Portugal regista mais 13 mortos e 2.153 casos de infeção relacionados com a pandemia de covid-19, indicou hoje a Direção-Geral da Saúde (DGS).
De acordo com o último boletim, hoje divulgado, desde o início da pandemia Portugal contabilizou 98.055 casos confirmados e 2.162 óbitos.
Em vigilância, permanecem 52.543 contactos, mais 759 do que nos dados revelados na sexta-feira.
Os dados hoje divulgados revelam ainda mais 1.853 casos recuperados, perfazendo um total de 57.919.
Portugal conta com 37.974 casos ativos, mais 287 do que na sexta-feira.
Nas Unidades de Cuidados Intensivos há mais quatro camas ocupadas, o que eleva o total para 148 doentes graves, é o número mais alto desde 2 de maio, quando eram 150 pacientes
Por região, o Norte concentra 38.281 casos confirmados, uma subida de 1.124 casos face a sexta-feira, e 950 mortes, mais seis do que no dia anterior.
Lisboa e Vale do Tejo, por seu turno, têm 47.027 casos confirmados, mais 781 do que no dia anterior, e mais cinco óbitos, totalizando 871.
Já o Centro regista mais 149 casos confirmados para 7.983 e as mortes permanecem inalteradas em 277.
O Alentejo contabiliza 1.956 casos confirmados, o equivalente a uma subida de 42 casos em comparação com sexta-feira, e 27 óbitos, mais um.
A região do Algarve tem hoje notificados 2.171 casos, o que se traduz num aumento de 47 casos, e 22 óbitos, mais um do que no dia anterior.
A Madeira continua sem registar óbitos e apresenta mais três casos confirmados, totalizando 320, enquanto os Açores adicionaram mais sete casos, contabilizando 317, e o número de mortos não sofreu alterações, continuando assim em 15.
Por sua vez, em internamento estão 1.014 pessoas, menos uma do que na sexta-feira.
Nas unidades de cuidados intensivos estão internados 148 doentes, mais quatro face ao dia anterior.
É a quarta vez que o país fica acima dos dois mil casos diários, ainda que haja uma quebra em relação a sexta-feira, quando se tinha registado um recorde desde o início da pandemia (2.608)
– Expresso
Do total de casos confirmados, 53.433 são mulheres e 44.622 homens.
O novo coronavírus já causou, em Portugal, a morte de 1.087 homens e 1.075 mulheres.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,1 milhões de mortos e mais 39,3 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
Sobre os casos por concelho, a DGS recorda que apenas é atualizada às segundas-feiras e adianta que se refere ao total de notificações médicas no sistema SINAVE, não incluindo notificações laboratoriais. Como tal, pode não corresponder à totalidade dos casos por concelho.
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Aljezur é o único concelho algarvio sem casos ativos
Ao que o POSTAL apurou, o total de casos confirmados Covid-19 elevava-se a 1966 (DGS apresenta hoje 2.171), com 24 falecimentos a lamentar (DGS contabiliza 22).
À data de sábado, dia 10, a região do Algarve apresentava 743 casos ativos de doentes com Covid-19 e 1200 recuperados.
Os quatro concelhos com mais casos ativos são:
ALBUFEIRA com 130 (17% do total),
LOULÉ com 118 (16%),
VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO com 97 (13%),
PORTIMÃO com 72 (10%).
Os concelhos algarvios com menos de dez casos ativos são: Alcoutim com 9, Vila do Bispo com 8, São Brás de Alportel com 7 e Monchique com 2.
Aljezur é agora o único concelho algarvio sem casos ativos.
Estes dados baseiam-se nas informações da Entidade Regional de Saúde do Algarve e das autarquias algarvias, dados nem sempre coincidentes com os da DGS, que passou a atualizar os casos por concelho semanalmente.
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Sobe para 106 o número de infetados em lar de Beja
O número de infetados no lar Mansão de São José, em Beja, subiu de 97 para 106, por terem sido identificados mais nove pessoas com testes com resultados positivos ao novo coronavírus.
Uma fonte da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA) indicou à agência Lusa que, dos 15 testes que estavam inconclusivos, chegaram hoje os resultados de 11, dos quais nove são positivos, quatro de utentes e cinco de funcionários, e dois são negativos.
A ULSBA aguarda ainda o resultado de quatro testes.
