Portugal contabiliza hoje mais três mortos relacionados com a covid-19 e 605 novos casos de infeção com o novo coronavírus, segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS).
Desde o início da pandemia, Portugal já registou 1.878 mortes e 65.626 casos de infeção.
A DGS indica que os três mortos são homens e os óbitos foram registados na região de Lisboa e Vale do Tejo.
Em vigilância estão 37.287 contactos, mais 332 do que na terça-feira.
Os dados indicam ainda que 482 pessoas com covid-19 estão internadas nos hospitais (mais quatro em relação a terça-feira), das quais 61 (mais duas) em unidades de cuidados intensivos.
Esta quarta-feira, há 482 pessoas em internamento hospitalar (mais quatro do que ontem) e 61 em unidades de cuidados intensivos (mais duas)
Na região de Lisboa e Vale do Tejo, onde se verifica o maior número de infeções no país, foram notificados mais 290 novos casos, contabilizando 33.587 casos de infeção e 709 mortes desde o início da pandemia.
A região Norte regista hoje mais 201 casos, somando agora um total de 23.729 e 859 mortos.
Na região Centro registaram-se mais 53 casos, tendo agora 5.383 infeções e 254 mortos contabilizados desde o início da pandemia.
No Alentejo foram registados mais 42 casos de covid-19, totalizando 1.217 casos e 22 mortos até agora.
A região do Algarve tem hoje notificados mais 18 casos de infeção, somando 1.277 casos e 19 mortos por covid-19.
Na região autónoma dos Açores não foi registado qualquer caso nas últimas 24 horas, mantendo as 240 infeções os 15 mortos desde o início da pandemia.
A Madeira tem o registo de um novo caso, contabilizando 193 infeções, sem óbitos até hoje.
Nas últimas 24 horas recuperaram 166 doentes, pelo que 44.528 pessoas já superaram a infeção desde o início da pandemia em Portugal.
Globalmente, estão ativos 19.220 casos de infeção pelo novo coronavírus.
Os casos confirmados distribuem-se por todas as faixas etárias, situando-se entre os 20 e os 59 anos o registo de maior número de infeções.
No total, o novo coronavírus já afetou em Portugal pelo menos 29.637 homens e 35.989 mulheres, de acordo com os casos declarados.
Do total de vítimas mortais, 948 eram homens e 930 mulheres.
O maior número de óbitos continua a concentrar-se nas pessoas com mais de 80 anos.
A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 936.095 mortos e mais de 29,6 milhões de casos de infeção em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
Sobre os casos por concelho, a DGS recorda que apenas é atualizada às segundas-feiras e adianta que se refere ao total de notificações médicas no sistema SINAVE, não incluindo notificações laboratoriais. Como tal, pode não corresponder à totalidade dos casos por concelho.
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Aljezur e Monchique sem qualquer caso ativo
Ao que o POSTAL apurou, o total de casos confirmados, até este sábado, elevava-se a 1214 (DGS apresenta hoje 1.259), com 20 falecimentos a lamentar (DGS contabiliza 19).
À data de sábado, dia 12, a região do Algarve apresentava 266 casos ativos de doentes com Covid-19 e 928 recuperados.
Os quatro concelhos com mais casos ativos são:
LOULÉ com 85 (32% do total),
ALBUFEIRA com 51 (19%),
FARO com 29 (11%) e PORTIMÃO com 25 (9%).
Os concelhos algarvios com menos de dez casos ativos são: Lagos e Olhão com 9 cada, São Brás de Alportel com 7, Castro Marim, Tavira e Vila Real de Santo António com 5, Vila do Bispo com 3 e Alcoutim com 1.
Os concelhos de Aljezur e Monchique continuam a não registar qualquer caso ativo.
Estes dados baseiam-se nas informações da Entidade Regional de Saúde do Algarve e das autarquias algarvias, dados nem sempre coincidentes com os da DGS, que passou a atualizar os casos por concelho semanalmente.
