Mais três mortes e 374 novas infeções associadas à covid-19 foram registadas nas últimas 24 horas, em Portugal, onde estão agora contabilizados 57.448 casos, segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS), hoje divulgado.
De acordo com os dados da DGS, desde o início da pandemia até hoje, registaram-se 1.818 óbitos associados ao novo coronavírus.
Em relação aos doentes recuperados, após os 210 registados desde sexta-feira, são agora 41.766.
Os três óbitos registaram-se na região de Lisboa e Vale do Tejo, que totaliza agora 29.663 infeções (mais 149) e 663 vítimas mortais.
No norte, que contabiliza 848 mortos, registam-se 20.614 casos de covid-19, mais 157 que na véspera.
Na região centro, registaram-se mais 23 casos, num total de 4.780, com 253 mortos.
O Alentejo registou mais três infeções, num total de 926, e contabiliza 22 mortos, enquanto o Algarve, com 1.099 infeções, registou 37 novos casos nas últimas 24 horas. Nesta região a covid-19 provocou 17 mortos.
Nos Açores, registou-se um caso nas últimas 24 horas, o que perfaz um total de 209 infeções e 15 mortos desde o início da pandemia. Na Madeira, foram quatro os novos casos, o que totaliza 157, sem óbitos.
O boletim da DGS refere ainda que estão atualmente em vigilância 33.965 doentes, mais 35 que na sexta-feira.
O número de internados desceu para 324 (menos 10) e os doentes em internamento nas Unidades de Cuidados Intensivos subiu para 40, com mais dois casos.
Os casos confirmados distribuem-se por todas as faixas etárias, situando-se entre os 40 e os 49 anos o registo de maior número de infeções.
No total, a doença afetou 25.837 homens e 31.611 mulheres, de acordo com os casos declarados.
Do total de vítimas mortais, 916 eram homens e 902 mulheres.
O maior número de óbitos continua a concentrar-se nas pessoas com mais de 80 anos.
A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 838 mil mortos e infetou quase 24,8 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Um total de 33 atletas e elementos da equipa de futebol sénior do Louletano Desportos Clube testaram positivo à covid-19, disse fonte da Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve.
Segundo a mesma fonte, o primeiro caso foi diagnosticado na quarta-feira e durante o dia de quinta-feira “foi feito o estudo à equipa”, tendo sido decidido que “todos deveriam ser testados” durante o dia de ontem.
Todos os profissionais foram “colocados em isolamento”, assim como “todos os contacto diretos, quer dos positivos como dos negativos”, acrescentou,
A equipa de futebol sénior do Louletano Desportos Clube está a disputar a Campeonato de Portugal de Seniores.
Ontem de manhã, a delegada de Saúde regional de Faro tinha afirmado que a situação epidemiológica no Algarve estava “estabilizada” apesar de a população ter praticamente triplicado, com o aumento de turistas.
Sobre os casos por concelho, a DGS recorda que apenas é atualizada às segundas-feiras e adianta que se refere ao total de notificações médicas no sistema SINAVE, não incluindo notificações laboratoriais. Como tal, pode não corresponder à totalidade dos casos por concelho.
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Algarve tem 245 casos ativos
Ao que o POSTAL apurou, o total de casos confirmados até quinta-feira elevava-se a 999 (DGS apresenta hoje 1.099), com 19 falecimentos a lamentar.
À data de quinta-feira, dia 27, a região do Algarve apresentava 245 casos ativos de doentes com Covid-19 e 790 que já se encontram recuperados.
Até quinta-feira, os três concelhos com mais casos ativos representavam cerca de 61% da totalidade dos casos ainda infetados: Loulé com com 63, Albufeira com 50 e Faro com 33.
Estes dados baseiam-se nas informações da Entidade Regional de Saúde do Algarve e das autarquias algarvias, dados nem sempre coincidentes com os da DGS, que passou a atualizar os casos por concelho semanalmente.
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Boa notícia: não há internados em cuidados intensivos
O número de internados é de apenas oito e continua a não haver internados em cuidados intensivos, segundo a última atualização semanal (23:59, de 27 de agosto), referente aos números do Algarve divulgada pela Comissão Distrital de Proteção Civil (CDPC) de Faro e que refere 1054 casos Covid-19 confirmados, dos quais já 245 estavam ativos.
– VER QUADRO SUPERIOR E MAPA INFERIOR
O comunicado da CDPC refere que “desde dia 5 de agosto, realizaram-se 112 visitas de acompanhamento, através de técnicos da saúde, segurança social e proteção civil, em todos os municípios da Região do Algarve, com o objetivo de apoiar as Instituições na implementação das medidas adequadas, num carácter preventivo e pedagógico, que visem dirimir o risco de infeção por COVID-19. Albufeira (6), Alcoutim (3), Aljezur (1), Castro Marim (1), Faro (12), Lagoa (7); Lagos (7), Loulé (13), Monchique (2), Olhão (4), Portimão (10), São Brás de Alportel (2), Silves (5), Tavira (8), Vila do Bispo (2) e Vila Real de Santo António (2).”.