O surto no lar da Mansão de São José, que apenas acolhe utentes do sexo feminino, conta agora com um total de 87 idosas com resultados positivos para o novo coronavírus SARS-CoV-2, que provoca a doença covid-19, e 19 funcionários, o que dá o global de 106 infetados.
Três utentes deste lar infetadas com covid-19 estão internadas no hospital da cidade, com quadro clínico “estável”, segundo a Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo.
As três idosas encontram-se na “enfermaria covid” do Hospital José Joaquim Fernandes, com um “quadro clínico estável”, disse fonte da ULSBA.
A transferência de pelo menos 58 utentes desta Estrutura Residencial para Pessoas Idosas (ERPI) de Beja para a Base Aérea N.º 11 (BA11), nos arredores da cidade, está prevista começar por volta das 14:00 de hoje, segundo fonte da Proteção Civil.
O primeiro caso de covid-19 detetado neste lar foi o de uma mulher de 89 anos que “deu entrada na segunda-feira no Serviço de Urgência” do hospital de Beja, “fez um teste positivo” para o coronavírus SARS-CoV-2 e foi internada, disse esta semana à Lusa fonte da ULSBA.
Mais de 1,1 milhões de mortos no mundo desde início de pandemia
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.105.691 mortos no mundo desde que o novo coronavírus foi descoberto em dezembro, na China, segundo um balanço referente às 12:00 em Lisboa, divulgado pela agência France-Presse (AFP).
No mesmo período, registaram-se 39.368.710 casos de infeção, dos quais mais de 27 milhões foram dados como curados.
Nas últimas 24 horas, registaram-se 6.118 mortos e 403.629 novos casos de covid-19.
Os países que registaram mais mortes no último dia foram a Índia (837 óbitos), os Estados Unidos (796) e o Brasil (754).
Os Estados Unidos são o país mais afetado, tanto em número de mortos como de casos, com um total de 218.602 mortos entre 8.050.385 casos, segundo o balanço da universidade Johns Hopkins citado pela AFP.
Pelo menos 3.197.539 pessoas foram declaradas curadas no país.
Depois dos Estados Unidos, os países com mais vítimas mortais são o Brasil com 153.214 mortos em 5.200.300 casos, a Índia com 112.998 mortos (7.432.680 casos), o México com 85.704 mortes (841.661 infetados) e o Reino Unido com 43.429 mortes (689.257 casos).
Entre os países mais afetados, o Peru é o que conta com mais mortos em relação à sua população, 102 por cada 100.000 habitantes, seguido da Bélgica (89), da Bolívia (72) e da Espanha (72).
A China (sem os territórios de Hong Kong e Macau) declarou um total de 85.659 casos (13 nas últimas 24 horas), incluindo 4.634 mortos (nenhum no último dia), e 80.766 pessoas curadas.
A América Latina e as Caraíbas totalizavam hoje 377.952 mortos em 10.402.140 casos, a Europa 248.695 mortes (7.185.938 infetados), os Estados Unidos e o Canadá 228.323 mortos (8.243.966 casos), a Ásia 157.980 mortos (9.595.343 infetados), o Médio Oriente 52.445 mortes (2.284.760 casos), África 39.293 mortos (1.623.444 casos) e a Oceânia 1.003 mortos (33.126 infetados).
Alemanha regista 7.830 casos, novo máximo pelo terceiro dia consecutivo
A Alemanha registou 7.830 novas infeções pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, o que representa um novo máximo pelo terceiro dia consecutivo, segundo os dados divulgados hoje pelo Instituto Robert Koch (RKI) de virologia.
Na sexta-feira, o RKI tinha informado que a Alemanha contabilizava 7.334 novos casos, e na quinta-feira 6.638.
Nas últimas 24 horas registaram-se 33 mortes devido à covid-19.
Desde o início da pandemia a Alemanha registou 356.387 contágios confirmados, 9.767 mortes sendo que o RKI estima que 287.600 pessoas tenham superado a doença.
Os números atuais estão claramente acima dos da primavera, quando o máximo de novas infeções foi registrado em 28 de março com 6.294, mas os dados são difíceis de comparar devido ao aumento de exames realizados que faz com que mais casos sejam descobertos.
O índice de reprodução da doença (R) foi calculado em 1,22, o que significa que cada dez pessoas afetadas infetam uma média de 12,2 outras. No dia anterior, R era 1,08.
Na semana passada, Angela Merkel reuniu-se com chefes de governo dos 16 estados federais para coordenar medidas contra o aumento da pandemia.