Algarve tem seis doentes internados com dois deles nos cuidados intensivos
Até às 23:59 de domingo, dia 13, o Algarve tinha seis doentes internados, dos quais dois estão nos cuidados intensivos, um deles ventilado, informou a Comissão Distrital de Proteção Civil (CDPC) de Faro, esta segunda-feira.
São agora referidos 1247 casos Covid-19 confirmados, dos quais já 284 ativos.
O número de altas é de 108 e o número cumulativo de doentes recuperados é agora de 943, o que representa 75,62%.
Encontram-se em vigilância ativa 641 pessoas e há a lamentar 20 óbitos.
– VER QUADRO SUPERIOR
O comunicado da CDPC refere ainda que “desde dia 5 de agosto, realizaram-se 166 visitas de acompanhamento, através de técnicos da saúde, segurança social e proteção civil, em todos os municípios da Região do Algarve, com o objetivo de apoiar as Instituições na implementação das medidas adequadas, num carácter preventivo e pedagógico, que visem dirimir o risco de infeção por COVID-19. Albufeira (11), Alcoutim (6), Aljezur (1), Castro Marim (3), Faro (18), Lagos (14), Lagoa (7), Loulé (27), Monchique (2), Olhão (7), Portimão (26), São Brás de Alportel (8), Silves (5), Tavira (19), Vila do Bispo (6) e Vila Real de Santo António (6).
O comunicado refere ainda que foi “ampliada a capacidade de receção de corpos, nas morgues das Unidades Hospitalares de Faro e de Portimão do CHUA”.
Todas as autarquias com responsabilidades na gestão dos cemitérios isentaram, de taxas municipais, os funerais sociais, de forma a agilizar os procedimentos e desbloquear os processos para assegurar uma maior capacidade das morgues.
O CDPC de Faro deixou de enviar às redações, desde 3 setembro, os gráficos, que indentificavam os números ativos por concelhos e a evolução do número de casos confirmados.
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DIARIAMENTE, AS NOTÍCIAS MAIS RELEVANTES SOBRE COVID-19 POR ORDEM CRONOLÓGICA:
OCDE melhora previsões para 2020, mas prevê uma recuperação lenta da economia
O impacto da pandemia de coronavirus sobre a economia provocará este ano uma queda da atividade de 4,5%, estimativa que revê em alta os cálculos anteriores da OCDE, que não esconde que a recuperação será lenta e incerta.
Num relatório divulgado hoje, com perspetivas intermédias, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) melhora em 1,5 pontos percentuais a sua estimativa avançada em julho, embora sinalize que o PIB mundial crescerá 5% em 2021, duas décimas menos do que o estimado há dois meses.
Este é o cenário sobre o qual trabalhará o organismo com sede em Paris.
Segundo a OCDE, se a confiança das empresas e dos consumidores aumentar mais rápido do que o previsto, os novos surtos de coronavírus exigirão apenas medidas de contenção leves e localizadas.
No caso de ser encontrado um tratamento ou vacina mais cedo do que o previsto, o PIB poderá crescer até 7% em 2021 e o comércio até 6%, acrescenta.
Por outro lado, se a incerteza for maior do que o estimado e os surtos se intensificarem, o crescimento do PIB poderá cair 2,5 ou 3 pontos e o comércio global descer até 7% no próximo ano.
Em 2021, a perda global de receitas aumentaria para sete mil milhões de dólares (cerca de 5,8 mil milhões de euros), um número que, se a situação melhorar, poderá ser reduzido para quatro mil milhões e que se piorar poderá chegar a 11 mil milhões.
“O mundo está a enfrentar a sua desaceleração mais dramática desde a Segunda Guerra Mundial. Não há como amenizá-lo”, disse o economista-chefe da OCDE, Laurence Boone, na apresentação dos dados, enfatizando que menos consumo, produção e investimento levam inevitavelmente a menos trabalho.
