Portugal contabiliza hoje mais 16 mortos relacionados com a covid-19 e 2.535 casos confirmados de infeção com o novo coronavírus, segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS).
O número de novos casos divulgado hoje é o segundo maior desde o início da pandemia, depois de o recorde ter ocorrido em 16 de outubro, com 2.608 novos casos.
De acordo com o boletim hoje divulgado, Portugal já contabilizou 106.271 casos confirmados e 2.229 óbitos desde o início da pandemia de covid-19.
As autoridades de saúde têm 55.882 pessoas em vigilância, menos 244 do que na terça-feira.
A DGS revela ainda que estão ativos 40.804 casos, mais 1.179 que na terça-feira.
Segundo o boletim epidemiológico, das 16 mortes registadas, oito ocorreram em Lisboa e Vale do Tejo, quatro na região Norte, duas no Centro, uma no Alentejo e outra no Algarve.
Relativamente aos internamentos hospitalares, o boletim revela que nas últimas 24 horas há mais 35 pessoas internadas, totalizando 1.272, e 187 em cuidados intensivos, mais 11 em relação a terça-feira.
Os dados oficiais facultados desde o início da pandemia revelam que o número de hoje de internamentos está próximo dos máximos registados em abril, quando o maior número de doentes internados nos hospitais foi atingido a 16 de abril, com 1.302.
O máximo de internamentos em Unidades de Cuidados Intensivos foi registado em 07 de abril, dia em que 217 pessoas estavam nestas unidades devido à infeção com o novo coronavírus SARS-CoV-2, que provoca a doença covid-19.
Nas últimas 24 horas 1.340 doentes recuperaram, totalizando 63.238 desde o início da pandemia.
Registaram-se mais 35 internamentos (1.272) e mais onze em unidades de cuidados intensivos (187)
A região Norte continua a registar o maior número de novas infeções diárias, registando hoje mais 1.379 casos, totalizando 42.921, e 980 mortos desde o início da pandemia.
Na região de Lisboa e Vale do Tejo foram notificados 863 novos casos de infeção, contabilizando a região 49.459 casos e 898 mortes.
Na região Centro registaram-se 197 novos casos, contabilizando 8.743 infeções e 283 mortos.
No Alentejo foram registados 50 novos casos de covid-19, totalizando 2.163 com um total de 30 mortos desde o início da pandemia.
A região do Algarve tem hoje notificados mais 41 casos de infeção, somando 2.307 casos e 23 mortos.
Na Região Autónoma dos Açores foi registado um novo caso nas últimas 24 horas, somando 329 infeções detetadas e 15 mortos desde o início da pandemia.
A Madeira registou quatro novos casos nas últimas 24 horas, contabilizando 349 infeções, sem óbitos até hoje.
Portugal teve o segundo dia com mais casos de sempre. Número de infecções activas nunca foi tão elevado
Os casos confirmados distribuem-se por todas as faixas etárias, situando-se entre os 20 e os 59 anos o registo de maior número de infeções.
No total, o novo coronavírus já afetou em Portugal pelo menos 48.364 homens e 57.907 mulheres, de acordo com os casos declarados.
Do total de vítimas mortais, 1.125 eram homens e 1.104 mulheres.
O maior número de óbitos continua a concentrar-se nas pessoas com mais de 80 anos.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,1 milhões de mortos e mais de 40,8 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
O boletim de segunda-feira divulgou o número de casos por concelhos, sendo Lisboa o que continua a apresentar mais infeções (8.241), seguido de Sintra (6.763), Loures (3.891) e Amadora (3.470).
O concelho de Vila Nova de Gaia regista 2.888 infeções por SARS-CoV-2, Porto 2.884, Odivelas 2.676, Cascais 2.695, Oeiras 2.131, Vila Franca de Xira 2.007, Matosinhos 1.929, Braga 1.819, Guimarães 1.772, Almada 1.660, Seixal 1.603, Gondomar 1.523, Maia 1.418, Paço de Ferreira 1.303, Valongo 1.160 e Vila Nova de Famalicão 1021 precisa o relatório da situação epidemiológica da covid-19 em Portugal.
Os restantes concelhos que constam da lista do relatório registam valores abaixo dos mil casos.
Sobre os casos por concelho, a DGS recorda que apenas é atualizada às segundas-feiras e adianta que se refere ao total de notificações médicas no sistema SINAVE, não incluindo notificações laboratoriais. Como tal, pode não corresponder à totalidade dos casos por concelho.
