Portugal regista hoje mais quatro mortes e 406 novos casos de infeção por covid-19, em relação a quinta-feira, segundo o boletim epidemiológico diário da Direção-Geral da Saúde (DGS).
De acordo com o boletim, desde o início da pandemia até hoje registam-se 59.457 casos de infeção confirmados e 1.833 mortes.
O número de mortos é o mais alto dos últimos sete dias, em que a média é de 2,57 óbitos por dia. A taxa de crescimento face a ontem é de 0,22%.
O valor dos novos casos é até inferior ao de ontem (418), mas mantém-se acima dos 400. Desde julho que não havia dois dias consecutivos acima das quatro centenas (no caso foram três dias, entre 8 e 10 de julho). A taxa de crescimento de infetados é de 0,69%.
O número de recuperados é inferior ao de ontem (194), mas muito próximo da média dos últimos sete dias (145,7).
– Expresso
Os dados da DGS indicam que as quatro vítimas mortais foram registadas na região de Lisboa e Vale do Tejo, que contabiliza 30.609 casos (mais 194) e 677 mortos.
A região Norte regista hoje mais 152 novos casos, somando agora um total de 21.454, com 849 mortos.
Na região Centro registaram-se mais 43 casos, tendo agoram um total 4.903 infeções e 253 mortos contabilizados desde o início da pandemia.
No Alentejo foram registados mais sete casos de covid-19, totalizando 959 casos e 22 mortos desde o início da infeção.
A região do Algarve tem hoje notificados mais nove casos de infeção por covid-19, totalizando agora 1.150 casos e 17 mortes desde o início da pandemia.
Nos Açores não foram notificados casos nas últimas 24 horas. A Região Autónoma tem um total de 216 infeções contabilizadas desde o início da pandemia e 15 mortos.
Na Madeira há hoje o registo de mais um caso, contabilizando 166 infeções de covid-19, sem qualquer óbito desde o início da pandemia.
A DGS avança também que nas últimas 24 horas 149 doentes recuperaram, totalizando 42.576 pessoas dadas como recuperadas desde o início da pandemia em Portugal.
Segundo o boletim, estão atualmente em vigilância 34.266 doentes, mais 69 face a quinta-feira.
O número de internados subiu para 339 (mais três) e o de doentes em internamento nas Unidades de Cuidados Intensivos diminui para 40 (menos quatro).
Os casos confirmados distribuem-se por todas as faixas etárias, situando-se entre os 20 e os 59 anos o registo de maior número de infeções.
No total, o novo coronavírus afetou em Portugal pelo menos 26.759 homens e 32.698 mulheres, de acordo com os casos declarados.
Do total de vítimas mortais, 921 eram homens e 912 mulheres.
O maior número de óbitos continua a concentrar-se nas pessoas com mais de 80 anos.
A pandemia do novo coronavírus já causou a morte de pelo menos 869.718 pessoas e infetou mais de 26,3 milhões em todo o mundo desde dezembro, segundo um balanço da agência AFP baseado em dados oficiais.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
Sobre os casos por concelho, a DGS recorda que apenas é atualizada às segundas-feiras e adianta que se refere ao total de notificações médicas no sistema SINAVE, não incluindo notificações laboratoriais. Como tal, pode não corresponder à totalidade dos casos por concelho.
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Loulé e Albufeira têm 51% dos casos ativos
Ao que o POSTAL apurou, o total de casos confirmados até quinta-feira, elevava-se a 1138 (DGS apresenta hoje 1.150), com 19 falecimentos a lamentar (DGS contabiliza apenas 17).
À data de quinta-feira, dia 2, a região do Algarve apresentava 281 casos ativos de doentes com Covid-19 e 838 que já se encontram recuperados.
Até quinta-feira, os dois concelhos com mais casos ativos representavam cerca de 51% da totalidade dos casos ainda infetados: Loulé com com 94 e Albufeira com 49.
Os concelhos algarvios com menos de dez casos ativos são: Lagoa com 8, São Brás de Alportel e Tavira com 6, Vila do Bispo e Vila Real de Santo António com 3, Monchique com apenas 1, e Aljezur e Castro Marim sem nenhum caso ativo.
