Portugal regista hoje mais dois mortos e 231 novos casos de infeção por covid-19, em relação a segunda-feira, segundo o boletim epidemiológico diário da Direção-Geral da Saúde (DGS).
De acordo com o boletim, desde o início da pandemia até hoje registam-se 58.243 casos de infeção confirmados e 1.824 mortes.
Os dados da DGS indicam que as duas vítimas mortais foram registadas na região de Lisboa e Vale do Tejo, que contabiliza 30.040 casos (mais 119) e 668 mortos.
Na região Norte registaram-se mais 82 casos, num total de 20.941, com 849 mortos.
Na região centro, registaram-se mais 23 casos, num total de 4.830, com 253 mortos.
O Alentejo registou mais três infeções, num total de 947, e contabiliza 22 mortos, enquanto o Algarve, com 1.112 infeções, não contabiliza nas últimas 24 horas novos casos, tendo a covid-19 provocado 17 mortes nesta região.
Os Açores registaram mais um caso nas últimas 24 horas, num total de 213, mantendo os 15 mortos, e a Madeira tem hoje mais três casos, contabilizando 160 infeções de covid-19, sem qualquer óbito desde o início da pandemia.
A DGS avança também que nas últimas 24 horas foram recuperados mais 143 doentes, totalizando 42.104 as pessoas dadas como recuperadas desde o início da pandemia em Portugal.
Segundo o boletim, estão atualmente em vigilância 33.998 doentes, menos 198 do que na segunda-feira.
O número de internados subiu para 350 (mais um) e o de doentes em internamento nas Unidades de Cuidados Intensivos aumentou para 44 (mais três).
Os casos confirmados distribuem-se por todas as faixas etárias, situando-se entre os 30 e os 49 anos o registo de maior número de infeções.
No total, o novo coronavírus afetou em Portugal pelo menos 26.190 homens e 32.053 mulheres, de acordo com os casos declarados.
Do total de vítimas mortais, 919 eram homens e 905 mulheres.
O maior número de óbitos continua a concentrar-se nas pessoas com mais de 80 anos.
A pandemia do coronavírus que provoca a covid-19 já provocou pelo menos 851.071 mortos e infetou mais de 25,5 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Sobre os casos por concelho, a DGS recorda que apenas é atualizada às segundas-feiras e adianta que se refere ao total de notificações médicas no sistema SINAVE, não incluindo notificações laboratoriais. Como tal, pode não corresponder à totalidade dos casos por concelho.
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Algarve tem 245 casos ativos
Ao que o POSTAL apurou, o total de casos confirmados até quinta-feira elevava-se a 999 (DGS apresenta hoje 1.112), com 19 falecimentos a lamentar (DGS contabiliza apenas 17).
À data de quinta-feira, dia 27, a região do Algarve apresentava 245 casos ativos de doentes com Covid-19 e 790 que já se encontram recuperados.
Até quinta-feira, os três concelhos com mais casos ativos representavam cerca de 61% da totalidade dos casos ainda infetados: Loulé com com 63, Albufeira com 50 e Faro com 33.
Estes dados baseiam-se nas informações da Entidade Regional de Saúde do Algarve e das autarquias algarvias, dados nem sempre coincidentes com os da DGS, que passou a atualizar os casos por concelho semanalmente.
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Boa notícia: não há internados em cuidados intensivos
O número de internados é de apenas oito e continua a não haver internados em cuidados intensivos, segundo a última atualização semanal (23:59, de 27 de agosto), referente aos números do Algarve divulgada pela Comissão Distrital de Proteção Civil (CDPC) de Faro e que refere 1054 casos Covid-19 confirmados, dos quais já 245 estavam ativos.
– VER QUADRO SUPERIOR E MAPA INFERIOR
O comunicado da CDPC refere que “desde dia 5 de agosto, realizaram-se 112 visitas de acompanhamento, através de técnicos da saúde, segurança social e proteção civil, em todos os municípios da Região do Algarve, com o objetivo de apoiar as Instituições na implementação das medidas adequadas, num carácter preventivo e pedagógico, que visem dirimir o risco de infeção por COVID-19. Albufeira (6), Alcoutim (3), Aljezur (1), Castro Marim (1), Faro (12), Lagoa (7); Lagos (7), Loulé (13), Monchique (2), Olhão (4), Portimão (10), São Brás de Alportel (2), Silves (5), Tavira (8), Vila do Bispo (2) e Vila Real de Santo António (2).”.
Todas as autarquias com responsabilidades na gestão dos cemitérios isentaram, de taxas municipais, os funerais sociais, de forma a agilizar os procedimentos e desbloquear os processos para assegurar uma maior capacidade das morgues.