O resultado mais importante do encontro foi o consenso de que medidas especiais deveriam ser tomadas quando num distrito ou cidade a incidência semanal ultrapassasse 50 novas infeções por 100.000 habitantes.
Em Berlim, onde a incidência semanal é de 88 infeções, foi decretado que os bares e restaurantes teriam que fechar às 23:00, mas os tribunais declararam esta medida desproporcional.
Além disso, a proibição de hotéis de hospedar pessoas de bairros com incidência semanal de mais de 50 infeções por 100.000 habitantes foi questionada por tribunais em vários estados federais.
Hungria e Áustria com novos recordes diários de contágios
A Áustria e a Hungria atingiram nas últimas 24 horas novos recordes de contágios da covid-19, com o número diário de novas infeções a subir para 2.317 e 1.791, respetivamente.
Na Hungria foram registados 1.791 novos casos nas últimas 24 horas, informaram hoje as autoridades sanitárias daquele país, depois de nas últimas semanas o número diário de novas infeções ter oscilado entre os 800 e 1.300.
Há ainda a registar, no último día, mais 24 mortes, o que elevou a contagem global associada à pandemia para 1.109 num país de 9,8 milhões de habitantes.
Aquele país do centro da Europa contabiliza ainda 1.693 pessoas hospitalizadas devido ao novo coronavírus, sendo que 185 estão ligadas a ventiladores.
Na Áustria, os número de casos diários superou pela primeira vez os 2.000, avança hoje o jornal Kronen Zeitung.
Aquele diário – que tem avançado até à data com rigor os números oficiais antes da sua publicação pelas autoridades austríacas – indica ainda que se registaram 2.317 novos casos nas últimas 24 horas.
No princípio do mês já se havia superado o recorde diário de 1.050 novos infetados atingido na primeira vaga, então ainda na primavera.
Na Áustria há 700 pessoas internadas com covid-19, 124 em cuidados intensivos, enquanto que o número de óbitos naquele país de 8,8 milhões de habitantes subiu para 882.
O ministro dos Negócios Estrangeiros da Áustria, Alexander Schallenberg, teve um resultado positivo no teste ao vírus da covid-19 e está em quarentena domiciliária sem sintomas, noticiou hoje a rádio pública austríaca.
O resultado positivo foi detetado durante um teste regular na sexta-feira à tarde, e obrigou todos os membros do Governo austríaco, uma coligação de conservadores e ecologistas, a submeterem-se a testes adicionais, segundo a agência espanhola EFE.
África com mais 181 mortes nas últimas 24 horas
África registou nas últimas 24 horas mais 181 mortes devido à covid-19, o que eleva o total para 39.584 em 1.622.455 casos de infeção, mais 9.444, segundo os dados mais recentes relativos à pandemia no continente.
De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), nas últimas 24 horas, o número de recuperados nos 55 Estados-membros da organização foi de 6.256 pessoas, para um total de 1.337.964 desde o início da pandemia.
De acordo com o África CDC, a África Austral continua a registar o maior número de casos de infeção e de mortos, com 19.743 vítimas mortais e 771.345 infetados.
Só na África do Sul, o país mais afetado do continente, estão registados 700.203 casos e 18.370 mortes.
O norte de África, a segunda zona do continente mais afetada pela pandemia, tem 416.553 pessoas infetadas e 12.419 mortos e a África Oriental contabiliza agora 191.277 casos de infeção e 3.606 vítimas mortais.
Na região da África Ocidental, o número de infeções é de 184.068, com 2.691 vítimas mortais, e na África Central há 59.212 casos e 1.125 óbitos.
O Egito, que é o segundo país africano com mais vítimas mortais, a seguir à África do Sul, regista 6.099 mortos e 105.159 infetados, e Marrocos contabiliza 2.818 vítimas mortais e 167.148 casos.
A Argélia surge logo a seguir, com 53.998 infeções e 2.126 mortos.
Entre os seis países mais afetados estão também a Etiópia, com 87.834 casos e 1.337 vítimas mortais, e a Nigéria, que atualizou hoje os números para 61.194 infetados e 1.119 mortos.
Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, Angola lidera em número de mortos e Moçambique em número de casos.