Estes dados baseiam-se nas informações da Entidade Regional de Saúde do Algarve e das autarquias algarvias, dados nem sempre coincidentes com os da DGS, que passou a atualizar os casos por concelho semanalmente.
Algarve tem três doentes internados nos cuidados intensivos
Nos últimos 8 dias, o número de internados manteve-se, mas desta vez, dos oito existentes, três estão internados nos cuidados intensivos.
São agora referidos 1148 casos Covid-19 confirmados, mais 94 do que a semana passada, dos quais já 286 ativos, mais 41.
O número de altas subiu para 106, mais três, e o número cumulativo de doentes recuperados é agora de 843, o que representa 73,43%.
Esta última atualização semanal (23:59, de 3 de setembro) é referente aos números do Algarve divulgada pela Comissão Distrital de Proteção Civil (CDPC) de Faro.
– VER QUADRO SUPERIOR
O comunicado da CDPC refere que “desde dia 5 de agosto, realizaram-se 147 visitas de acompanhamento, através de técnicos da saúde, segurança social e proteção civil, em todos os municípios da Região do Algarve, com o objetivo de apoiar as Instituições na implementação das medidas adequadas, num carácter preventivo e pedagógico, que visem dirimir o risco de infeção por COVID-19. Albufeira (10), Alcoutim (6), Aljezur (1), Castro Marim (3), Faro (18), Lagoa (7); Lagos (14), Loulé (21), Monchique (2), Olhão (7), Portimão (25), São Brás de Alportel (4), Silves (5), Tavira (16), Vila do Bispo (2) e Vila Real de Santo António (6)”.
Todas as autarquias com responsabilidades na gestão dos cemitérios isentaram, de taxas municipais, os funerais sociais, de forma a agilizar os procedimentos e desbloquear os processos para assegurar uma maior capacidade das morgues.
O comunicado refere ainda que foi “ampliada a capacidade de receção de corpos, nas morgues das Unidades Hospitalares de Faro e de Portimão do CHUA”.
Desta vez, não foram enviados para as redações os gráficos, que indentificavam os números ativos por concelhos e a evolução do número de casos confirmados.
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DIARIAMENTE, AS NOTÍCIAS MAIS RELEVANTES SOBRE COVID-19 POR ORDEM CRONOLÓGICA:
Campanha contra a gripe começa mais cedo após entrega precoce de vacinas
A secretária de Estado Adjunta e da Saúde avançou hoje que a campanha de vacinação contra a gripe vai começar mais cedo este ano, depois do Governo ter conseguido antecipar o fornecimento das vacinas.
“Gostaríamos de informar que, esta semana, o Ministério da Saúde conseguiu garantir a antecipação do fornecimento das primeiras mais de 100 mil doses da vacina [contra a gripe] às unidades de saúde do Serviço Nacional de Saúde [SNS]”, disse Jamila Madeira, na conferência de imprensa de balanço da pandemia da covid-19 em Portugal.
Isto vai permitir à Direção-Geral da Saúde (DGS) um “melhor planeamento” da distribuição desta vacina aos cidadãos dos grupos prioritários e mais vulneráveis, vincou.
A governante recordou a opção assumida pelo Governo neste ano “especialmente atípico”, de fazer a “maior compra de sempre do país” da vacina contra a gripe, num total de dois milhões de vacinas.
Desta forma, acrescentou, a distribuição iniciar-se-á “antecipadamente”, o que significa “mais vacinas contra a gripe para os portugueses e mais cedo garantidas aos que mais precisam”.
“A entrega precoce vai permitir antecipar a vacinação uns dias, dias que são muito úteis, sobretudo nos lares e grupos de risco”, sublinhou a diretora-geral da Saúde.
Contudo, Graça Freitas explicou que a vacinação não pode começar demasiado cedo porque a vacina pode perder eficácia ao longo da época gripal.
Outra das novidades desta campanha passa pelo facto de as grávidas e dos profissionais dos lares e das instituições com pessoas vulneráveis poderem receber a vacina gratuitamente, apontou.