Todas as autarquias com responsabilidades na gestão dos cemitérios isentaram, de taxas municipais, os funerais sociais, de forma a agilizar os procedimentos e desbloquear os processos para assegurar uma maior capacidade das morgues.
Quanto à Autoridade para as Condições do Trabalho, desde o dia 15 de julho, realizou 74 ações de sensibilização, em Estaleiros de obras de construção civil, envolvendo 1078 trabalhadores.
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Pelo menos 838.271 mortos e 24,8 milhões de infetados no mundo
A pandemia provocada pelo novo coronavírus já fez 838.271 mortos e infetou 24.795.760 pessoas em todo o mundo, desde que surgiu, em dezembro, segundo o balanço das 11:00 TMG (12:00 em Lisboa) da agência AFP.
Com base em números oficiais, a agência France-Presse adianta também que pelo menos 15.976.700 foram consideradas curadas.
Os números, frisa, apenas refletem uma parte do número real de casos, dado que alguns países apenas testam os casos graves, enquanto outros testam maciçamente para rastrear o contágio e muitos países pobres têm capacidades de testagem muito limitadas.
Na sexta-feira, foram anunciadas 5.751 novas mortes e 287.081 novas infeções em todo o mundo.
Os países que registaram mais mortes foram os Estados Unidos, (1.177), a Índia (1.021) e o Brasil (885).
Os Estados Unidos continuam a ser o país mais atingido, tanto em número de mortes como em número de infeções, com 181.779 mortes entre 5.918.381 casos diagnosticados, segundo a contagem feita pela Universidade Johns Hopkins. Pelo menos 2.118.367 pessoas foram consideradas curadas.
Seguem-se, como países mais afetados pela pandemia de covid-19 no mundo, o Brasil, com 119.504 mortos e 3.804.803 casos, o México, com 63.164 mortes em 585.738 casos, a Índia, com 62.550 mortos e 3.463.972 casos, e o Reino Unido, com 41.486 mortes entre 331.644 casos.
Entre os mais afetados, o país que regista mais mortes em relação à população é o Peru, com 86 mortes por 100.000 habitantes, seguido da Bélgica (85), Espanha (62), Reino Unido (61) e Itália (59).
A China continental (sem Hong Kong e Macau) contabiliza 85.022 casos (9 casos novos entre sexta-feira e hoje), com 4.634 mortos e 80.126 curados.
A América Latina e Caraíbas totalizavam hoje 271.686 mortes em 7.137.854 casos, a Europa 214.884 mortes em 3.898.042 casos, os Estados Unidos e Canadá 190.924 mortes em 6.045.739 casos, a Ásia 95.137 mortes em 4.979.953 casos, o Médio Oriente 35.902 mortes e 1.474.828 casos, África 29.097 mortes em 1.230.662 casos e a Oceânia 641 mortes em 28.690 casos.
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África ultrapassou os 29.000 mortos
Os mortos em África devido à pandemia de covid-19 ultrapassaram os 29.000 nas últimas 24 horas, com os infetados a totalizarem agora 1.228.971, segundo dados oficiais.
O Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), que reúne os dados mais recentes dos relatórios oficiais dos 55 membros da organização, indica que a pandemia já provocou 29.087 mortos, mais 237 do que na sexta-feira.
Nas últimas 24 horas registaram-se 8.460 novas infeções, o que totaliza 1.228.971 casos na região, onde foram dados como recuperados 953.643 doentes (mais 7.283).
A África Austral continua a registar o maior número de casos e de mortos de covid-19, com 664.041 infeções e 14.715 mortos.
Só a África do Sul, o país mais afetado do continente, contabiliza 620.132 e 13.628 vítimas mortais.
O norte de África, a segunda zona mais afetada pela pandemia, tem agora 223.718 pessoas infetadas e 8.344 mortos e na África Ocidental o número de casos subiu para 158.685 e o de vítimas mortais para 2.370.
Na região da África Oriental, o número de casos de covid-19 é hoje de 128.947 e 2.619 mortos e na África Central estão contabilizados hoje 53.580 casos de infeção e 1.039 óbitos.
O Egito, que é o segundo país com mais vítimas mortais, a seguir à África do Sul, regista 5.362 mortos e 98.285 infetados, seguindo-se a Argélia, com 1.470 mortos e 43.852 casos.
Marrocos contabiliza hoje 58.489 infetados e 1.052 vítimas mortais.
Nos cinco países mais afetados, estão também a Nigéria, que regista 53.477 infetados e 1.011 mortos, e o Sudão: 13.082 infetados e 823 mortos.
Entre os países africanos lusófonos, Cabo Verde lidera em número de casos (tem hoje 3.745 casos e 38 mortos), seguindo-se Moçambique (3.697 casos e 21 mortos), Angola (2.471 casos e 106 mortos) e São Tomé e Príncipe, com 895 casos e 15 vítimas mortais. A Guiné-Bissau mantém os indicadores (2.205 infeções e 34 mortos), de acordo com os dados divulgados pelas autoridades oficiais destes países.