A OCDE admite que os seus cálculos estão sempre sujeitos à evolução da covid-19 e às medidas de contenção adotadas pelos diferentes governos.
Para o conjunto do G20, a projeção do organismo é a de uma queda do PIB de 4,1%, melhorando a de 5,7% de junho no seu cenário mais otimista, e melhora em duas décimas a subida de 2021 até aos 5,7%.
Só a China, segundo os dados, regista em ambos os casos um crescimento do seu PIB de 1,8% este ano e de 8% no próximo ano, uma revisão em alta de 4,4 pontos e de 1,2 pontos percentuais, impulsionada pelo seu rápido controle do vírus e por ter sido o primeiro país afetado.
No restante G20, a crise sanitária representará quedas no PIB, sendo os países mais afetados África do Sul (11,5 %), Argentina (11,2 %), Itália (10,5%) e México (10,2 %).
Para o Reino Unido (-10,1%), França (-9,5%), Alemanha (-5,4%) e zona euro (-7,9%), a OCDE melhora as suas projeções em um ponto, ou 3,5 pontos no caso dos EUA (-3,8 %), com estes países a não conseguirem escapar da zona vermelha do comportamento do PIB.
Mais de 936 mil mortos e 29,6 milhões de infetados em todo o mundo
A pandemia do novo coronavírus já causou a morte a mais de 936 mil pessoas e infetou mais de 29,6 milhões em todo o mundo desde dezembro, segundo um balanço da agência AFP baseado em dados oficiais.
De acordo com o balanço da agência francesa de notícias, hoje às 11:00 TMG (12:00 em Lisboa), já morreram pelo menos 936.095 pessoas e 29.633.590 foram infetadas em 196 países e territórios desde o início da epidemia de covid-19, em dezembro de 2019, na cidade chinesa de Wuhan.
Pelo menos 19.787.400 casos já foram considerados curados pelas autoridades de saúde.
A AFP adverte que o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do total real de infeções, já que alguns países estão a testar apenas casos graves, outros usam o teste como uma prioridade para rastreamento e muitos países pobres têm apenas capacidade limitada de rastreamento.
Nas últimas 24 horas foram registadas 6.257 novas mortes e 296.401 novos casos em todo o mundo. Os países que registaram o maior número de novas mortes são a Índia (1.290), Estados Unidos (1.250) e Brasil (1.113).
Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 195.961 mortes e 6.606.674 casos, de acordo com um balanço da Universidade Johns Hopkins. Pelo menos 2.495.127 pessoas foram declaradas curadas.
Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 133.119 mortos e 4.382.263 casos, Índia com 82.066 mortos (5.020.359 casos), México com 71.678 mortos (676.487 casos) e Reino Unido com 41.664 óbitos (374.228 casos).
A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau) contabilizou oficialmente um total de 85.214 casos (12 novos entre terça-feira e hoje), incluindo 4.634 mortos e 80.437 recuperações.
A América Latina e as Caraíbas tiveram um total de 314.495 mortes e 8.403.067 caso, a Europa 222.734 (4.614.184 casos), Estados Unidos e Canadá 205.187 (6.745.229 casos), Ásia 118.964 (6.749.832 casos), Médio Oriente 40.771 (1.722.231 casos), África 33.066 (1.368.342 casos) e Oceânia 878 (30.713 casos).
Região de Madrid vai tomar medidas mais drásticas com confinamento seletivo
A região de Madrid vai tomar medidas “mais drásticas” para travar o avanço da covid-19, como o “confinamento seletivo” em áreas da cidade com uma maior incidência da pandemia, anunciaram as autoridades regionais.
As medidas, que incluem restrições à mobilidade, irão muito provavelmente afetar os bairros do sul da cidade com forte presença da classe trabalhadora, onde as taxas de contágio do vírus têm vindo a aumentar de forma constante desde agosto, disse hoje o conselheiro-adjunto da Saúde regional, Antonio Zapatero, numa conferência de imprensa.
