Portugal contabiliza hoje mais 31 mortos relacionados com a covid-19 e 2.899 casos confirmados de infeção com o novo coronavírus, segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS).
De acordo com o boletim hoje divulgado, desde o início da pandemia de covid-19 Portugal já contabilizou 112.440 casos confirmados e 2.276 óbitos.
As autoridades de saúde têm 57.455 pessoas em vigilância, mais 1.646 do que na quinta-feira.
A DGS revela ainda que estão ativos 44.284 casos, mais 1.519 em relação a quinta-feira.
O número de óbitos hoje registado está em valores próximos dos registados em abril. Até ao momento o maior número de mortes foi registado a 03 de abril quando 37 pessoas perderam a vida devido à covid-19.
Os internamentos hospitalares atingiram hoje um novo recorde desde o início da pandemia com o registo de mais 53 pessoas internadas nas últimas 24 horas totalizando 1.418. Na quarta-feira os dados davam conta da existência de 1.365 casos superando o valor máximo registado em abril de 1.302.
Nos cuidados intensivos estão internados 198, menos dois do que na quinta-feira. O máximo de internamentos em Unidades de Cuidados Intensivos foi registado em 07 de abril, dia em que 271 pessoas estavam nestas unidades com covid-19, a doença provocada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2.
Segundo o boletim epidemiológico, das 31 mortes registadas, 14 ocorreram na região Norte, nove em Lisboa e Vale do Tejo, cinco no Centro, duas no Alentejo e uma no Algarve.
Nas últimas 24 horas 1.349 doentes recuperaram, totalizando 65.880 desde o início da pandemia.
Há seis meses que não morria tanta gente em 24 horas, mais exatamente desde 24 de abril, quando foram anunciadas 34 mortes
– Expresso
A região Norte continua a registar o maior número de novas infeções diárias, registando hoje mais 1.516 casos, totalizando 46 391, e 1.001 mortos desde o início da pandemia.
Na região de Lisboa e Vale do Tejo foram notificados mais 918 casos de infeção, contabilizando a região 51.313 casos e 913 mortes.
Na região Centro registaram-se 364 novos casos, contabilizando 9.388 infeções e 290 mortos.
No Alentejo foram registados 53 novos casos de infeção, totalizando 2.272 com um total de 33 mortos desde o início da pandemia.
A região do Algarve tem hoje notificados mais 38 casos de infeção, somando 2.373 casos e 24 mortos.
Na Região Autónoma dos Açores foram registados mais dois casos nas últimas 24 horas, somando 334 infeções detetadas e 15 mortos desde o início da pandemia.
A Madeira registou oito novos casos nas últimas 24 horas, contabilizando 369 infeções, sem óbitos até hoje.
Os internamentos nos hospitais portugueses também aumentaram (mais 53, para um total de 1.418). Nunca tantos doentes tinham estado internados por infeção com covid-19 em Portugal
Os casos confirmados distribuem-se por todas as faixas etárias, situando-se entre os 20 e os 59 anos o registo de maior número de infeções.
No total, o novo coronavírus já afetou em Portugal pelo menos 51.125 homens e 61.315 mulheres, de acordo com os casos declarados.
Do total de vítimas mortais, 1.154 eram homens e 1.122 mulheres.
O maior número de óbitos continua a concentrar-se nas pessoas com mais de 80 anos.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,1 milhões de mortos e mais de 41,3 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
O boletim de segunda-feira divulgou o número de casos por concelhos, sendo Lisboa o que continua a apresentar mais infeções (8.241), seguido de Sintra (6.763), Loures (3.891) e Amadora (3.470).
O concelho de Vila Nova de Gaia regista 2.888 infeções por SARS-CoV-2, Porto 2.884, Odivelas 2.676, Cascais 2.695, Oeiras 2.131, Vila Franca de Xira 2.007, Matosinhos 1.929, Braga 1.819, Guimarães 1.772, Almada 1.660, Seixal 1.603, Gondomar 1.523, Maia 1.418, Paço de Ferreira 1.303, Valongo 1.160 e Vila Nova de Famalicão 1021 precisa o relatório da situação epidemiológica da covid-19 em Portugal.
Os restantes concelhos que constam da lista do relatório registam valores abaixo dos mil casos.
Sobre os casos por concelho, a DGS recorda que apenas é atualizada às segundas-feiras e adianta que se refere ao total de notificações médicas no sistema SINAVE, não incluindo notificações laboratoriais. Como tal, pode não corresponder à totalidade dos casos por concelho.
———————————————————
Todos os concelhos algarvios têm casos ativos
Ao que o POSTAL apurou, o total de casos confirmados Covid-19 elevava-se a 2242 (DGS apresenta hoje 2.373), com 27 falecimentos a lamentar (DGS contabiliza 24).