Angola regista 234 óbitos e 7.222 casos, seguindo-se a Guiné Equatorial (sem dados disponíveis, no dia anterior tinha 5.068 casos e 83 mortes), Cabo Verde (82 mortos e 7.526 casos), Moçambique (73 mortos e 10.612 casos), Guiné-Bissau (41 mortos e 2.389 casos) e São Tomé e Príncipe (15 mortos e 932 casos).
Vaticano confirma caso na residência do papa Francisco
O Vaticano confirmou hoje um caso positivo à covid-19 na Casa Santa Marta, a residência do papa Francisco, sendo que a pessoa infetada não apresenta sintomas e já foi isolada, informou o porta-voz da Santa Sé.
De acordo com Matteo Bruni, o paciente deixou temporariamente a Casa Santa Marta, residência onde o pontífice argentino preferiu morar no Vaticano, e todas as pessoas com as quais manteve contato direto foram isoladas.
Matteo Bruni observou ainda que os três residentes do Vaticano que testaram positivo para o coronavírus nos últimos dias já estão curados.
O Governo do Vaticano obrigou o uso da máscara em todo o seu território, também ao ar livre, e em todas as suas sedes extraterritoriais, territórios e edifícios romanos sobre os quais tem jurisdição.
Na quarta-feira passada, o papa Francisco não usou a máscara durante a audiência geral com os fiéis, e só foi visto com ela numa ocasião, dentro de um carro que o levou para dentro das paredes da Santa Sé.
Porém, na quarta-feira, pela primeira vez, o pontífice renunciou saudar os fiéis no início e no final da audiência, desculpou-se por isso, por renunciar à proximidade, e instou-os a respeitar os protocolos de saúde contra o coronavírus.
Durante a primeira onda da pandemia, o Vaticano registrou 12 casos de contágio.
Irão ultrapassa barreira dos 30.000 mortos
O Irão anunciou hoje ter ultrapassado a barreira dos 30.000 mortos causados pelo novo coronavírus covid-19, com 253 mortes registadas nas últimas 24 horas.
O anúncio foi feito pela porta-voz do Ministério da Saúde, Sima Sadat Lari, que avançou que o número total de mortos do surto é agora de 30.123, com 253 novos mortes adicionados sábado à contagem oficial.
Existem agora um total de 526.490 casos confirmados.
Nas últimas semanas, o Irão viu o número de mortes diárias atingir os níveis mais elevados, desde que começou a contabilizar casos em fevereiro passado.
Merkel pede aos alemães que fiquem em casa perante aumento dos casos
A chanceler alemã, Angela Merkel, pediu hoje aos alemães para que permaneçam em casa o máximo possível tendo em conta o aumento dos casos de contágio do coronavírus nos últimos três dias.
“Por favor, fiquem o máximo de tempo possível em casa e no lugar onde vivem. Eu sei que além de soar severo, representa um duro sacrifício”, disse a chanceler na sua habitual mensagem de vídeo de fim de semana.
Merkel apelou também para que os alemães reduzam o número de contactos com pessoas conhecidas “dentro e fora de casa”, e que sejam dispensadas “quaisquer viagens que não sejam estritamente necessárias”, e “qualquer festa que não seja estritamente necessária”.
A chancelar disse que esses sacrifícios devem ser feitos em interesse próprio e no interesse da sociedade para permitir que escolas e jardins de infância continuem abertos e para que a economia e os empregos não sejam mais afetados.
A Alemanha, de acordo com Merkel, está numa fase difícil da pandemia e as infeções estão a aumentar mais rápido do que na primavera.
“A forma como vamos viver o inverno e como vamos festejar o Natal é algo que vai ser decidido nestes dias. Temos que fazer de tudo para que o vírus não se espalhe de forma descontrolada. Cada dia é importante e todos podem contribuir mantendo a distância, respeitando padrões de higiene e uso de máscaras ”, afirmou.
“Mas é preciso ir mais longe: a ciência mostra-nos que a disseminação do vírus está relacionada ao número de contatos que temos”, acrescentou.
A Alemanha registrou 7.830 novas infeções por coronavírus neste sábado, o que representa um novo máximo pelo terceiro dia consecutivo, segundo os números do Instituto Robert Koch (RKI) de virologia.
Nesta sexta-feira os novos casos foram 7.334 e na última quinta 6.638. Nas últimas 24 horas, foram registradas 33 mortes devido ao covid-19.
Desde o início da pandemia, a Alemanha teve 356.387 infeções confirmadas. 9.767 pessoas morreram e o RKI estima que 287.600 superaram a doença.