Quanto à Autoridade para as Condições do Trabalho, desde o dia 15 de julho, realizou 74 ações de sensibilização, em Estaleiros de obras de construção civil, envolvendo 1078 trabalhadores.
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DIARIAMENTE, AS NOTÍCIAS MAIS RELEVANTES SOBRE COVID-19 POR ORDEM CRONOLÓGICA:
Governo alemão acredita que país conseguirá evitar novo confinamento
O ministro da Economia alemão, Peter Altmaier, afirmou-se hoje convicto de que a Alemanha conseguirá evitar uma nova fase de confinamento, apesar do ressurgimento de novos de infeção com covid-19 no país e nos seus vizinhos europeus.
“Estou convencido de que podemos e vamos evitar um segundo confinamento geral”, disse Altmaier em declarações aos jornalistas, numa altura em que se prevê que a recessão em 2020 na Alemanha deverá ser menos profunda do que o previsto.
O Governo alemão reviu hoje a previsão conjuntural para 2020, apontando para uma quebra de 5,8% do Produto Interno Bruto (PIB), menos intensa do que os -6,3% inicialmente estimados.
“A recessão no primeiro semestre foi menos forte do que receávamos e a retoma está a ser mais rápida e dinâmica do que tínhamos antecipado”, explicou o ministro.
Como resultado, acrescentou, o crescimento em 2021 será ligeiramente menos intenso, com um ritmo previsto de 4,4%.
Por sua vez, o mercado de trabalho alemão parece estar a iniciar uma viragem positiva, com a taxa de desemprego no país a permanecer estável nos 6,4% em agosto, segundo os dados corrigidos de variações sazonais hoje publicados, enquanto o desemprego parcial começou a diminuir em junho.
As medidas de restrição impostas para tentar conter a pandemia estão a provocar alguma tensão na Alemanha, onde cerca de 40.000 pessoas participaram no sábado numa manifestação apelando ao “fim de todas as restrições em vigor” contra a covid-19, à margem da qual houve uma tentativa de invasão do Reichtag, o parlamento nacional.
Alemanha volta a registar mais de mil novos casos num só dia
A Alemanha voltou a registar um aumento dos novos casos de covid-19, 1.218 nas últimas 24 horas, depois de dois dias abaixo da barreira das mil novas infeções.
De acordo com o Instituto Robert Koch (RKI), o país regista um valor total de 243.599 total de casos desde o início da pandemia de covid-19, entre os quais 217.600 já foram considerados curados.
Há mais quatro vítimas mortais em relação ao dia anterior, totalizando 9.302.
O primeiro caso conhecido de covid-19 na Alemanha foi registado em janeiro, com o pico da doença a ser identificado no final de março e primeira semana de abril, com 6.000 novos contágios diários.
A Renânia do Norte-Vestefália, o estado federado mais populoso e o segundo maior do país, continua a ser o que regista o maior número de casos desde o início da pandemia de covid-19, um total de 59.023 (336 só nas últimas 24 horas).
A região registou um novo surto num casamento, onde 23 dos 85 convidados já testaram positivo. Segundo informações divulgadas hoje pelas autoridades, um total de 850 moradores do distrito de Frechen estão em quarentena.
O ministério da Saúde da Alemanha está a equacionar a possibilidade de enviar testes para laboratórios veterinários, de acordo com o jornal “Zeit”. O objetivo, de acordo com um porta-voz, é aumentar a capacidade já a partir de outubro, aumentando o controlo dos grupos de risco.
Com o regresso das férias de verão e o retomar das aulas, a necessidade de testar a população tem subido, com alguns laboratórios a denunciarem falta de reagentes.
Mais de 851 mil mortos e 25,5 milhões de infetados em todo mundo
A pandemia do novo coronavírus já causou a morte de pelo menos 851.071 pessoas e infetou mais de 25,5 milhões em todo o mundo desde dezembro, segundo um balanço da agência AFP baseado em dados oficiais.
De acordo com os dados recolhidos pela agência francesa de notícias, já morreram pelo menos 851.071 pessoas e há 25.533.540 infetados em 196 países e territórios desde o início da epidemia de covid-19, em dezembro de 2019, na cidade chinesa de Wuhan.
Pelo menos 17.635.900 casos foram considerados curados pelas autoridades de saúde.
A AFP adverte que o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do total real de infeções, já que alguns países estão a testar apenas casos graves, outros usam o teste como uma prioridade para rastreamento e muitos países pobres têm apenas capacidade limitada de rastreamento.
Nas últimas 24 horas foram registadas 4.297 novas mortes e 267.187 novos casos em todo o mundo. Os países que registaram o maior número de novas mortes são a Índia (819), Brasil (553) e Estados Unidos (465).
Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 183.602 óbitos e 6.031.287 casos, de acordo com um balanço da Universidade Johns Hopkins. Pelo menos 2.184.825 pessoas foram declaradas curadas.
Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 121.381 mortes e 3.908.272 casos, Índia com 65.288 mortes (3.691.166 casos), México com 64.414 mortes (599.560 casos) e o Reino Unido com 41.501 mortes (335.873 casos).
A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau) contabilizou oficialmente um total de 85.058 casos (10 novos entre segunda-feira e hoje), incluindo 4.634 mortes e 80.208 recuperações.
A América Latina e as Caraíbas totalizaram 277.300 mortes e 7.354.798 casos, Europa 215.897 mortes (3.988.094 casos), Estados Unidos e Canadá 192.758 mortes (6.159.481 casos), Ásia 98.257 mortes (5.242.623 casos), Médio Oriente 36.593 mortes (1.504.235 casos), África 29.815 mortes (1.255.153 casos) e Oceânia 701 mortes (29.158 casos).
O balanço foi realizado a partir de dados recolhidos pelas delegações da AFP junto das autoridades nacionais competentes e de informações da OMS.
UE apoia União Africana com 1,4 milhões de testes e 10 ME
A União Europeia (UE) e a presidência rotativa encabeçada pela Alemanha anunciaram hoje a mobilização de 10 milhões de euros e de 1,4 milhões de testes para a União Africana visando detetar e combater a pandemia de covid-19.
De acordo com a informação hoje divulgada pela Comissão Europeia, “a UE continua a trabalhar com os Estados-membros para combater a pandemia em todas as frentes”, tendo mobilizado, através da Alemanha, um “pacote de apoio imediato de 10 milhões de euros à União Africana”, ao qual acrescem “quase 1,4 milhões de testes para a deteção do vírus”.
Ao todo, através de uma ponte aérea humanitária, já foram fornecidos 500 mil ‘kits’ de teste ao Centro Africano de Controle e Prevenção de Doenças, acrescenta o executivo comunitário.
O comissário europeu para a Gestão de Crises, Janez Lenarčič, observa que a ajuda hoje anunciada irá “chegar a um grande número de países, uma vez que irá apoiar a resposta continental organizada pela União Africana”.
A ajuda financeira visa ajudar à “implementação da Estratégia Conjunta Continental Africana para o surto de coronavírus, apoiando os profissionais de saúde no país e os agentes de resposta rápida para a vigilância, gestão laboratorial e de casos”, conclui Bruxelas na nota.
Açores prolongam situação de calamidade pública em cinco ilhas
O Governo dos Açores decidiu prorrogar a situação de calamidade pública nas ilhas de Santa Maria, São Miguel, Terceira, Pico e Faial até 15 de setembro, mantendo Graciosa, São Jorge, Flores e Corvo em alerta, foi hoje anunciado.
A decisão foi tomada na segunda-feira numa reunião extraordinária do Conselho do Governo realizada por videoconferência, tendo o executivo regional decidido “a prorrogação da declaração da situação de calamidade pública nas ilhas de Santa Maria, São Miguel, Terceira, Pico e Faial até às 24:00 do dia 15 de setembro” e a manutenção da “declaração da situação de alerta nas ilhas Graciosa, São Jorge, Flores e Corvo até às 24:00 do dia 15 de setembro”.
Num comunicado divulgado hoje, o executivo socialista explica que as situações são mantidas “perante a evolução da situação da pandemia a nível global e tendo em conta a abertura das ligações aéreas do exterior às ilhas de Santa Maria, São Miguel, Terceira, Pico e Faial”.
Segundo os dados atualizados em 31 de agosto, “existem um total de 29 casos positivos ativos nas ilhas de São Miguel, Terceira e Pico”, sublinha ainda o governo açoriano, frisando que se mantém “ativa uma cadeia de transmissão local do vírus SARS-CoV-2 com incidência nos concelhos de Ponta Delgada e Vila Franca do Campo, o que aconselha a manutenção das medidas já determinadas para São Miguel, através da Resolução do Conselho do Governo n.º 231/2020, de 12 de agosto”.
A situação de alerta é o nível mais baixo de intervenção previsto na Lei de Bases de Proteção Civil, depois da situação de contingência (intermédio) e de calamidade.
O executivo determinou para a ilha de São Miguel, para o período entre as 00:00 de quarta-feira e as 24:00 de 09 de setembro, o encerramento de estabelecimentos de bebidas e similares com espaços de dança, assim como o encerramento, a partir das 22:00, dos bares e outros estabelecimentos de bebidas, com ou sem espetáculo, com ou sem serviço de esplanada.