A Guiné Equatorial, que integra a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), registou 4.941 pessoas infetadas e 83 mortes.
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Europa enfrenta ressurgimentos sem ter saído ainda da primeira vaga
A Europa está a enfrentar, a duas velocidades, a pandemia de covid-19, com alguns países já a registar ressurgimentos do vírus, enquanto outros nem saíram da primeira vaga, afirma o Centro Europeu para Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC).
“O que estamos a verificar é um aumento do número de casos […]. Estes números estão a aumentar em muitos países, têm vindo a aumentar em diferentes períodos de tempo, mas definitivamente [mais] nas últimas semanas”, contextualiza em entrevista à agência Lusa o chefe-adjunto do programa de doenças do ECDC, Piotr Kramarz.
De acordo com o cientista, não se pode, porém, afirmar que esta é já a segunda vaga do novo coronavírus na Europa: “Alguns países, provavelmente, ainda nem saíram da primeira vaga, enquanto outros tiveram uma redução do número de casos e, agora, estão a assistir a um aumento”.
“Não é uma clara segunda vaga, mas o que vemos é que há o ressurgimento das infeções”, acrescenta Piotr Kramarz, aludindo às subidas acentuadas, nas últimas semanas, no número de casos diários em países como Itália, Espanha, França e Alemanha, que foram aliás os mais afetados desde o início da pandemia na Europa.
Como o novo coronavírus é ainda desconhecido dos especialistas, o responsável do ECDC arrisca até a dizer que com “o covid-19 a situação é um pouco mais complicada”, sendo difícil distinguir as diferentes fases do surto.
“Esta nomenclatura, de segunda vaga, vem da epidemia da Influenza [infeção respiratória viral que originou epidemias sazonais como a Gripe A]. O que normalmente acontece é que existe uma primeira vaga, depois um período de baixa propagação e depois uma segunda vaga ou até uma terceira”, mas isso não acontecerá necessariamente assim desta vez, explica.
Piotr Kramarz ressalva, ainda assim, que o aumento do número de casos pode nem sempre significar o reaparecimento da covid-19, dado poder estar ligado ao incremento dos testes.
“No início da pandemia, o número de testes era limitado, bem como a capacidade dos países, e por isso só se testavam mais os pacientes mais graves e pacientes que se deslocavam aos hospitais, mas agora muitos países expandiram [o número] de testes e estão a testar pessoas com sintomas leves, ou até mesmo sem sintomas, e estão a detetar casos”, refere o chefe-adjunto dos programas de doenças do ECDC.
“Nalguns países, este [aumento] está relacionado com os testes porque estão a testar cada vez mais pessoas”, reforça Piotr Kramarz.
O responsável aponta que “a abordagem para os testes difere bastante de país para país”, razão pela qual o ECDC está “a preparar diretrizes para uma abordagem comum para os testes, no âmbito das quais é sugerido como os países devem testar a sua população”.
No mais recente relatório de avaliação de risco, lançado por este centro europeu no início de agosto, Portugal constava entre os países da UE que mais testes realizava à população, com uma média de 923,3 testes por 100 mil habitantes, só atrás do Luxemburgo, que introduziu uma estratégia de testes em massa, Dinamarca, Malta, Chipre, Áustria e Irlanda.
Mas o aumento do número de testes não é o único indicador avaliado pelo ECDC, segundo Piotr Kramarz, que assegura existirem “ressurgimentos [na Europa] olhando para outros indicadores”, como os surtos ativos ou a transmissão comunitária.
O especialista exortou, por isso, os países a continuarem a “detetar rapidamente os casos e rastrear os contactos”.
“Nesta fase da pandemia, recomendamos que todos os que têm sintomas compatíveis com a covid-19 seja testado. E se os países conseguirem testar todos estes sintomáticos, podem também pensar em testar assintomáticos, que apesar de não terem sintomas podem ter estado em contacto [com alguém infetado]”, apelou na entrevista à Lusa.
Sediado na Suécia, o ECDC tem como missão ajudar os países europeus a dar resposta a surtos de doenças.
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Índia regista 1.021 mortos e mais de 76 mil casos
A Índia registou 1.021 mortos e 76.472 casos de coronavírus nas últimas 24 horas, elevando o número de óbitos para 62.550 e o de infetados para mais de 3,4 milhões, informaram hoje as autoridades.
O país, de 1,4 biliões de habitantes, tem agora o crescimento de casos mais rápido no mundo.
A Índia está a realizar mais de 900 mil testes diários, quando há dois meses efetuava 200 mil.
Mesmo que Maharashtra, no oeste, e três estados do sul, Tamil Nadu, Andhra Pradesh e Karnataka, continuem a ser as regiões mais atingidas, com quase 64% das mortes e 55% dos casos ativos, o vírus está a espalhar-se rapidamente no vasto interior do país.