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Todos os concelhos algarvios têm casos ativos
Ao que o POSTAL apurou, o total de casos confirmados Covid-19 elevava-se a 2242 (DGS apresenta hoje 2.307), com 26 falecimentos a lamentar (DGS contabiliza 23).
À data de domingo, dia 18, a região do Algarve apresentava 796 casos ativos de doentes com Covid-19 e 1420 recuperados.
Os quatro concelhos com mais casos ativos são:
ALBUFEIRA com 159 (20% do total),
LOULÉ com 110 (14%),
LAGOS e PORTIMÃO com 93 cada (12%).
Os concelhos algarvios com menos de dez casos ativos são apenas dois: Aljezur e Monchique com 2 casos ativos cada.
Estes dados baseiam-se nas informações da Entidade Regional de Saúde do Algarve e das autarquias algarvias, dados nem sempre coincidentes com os da DGS, que passou a atualizar os casos por concelho semanalmente.
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Clube Desportivo de Alcains tem 12 jogadores infetados
O Clube Desportivo de Alcains (CDA), sediado na vila de Alcains, no concelho de Castelo Branco, tem 12 jogadores da equipa de futebol sénior infetados com o novo coronavírus, que provoca a covid-19, foi hoje anunciado.
“O Clube Desportivo de Alcains tem alguns casos [infetados com o novo coronavírus] que estamos a acompanhar”, afirmou hoje o presidente da Câmara de Castelo Branco, José Augusto Alves.
O autarca, que falava durante uma conferência de imprensa para fazer o ponto de situação relativo à situação pandémica no concelho de Castelo Branco, adiantou que também no lar do Centro Social Beneméritos, em Póvoa de Rio de Moinhos, foram registados novos casos de infetados com a covid-19.
“Na passada semana havia 22 utentes infetados que passaram agora para 24. Os funcionários que eram sete (cinco assistentes, uma médica e uma enfermeira) registaram mais um caso, passando para oito”, frisou.
O autarca realçou que a situação na Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) de Póvoa de Rio de Moinhos “está estável”.
Já sobre os casos registados no CDA, 12 jogadores deram positivo para o SARS-CoV-2 e, segundo o responsável pela Unidade Pública de Saúde (UPS) de Castelo Branco, Joaquim Serrasqueiro, “estão todos confinados”, sendo que a situação está a ser acompanhada pelo próprio clube e pelas entidades de saúde.
Por seu lado, a diretora clínica da Unidade Local de Saúde de Castelo Branco (ULSCB), Eugénia André, indicou que, neste momento, existem nas várias valências daquela instituição 14 funcionários em quarentena.
“Nenhum é médico. Cinco são enfermeiros, três assistentes operacionais e os restantes assistentes técnicos”, afirmou.
A responsável acrescentou que todos esses casos tiveram origem no exterior e não no seio da ULSCB.
Esta responsável sublinhou ainda que atualmente existem na área de abrangência da ULSCB, 129 casos ativos no concelho de Castelo Branco, 28 em Idanha-a-Nova, oito em Penamacor e nenhum caso em Vila Velha de Ródão.
Na Sertã existem seis casos ativos, em Proença-a-Nova oito, enquanto Oleiros e Vila de Rei não têm qualquer caso registado.
O presidente da Câmara de Castelo Branco, o responsável pela Unidade de Saúde Pública e a diretora clínica da ULSCB deixaram um forte apelo para que os cidadãos cumpram as normas definidas pela Direção Geral de Saúde (DGS), sobretudo, a higienização das mãos, o uso da máscara e o distanciamento físico.
Antigo hospital militar de Belém reforçado com 60 camas
O ministro da Defesa Nacional anunciou hoje que o Centro de Apoio Militar covid-19, que funciona nas instalações do antigo hospital militar de Belém, em Lisboa, será reforçado com cerca de 60 camas, triplicando a capacidade atual.
João Gomes Cravinho participou hoje no seminário “O Exército português na resposta nacional à covid-19 – experiência e desafios”, uma iniciativa que decorreu na Academia Militar, na Amadora (distrito de Lisboa), no âmbito das comemorações do dia do Exército.