O responsável explicou que, embora a situação na região de Madrid seja de crescimento sustentado do nível de infeções, é necessário antecipar e considerar “todo o tipo de medidas”.
No próximo fim de semana, as medidas serão detalhadas, pretendendo-se baixar a curva do número de pessoas infetadas, porque existe um “relaxamento” do comportamento dos cidadãos que “não se pode permitir”.
Zapatero esclareceu que “tecnicamente” não se deve falar de confinamento, mas salientou que, dada a situação epidemiológica na região, as autoridades devem “dar um passo em frente na linha do confinamento seletivo nas áreas de maior incidência”.
Por outro lado, a entrada em vigor das novas medidas será imediata, “pode ser no domingo ou na segunda-feira”.
“Madrid quer alisar a curva antes da chegada do outono e das complicações que o tempo frio pode trazer”, disse Zapatero.
A capital de Espanha está inserida numa região que tem 6,6 milhões de habitantes, onde se têm verificado quase um terço das novas infeções diárias do país: durante a última semana o número de novos contágios parece ter-se estabilizado numa média de 8.200 por dia.
Os casos de coronavírus já ultrapassaram os 600.000 e já houve mais de 30.000 mortes desde o início da pandemia, sendo Espanha o país europeu atualmente mais duramente atingido pelo que alguns especialistas descrevem como sendo a segunda vaga da pandemia.
O país baixou significativamente em maio último a curva de contágios depois de ter passado por um dos confinamentos mais rigorosos em todo o mundo, mas desde terminou o estado de emergência em meados de junho, os surtos de covid-19 têm-se espalhado por todo o território.
As autoridades asseguram que estão agora a fazer mais testes e que mais de metade dos recém-infetados não apresentam sintomas, mas os centros de saúde estão a começar a ter dificuldades em lidar com o número crescente de doentes.
Nos hospitais, 8,5% das camas do país estão agora a tratar doentes com covid-19, mas em Madrid esse número aproxima-se dos 25%.
Alemanha regista quase 2.000 novos casos num só dia
A Alemanha identificou 1.901 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas e seis vítimas mortais.
O Instituto Robert Koch (RKI) dá conta de uma nova subida do número de infeções: Nos últimos sete dias foi registado um total de 9.128. No início de setembro o valor associado ao mesmo período estava abaixo dos 7.500.
Ainda não é claro o motivo do aumento já que, segundo o RKI, o número de testes realizados na Alemanha diminuiu, assim como as pessoas que regressam de viagem.
A entidade responsável pela prevenção e controlo de doenças no país sublinhou no seu último relatório que “os contágios estão a ocorrer cada vez mais na Alemanha”.
Desde o início da pandemia de covid-19, o país contabilizou um total de 263.663 casos, de entre os quais aproximadamente 236 mil foram considerados curados. Houve ainda um total de 9.368 óbitos.
África com 252 mortos e quase seis mil novos casos em 24 horas
África registou 252 mortos devido à covid-19 nas últimas 24 horas, para um total de 33.047 óbitos, e tem um acumulado de 1.365.689 infetados, segundo os números mais recentes da pandemia no continente.
Segundo o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), nas últimas 24 horas registaram-se, nos 55 Estados-membros da organização, mais 5.865 novos casos de infeção e mais 9.554 pessoas recuperaram, para um total de 1.116.545.
O maior número de casos e mortos continua a registar-se na África Austral, com 706.718 infeções e 16.794 óbitos. Só a África do Sul, o país mais afetado do continente, contabiliza 651.521 casos e 15.641 mortos.
O norte de África, a segunda zona mais afetada pela pandemia, tem agora 278.883 pessoas infetadas e 9.613 mortos e na África Ocidental o número de infeções subiu para 169.594 e o de vítimas mortais para 2.540.
A região da África Oriental tem 153.996 casos e 3.035 mortos e na África Central estão contabilizados 56.498 casos e 1.065 óbitos.