No início desta semana, membros de uma pequena tribo nas remotas ilhas Andaman e Nicobar testaram positivo, com os especialistas a afirmarem que o novo coronavírus entrou num estágio de transmissão generalizada.
A Índia é o terceiro país do mundo com mais casos, depois dos Estados Unidos e do Brasil, e o quarto em mortes.
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Argentina volta a estender aquela que é a quarentena mais prolongada do mundo
O Presidente argentino anunciou nova extensão, por três semanas, daquela que é a quarentena mais prolongada do mundo e que chegará a pelo menos 184 dias, com especial preocupação com o interior do país, onde o coronavírus avança.
“Tomamos a decisão de prorrogar as medidas de cuidado, de isolamento sanitário e de distanciamento físico até 20 de setembro”, anunciou o Presidente Alberto Fernández numa mensagem gravada.
Ciente do cansaço social depois de 162 dias de um isolamento iniciado em 20 de março, Alberto Fernández preferiu não se expor a uma conferência de imprensa e não usou o termo “quarentena” para se referir a uma nova extensão, a 11.ª, e que, desta vez, foi por três semanas, quando habitualmente os anúncios envolvem duas semanas.
O anúncio acontece quando o país passou, nos últimos três dias, a superar os dez mil contágios diários, registando, nas últimas 24 horas, o recorde histórico de 11.717 novos contágios, mesmo sendo o país que menos testes realiza na região, apenas à frente de Bolívia, Equador, Guiana e Suriname, respetivamente.
A Argentina tem agora 392 mil casos registados e 8.271 falecidos.
“Há 45 dias, 93% dos novos casos aconteciam na área metropolitana de Buenos Aires enquanto nas províncias [no interior] estavam 7%. Hoje, 37% do total acontecem nas províncias”, ilustrou o Presidente para mostrar a sua preocupação com o rápido avanço do novo coronavírus pelo interior do país, onde “o sistema de saúde não é tão robusto”.
“Não nos podemos descuidar agora. O problema não é só Buenos Aires: está em todo o país Se nos relaxarmos, não há sistema de Saúde que aguente’, advertiu Alberto Fernández, quando já existem cidades do interior a atingirem a saturação do sistema.
A área metropolitana de Buenos Aires, que compreende a cidade capital do país e mais dez municípios ao redor, dá sinais de estar sob controlo. O Distrito Federal tem 60% de ocupação nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) enquanto, nos municípios ao redor, a média é de 66%. Com a situação estável na região mais densamente povoada do país, o Presidente deu a única boa notícia para as próximas três semanas.
“Vamos autorizar os encontros até dez pessoas ao ar livre, com distância de dois metros entre si e com uso de máscara”, anunciou para, em seguida, alertar que “não se deve adotar um estado nem de relaxamento nem de confiança”.
Assim, na periferia de Buenos Aires, onde até agora nem mesmo as crianças podiam ir às praças para brincar, mantendo um confinamento de cinco meses, poderão haver encontros apenas ao ar livre.
“Mas mantemos a proibição para as reuniões de pessoas em casos de ambientes fechados”, avisou Alberto Fernández, reforçando o decreto que impede reuniões entre amigos e parentes.
O anúncio do Presidente por um lado e do opositor governador do Distrito Federal por outro, quando nos dez anteriores anúncios estiveram juntos, evidenciou o clima de tensão política no país em que a rigidez da quarentena é motivo de discórdia.
O governador do Distrito Federal, Horacio Larreta, tem pressionado para se flexibilizar o regime, obtendo algumas permissões para a capital do país e apostando na responsabilidade civil.
“A partir de segunda-feira, vamos permitir a abertura de bares e restaurantes apenas com atendimento nas ruas e daremos mais espaço público para as mesas que deverão ter distância entre si e um máximo de pessoas”, anunciou Larreta, que prometeu ainda começar a retomar gradualmente os trabalhos de construção civil na cidade de Buenos Aires.
Além do setor gastronómico, o choque de visões entre Horacio Larreta e Alberto Fernández ficou evidente nesta semana a propósito de um plano que previa apenas o regresso às aulas de 6.500 dos 500 mil alunos da rede pública da cidade e que acabou rejeitado pelo Governo Federal.
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México com mais 552 mortos e 5.824 infetados
O México registou 552 mortes e 5.824 infetados com o novo coronavírus nas últimas 24 horas, elevando o número de óbitos para 63.146 e o de casos para 585.738, informou o Ministério da Saúde.
O crescimento percentual de casos e mortes em relação ao dia anterior foi de 0,99% e 0,87%, respetivamente.
Durante a apresentação do relatório técnico diário, o diretor de Epidemiologia do Ministério da Saúde, José Luis Alomía, indicou que 404.667 pessoas recuperaram da covid-19.
A Cidade do México e os estados do México, Guanajuato, Tabasco e Veracruz representam cerca de 43% dos casos acumulados no país.
