11 nas últimas 24 horas), incluindo 4.634 mortos (0 no último dia), e 80.594 curas.
A América Latina e as Caraíbas totalizavam hoje às 11:00 TMG 347.352 mortos em 9.296.131 casos, a Europa 232.787 mortes (5.507.924 infetados), os Estados Unidos e o Canadá 216.291 mortos (7.392.371 casos), a Ásia 139.461 mortos (8.232.962 infetados), o Médio Oriente 45.908 mortes (1.996.984 casos), África 35.862 mortos (1.483.481 casos) e a Oceânia 973 mortos (31.712 infetados).
Lar de Bragança com 27 utentes e seis funcionários positivos assintomáticos
O lar de idosos da Santa Casa da Misericórdia de Bragança tem 27 utentes e seis funcionários que testaram positivo para a infeção pelo novo coronavírus, sendo que “todos se encontram assintomáticos”.
A informação foi avançada hoje à Lusa pelo responsável máximo municipal da Proteção Civil e presidente da Câmara de Bragança, Hernâni Dias, que promoveu durante a manhã uma reunião de emergência para analisar a situação.
“Tivemos conhecimento de um surto num dos lares da Santa Casa da Misericórdia de Bragança com 27 utentes e seis funcionários positivos entre os 166 utentes e 45 funcionários da instituição”, concretizou.
Segundo disse, os casos positivos “estão todos assintomáticos” e, depois de já terem sido realizados “cerca de 80 testes”, foi decidido “testar toda a instituição”.
O responsável pela Proteção Civil municipal indicou que está a ser avaliado “se existem condições” para todos os utentes, positivos e negativos, permanecerem no local e se a instituição têm condições para tratar separadamente os mesmos.
Caso se conclua não existirem essas condições, Hernâni Dias afirmou que irá ser encontrada “uma solução alternativa”, sem adiantar possibilidades até haver conclusões.
O número de casos de infeção pelo novo coronavírus disparou nas últimas semanas no distrito de Bragança, com mais de 700 positivos e 28 mortes associadas à covid-19.
Açores prolongam até 15 de outubro situação de calamidade em cinco ilhas
O Governo dos Açores decidiu prolongar a situação de calamidade pública devido à covid-19 em Santa Maria, São Miguel, Terceira, Pico e Faial até 15 de outubro, mantendo Graciosa, São Jorge, Flores e Corvo em alerta.
A decisão, hoje anunciada e aplicada até às 24:00 de 15 de outubro, foi tomada numa reunião extraordinária do Conselho do Governo realizada na quarta-feira por videoconferência.
No comunicado divulgado, o executivo socialista explica que as situação são mantidas perante “a evolução da situação da pandemia a nível global, e tendo em conta as ligações aéreas do exterior às ilhas de Santa Maria, São Miguel, Terceira, Pico e Faial”, pelo que “continua a justificar-se a prorrogação da declaração da situação de calamidade pública nessas ilhas, bem como a prorrogação da situação de alerta nas ilhas Graciosa, São Jorge, Flores e Corvo”.
“No seguimento da monitorização permanente feita à situação da pandemia de covid-19 na Região Autónoma dos Açores, à data de 30 de setembro de 2020, existe um total de 71 casos positivos ativos nas ilhas de São Miguel, Terceira, Pico, Graciosa, Faial, São Jorge e Santa Maria”, refere a nota.
O Governo dos Açores decidiu ainda determinar que, “após a reabertura do espaço marítimo nacional a navios de cruzeiros e iates, provenientes de portos internacionais, deve ser promovida a normalização da atracagem desses navios nos portos e marinas do arquipélago, desde que os respetivos passageiros façam teste à chegada, salvo se a Autoridade de Saúde Regional assim o dispensar”.
O Governo Regional sublinha, no entanto, que as medidas podem ser revertidas ou anuladas a qualquer momento, tendo em conta a evolução da pandemia, e reitera “a necessidade de cumprimento das orientações relativas ao uso de máscara, ao distanciamento físico e à etiqueta respiratória”.
Até ao momento, foram detetados na região 304 casos de infeção pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, que causa a doença covid-19, verificando-se atualmente 71 casos positivos ativos, dos quais 46 em São Miguel, 11 na Terceira, cinco no Pico, quatro na Graciosa, três no Faial, um em São Jorge e um na ilha de Santa Maria.
Desde o início da pandemia ocorreram 16 mortes relacionadas com a covid-19, todas em São Miguel.
A calamidade é o mais alto de três níveis de intervenção previstos na Lei de Bases da Proteção Civil, acima da contingência e do alerta.
A situação de calamidade pode ser declarada quando, face à ocorrência a que está associada e à sua previsível intensidade, é reconhecida a necessidade de adotar medidas de caráter excecional destinadas a prevenir, reagir ou repor a normalidade das condições de vida nas áreas atingidas pelos seus efeitos.
A Madeira está também em situação de calamidade, enquanto o continente português está em contingência.
Usar máscara é tão importante como haver uma vacina – CDC África
O diretor do África CDC disse hoje que a utilização de máscaras é tão importante para prevenir a propagação da covid-19 como a existência de vacinas, avisando que ninguém se pode cansar de usar máscara.
“Usar máscara é tão importante como haver uma vacina, não vamos poder cansar-nos de usar máscara e temos de a usar sempre que possível, porque a vacina e a máscara vão conviver neste ‘novo normal’ que vai durar muito tempo”, disse o diretor do Centro Africano de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC).