“A partir das 22:00 e até às 06:00 do dia seguinte, os postos de abastecimento de combustíveis podem manter o funcionamento, exclusivamente para efeitos de venda ao público de combustíveis e abastecimento de veículos”, adianta ainda o comunicado.
Foi ainda decidido recomendar às autarquias da ilha de São Miguel “a sinalização, junto das forças de segurança e entidades inspetivas competentes, dos estabelecimentos que não cumpram com as regras previstas no número anterior, bem como com as que decorram de orientações da Autoridade de Saúde Regional”.
Foi determinado que, no contexto da reabertura do espaço marítimo nacional a navios de cruzeiros e iates provenientes de portos internacionais, seja “promovida a normalização da atracagem desses navios nos portos e marinas do arquipélago, desde que os respetivos passageiros façam teste à chegada, salvo se a Autoridade de Saúde Regional assim o dispensar atendendo ao tempo de viagem sem escalas e à ausência de sintomatologia”.
“O acompanhamento permanente à evolução da situação epidemiológica poderá implicar a adoção de novas medidas”, refere a nota, na qual se reitera “a necessidade de cumprimento das orientações relativas ao uso de máscara, ao distanciamento físico e à etiqueta respiratória”.
Desde o início do surto, foram registados na região 221 casos de infeção por SARS-CoV-2, que causa a doença covid-19.
Morreram 16 pessoas, todas em São Miguel, e 155 recuperaram.
Uso generalizado de máscaras em Cabo Verde com luz verde do PR
O Presidente cabo-verdiano anunciou hoje a promulgação do diploma que obriga ao uso generalizado de máscaras para prevenir a transmissão de covid-19, numa altura em que o arquipélago se aproxima dos 4.000 casos em menos de seis meses.
Numa mensagem que divulgou na sua conta oficial na rede social Facebook, Jorge Carlos Fonseca anunciou, na noite de segunda-feira, que promulgou o diploma que procede à primeira revisão do DL n.º 47/2020, de 25 de abril, o qual “estabelece regras de utilização de máscaras como medida complementar para limitar a transmissão do SARS-CoV-2 na comunidade”.
Essa alteração, que não detalhou, inclui ainda “outras medidas de higienização e prevenção do contágio e vigilância sanitária, em decorrência do princípio da precaução em saúde pública” e foi promulgada pelo chefe de Estado no fim de semana.
O uso obrigatório de máscara na via pública – em empresas públicas e privadas, para o atendimento ao público, já se aplicava – foi uma medida anunciada no início de agosto pelo Governo para as ilhas de Santiago e do Sal, os principais focos da transmissão da covid-19 no arquipélago.
“O uso de máscaras faciais passa a ser obrigatório para todas as pessoas que circulem ou permaneçam em espaços e locais públicos, abertos ou fechados, incluindo a via pública, independentemente do tipo de atividade que estejam a realizar”, anunciou o ministro da Administração Interna, Paulo Rocha, em conferência de imprensa, em 07 de agosto, na cidade da Praia.
Contudo, a medida ainda não entrou em vigor até ao momento, aguardando promulgação e publicação em Boletim Oficial.
Cabo Verde conta com um acumulado de 3.884 casos da doença desde 19 de março, quando foi diagnosticado o primeiro doente com covid-19, distribuídos por oito das nove ilhas habitadas.
Desse total, 928 permanecem ativos, 40 morreram e 2.916 foram dados como recuperados, enquanto dois cidadãos estrangeiros infetados foram transferidos para os países de origem, segundo os dados do Ministério da Saúde.
Além de Santiago e do Sal, a ilha do Fogo, com mais de meia centena de casos em pouco mais de uma semana, tornou-se no novo foco de transmissão da doença no arquipélago.
Moçambique entra hoje na segunda fase do alívio das restrições impostas pela pandemia
Moçambique entra hoje na segunda fase da retoma das atividades sociais e económicas que estavam suspensas, no âmbito do segundo estado de emergência face à covid-19 em vigor desde 08 de agosto.
O Presidente da República, Filipe Nyusi, anunciou no dia 05 de agosto que a partir do dia 01 de setembro voltavam a entrar em funcionamento cinemas, teatros, casinos, ginásios e escolas de condução, entre outras atividades consideradas de médio risco de infeção pelo novo coronavírus.
A fase três de retoma das atividades económicas vai começar a 01 de outubro e abrange o início das aulas da 12.ª classe, último ano do ensino secundário em Moçambique, afirmou Filipe Nyusi.
“Quanto ao ensino pré-escolar, primário e secundário geral, a sua retoma está dependente da verificação das condições que forem impostas pelas autoridades sanitárias e os organismos de inspeção, claramente obedecendo à tendência da pandemia no nosso país”, declarou o chefe de Estado, acrescentando que a mesma condição se aplica às modalidades desportivas coletivas.