O México é o oitavo país com mais casos e o terceiro em número de mortes a nível mundial.
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EUA registam 1.177 mortos e 51.619 casos
Os Estados Unidos registaram 1.177 mortos e 51.619 infetados nas últimas 24 horas, de acordo com um contagem independente da Universidade Johns Hopkins.
Com este balanço diário, os EUA elevaram o número de óbitos para 181.704 e o de casos confirmados para 5.912.016.
Apesar de Nova Iorque não ser mais o estado com maior número de infeções, continua a ser aquele com mais mortes (32.934), superando França ou Espanha.
O Instituto de Métricas e Avaliações de Saúde da Universidade de Washington estimou que, por altura das eleições presidenciais agendadas para 03 de novembro, os Estados Unidos terão ultrapassado as 255 mil mortes, com o número a subir para 310 mil a 01 de dezembro.
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Brasil ultrapassa 119 mil mortos e 3,8 milhões de infeções
O Brasil totaliza 119.504 mortos e 3.804.803 casos de infeção pelo novo coronavírus desde o início da pandemia, registada oficialmente no país em 26 de fevereiro, informou na sexta-feira o Ministério da Saúde.
Desse total, 855 óbitos e 43.412 infetados foram registados nas últimas 24 horas, quando o executivo estuda e eventual relação de 2.708 mortes com a covid-19.
No boletim de sexta-feira, a tutela da Saúde informou que 2.976.796 pacientes já recuperaram da doença causada pelo novo coronavírus e 708.503 estão sob acompanhamento médico.
A taxa de letalidade da doença no Brasil desceu hoje para 3,1%, quando a taxa de incidência é de 56,9 óbitos e de 1.810,5 casos por cada 100 mil habitantes no país.
São Paulo lidera a lista de unidades federativas mais afetadas pela pandemia, somando oficialmente 796.209 pessoas diagnosticadas e 29.694 vítimas mortais, sendo seguido pela Bahia, que tem hoje 250.977 casos e 5.243 mortos, e pelo Rio de Janeiro, que totaliza 219.198 infetados e 15.859 óbitos.
Apesar de ser o foco da pandemia no país, São Paulo já “superou o pior momento da pandemia”, segundo afirmou o governador estadual, João Doria, acrescentando que a região já ultrapassou a fase de ‘platô’.
O ‘platô’ ocorre quando, geralmente após um pico, o número de infetados se estabiliza e permanece sem grandes variações por um período.
“A perspetiva é de que estamos, de facto, a iniciar a descida do ‘platô’. (…) Da mesma forma que combatemos o vírus, vamos agora enfrentar os efeitos do vírus, principalmente na economia, no emprego e na proteção social”, declarou o governador na sexta-feira.
Esta semana, foram registadas reduções de 5% nos casos de infeção, 10% nos internamentos e 11% nos óbitos pelo novo coronavírus no estado de São Paulo, o mais rico e populoso do país, com cerca de 46 milhões de habitantes.
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Venezuela procura candidatos para testar vacina russa Sputnik V
O Ministério de Saúde da Venezuela anunciou ontem que chegou a um acordo com a Rússia para selecionar possíveis candidatos para participar nos ensaios clínicos contra a covid-19 com a vacina russa Sputnik V.
Um comunicado divulgado em Caracas explica que as autoridades dos dois países participaram numa videoconferência, na quinta-feira, “com a intenção de afiançar a possibilidade de incorporar os estudos clínicos da vacina Sputnik V e produzi-la em território venezuelano”.
Durante a videoconferência, segundo o comunicado, o ministro venezuelano da Saúde, Carlos Alvarado, “precisou o interesse da Venezuela em participar na fase 3 da produção desta vacina, pelo que foram assinados, de maneira imediata, (vários) acordos de confidencialidade e iniciou-se a seleção de possíveis candidatos para o desenvolvimento desta fase”.
Entretanto, em declarações à televisão estatal venezuelana, o ministro Carlos Alvarado adiantou que Caracas está na disposição plena de fazer “algumas adequações e rever elementos técnicos para produzir o mesmo tipo de vacina” que é feito na Rússia.
Na videoconferência participaram também representantes do Fundo Russo de Investimentos Diretos e do Centro Nacional de Investigação de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya, produtor da vacina Sputnik V.
Em 21 de agosto, o ministério venezuelano da Saúde anunciou que o país previa ter “500 voluntários para os ensaios clínicos da fase 3 da vacina Sputnik V”.
Entretanto, as Academias de Medicina e de Ciências Físicas, Matemáticas e Naturais da Venezuela emitiram um comunicado conjunto pedindo às autoridades do país que respeitem os princípios éticos e científicos durante os ensaios e testes da vacina.
“A vacina candidata a ser avaliada não é uma vacina com eficácia comprovada, mas um produto experimental que pode ter efeitos secundários desconhecidos. A participação deve ser voluntária e documentada com o devido consentimento”, refere o comunicado.