À data de domingo, dia 18, a região do Algarve apresentava 796 casos ativos de doentes com Covid-19 e 1420 recuperados.
Os quatro concelhos com mais casos ativos são:
ALBUFEIRA com 159 (20% do total),
LOULÉ com 110 (14%),
LAGOS e PORTIMÃO com 93 cada (12%).
Os concelhos algarvios com menos de dez casos ativos são apenas dois: Aljezur e Monchique com 2 casos ativos cada.
Estes dados baseiam-se nas informações da Entidade Regional de Saúde do Algarve e das autarquias algarvias, dados nem sempre coincidentes com os da DGS, que passou a atualizar os casos por concelho semanalmente.
RELACIONADO:
Covid-19: Novos casos em 34 municípios ultrapassam média nacional com Alcoutim no topo
Professor infetado em escola de 1º ciclo do Ensino Básico de São Brás de Alportel
Lar da Santa Casa da Misericórdia de São Brás de Alportel com 7 casos positivos de Covid-19
Covid-19: Estudo revela que vírus permanece ativo na pele por nove horas
E AINDA:
Por favor, não compre Pugs, Shitzu e Buldogues
Curiosidade: O que significa ter uma fita amarela na trela do cão?
Vídeo reproduz em humanos o sofrimento causado por fogos de artifício em animais
Saiba como proteger os cães do barulho do fogo de artifício
Convívio com gatos pode aumentar imunidade contra a covid-19
DIARIAMENTE, AS NOTÍCIAS MAIS RELEVANTES SOBRE COVID-19
Associação Profissional da GNR pede rastreios para todos os militares
A Associação profissional da Guarda (APG/GNR) afirmou hoje que se desconhece o número total de profissionais da GNR infetados desde o início da pandemia de covid-19 e pediu para que sejam feitos rastreios periódicos aos militares.
“Desconhece-se o número total de profissionais da GNR infetados desde o início da pandemia, motivo pelo qual importa, com urgência, encetar esforços que promovam rastreios periódicos a estes agentes da segurança pública”, refere um comunicado da APG.
Considera a associação que o contexto que vivemos é preocupante e exige medidas preventivas e proatividade na estratégia de combate à disseminação da doença e que nesse sentido o exemplo “deve vir de cima”.
A associação faz alusão às comemorações do dia da Unidade da Unidade de Controlo Costeiro que hoje decorrem com a presença do ministro da Administração Interna, e que “poderia se assinalada com dignidade, mas com maior discrição no número de participantes”.
Na nota, a associação refere também o surto de covid-19 detetado no Quartel do Carmo, no Porto, onde estão 31 militares infetados a recuperarem no domicílio e 17 outros em isolamento a aguardar resultado do teste.
Segundo o APG/GNR, nos dois almoços de despedida do comandante da unidade, ninguém pode garantir se foram ou não cumpridas as regras de segurança sanitária, “até porque trata-se de um local onde diariamente é servido um número superior de refeições”.
Para a associação, é inadmissível que “existam Unidades que têm um entendimento diferente das orientações dadas pela linha [SNS 24] ou mesmo que dificultem o reconhecimento das baixas médicas correspondentes aos isolamentos profiláticos.
Entretanto, a GNR abriu um inquérito para averiguar as circunstâncias em que ocorreram dois almoços festivos com militares do Comando Territorial do Porto e que deu origem a casos positivos tendo também desinfetado das instalações.
A Guarda esclarece que abriu um processo interno para averiguar as circunstâncias em que ocorriam estas iniciativas, mas garante que da situação “não resultou qualquer limitação ao cumprimento da missão” da Guarda Nacional Republicana, pois o efetivo daquela unidade é de 1.625 militares.
Santos Silva rejeita hipótese de encerrar fronteiras
O ministro do Estado e dos Negócios Estrangeiros rejeitou hoje a hipótese de voltar a encerrar as fronteiras devido ao agravamento da pandemia de covid-19.
Questionado hoje pelos jornalistas, à margem de um evento de comemoração dos 75 anos das Nações Unidas, sobre se equaciona fechar as fronteiras tendo em conta o aumento de casos na Europa, Augusto Santos Silva disse “não”.
Já há duas semanas os chefes dos Governos de Portugal e Espanha afastaram essa possibilidade, quando questionados pelos jornalistas à margem da 31.ª Cimeira Lusa-Espanhola, que se realizou na Guarda.
No entanto, a situação pandémica tem vindo a agravar-se e já hoje o presidente do Governo Espanhol admitiu que o número real de casos de infeção pelo novo coronavírus no país seja o triplo dos dados oficiais, ou seja, em vez de rondar um milhão serão cerca de três milhões.
Numa declaração institucional, Pedro Sánchez considerou que a evolução da pandemia em Espanha é “grave” e avisou que os próximos meses “vão ser muito duros”.