Além destes, a diretora-geral disse estarem a estudar a integração no grupo da gratuitidade de pessoas com “situações clínicas muito específicas e até raras que podem levar a uma maior vulnerabilidade”.
Açores com novo caso nas últimas 24 horas e um doente recuperado
Os Açores registaram nas últimas 24 horas um caso positivo de covid-19 em São Miguel e uma recuperação de um doente também na mesma ilha açoriana, informa hoje o comunicado diário da Autoridade de Saúde Regional.
Segundo aquela entidade, decorrentes das 1.287 análises realizadas nos dois laboratórios de referência da região nas últimas 24 horas, foi diagnosticado um caso positivo de covid-19 na ilha de São Miguel, a “um indivíduo do sexo masculino, com 24 anos de idade, que desembarcou na região a 03 de setembro proveniente do território continental, tendo obtido teste de despiste ao vírus SARS-CoV-2 positivo à chegada”.
Este caso “apresenta situação clínica estável e foram já diligenciados, pela Delegação de Saúde Concelhia, os procedimentos definidos para caso confirmado, testagem e vigilância de contactos próximos”, de acordo com a Autoridade de Saúde dos Açores, que dá nota ainda do registo de um caso recuperado na ilha de São Miguel, de uma mulher com 22 anos, “elevando para 159 os casos recuperados da doença covid-19 na região”.
Até ao momento, foram detetados nos Açores 228 casos de infeção pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, que causa a doença covid-19, verificando-se atualmente 29 casos positivos ativos, sendo 25 na ilha de São Miguel, três na Terceira e um na ilha do Pico.
Desde o início do surto morreram 16 pessoas na região, todas em São Miguel.
Mais 58 novos casos em Moçambique elevam total para 4.265
Moçambique registou, nas últimas 24 horas, mais 58 casos positivos de covid-19, elevando o total para 4.265 infeções e mantendo-se com 26 óbitos, informou hoje o Ministério da Saúde.
“Dos 58 casos reportados hoje, 57 são moçambicanos e um é de nacionalidade malauiana”, referiu uma nota de atualização de dados do ministério.
Os casos reportados encontram-se em isolamento domiciliar e, neste momento, decorre o processo de identificação dos seus contactos, acrescentou.
Do número total de infeções que o país já registou, 3.998 casos são de transmissão local e 267 casos são importados.
O Ministério da Saúde contabiliza 2.511 (58%) indivíduos totalmente recuperados, havendo também o registo de 26 óbitos e 16 pessoas internadas.
A capital moçambicana (cidade de Maputo) continua a registar o maior número de casos ativos no país, com 925 infetados, seguida das províncias de Maputo, com 227, Nampula, com 198, e Cabo Delgado, com 177 casos.
As restantes sete províncias moçambicanas registam menos de 90 casos.
Moçambique rastreou pouco mais de dois milhões de pessoas e testou um cumulativo de 101.888 desde o anúncio do primeiro caso, em 22 de março.
Sobre o estado de emergência em vigor desde 06 de agosto e que termina em 08 de setembro, o chefe de Estado moçambicano, Filipe Nyusi, faz hoje uma comunicação à nação.
Moçambique viveu com restrições nos últimos cinco meses, após um primeiro estado de emergência que começou em 01 de abril e teve três prorrogações.
Brigadas com 400 profissionais vão apoiar lares afetados por surtos
Cerca de 400 profissionais vão integrar as Brigadas de Intervenção Rápida que deverão começar a funcionar este mês para dar apoio imediato a lares atingidos por surtos de covid-19, anunciou hoje a ministra da Segurança Social.
Cada distrito terá uma brigada que será composta por uma equipa multidisciplinar. “Serão 18 brigadas nos 18 distritos do país com cerca de 400 pessoas. As brigadas vão ter médicos, enfermeiros, psicólogos e auxiliares de técnicos de lares”, explicou em declarações à Lusa a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho.