Os estabelecimentos de venda de bebidas alcoólicas permanecerão encerrados até que se confirme as condições adequadas para o seu funcionamento, frisou Filipe Nyusi.
O chefe de Estado indicou também que será “agilizada” a retoma dos voos internacionais, desde que respeitem as medidas de prevenção, acrescentando que detalhes sobre este setor serão anunciados.
A primeira fase do alívio das restrições impostas no âmbito do combate à covid-19 começou no dia 18 de agosto, com o reinício das aulas no ensino superior e técnico, nas academias das Forças de Defesa e Segurança e nas instituições de formação de professores e de pessoal de saúde.
A primeira fase abriu ainda espaço para cultos religiosos, mas o número de participantes não deve exceder 50, enquanto que nas cerimónias fúnebres o número de pessoas permitidas passou de 10 para 50.
“Consideramos que esta opção é aquela que melhor serve os interesses do nosso povo e só assim poderemos assegurar o necessário equilíbrio entre as medidas restritivas e o relançamento gradual da atividade económica”, disse Filipe Nyusi, na altura.
Moçambique viveu com restrições nos últimos cinco meses, após um primeiro estado de emergência que começou a 01 de abril e teve três prorrogações.
EUA registam 465 mortos e mais de 33 mil casos nas últimas 24 horas
Os Estados Unidos registaram 465 mortos e 33.443 infetados nas últimas 24 horas, de acordo com uma contagem independente da Universidade Johns Hopkins.
Com este balanço diário, os EUA elevaram o número de óbitos para 183.499 e o de casos confirmados para 6.027.111.
Apesar de Nova Iorque não ser mais o estado com maior número de infeções, continua a ser aquele com mais mortes, superando França ou Espanha.
O Instituto de Métricas e Avaliações de Saúde da Universidade de Washington estimou que, por altura das eleições presidenciais agendadas para 03 de novembro, os Estados Unidos terão ultrapassado as 255 mil mortes, com o número a subir para 310 mil a 01 de dezembro.
A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 847.071 mortos e infetou mais de 25,2 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
Colômbia com mais de 615 mil casos, 299 mortos em 24 horas
A Colômbia contabiliza mais de 615 mil infeções por coronavírus desde o início da pandemia e anunciou 7.230 casos e 299 mortes nas últimas 24 horas, indicaram na segunda-feira as autoridades.
Agosto foi o pior mês para o país desde o início da pandemia: 319.660 pessoas infetadas, mais do dobro do número acumulado em cinco meses, e quase duplicou o número de mortes para 9.558 este mês
Esta segunda-feira foi também o último dia da quarentena obrigatória em vigor na Colômbia desde 25 de março, uma medida que será substituída a partir de hoje por um “isolamento seletivo” com restrições específicas de atividades, com o objetivo de reativar a economia.
Governo brasileiro nomeia veterinário como diretor responsável por vacinação
O Governo brasileiro nomeou ontem o médico veterinário Laurício Monteiro Cruz como novo diretor do departamento de imunizações e doenças transmissíveis do Ministério da Saúde, devendo liderar as discussões sobre a estratégia de vacinação contra a covid-19.
A nomeação foi publicada hoje em Diário Oficial da União, e foi assinada pelo ministro interino da Saúde do Brasil, o general Eduardo Pazuello.
O departamento que Monteiro Cruz agora assumirá é responsável pelo Programa Nacional de Imunizações do Brasil, incluindo as campanhas de vacinação e a distribuição de imunizantes pelo território brasileiro, peça-chave no combate à pandemia da covid-19.
O novo diretor preside ao Conselho Regional de Medicina Veterinária do Distrito Federal, que inclui a capital, Brasília, e é funcionário da Secretaria de Saúde daquele Governo distrital desde 1989, segundo a Plataforma Lattes, que compila currículos de investigadores brasileiros.
Monteiro Cruz é mestre em medicina veterinária pela Universidade de Brasília e fez especialização em vigilância sanitária, com foco na leishmaniose visceral em cães.
A nomeação do veterinário Cruz foi questionada pelo ex-secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson Oliveira.
“Nada contra os veterinários, mas essa pessoa que colocaram para coordenar o Programa Nacional de Imunização é um veterinário sem experiência com imunização. É lamentável que estejamos vendo esse desmonte da Secretaria de vigilância em saúde”, disse Oliveira, citado pelo jornal Folha De S.Paulo.