Na Venezuela estão oficialmente confirmados 42.898 casos de infeção pela covid-19 e 358 mortes associadas ao novo coronavírus. Estão também dados como recuperados 34.147 pacientes.
O país está desde 13 de março em estado de alerta, o que permite ao executivo decretar “decisões drásticas” para combater a pandemia.
A atividade económica é limitada e apenas está permitida a comercialização de produtos básicos essenciais, em horário reduzido.
Os voos nacionais e internacionais foram restringidos até 12 de setembro e a população está impedida de circular entre os diferentes municípios do país.
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São Tomé e Príncipe com três novos casos eleva total para 895 infeções
São Tomé e Príncipe registou nas últimas 48 horas três novos casos de covid-19, elevando para 895 as infeções pelo novo coronavírus acumuladas nos seis meses da doença no país, disse ontem a porta-voz do Ministério da Saúde.
Isabel dos Santos disse ainda que entre quinta-feira e hoje foram realizados 92 testes, que registaram os três casos positivos divulgados.
A porta-voz do Ministério da Saúde indicou ainda que o número de doentes dado como recuperados aumentou para 848, encontrando-se internados no hospital de campanha três pacientes com o novo coronavírus.
Os cidadãos com covid-19 em isolamento domiciliar reduziu para apenas 29, mantendo-se o número de óbitos em 15.
Em África, há 28.850 mortos confirmados em mais de 1,2 milhões de infetados em 55 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia no continente.
Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, Angola lidera em número de mortos e a Guiné Equatorial em número de casos. Angola regista 106 mortos e 2.471 casos, seguindo-se a Guiné Equatorial (83 mortos e 4.928 casos), Cabo Verde (38 mortos e 3.475 casos), Guiné-Bissau (34 mortos e 2.205 casos), Moçambique (21 mortos e 3.697 casos) e São Tomé e Príncipe (15 mortos e 895 casos).
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Crianças com mais de 6 anos vão usar máscara nas escolas da Madeira
O uso de máscara nas escolas da Madeira vai ser obrigatório para crianças com mais de 6 anos, indicou ontem a Secretaria da Saúde e Proteção Civil, vincando que segue as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS).
“A preparação do início do ano letivo no mês de setembro assenta numa estratégia baseada na articulação entre os profissionais da área da educação e da saúde”, refere a entidade em comunicado, sublinhando que “existe um plano de retoma das atividades letivas segundo as orientações da saúde”.
O tema foi abordado numa reunião, por videoconferência, com dirigentes de saúde ao nível nacional, na qual o secretário da Saúde da Madeira, Pedro Ramos, referiu também que a região pretende adquirir 56 mil vacinas no âmbito do Programa de Vacinação Contra a Gripe.
O governante sublinhou que o uso de máscara na região é obrigatório e irá contemplar também as crianças com mais de 6 anos.
Em relação à capacidade de testagem ao novo coronavírus, Pedro Ramos disse que o Laboratório de Patologia Clínica do Hospital Central do Funchal Dr. Nélio Mendonça realiza, atualmente, cerca de 1.800 testes por dia.
Segundo dados divulgados hoje pelo Instituto de Administração da Saúde (IASAÚDE), a Madeira contabiliza um total cumulativo de 158 casos confirmados de covid-19, já com 118 recuperados e 40 ativos.
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Madeira regista quatro novos casos em cadeia de transmissão local
A Madeira registou ontem quatro novos casos de covid-19 numa cadeia de transmissão local sinalizada no Funchal, elevando o total de infeções ativas no arquipélago para 40, indicou o Instituto de Administração da Saúde (IASAÚDE).
“Há quatro novos casos positivos a reportar, pelo que a região contabiliza agora um total cumulativo de 158 casos confirmados de covid-19”, lê-se no boletim diário do IASAÚDE.
Aquela entidade acrescentou que estes quatro novos casos são de uma cadeia de “transmissão local identificada no concelho do Funchal”.
Quanto a essa cadeia, com associação a dois casos positivos recentemente diagnosticados no contexto da operação de rastreio do Aeroporto da Madeira, “a investigação epidemiológica permitiu identificar, até ao momento, nove contactos – seis foram casos confirmados e três foram negativos”, refere o IASAÚDE no comunicado.
Todos os contactos permanecem em isolamento e a investigação epidemiológica continua em curso.
No que respeita à cadeia de transmissão identificada no Porto Santo, com associação a um caso confirmado na região de Lisboa e Vale do Tejo, o IASAÚDE indica que a investigação epidemiológica permitiu já identificar 23 contactos naquela ilha, três dos quais foram positivos e 20 negativos.
Também aqui todos os contactos permanecem em isolamento.
A Região Autónoma da Madeira contabiliza agora um total cumulativo de 158 casos confirmados de covid-19, já com 118 recuperados e 40 ativos, dos quais 29 são casos importados identificados nas atividades de vigilância implementadas no Aeroporto da Madeira e 11 são casos de transmissão local.