O objetivo das brigadas é garantir que há uma resposta “pronta a intervir” quando as instituições ficam sem pessoal devido a surtos graves de covid, acrescentou a ministra à margem da assinatura do protocolo de criação das brigadas celebrado hoje entre o Instituto da Segurança Social (ISS) e a Cruz Vermelha Portuguesa.
Segundo a ministra, as 18 brigadas terão diferentes dimensões em função dos distritos e do número de instituições que exista em cada região.
“É um instrumento novo para procurar antecipar e reforçar a capacidade para estarmos preparados para o outono”, disse, acrescentando que “o objetivo é estas brigadas entrarem em funcionamento ainda este mês”.
Sobre a possibilidade de aumentar os elementos das equipas, Ana Mendes Godinho disse apenas que será feita uma avaliação sistemática “à dimensão em função das necessidades”.
“Vão ser dias muito duros, muito exigentes”, reconheceu por seu turno o presidente do ISS, Rui Fiolhais, acrescentando que “em cada distrito haverá, pelo menos, um médico” das brigadas.
Apoio psicossocial, auxiliares de ação direta, auxiliares de geriatria e de limpeza serão outros dos profissionais presentes nas brigadas que vão estar prontas a agir.
Este projeto pretende “garantir que não chegamos tarde onde temos de chegar cedo”, acrescentou Rui Fiolhais, lembrando que estas equipas são apenas mais um instrumento de apoio aos lares preparadas para responder a novos surtos, como os que aconteceram em Reguengos de Monsaraz ou no Barreiro.
Questionada pela Lusa sobre o relatório de Reguengos de Monsaraz, a ministra disse apenas que “a Segurança Social tem estado a acompanhar em permanência a situação e a adotar todas as medidas necessárias que ao acompanhamento quer fiscalização”.
“Neste momento estão a decorrer visitas conjuntas entre a Saúde e a Segurança Social para verificação da implementação dos planos de contingência e dos recursos humanos para fazer face ao momento que vivemos”, recordou.
Mais de 869 mil mortos e 26,3 milhões de infetados em todo mundo
A pandemia do novo coronavírus já causou a morte de pelo menos 869.718 pessoas e infetou mais de 26,3 milhões em todo o mundo desde dezembro, segundo um balanço da agência AFP baseado em dados oficiais.
De acordo com os dados recolhidos pela agência francesa de notícias, já morreram pelo menos 869.718 pessoas e há 26.366.810 infetados em 196 países e territórios desde o início da epidemia de covid-19, em dezembro de 2019, na cidade chinesa de Wuhan.
Pelo menos 17.298.800 casos foram considerados curados pelas autoridades de saúde.
A AFP adverte que o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do total real de infeções, já que alguns países estão a testar apenas casos graves, outros usam o teste como uma prioridade para rastreamento e muitos países pobres têm apenas capacidade limitada de rastreamento.
Nas últimas 24 horas foram registadas 5.871 novas mortes e 278.631 novos casos em todo o mundo. Os países que registaram o maior número de novas mortes são a Índia (1.096), os Estados Unidos (1.029) e o Brasil (834).
Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 186.806 mortes para 6.151.101 casos, de acordo com um balanço da Universidade Johns Hopkins. Pelo menos 2.266.957 pessoas foram declaradas curadas.
Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 124.614 mortes e 4.041.638 casos, Índia com 68.472 mortes (3.936.747 casos), México com 66.329 mortes (616.894 casos) e o Reino Unido com 41.527 mortes (340.411 casos).
A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau) contabilizou oficialmente um total de 85.102 casos (25 novos entre quinta-feira e hoje), incluindo 4.634 mortes (nenhuma nova) e 80.263 recuperações.
A América Latina e as Caraíbas totalizaram 285.469 mortes e 7.612.884 casos, Europa 217.285 mortes (4.099.668 casos), Estados Unidos e Canadá 195.982 mortes (6.281.343 casos), Ásia 102.164 mortes (5.522.626 casos), Médio Oriente 37.404 mortes (1.543.088 casos), África 30.631 mortes (1.277.479 casos) e Oceânia 783 mortes (29.724 casos).