Os números atuais são claramente superiores aos da primavera, quando o máximo de novas infeções foi registrado em 28 de março com 6.294, mas os dados são difíceis de comparar devido ao aumento de exames realizados que faz com que mais casos sejam descobertos. Na semana passada, Angela Merkel reuniu-se com chefes de governo dos 16 estados federais para coordenar medidas contra o aumento da pandemia.
O resultado mais importante do encontro foi o consenso de que medidas especiais deveriam ser tomadas quando num distrito ou cidade a incidência semanal ultrapassasse 50 novas infeções por 100.000 habitantes.
Em Berlim, onde a incidência semanal é de 88 infeções, foi decretado que os bares e restaurantes teriam que fechar às 23:00, mas os tribunais declararam esta medida desproporcional.
Além disso, a proibição de hotéis de hospedar pessoas de bairros com incidência semanal de mais de 50 infeções por 100.000 habitantes foi questionada por tribunais em vários estados federais.
Índia com 837 mortos e 62.212 casos nas últimas 24 horas
A Índia registou 837 mortos e 62.212 infetados com covid-19 nas últimas 24 horas, segundo dados divulgados hoje no portal do Ministério da Saúde indiano.
De acordo com os últimos dados oficiais, o país diagnosticou mais de 7,4 milhões de infeções desde que a pandemia chegou ao país, que provocaram 112.998 mortes.
Apesar de uma redução gradual do número diário de casos nas últimas semanas, a Índia continua a ser o segundo país do mundo com mais infeções, a seguir aos Estados Unidos, atualmente com mais de oito milhões de casos.
China regista 13 novos casos, todos oriundos do exterior
A Comissão de Saúde da China informou hoje que o país diagnosticou 13 casos de covid-19 nas últimas 24 horas, todos oriundos do exterior.
Este foi o segundo dia consecutivo em que o surto recente na cidade de Qingdao não produziu novas infeções.
O surto no Hospital de Doenças Pulmonares da cidade de Qingdao pôs fim a quase dois meses sem infeções locais no país asiático.
Qingdao somou um total de 13 casos confirmados e um assintomático, procedente do Reino Unido, e que está a cumprir quarentena.
Já os 13 casos ‘importados’ registados nas últimas 24 horas foram diagnosticados em Xangai (5), Tianjin (4), Cantão (2), Sichuan (1) e Shaanxi (1).
As autoridades disseram que, nas últimas 24 horas, sete pacientes receberam alta, pelo que o número de pessoas infetadas ativas no país asiático se fixou em 259, entre os quais cinco em estado grave.
Desde o início da pandemia, a China registou 85.659 infetados e 4.634 mortos devido à covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2.
México com mais 419 mortos e 6.751 novos casos, valor mais alto desde agosto
O México registou 6.751 novas infeções por covid-19 nas últimas 24 horas, o valor mais alto desde 20 de agosto, além de 419 mortes provocadas pelo novo coronavírus, informaram as autoridades de Saúde mexicanas.
Desde o início da pandemia, o país contabilizou 841.661 casos de covid-19, que resultaram em 85.704 mortos.
A taxa de mortalidade no México é superior a 10%, uma das mais altas a nível mundial.
Com uma população de cerca de 130 milhões de habitantes, o México é o quarto país do mundo com mais mortes provocadas pelo novo coronavírus, depois dos Estados Unidos, Brasil e Índia, e o décimo com mais infeções.
Argentina com 381 mortos e 16.546 casos nas últimas 24 horas
Argentina registou 381 mortes provocadas por covid-19 nas últimas 24 horas, elevando o total de vítimas fatais para 26.723, além de 16.546 novas infeções, segundo as autoridades.
Desde o início da pandemia, o país contabilizou 965.609 casos confirmados de covid-19.
Com 44 milhões de habitantes, a Argentina é o quinto país com mais infeções a nível mundial, depois dos Estados Unidos, Índia, Brasil e Rússia, de acordo com a contagem independente da Universidade Johns Hopkins.
Em termos de óbitos, a Argentina está em 12.º lugar a nível mundial.
Estados Unidos ultrapassam os oito milhões de infetados
Os Estados Unidos registaram 66.420 infeções pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, ultrapassando os oito milhões de casos confirmados desde o início da pandemia, de acordo com uma contagem independente da Universidade Johns Hopkins.