“Relativamente ao isolamento dos casos positivos, 21 pessoas cumprem isolamento numa unidade hoteleira dedicada e 19 em alojamento próprio”, refere o IASAÚDE.
Nas últimas 24 horas foi também sinalizada uma situação suspeita, referente a um viajante, que se encontra em estudo pelas autoridades de saúde.
No contexto da operação de rastreio de viajantes nos portos e aeroportos da Madeira e do Porto Santo, em vigor desde o dia 01 de julho, há a reportar um total cumulativo de 40.070 colheitas para teste à covid-19 realizadas até às 17:00 de hoje, o que corresponde a cerca de metade dos passageiros desembarcados no arquipélago.
“À data, 17.418 pessoas estão a ser acompanhadas pelas autoridades de saúde dos vários concelhos da região, com recurso à aplicação ‘MadeiraSafeToDiscover’, 7.686 destas pessoas estão em vigilância ativa”, sublinha o IASAÚDE.
Até hoje, foram contabilizadas na região autónoma 1.617 notificações de casos suspeitos de infeção pelo novo coronavírus, dos quais 1.459 não se confirmaram.
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Angola regista 56 novos casos e mais um óbito
Angola registou ontem 56 novas infeções pelo novo coronavírus, das quais os três primeiros casos na província do Moxico, e mais um óbito, de um cidadão angolano, de 91 anos, informaram as autoridades sanitárias do país.
Segundo o secretário de Estado para a Saúde Pública, Franco Mufinda, com os números de hoje Angola soma 2.471 casos, 106 óbitos, 1.028 dados como recuperados e 1.337 ativos.
Dos casos ativos, quatro encontram-se em estado crítico, sob ventilação mecânica invasiva, 17 em estado grave, 35 moderados, 45 leves e 1.236 assintomáticos, acrescentou.
Relativamente aos dados de hoje, Franco Mufinda salientou que dos 56 casos registados nas últimas 24 horas, três são da província do Moxico, um do Bengo, dois de Benguela e os restantes de Luanda, capital do país, enquanto se recuperaram da doença 53 pessoas.
Nas últimas 24 horas, foram processadas 528 amostras por biologia molecular, apontando um cumulativo de 55.662 amostras processadas até à presente data.
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Reino Unido contabiliza 1.276 novos casos de contágio
O Reino Unido contabilizou ontem 1.276 novos casos de covid-19, número inferior aos 1.522 de quinta-feira, quando foi registado o maior aumento desde 12 de junho.
De acordo com os dados oficiais do Ministério da Saúde, também foram detetadas nove mortes provocadas pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, elevando o total para 41.486 óbitos desde o início da pandemia.
Estes dados divulgados pelo Governo britânico incluem os óbitos que ocorrem no período de 28 dias após o teste de um paciente ter resultado positivo.
Os números são conhecidos no mesmo dia em que o executivo anunciou que pretende flexibilizar algumas das restrições impostas em partes do condado de Greater Manchester, Lanchashire e West Yorkshire (norte de Inglaterra), onde as regras foram endurecidas no mês passado para conter o aumento de contágios.
Entre as regras que serão relaxadas a partir da próxima quarta-feira está a que proíbe duas famílias de se reunirem em espaços fechados e ao ar livre em cidades como Stockport, Bolton, Trafford, Burnley e Hyndburn.
O Reino Unido prepara-se também para reabrir escolas em Inglaterra, País de Gales e Irlanda do Norte, a partir da próxima semana, após semanas de incertezas sobre as medidas para reduzir o risco de contágio, enquanto a Escócia as reabriu este mês.
Uma sondagem feita pela Associação Nacional de Diretores de Escolas (NAHT, na sigla em inglês) assinalou que 97% dos centros vão abrir as portas no início do novo período letivo.
Quase todas as escolas criaram grupos de “bolhas” de alunos e colocaram pontos específicos com desinfetantes para as mãos, além de aprofundar a limpeza dos edifícios, segundo disse hoje o diretor-geral da NAHT, Paul Whiteman.
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Cabo Verde com mais 47 infetados
Cabo Verde registou mais 47 infetados pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, elevando o total acumulado a 3.745 casos da doença, revelou ontem o Ministério da Saúde.
Em comunicado, o ministério referiu que os laboratórios de virologia processaram 396 amostras desde quinta-feira, 31 das quais deram resultado positivo para o novo coronavírus no concelho da Praia, capital do país.
Foram igualmente confirmados novos casos da doença nas ilhas do Sal (15) e de São Vicente (01).
Nas últimas 24 horas foram ainda dados como recuperados da doença 58 casos em todo o país.
Cabo Verde passa assim a contar com um acumulado de 3.745 casos da doença desde 19 de março, quando foi diagnosticado o primeiro doente com covid-19, distribuídos por oito das nove ilhas habitadas.
Desse total, 38 morreram e 2.807 foram dados como recuperados, enquanto dois cidadãos estrangeiros infetados foram transferidos para os países de origem, segundo os dados do Ministério da Saúde.