Região de Madrid endurece medidas de luta contra propagação
O Governo regional de Madrid decidiu endurecer as medidas de luta contra a propagação da covid-19, limitando a partir de segunda-feira a um máximo de 10 pessoas as reuniões em espaços públicos e privados.
Outras medidas anunciadas esta manhã pelo executivo regional estipulam que a afluência vai diminuir de 75% para 60% nos casamentos, bem como nos locais de culto e cemitérios.
Nas festas de casamento passa a ser proibido dançar ou comer de pé, as vigílias ao ar livre terão um máximo de 50 participantes e as em lugares fechados 25, e nos funerais e crematórios será permitido um máximo de 50 pessoas.
A comunidade de Madrid estabeleceu uma distância mínima de 1,5 metros entre as cadeiras nos estabelecimentos de restauração, uma separação que até agora só era necessária entre as mesas.
Também passa a ser proibida a participação de público em touradas, que até agora podiam ter uma capacidade máxima de 75% da lotação, e não serão autorizadas atividades de entretenimento ou recreativas públicas em recintos e áreas normalmente não dedicadas a tais atividades.
“A evolução da epidemia em Madrid preocupa-nos”, afirmou o primeiro-ministro socialista espanhol, Pedro Sánchez, no início da semana.
A região de mais de 6,5 milhões de habitantes tem, desde o início da epidemia, mais de um quarto dos infetados e das mortes com a doença.
Nos últimos sete dias, Madrid foi responsável por 73 das 191 mortes e 30% dos casos detetados.
Região densamente povoada e o principal “hub” de transportes do país, Madrid é uma “zona de alto risco”, disse na segunda-feira Fernando Simon, o epidemiologista chefe do Ministério da Saúde.
As comunidades autónomas espanholas são competentes em matéria de saúde o que faz com que as medidas contra a covid-19 sejam diferentes entre elas.
África com mais 302 mortos em 24 horas para total de 30.596
África registou 302 mortos devido à covid-19, nas últimas 24 horas, para um total de 30.596, em 1.275.815 casos de infeção, de acordo com os números mais recentes da pandemia no continente.
Segundo o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), nas últimas 24 horas registaram-se, nos 55 Estados-membros da organização, mais 8.159 casos e houve mais 6.041 recuperados.
No total, o continente soma 1.275.815 casos de infeção e 1.015.865 doentes já recuperaram, havendo assim 259.950 casos ativos, mais 2.118 nas últimas 24 horas.
O maior número de casos e mortos continua a registar-se na África Austral, com 680.495 infeções e 15.592 mortos. Só a África do Sul, o país mais afetado do continente, contabiliza 633.015 casos e 14.563 vítimas mortais.
O norte de África, a segunda zona mais afetada pela pandemia, tem agora 239.016 pessoas infetadas e 8.762 mortos e, na África Ocidental, o número de infeções subiu para 162.590 e o de vítimas mortais para 2.442.
Na região da África Oriental, o número de casos de covid-19 é de 138.765 e 2.754 mortos, e na África Central estão contabilizados hoje 54.949 casos e 1.046 óbitos.
O Egito, que é o segundo país africano com mais vítimas mortais, a seguir à África do Sul, regista 5.479 mortos e 99.425 casos, seguindo-se a Argélia, com 1.531 mortos e 45.469 casos.
Marrocos contabiliza hoje 66.855 infetados e 1.253 vítimas mortais.
Nos seis países mais afetados estão também a Nigéria, com 54.587 infetados e 1.048 mortos, e o Sudão, onde estão registados 13.189 infetados e 823 mortos.
Entre os países africanos lusófonos, Moçambique contabiliza 4.207 casos e 26 mortos, Cabo Verde tem 4.125 casos e 41 mortos e Angola 2.805 casos e 113 mortos.
A Guiné-Bissau soma 2.245 infeções e 38 mortos e São Tomé e Príncipe conta 896 casos e 15 vítimas mortais.
A Guiné Equatorial, que está integrada na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), regista 4.965 pessoas infetadas e 83 mortes, segundo os dados divulgados na terça-feira.