Monteiro Cruz ocupará o lugar de Marcelo Wada, também formado em Medicina Veterinária, mas com mestrado em saúde coletiva e que era funcionário de carreira do Ministério da Saúde. Especializou-se ainda em epidemiologia pela Universidade Johns Hopkins, nos Estado Unidos, uma das maiores referências académicas no estudo da pandemia da covid-19.
O Brasil totaliza 120.828 vítimas mortais e 3.862.311 casos de infeção pelo novo coronavírus, sendo o segundo país do mundo com maior número de infetados e mortos, apenas atrás dos Estados Unidos da América.
Com cerca de 212 milhões de habitantes e um elevado número de casos, o país sul-americano é considerado um laboratório ideal para testar várias potenciais vacinas, com farmacêuticas a procurarem agora verificar a sua eficácia e segurança.
Há duas semanas, a Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa), organismo tutelado pelo Ministério da Saúde, aprovou o início dos ensaios clínicos no Brasil de uma nova vacina contra a covid-19, a quarta a ser experimentada no país contra o vírus.
A multinacional Johnson&Johnson recebeu autorização para testar a sua vacina em estudos clínicos na fase três (com milhares de pessoas), o que já está a ser feito no Brasil com imunizantes desenvolvidos pelo Reino Unido (AstraZeneca e Universidade de Oxford), China (Sinovac Biotech), e pelo consórcio BioNTech (Alemanha) e Wyeth/Pfizer (Estados Unidos).
Já na semana passada, o Governo do estado brasileiro do Paraná informou que deve submeter à Anvisa, dentro dos próximos 30 dias, o protocolo de validação para a fase três de estudos clínicos da vacina russa no país.
Reabertura das sociedades sem controlo “é receita para a desgraça”
O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS) avisou ontem que a reabertura “sem controlo” das sociedades e economias “é uma receita para a desgraça”, lembrando que a pandemia da covid-19 não acabou.
Tedros Adhanom Ghebreyesus falava na habitual videoconferência de imprensa transmitida da sede da OMS, em Genebra, na Suíça.
“Compreendemos que as pessoas estão cansadas e querem continuar com a sua vida, compreendemos que os países querem reabrir as suas sociedades e economias. A OMS também quer, apoia a reabertura das economias e sociedades”, afirmou, advertindo que “abrir sem controlo é uma receita para a desgraça”.
Segundo o dirigente da OMS, “quanto mais controlo os países têm sobre o vírus” que causa a doença respiratória covid-19, “mais conseguem abrir” a sua economia e sociedade, condicionadas pelos efeitos da propagação da infeção.
“Queremos ver as crianças a voltarem às aulas e as pessoas a voltarem ao seu local de trabalho, mas queremos que isso ocorra de maneira segura”, acentuou, assinalando que a pandemia “não terminou” e que o coronavírus SARS-CoV-2 “dissemina-se rapidamente e pode ser fatal para as pessoas de todas as idades”.
Tedros Adhanom Ghebreyesus recordou que “a maioria das pessoas continua suscetível” à infeção.
França regista 3.082 novos contágios e 29 mortes nas últimas 24 horas
A França registou 3.082 novas infeções de covid-19 nas últimas 24 horas, segundo as autoridades sanitárias, o que representa uma forte queda em relação aos 6.000 a 7.000 casos diários registados na última semana.
Mais 29 pessoas morreram nas últimas 24 horas, o que aumentou o total de óbitos no país para 30.635 desde o início da pandemia, um aumento em relação às quatro mortes relatadas no domingo.
Depois de ter reportado 5.313 contágios no domingo, 6.111 na quinta-feira e 7.379 na sexta-feira, o país apresenta uma taxa de 4,2% de resultados positivos nos exames de diagnóstico realizados nos últimos cinco dias, mais de 900 mil, segundo indicou o Governo, no domingo.
Além disso, 16 focos de contágio foram também identificados nas últimas 24 horas, estando agora 357 a serem investigados.
Nos hospitais, 4.582 pessoas estão internadas, mais 47 do que no domingo, 409 das quais nas Unidades de Cuidados Intensivos em estado grave, mais sete do que no dia anterior.
Dos 101 departamentos de França, 57 estão em situação de vulnerabilidade moderada ou alta devido à forte circulação do vírus.
Na terça-feira, 12,3 milhões de alunos regressam às salas de aulas em todo o país, em situação de vigilância e com rígidas medidas de higiene para evitar novos surtos epidémicos e focos em escolas e colégios.
Angola regista 30 novos casos positivos e um óbito de um cidadão chinês
Angola registou ontem 30 novas infeções de covid-19 e um óbito, de um cidadão chinês, que se encontrava internado há seis dias em estado crítico, informou ontem a ministra da Saúde angolana.
Sílvia Lutucuta referiu que do total de casos, todos registados na província de Luanda, 16 são do sexo masculino e 14 do sexo feminino, com idades entre os 8 e 79 anos.