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França ultrapassa 7.000 novos casos nas últimas 24 horas
França registou 7.379 novos casos da covid-19 nas últimas 24 horas, o número mais alto desde o fim do confinamento, em 17 de março, anunciaram ontem as autoridades sanitárias francesas.
No total, desde o início da pandemia, já foram identificados 267.077 casos positivos no país, um número que tem engrossado nas últimas duas semanas. A taxa de positividade dos testes continua a progredir, sendo agora a média nacional de 3,9.
Nas últimas 24 horas houve ainda 19 mortos em meio hospitalar, sendo o total de óbitos desde o início da pandemia de 30.596.
Os focos de contaminação no país continuam também a aumentar, com 31 novos focos identificados desde quarta-feira, havendo agora 320 focos de contaminação a serem investigados em todo o território francês.
Os focos de contaminação não incluem os lares de idosos.
O Presidente da República, Emmanuel Macron, afirmou hoje numa sessão de perguntas e respostas com jornalistas que a França “está a fazer tudo para evitar um novo confinamento”.
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Itália regista mais 1.462 novos casos
A Itália registou 1.462 infeções de covid-19 nas últimas 24 horas, o maior número desde o início de maio, e ainda nove mortes, segundo o Ministério da Saúde.
Desde o início da pandemia, em fevereiro, o número total de contágios situa-se nos 265.409 e o de óbitos nos 35.472.
A Itália continua a sua extensa operação de deteção de casos e nos últimos dias os testes realizados aumentaram consideravelmente, já que na quinta-feira foram realizados 97.000.
A Lombardia é a região com mais novas infeções nas últimas 24 horas, com 316, seguida pela Campânia (183) e Lácio (166). Dos recém-infetados da região de Lácio, 38% são pessoas que voltaram de férias na Sardenha.
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Espanha acrescenta 9.759 novos casos e 15 mortes em 24 horas
O Ministério da Saúde espanhol acrescentou ontem mais 9.779 novos casos de contágio de covid-19, 3.829 deles diagnosticados nas últimas 24 horas, e mais 15 óbitos, elevando o total de mortes para 29.011.
No total, Espanha contabiliza 439.286 casos do novo coronavírus.
Madrid continua a ser a região autónoma com maior número de novas infeções, com cerca de 30% dos casos notificados nas últimas 24 horas.
Internados em hospitais estão 6.224 infetados, 751 deles em unidades de cuidados intensivos.
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Surto em Vila Verde contagia 50 pessoas e tem “diversos ‘links’”
Um surto de Covid-19 em Vila Verde com “diversos ‘links’ já levou ao contágio pelo novo coronavírus de 50 pessoas e colocou em vigilância ativa cerca de 60, adiantou ontem a autarquia.
Através da sua página pessoal na rede social Facebook, o presidente daquela autarquia do distrito de Braga, António Vilela, explica que a autoridade local de saúde garantiu que aquele surto “está identificado e alegadamente controlado”.
Segundo a publicação de António Vilela, “dos inquéritos epidemiológicos realizados aos munícipes infetados, resultou a colocação em vigilância ativa cerca de 60 cidadãos” sendo que aqueles munícipes, “pelo seu contacto direto com pessoas infetadas, estão a ser continuamente monitorizadas pela autoridade de saúde local”.
O autarca refere que “estão a ser realizadas visitas técnicas e inspetivas às unidades Lar e Serviço de Apoio Domiciliário das Instituições Privadas de Segurança Social concelhias, de forma a garantir que os respetivos planos de contingência estão atualizados e que estas instituições estão, agora, melhor preparadas para enfrentar uma possível segunda vaga” da pandemia causada pelo SARS-CoV-2.
António Vilela destaca ainda que “será solicitada colaboração à Guarda Nacional Republicana para que realize nos próximos tempos, um reforço na fiscalização do cumprimento das normas legais de distanciamento e ocupação de todos os estabelecimentos de restauração e bebidas e demais serviços”.
A autarquia avisa que “se a evolução da situação epidemiológica exigir, não está excluída a decisão de restrição dos respetivos horários de funcionamento, assim como outras medidas adicionais que se justifiquem”.
No entanto, garante o texto, “que em momento algum esteve em consideração a decisão de criar um eventual cerco sanitário” ao concelho de Vila Verde.
“Posto isto, com a seriedade que nos caracteriza, cumpre-nos relembrar que a situação pandémica relativa à COVID-19 não está superada e deve continuar a merecer uma preocupação constante por parte de todos nós”, apela o autarca.
As considerações, informações e apelo do autarca foram feitas após uma reunião, esta manhã, entre as entidades competentes, “com o objetivo de realizarem um ponto de situação epidemiológica da Covid-19, assim como definir algumas estratégias para mitigar o surgimento de novos possíveis focos de infeção”.
Na reunião, além da autarquia, estiveram presentes o coordenador da Unidade de Saúde Pública do ACES Cávado II – Cabreira e o diretor executivo do ACES Cávado II – Cabreira.