“Em função do momento que estamos a viver, que é um momento de intensificação das necessidades hospitalares, nós vamos aumentar a capacidade do Centro de Apoio Militar de combate à covid, portanto, o antigo hospital militar. Até agora tem funcionado com um máximo de 30 camas, quase sempre [com lotação] muito próximo desse número, mas inteiramente apoiado por médicos e enfermeiros do Exército”, afirmou o ministro da Defesa em declarações aos jornalistas no final da iniciativa.
Para aumentar a capacidade, explicou o governante, serão necessários “recursos humanos da parte da Administração Regional de Saúde Lisboa [ARS] e Vale do Tejo”, pelo que estão a ser desenvolvidos esforços no sentido de profissionais do Serviço Nacional de Saúde se juntarem aos 55 médicos e enfermeiros do Exército que asseguram atualmente os cuidados prestados no centro.
“Vamos aumentar para cerca de 90 camas num futuro muito próximo”, o que representa uma “triplicação do número de camas disponíveis em Belém”, indicou João Gomes Cravinho.
De acordo com o ministro, “o princípio [para a transferência dos profissionais de saúde] está garantido”, uma vez que “o Exército está a tratar com a ARS sobre os pormenores e também alguns aspetos menores relacionados com equipamentos que estão a ser vistos”.
As 30 camas disponibilizadas atualmente representam “a capacidade que o Exército tem de disponibilização de médicos e enfermeiros”, razão pela qual um aumento da capacidade exige também um reforço de profissionais de saúde civis.
Questionado sobre a resposta do Hospital das Forças Armadas, que tem acolhido doentes com covid-19 transferidos de outras unidades de saúde, o ministro da Defesa referiu que este equipamento “também está a trabalhar no aumento das suas disponibilidades”, mas ao nível dos cuidados intensivos.
Atualmente com “cinco camas para cuidados intensivos”, o Hospital das Forças Armadas vai passar a contar com 10, mas “esse é um trabalho que está em curso e obviamente que se procurará corresponder às necessidades, em estrita articulação com o Serviço Nacional de Saúde e particularmente com a ARS Lisboa e Vale do Tejo”, explicou Gomes Cravinho.
João Gomes Cravinho indicou ainda que estão quatro militares a trabalhar com a ARS Lisboa e Vale do Tejo, constituindo “um núcleo de apoio à decisão para efeitos de planeamento e de apoio ao presidente na distribuição de recursos”.
Para o ministro, esta “é uma necessidade quando os hospitais têm todos de funcionar em estreita coordenação”, destacando que “cada vez mais o planeamento para toda a região de Lisboa e Vale do Tejo é mais consistente”.
Também em declarações à imprensa à margem da iniciativa, a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, sustentou que este centro de apoio “é um parceiro fundamental” e salientou que a articulação entre os hospitais do Serviço Nacional de Saúde e aquele espaço já acontece, tratando-se de “uma ação complementar”.
“A nível da Saúde, o Ministério e a ARS Lisboa e vale do Tejo coordenam esta movimentação entre os nossos hospitais e entre os nossos hospitais e o hospital militar. Já se procede agora e, com capacidade aumentada, verificar-se-á uma maior cadência porque estamos numa fase, como sabem, de expansão do número de casos e portanto é previsível que seja necessário ativar mais camas”, sustentou.
Mais de 1,126 milhões de mortos no mundo desde início da pandemia
A pandemia do novo coronavírus causou pelo menos 1.126.471 mortos no mundo desde que o SARS-Cov-2 foi identificado em dezembro na China, indica um balanço até às 11:00 TMG (12:00 em Lisboa) realizado pela agência France-Presse.
Mais de 40.856.210 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados no mesmo período, dos quais pelo menos 28.035.900 são considerados curados.
Na terça-feira registaram-se 6.636 mortos e 382.496 infetados. Os países que registaram mais mortes no último dia foram os Estados Unidos com 854 mortos, a Índia com 717 e o Brasil com 661.
Os Estados Unidos são o país mais afetado, tanto em número de mortos como de casos, com um total de 221.083 mortos entre 8.275.066 casos, segundo o balanço da universidade Johns Hopkins. Pelo menos 3.295.148 pessoas foram declaradas curadas da covid-19.
Depois dos Estados Unidos, os países mais atingidos são o Brasil com 154.837 mortos em 5.273.954 casos, a Índia com 115.914 mortos (7.651.107 casos), o México com 86.993 mortes (860.714 infetados) e o Reino Unido com 43.967 mortes (762.542 casos).