Com os números das últimas 24 horas, Angola soma agora 2.654 casos positivos, 108 óbitos, 1.475 casos ativos e 1.071 doentes recuperados.
A governante a angolana frisou que um doente se encontra em estado crítico, 23 estão graves, 36 moderados, 48 leves e 1.246 casos assintomáticos, tendo sido recuperados nas últimas 24 horas oito recuperados.
Relativamente à situação laboratorial, foram processadas nas últimas 24 horas 474 amostras por RT-PCR, perfazendo um cumulativo de 57.035 amostras processadas, das quais 2.654 positivas.
A titular da pasta da Saúde de Angola destacou o início, hoje, da testagem aos taxistas, numa primeira fase 5.000 pessoas, tendo hoje testado 1.359 cidadãos, dos quais 44 com resultados reativos.
“Apesar de tudo, temos uma taxa de exposição de 3.2% na população já testada de taxistas”, referiu a ministra, apelando aos taxistas que adiram a este processo devido ao alto nível de exposição.
Cabo Verde com mais 32 infetados em 24 horas
Cabo Verde diagnosticou mais 32 infetados pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, elevando o total acumulado a 3.884 casos da doença, desde 19 de março, divulgou ontem o Ministério da Saúde.
Em comunicado, aquele ministério referiu que os laboratórios de virologia processaram 131 amostras desde domingo, um dos valores diários mais baixos dos últimos dias, e quatro deram resultado positivo para o novo coronavírus no concelho da Praia, capital do país.
Ainda na ilha de Santiago, foram registados casos positivos de covid-19 nos concelhos de Santa Catarina (02) e Santa Cruz (01).
Foram igualmente diagnosticados 25 casos da doença na ilha do Fogo, o novo foco ativo de transmissão da covid-19 no arquipélago, mas estes relativos a amostras recolhidas ao longo de vários dias e só agora processadas no laboratório de virologia da Praia.
Em conferência de imprensa realizada ao final do dia na cidade da Praia, para fazer um ponto de situação da progressão da doença no arquipélago, o diretor nacional de Saúde, Artur Correia, apontou que “globalmente” Cabo Verde está a “atravessar um período de estabilidade na evolução” da pandemia.
Dos novos casos positivos na ilha do Fogo, 23 foram registados no concelho de Mosteiros, que passa a totalizar 51 doentes em pouco mais de uma semana, e dois em São Filipe.
O diretor nacional de Saúde reconheceu “preocupação” com a situação nos Mosteiros, que já obrigou a deslocar um contingente militar para a ilha do Fogo, para supervisionar a aplicação das medidas de proteção sanitária.
“É necessária uma atenção redobrada para podermos controlar a situação na ilha”, disse Artur Correia.
Nas últimas 24 horas foram ainda dados como recuperados da doença 49 casos em todo o arquipélago.
Artur Correia acrescentou que na cidade da Praia está a ser equacionado o encerramento de um dos dois hospitais de campanha, por não haver doentes “suficientes” para o seu funcionamento, tendo em conta que os casos menos graves passaram a ter internamento domiciliar.
Cabo Verde passa assim a contar com um acumulado de 3.884 casos da doença desde 19 de março, quando foi diagnosticado o primeiro doente com covid-19, distribuídos por oito das nove ilhas habitadas.
Desse total, 928 permanecem ativos, 40 morreram e 2.916 foram dados como recuperados, enquanto dois cidadãos estrangeiros infetados foram transferidos para os países de origem, segundo os dados do Ministério da Saúde.
Madeira com três novos casos importados tem 43 situações ativas
A Madeira regista hoje três novos casos positivos de covid-19, importados do continente e da África do Sul, perfazendo um cumulativo de 161 doentes e 43 ativos, informou o Instituto de Administração da Saúde (IASAÚDE).
“Hoje há três novos casos positivos a reportar, pelo que a região passa a contabilizar um total cumulativo de 161 casos confirmados de covid-19”, pode ler-se no boletim epidemiológico ontem atualizado pela autoridade regional de saúde.
Depois de dois dias sem novos casos, o IASAÚDE menciona terem surgido estas três situações, sendo um proveniente da região de Lisboa e Vale do Tejo e os outros dois da África do Sul.
No mesmo documento, aquela entidade refere também que “desde o dia domingo, há a reportar uma situação de um viajante que se encontra em estudo pelas autoridades de saúde”, tendo sido realizadas as análises laboratoriais e a investigação epidemiológica está a decorrer.
A autoridade regional de saúde ainda indica que a região mantém “o total cumulativo de 118 casos recuperados da covid-19”.