França encerra 22 escolas quatro dias depois do início das aulas
Pelo menos 22 estabelecimentos de ensino tiveram de ser encerrados em França quatro dias depois do início do ano escolar por terem sido detetados casos de covid-19, disse hoje o ministro da Educação, Jean-Michel Blanquer.
O ministro disse à emissora Europa 1 que 12 estabelecimentos de ensino foram encerrados no território metropolitano francês e dez na ilha de Reunião, território ultramarino.
No total, a França soma 60 mil estabelecimentos de ensino.
“Se falarmos em salas de aula estamos a referir-nos a 100 (salas de aula encerradas) mas isto muda todos os dias, evidentemente”, afirmou Blanquer.
O ministro explicou que o protocolo sanitário de precaução consiste em isolar de forma imediata o aluno ou o professor que eventualmente se encontram contaminados pedindo-lhes para se manterem em casa.
“Depois, as autoridades sanitárias levam a cabo uma investigação para estabelecer os contactos, determinar a realização das provas médicas de diagnóstico. Todos os dias iniciámos cerca de 250 protocolos por suspeita de covid-19”, explicou.
O protocolo sanitário, em França, estabelece que mais de três casos de contaminação levam ao encerramento do estabelecimento de ensino, mas as autoridades sublinham que “cada caso é um caso particular”.
A França registou na quinta-feira, pelo segundo dia consecutivo, mais de 7.000 novos casos de coronavírus em 24 horas, elevando a 300.181 os casos de contaminação desde o início da pandemia de SARS CoV-2.
Na quinta-feira morreram 20 pessoas, vítimas de covid-19.
A França regista um total de 30.706 mortes provocadas pelo novo coronavírus.
China regista 25 casos nas últimas 24 horas, todos oriundos do exterior
A China atingiu hoje 19 dias consecutivos sem registar casos locais da covid-19, já que os 25 novos casos diagnosticados nas últimas 24 horas são todos oriundos do exterior, informaram as autoridades.
A Comissão de Saúde da China detalhou que os casos importados foram diagnosticados nas cidades de Xangai e Tianjin e nas províncias de Guangxi, Shaanxi, Guangdong, Fujian e Sichuan.
As autoridades informaram ainda que, nas últimas 24 horas, 12 pacientes receberam alta, pelo que o número de pessoas infetadas ativas no país asiático se fixou em 205, incluindo três em estado considerado grave.
Desde o início da pandemia, a China registou 85.102 infetados e 4.634 mortos devido à covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus.
As autoridades chinesas referiram que 817.696 pessoas que tiveram contacto próximo com infetados estiveram sob vigilância médica na China, entre as quais 7.610 permanecem sob observação.
Índia volta a ultrapassar 83 mil casos diários
A Índia voltou a ultrapassar os 83 mil novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, depois de um dia antes ter batido o recorde mundial de novas infeções num só dia, com 83.883 contágios.
Nas últimas 24 horas, a Índia registou 83.341 infeções, acumulando mais de 3,9 milhões desde o início da pandemia e aproximando-se do Brasil (o segundo país do mundo com mais casos), com 4.041.638 contágios, segundo os dados oficiais.
Também nas últimas 24 horas o país registou mais 1.096 mortes, elevando o total de óbitos para 68.472.
A taxa de mortalidade na Índia, de 1,75%, está muito abaixo da média global de 3,3%.
Os peritos têm questionado se alguns estados indianos têm identificado de forma correta o número de mortos devido à covid-19 e temem que o número seja ainda maior.
Num país com 1,4 mil milhões de habitantes, apenas os locais mais afetados pelo vírus permanecem em isolamento.
Justificando o levantamento das restrições ao confinamento enquanto as infeções aumentam, o secretário da Saúde, Rajesh Bhushan, disse que a capacidade de testes foi aumentada e que os procedimentos de segurança foram postos em prática.
“Embora as vidas sejam importantes, os meios de subsistência são igualmente importantes”, disse Bhushan.
A economia da Índia contraiu-se em 23,9% no segundo trimestre, o seu pior desempenho em pelo menos 24 anos.