Desde o início da pandemia, o país totalizou 8.040.922 casos de covid-19 e 218.455 óbitos (710 só nas últimas 24 horas), segundo os números contabilizados pela universidade norte-americana, sediada em Baltimore (leste), até às 20:00 de sexta-feira (01:00 de hoje em Lisboa).
A Califórnia é o estado com mais casos confirmados (842.868), seguindo-se o Texas (842.868), Florida (748.437) e Nova Iorque (481.107)
Embora Nova Iorque já não seja o estado com o maior número de infeções, continua a ser o que contabiliza mais mortes, mais de 33 mil, um número semelhante ao de países como Peru, Espanha ou França. Só na cidade de Nova Iorque morreram 23.915 pessoas.
Seguem-se, em número de vítimas fatais, os estados do Texas (17.371), Califórnia (16.856), New Jersey (16.202) e Florida (15.830).
Os Estados Unidos são o país com mais mortos e também com mais casos de infeção confirmados.
Brasil soma mais 30.914 infetados e chega aos 5,2 milhões de casos
O Brasil somou 754 mortes e 30.914 infetados pelo novo corornavírus nas últimas 24 horas, elevando para 153.214 o total de óbitos e ultrapassando os 5,2 milhões de casos (5.200.300), informou o Governo.
As autoridades de Saúde brasileiras investigam ainda uma eventual relação de 2.323 mortes com a covid-19, doença que está com uma taxa de letalidade de 2,9% no país.
De acordo com o Ministério da Saúde, o número de recuperados da doença chega a 4.619.560, enquanto que 427.526 infetados continuam sob acompanhamento médico.
Geograficamente, São Paulo é o foco da pandemia no país, concentrando 1.057.240 casos de infeção, sendo seguido pela Bahia (332.898), Minas Gerais (331.433) e Rio de Janeiro (289.440).
A lista de unidades federativas com mais vítimas mortais é liderada por São Paulo (37.870), Rio de Janeiro (19.654), Ceará (9.199) e Pernambuco (8.469), respetivamente
O governador de São Paulo, João Doria, disse hoje que a vacina contra a covid-19 será obrigatória em todo o estado paulista, caso seja aprovada nos testes e receba o aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
De acordo com Doria, apenas cidadãos com atestado médico não terão a obrigatoriedade de receber o imunizante.
“Em São Paulo a vacinação será obrigatória, exceto para quem tenha orientação médica e atestado médico de que não pode tomar a vacina. Adotaremos medidas legais se houver contrariedade nesse sentido”, disse o governador, em conferência de imprensa.
João Doria revelou ainda que os testes da vacina chinesa CoronaVac devem ser finalizados neste final de semana e os resultados deverão ser anunciados na próxima segunda-feira, dia em que os enviará à Anvisa.
“O que São Paulo deseja é compartilhar a vacina (CoronaVac), para que outros estados brasileiros possam vacinar. São Paulo vai vacinar. Já garanti que os 45 milhões de brasileiros em São Paulo serão vacinados”, acrescentou o Governador, que acusou o Presidente, Jair Bolsonaro, de politizar a vacina contra a covid-19 depois que o Ministério da Saúde deixou de incluir o imunizante chinês testado no calendário de vacinação.
O imunizante é testado desde julho em São Paulo e noutros estados numa parceria da Sinovac com o Instituto Butantan, órgão ligado ao governo regional de São Paulo.
O discurso de Dória contraria a posição de Bolsonaro, que defendeu várias vezes que não obrigará os cidadãos brasileiros a tomarem o imunizante contra o novo coronavírus.
“Não podemos injetar qualquer coisa nas pessoas e muito menos obrigar. Eu falei, inclusive, que ninguém vai ser obrigado a tomar vacina, e o mundo caiu na minha cabeça. A vacina é uma coisa que, no meu entender, você faz a campanha e busca uma solução. Você não pode amarrar o cidadão e dar a vacina nele. Eu acho que não pode ser assim”, afirmou o Presidente no mês passado.
Contudo, em fevereiro deste ano, Bolsonaro sancionou uma lei que permite a adoção de uma série de medidas face a emergência de Saúde, entre elas a “determinação de realização compulsória de vacinação e outras medidas profiláticas”.
Com cerca de 212 milhões de habitantes e um elevado número de casos de infeção pelo novo coronavírus, o país sul-americano é considerado um laboratório ideal para testar várias potenciais vacinas, com farmacêuticas a procurarem agora verificar a sua eficácia e segurança.