Entre os países mais afetados, o Peru é o que conta com mais mortos em relação à sua população, 103 por cada 100.000 habitantes, seguido da Bélgica (91), Espanha (73) e Bolívia (73).
A China (sem os territórios de Hong Kong e Macau) declarou um total de 85.715 casos (11 nas últimas 24 horas), incluindo 4.634 mortos (0 no último dia), e 80.834 curas.
A América Latina e as Caraíbas totalizavam hoje às 11:00 TMG 383.785 mortos em 10.619.763 casos, a Europa 254.318 mortes (7.834.778 infetados), os Estados Unidos e o Canadá 230.875 mortos (8.478.221 casos), a Ásia 161.879 mortos (9.873.513 infetados), o Médio Oriente 54.381 mortes (2.350.882 casos), África 40.225 mortos (1.665.509 casos) e a Oceânia 1.008 mortos (33.551 infetados).
Segunda cidade da China começa a disponibilizar vacinas para o público
As autoridades de saúde em Shaoxing, cidade do leste da China, começaram a aceitar pedidos de residentes para receberem a vacina contra a covid-19, até agora limitada a casos especiais e trabalhadores de alto risco.
A comissão municipal de saúde informou que, embora os grupos de alto risco continuem a ter prioridade, também vai oferecer a vacina, dependendo da sua disponibilidade, a quem quiser ser vacinado “voluntariamente”.
A agência não especifica qual a vacina que vai administrar – nenhuma empresa tem ainda licença para comercialização – nem quando começará a fazê-lo, mas o anúncio significa que mais pessoas poderão ter acesso a esta.
A China tem usado a vacina para certos casos excecionais, como “proteção de pessoal de saúde, funcionários de programas de prevenção, inspetores portuários e funcionários do serviço público”.
Os residentes que tenham que realizar viagens imprescindíveis ao exterior também integram esse grupo, segundo a imprensa local.
Em Jiaxing, outra cidade da província de Zhejiang, os cidadãos que “precisam de vacinas de urgência” podem marcar uma consulta em clínicas comunitárias na cidade, disse a autoridade de saúde local, na semana passada.
Nas duas cidades, a vacina será fornecida a pessoas entre os 18 e os 59 anos, a um preço total de 400 yuan (50,9 euros), por duas doses, a serem administradas com um intervalo de entre 14 a 28 dias.
A China autorizou, em 22 de julho passado, o uso de vacinas candidatas contra a covid-19, em certos casos, e o diretor do Centro para o Desenvolvimento da Ciência e Tecnologia da Comissão Nacional de Saúde, Zheng Zhongwei, disse na terça-feira que estas não tiveram efeitos adversos.
Zheng não divulgou data para as vacinas chinesas serem aplicadas em larga escala, mas indicou que o país asiático planeia fabricar 610 milhões de doses da vacina contra o coronavírus antes do final deste ano e 1.000 milhões em 2021, e que estas serão “acessíveis ao público”.
Bélgica com sinais “menos desencorajadores” mas casos ainda a aumentar
A Bélgica registou 32 mortes e 8.975 casos diários de covid-19 na última semana, com uma taxa de incidência de 872 casos por 100 mil habitantes, anunciou hoje o Centro Interfederal de Crise.
“Em todo o país, os números continuam a aumentar, era inevitável. Não conseguíamos parar a progressão assim tão rapidamente”, referiu, em conferência de imprensa, o porta-voz interfederal da luta contra o covid-19, Yves Van Laethem.
O número de casos registados nos últimos sete dias, de 8.975, corresponde a um aumento de 68% relativamente à semana anterior, tendo o porta-voz referido que se trata de sinais “menos desencorajadores” comparativamente aos anteriores.
“Atualmente, os números [de contaminações] estão a duplicar a cada nove dias. Ainda há uma semana, duplicavam a cada sete dias. Por isso, os números são menos desencorajadores, mas continuam a aumentar”, referiu Yves Van Laethem.
A taxa de incidência de covid-19 no país – o número de infeções por 100 mil habitantes nas últimas duas semanas – é de 872 casos, representando um aumento de 239% relativamente às duas semanas precedentes.
Já as hospitalizações são consideradas preocupantes pelas autoridades, tendo sido ultrapassada a fasquia das 400 hospitalizações na terça-feira, com 411 num único dia, para um total de 2.696 atualmente.