O Egito, que é o segundo país africano com mais vítimas mortais, a seguir à África do Sul, regista 5.679 mortos e 101.340 infetados, e Marrocos passou a Argélia e tornou-se hoje o terceiro com mais mortos (1.648), passando também os 90 mil casos (90.324).
A Argélia tem 1.632 mortos e 48.737 casos.
Nos seis países mais afetados estão também a Nigéria, com 56.478 infetados e 1.088 mortos, e a Etiópia, com 65.486 infetados e 1.035 mortos.
Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, Angola lidera em número de mortos e Moçambique em número de casos.
Angola regista 139 mortos e 3.569 casos, seguindo-se a Guiné Equatorial (83 mortos e 5.000 casos), Cabo Verde (46 mortos e 4.904 casos), Guiné-Bissau (39 mortos e 2.303 casos), Moçambique (37 mortos e 5.713 casos) e São Tomé e Príncipe (15 mortos e 906 casos).
França encerra 81 escolas e 2.100 turmas devido a casos positivos
A França encerrou 81 escolas e 2.100 turmas após o registo de casos positivos de covid-19, disse hoje o ministro da Educação de França, duas semanas após a reabertura das escolas, considerando os dados aceitáveis.
Jean-Michel Blanquer disse à televisão LCI que o saldo é positivo, referindo que existem cerca de 60 mil centros escolares no país.
“Com apenas 0,13% das escolas encerradas e 0,3% das turmas, o retorno tem sido bom”, destacou.
No dia 07 de setembro, o saldo era de 28 estabelecimentos e 262 turmas fechadas.
O número de novos casos positivos do novo coronavírus em toda a França foi de 7.852 na terça-feira, muito acima dos 6.158 registados na segunda-feira, o que eleva o total de positivos desde o início da pandemia para 395.104, segundo dados das autoridades de saúde.
Na terça-feira, também ocorreram 49 óbitos devido ao novo coronavírus, dos quais 37 em hospitais, totalizando 30.999 mortos em França desde o início da epidemia de covid-19.
75% dos óbitos entre os jovens nos EUA pertencem a minorias étnicas
Cerca de 75% dos menores que morreram infetados com covid-19 nos Estados Unidos eram hispânicos, afro-americanos e dos povos nativos, o que demonstra que a mortalidade afeta mais as minorias desfavorecidas, indica um estudo governamental norte-americano.
De acordo com o Centro para o Controlo e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) a percentagem (75%) é particularmente elevada tendo em conta que os membros das comunidades hispânicas, afro-americanas e dos povos nativos constituem 41% da população norte-americana.
O estudo mostra que 391.814 indivíduos menores de 21 anos (legalmente maior de idade nos Estados Unidos) contraíram a doença (SARS CoV-2) e que 121 morreram entre os meses de fevereiro e julho, período a que diz respeito a investigação que foi divulgada hoje sobre o impacto da pandemia entre as crianças no país.
Dos menores que morreram, 45% eram de origem hispânica, 29% afro-americana e 04% das comunidades nativas.
Entre a população adulta dos Estados Unidos, o novo coronavírus também afetou mais os membros das minorias raciais e étnicas.
Em julho, um estudo do CDC mostrava que os adultos, com menos de 65 anos, que pertencem às minorias hispânicas, afro-americanas e dos povos nativos têm o dobro das probabilidades de morrer da doença do que as comunidades brancas.
O estudo deixou alertado o Partido Democrata no Congresso, que atribui as mortes a fatores estruturais como a pobreza a que as minorias estão mais expostas, assim como ao facto de que muitos destes cidadãos não possam desempenhar trabalhos de forma remota (teletrabalho) limitando-se a tarefas como conduzir autocarros ou distribuir alimentos ou produtos comerciais.
Na terça-feira, nos Estados Unidos, o número de óbitos de covid-19 atingiu os 195.693 totalizando 6.602.981 casos de contágio, segundo o balanço da Universidade John Hopkins.