No total, a Madeira reporta “43 casos ativos, dos quais 32 são importados, e foram identificados no contexto das atividades de vigilância implementadas no Aeroporto da Madeira, e 11 são de transmissão local”, aponta o IASAÚDE.
Todos os casos ativos estão em situação de isolamento, estando 22 pessoas numa unidade hoteleira e 21 em alojamento próprio.
No boletim epidemiológico, o Instituto anuncia que, até hoje, foram contabilizadas no arquipélago 1.620 notificações de casos suspeitos, mas 1.459 deram resultados negativos.
Nesta informação, pode também recordar que até à presente data, nos vários concelhos da Madeira, as autoridades de saúde estão a acompanhar 16.839 pessoas através da aplicação telemóvel, das quais 7.605 estão em vigilância ativa.
No que diz respeito à realização de testes de despiste do novo coronavírus, o IASAÚDE diz que o laboratório de patologia Clínica do Serviço Regional de Saúde (SESARAM) processou até o final do dia de domingo 75.105 amostras para teste PCR na região.
Já no que concerne à operação de rastreio de viajantes implementada nos portos e aeroportos da Madeira e do Porto Santo, reporta um total cumulativo de 43.294 colheitas para teste à covid-19 até às 18:00 de hoje.
Contágios em Itália descem para 996 num dia, com menos testes feitos
A Itália registou 996 casos positivos de covid-19 nas últimas 24 horas, em comparação com os 1.365 no domingo mas menos testes realizados, e os internados em Unidades de Cuidados Intensivos aumentaram.
Nas últimas 24 horas foram ainda registados seis óbitos, o que eleva o total de mortes para 35.483, enquanto o total de contágios é de 269.214 desde que o primeiro caso foi detetado a 21 de fevereiro.
O número de hospitalizações continua a crescer, com 1.337 em todo o país, assim como um aumento de oito pacientes internados nas Unidades de Cuidado Intensivo, que são agora 94.
A diminuição do número de infeções diárias deverá estar relacionada com a queda no número de exames realizados, que foram 58.518, quando no domingo foram 81.723.
Dos novos casos, 184 foram registados na Campânia, dos quais 86 são de pessoas que regressaram de férias, 35 da ilha da Sardenha e 51 de outros países.
Em Lácio, os novos contágios caíram para 148, com 44% provenientes de residentes que voltaram de férias.
Na Lombardia, foram ultrapassadas as 100.000 infeções desde o início da emergência sanitária com 135 novos casos.
EUA ultrapassam barreira dos seis milhões de infetados
Os Estados Unidos da América (EUA) ultrapassaram ontem a barreira dos seis milhões de casos diagnosticados de infeção pelo novo coronavírus desde o início da crise pandémica, segundo os números contabilizados pela universidade norte-americana Johns Hopkins.
De acordo com a universidade, o país registou, até à data, 6.002.615 casos de infeção.
Os EUA são o mais afetado a nível mundial pela atual pandemia da doença covid-19 em termos absolutos, registando igualmente 183.203 mortes relacionadas com o novo coronavírus.
Os números agora divulgados representam que cerca de 20% das infeções pelo novo coronavírus verificados no mundo foram registadas nos EUA.
A barreira das cinco milhões de infeções tinha sido atingida há pouco mais de três semanas.
Apesar do número de novos casos apresentar uma tendência de decréscimo nas últimas semanas, o país está longe de alcançar uma situação de estabilidade, registando grandes disparidades entre os vários Estados que compõem o território norte-americano, segundo referem as agências internacionais.
Espanha com quase 2.500 casos notificados nas últimas 24 horas
Espanha tem desde sexta-feira 23.572 novos casos de covid-19 dos quais 2.489 foram diagnosticados nas últimas 24 horas, segundo números divulgados ontem pelo Ministério da Saúde espanhol.
Nos últimos sete dias, segundo os dados oficiais, morreram no em Espanha 141 pessoas com a doença, o que eleva o total de mortes por covid-19 no país desde o início da pandemia a 29.094.
A maioria dos casos de infeção e das mortes continua a registar-se na região de Madrid, onde foram notificados 554 novos casos nas últimas 24 horas e 66 mortes nos últimos sete dias.
Atualmente há 6.957 doentes internados em hospitais com a covid-19, dos quais 846 em unidades de cuidados intensivos.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 847 mil mortos no mundo desde dezembro do ano passado, incluindo 1.822 em Portugal.
Na Europa, o maior número de vítimas mortais regista-se no Reino Unido (41.499 mortos, mais de 334 mil casos), seguindo-se Itália (35.477 mortos, mais de 268 mil casos), França (30.606 mortos, mais de 277 mil casos) e Espanha (29.094 mortos, mais de 462 mil casos).