“A este ritmo, continuamos a prever que se ultrapasse a faixa dos 1.000 pacientes em unidades de cuidados intensivos no final do mês, e poderíamos atingir os 2.000 em meados de novembro”, afirmou o porta-voz interfederal.
“Têm de ser feitos todos os esforços para se achatar a curva de maneira a não pormos em perigo o sistema de saúde”, sublinhou.
A principal faixa etária afetada pela vaga atual é o grupo entre os 20 e 30 anos, representando cerca de 20% do total das infeções, tendo o porta-voz alertado também para um aumento de casos nas pessoas idosas.
“Na semana passada, registámos mais de 700 casos positivos nas pessoas com mais de 90 anos, contra 300 na semana que a precedeu. O número duplicou”, referiu.
De maneira a evitar que a segunda vaga da pandemia na Bélgica atinja os lares de terceira idade – onde ocorreram metade dos falecimentos no país durante a primeira vaga, em março e abril – o secretário-geral da federação dos lares de terceira idade, Vincent Fredericq, informou que os lares passarão a limitar o número de visitas máximo para duas pessoas por paciente.
O Governo belga decretou, na passada sexta-feira, várias medidas que entraram em vigor na segunda-feira, com o objetivo de mitigar a propagação do novo coronavirus covid-19 na Bélgica.
Entre as medidas aprovadas, foi nomeadamente decretado o recolher obrigatório em todo o território nacional entre as 00:00 e as 05:00 e o encerramento de todos os bares e restaurantes.
Europa com novo recorde semanal de 927 mil novos casos
A Europa registou na semana passada um novo recorde de infeções pelo novo coronavírus – 927.000 -, segundo dados divulgados hoje pela secção europeia da Organização Mundial de Saúde (OMS).
A Europa registou nesse período uma subida de 25% dos casos confirmados e foi responsável por 38% dos novos casos em todo o mundo.
A Rússia, a República Checa e Itália registaram mais de metade dos novos casos na Europa.
O aumento mais significativo registou-se na Eslovénia, onde os novos casos aumentaram 150% em relação à semana anterior, elevando-se a 4.890 casos.
A OMS destacou também que o número de mortes associadas à covid-19 na Europa “continua a subir”, tendo aumentado cerca de 30% em relação à semana anterior.
África passa os 40 mil mortos
África passou hoje os 40 mil mortos (40.222) devido à covid-19, tendo registado nas últimas 24 horas mais 9.800 infeções, para um total de 1.664.212 casos, segundo os últimos dados relativos à pandemia no continente.
De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), nas últimas 24 horas o número de recuperados nos 55 Estados-membros da organização foi de 9.672, para um total de 1.372.778 desde o início da pandemia.
Segundo o África CDC, a África Austral continua a registar o maior número de casos de infeção e de mortos, tendo passado hoje os 20 mil mortos (20.058), e com 779.932 infetados.
Só na África do Sul, o país mais afetado do continente, há 706.304 casos e 18.656 vítimas mortais.
O norte de África, a segunda zona mais afetada pela pandemia, tem 442.329 pessoas infetadas e 12.656 mortos e a África Oriental contabiliza agora 196.724 casos de infeção e regista 3.673 vítimas mortais.
Na região da África Ocidental, o número de infeções é de 185.740, com 2.707 vítimas mortais, e na África Central há 59.487 casos e 1.128 óbitos.
O Egito, que é o segundo país africano com mais vítimas mortais, a seguir à África do Sul, regista 6.142 mortos e 105.705 infetados, e Marrocos passou hoje as três mil vítimas mortais (3.027), contabilizando 179.003 casos.
A Argélia surge logo a seguir, com 54.616 infeções e 1.865 mortos.
Entre os seis países mais afetados estão também a Etiópia, que passou hoje os 90 mil casos (90.490) e regista 1.371 vítimas mortais, e a Nigéria, com 61.630 infetados e 1.125 mortos.
Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, Angola lidera em número de mortos e Moçambique em número de casos.
Angola regista 251 óbitos e 8.049 casos, seguindo-se Cabo Verde (87 mortos e 7.901 casos), Guiné Equatorial (83 mortos e 5.074 casos), Moçambique (78 mortos e 11.190 casos), Guiné-Bissau (41 mortos e 2.403 casos) e São Tomé e Príncipe (15 mortos e 932 casos).