A partir de Adis Abeba, durante a conferência de imprensa semanal sobre a evolução da pandemia de covid-19 no continente, John Nkengasong salientou que “os Estados-membros e as pessoas não se podem cansar de usar máscara” e acrescentou que “mesmo quando a vacina estiver pronta, provavelmente no primeiro trimestre de 2021, será preciso conjugar as duas coisas”.
Na conferência de imprensa, John Nkengasong disse que a pandemia de covid-19 já infetou 1,4 milhões de pessoas no continente africano, resultando em 36 mil mortes, sendo por isso necessário “manter as medidas de distanciamento, a lavagem das mãos e a utilização de máscaras”.
O responsável do CDC África disse ainda que na segunda-feira será lançada uma aplicação informática (app) chamada ‘my covid-19 pass’, com informações fornecidas pelos Estados e que são úteis para os cidadãos.
“Numa primeira fase temos 35 países que se registaram nesta plataforma e colocam informação na app, e depois vamos apontar para as plataformas de distribuição (‘hubs’) de passageiros, como Quénia, Cairo, Adis Abeba, Togo e África do Sul, com o objetivo de alargar para todos os países, colocando informação sobre o que é preciso para viajar de um sítio para o outro”, disse Nkengasong.
“É preciso harmonizar os procedimentos e as medidas para a economia poder funcionar, porque há 29 países em África que exigem um teste negativo PCR para deixar entrar um viajante, mas há nove que pedem um teste PCR à chegada e 13 ainda impõem uma quarentena de 14 dias à chegada”, apontou o responsável.
Antes, já a comissária dos Assuntos Sociais da União Africana, Almira El-Fildal, tinha salientado a importância da iniciativa ‘Salvar Vidas, Salvar a Economia’, que é apresentada hoje oficialmente.
“A campanha tem como objetivos específicos minimizar os custos da infeção e os custos económicos da pandemia e limitar o impacto em África partilhando informação”, sendo direcionada para apresentar recomendações aos Estados sobre como reabrir as economias de forma segura, disse a comissária, salientando que as implicações económicas para as pessoas são muito penalizadoras.
“Ficar em casa quer dizer não ir à escola, quer dizer não haver rendimento, e para muitas famílias significa não haver comida em casa, por isso a pressão económica e política para reabrir as economias é compreensível”, admitiu Almira El-Fildal.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de um milhão de mortos e mais de 33,7 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em África, há cerca de 36 mil mortos confirmados em mais de 1,4 milhões de infetados em 55 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.
África ultrapassa as 36 mil mortes
África ultrapassou as 36 mil mortes (36.143) devido à covid-19 nas últimas 24 horas, com o registo de mais 189 óbitos, num total de 1.481.225 infetados, segundo os últimos dados sobre a pandemia no continente.
De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), nas últimas 24 horas houve nos 55 Estados-membros da organização mais 8.792 casos da doença e 6.940 recuperados, para um total de 1.224.397.
Segundo o África CDC, a África Austral continua a registar o maior número de casos de infeção e de mortos, com 17.994 vítimas mortais num universo de 737.879 infetados.
Só na África do Sul, o país mais afetado do continente, estão registados 674.339 casos e 16.734 mortos.
O norte de África, a segunda zona mais afetada pela pandemia, tem 338.162 pessoas infetadas e 11.122 mortos e, na África Ocidental, o número de infeções é de 176.844, com 2.622 vítimas mortais.
A região da África Oriental contabiliza agora 170.510 casos e regista 3.326 vítimas mortais e na África Central estão registados 57.830 casos e 1.079 óbitos, um número igual ao das últimas 24 horas.
O Egito, que é o segundo país africano com mais vítimas mortais (a seguir à África do Sul), regista 5.930 mortos e 103.193 infetados, e Marrocos contabiliza 2.194 mortos e 123.653 casos.
A Argélia surge logo a seguir, com 51.373 casos de infeção registados e 2.030 vítimas mortais.
Entre os seis países com mais afetados estão também a Nigéria, com 58.848 infetados e 1.112 mortos, e a Etiópia, com 75.368 casos e 1.198 vítimas mortais.
Em relação aos países africanos de língua oficial portuguesa, Angola lidera em número de mortos e Moçambique em número de casos.
Angola regista 183 mortos e 4.972 casos, seguindo-se a Guiné Equatorial (83 mortos e 5.030 casos), Moçambique (61 mortos e 8.728 casos), Cabo Verde (60 mortos e 6.024 casos), Guiné-Bissau (39 mortos e 2.362 casos) e São Tomé e Príncipe (15 mortos e 911 casos).
Alemanha volta a registar mais de 2.500 casos nas últimas 24 horas
A Alemanha registou mais de 2.500 novas infeções pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, após 1.798 casos na quarta-feira, segundo dados fornecidos pelo Instituto Robert Koch (RKI) de virologia que foram hoje divulgados.
As autoridades de saúde da Alemanha registaram 2.503 novas infeções nas últimas 24 horas.
No sábado passado, os números atingiram um novo máximo, com 2.507 casos desde o final de abril.
O número total de casos positivos desde o anúncio do primeiro contágio no país, no final de janeiro, é de 291.722, com 9.500 mortes, mais doze nas últimas 24 horas.
Cerca de 257.900 pessoas já superaram a doença e o número de casos ativos da doença no país é de 24.300.
O pico de infeções foi registado entre o final de março e o início de abril, com mais de 6.000 novas infeções diárias. Os números começaram a cair e a partir do final de julho aumentaram novamente.
O número de novas infeções também depende do número de exames realizados, que em abril foi notavelmente menor.