O novo coronavírus já provocou quase 35 mil mortes em Espanha, desde o início da pandemia.
Irão regista novo recorde com mais de 6.000 casos nas últimas 24 horas
O Irão registou 6.134 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, um novo recorde diário de contágios, e 335 mortes, o que eleva os totais para 556.891 infeções e 31.985 óbitos desde o início da pandemia.
Os números foram confirmados pela porta-voz do Ministério da Saúde, Sima Sadat Lari, depois do recorde anterior verificado na quarta-feira, com 5.616 novos casos.
A mortalidade diária não para de aumentar desde o início de setembro, com o último recorde a ser registado na segunda-feira (337 mortes).
O Irão é o país mais afetado pela pandemia no Médio Oriente.
De acordo com Lari, 27 das 31 províncias do país estão atualmente na categoria “vermelha”, a mais alta.
Para conter a pandemia, o Irão impôs restrições na primavera – sem nunca impor confinamento geral – das quais uma parte foi suspensa com rapidez suficiente para reanimar a economia do país, sendo que o uso de máscara ao ar livre é obrigatório em todo o território.
Forças de segurança vão ter “intervenção pedagógica” entre 30 outubro e 03 novembro
As forças de segurança vão ter uma “intervenção pedagógica” entre os dias 30 de outubro e 03 de novembro, em que a circulação entre concelhos estará proibida devido à covid-19, disse hoje em Peniche o ministro da Administração Interna.
“Vai haver fiscalização adequada e necessária, mas vai depender do sentido de responsabilidade dos cidadãos”, afirmou à agência Lusa Eduardo Cabrita, acrescentando que “a intervenção das forças de segurança é fundamentalmente uma intervenção pedagógica, visando garantir a saúde e a segurança dos cidadãos”.
O ministro falava à margem de uma cerimónia da Unidade de Controlo Costeiro, em Peniche, no distrito de Leiria.
O governante comparou o dispositivo disponível e a intervenção das forças de segurança ao que ocorreu no período da Páscoa.
“Portugal tem-se caracterizado pela forma exemplar como temos aplicado medidas que são restritivas e que mudaram o nosso modo de estar, mas temo-lo feito no respeito do Estado de direito democrático, isto é, exercendo a autoridade democrática de Estado sem qualquer abuso de autoridade”, justificou.
A circulação entre concelhos do continente está proibida entre os dias 30 de outubro e 03 de novembro, ou seja, durante o fim de semana correspondente ao Dia de Finados.
A decisão foi tomada, na quinta-feira, em Conselho de Ministros e anunciada pela ministra da Presidência, Mariana Viera da Silva.
Segundo a ministra, “estão previstas regras semelhantes às da Pascoa”.
Em abril, o primeiro-ministro António Costa anunciou a proibição de circulação entre a quinta-feira santa e o Domingo de Páscoa. Na altura, foram proibidas quaisquer deslocações para fora do concelho de residência habitual, com exceção para quem tinha de se deslocar em trabalho.
O Governo decidiu avançar com a limitação de circulação para reduzir o ajuntamento de pessoas num momento de homenagem aos falecidos, que é “carregado de emoção e que propiciaria um dos principais focos de transmissão da doença, que são as atividades em família”.
Mariana Vieira da Silva sublinhou que é, precisamente, entre as famílias que se torna mais difícil observar as novas regras de vida em sociedade, nomeadamente o distanciamento físico.
Parlamento aprova regras para eleitores confinados votarem em 2021
O parlamento aprovou hoje, em votação final global, regras especiais para os eleitores em confinamento devido à pandemia de covid-19 poderem votar, com o diploma a aplicar-se a todas as eleições e referendos que se realizem em 2021.
O texto comum alcançado na Comissão de Assuntos Constitucionais teve por base projetos-lei do PS e do PSD e mereceu a aprovação, para além destas duas bancadas, de BE, PCP, PAN, PEV, IL e das deputadas não inscritas.
O CDS-PP, cujos cinco deputados tinham votado inicialmente contra, informaram no final das votações que o sentido de voto era, afinal, favorável.
O deputado único do Chega esteve ausente da votação.
A votação decorreu com recurso a votação eletrónica (o que obrigou a votação a realizar-se por duas levas, de forma a cumprir as regras de distanciamento).
O texto comum estabelece “um regime excecional e temporário de exercício de direito de voto antecipado aos eleitores a quem foi decretado confinamento obrigatório, no âmbito da epidemia SARS-CoV-2 e da doença Covid-19, no respetivo domicílio ou noutro local definido pelas autoridades de saúde que não em estabelecimento hospitalar, nas eleições e atos referendários a realizar no ano de 2021”, ano em que, além de presidenciais em janeiro, também estão previstas autárquicas para depois do verão.
O pedido de requerimento de voto antecipado por parte destes eleitores pode ser feito através de plataforma digital entre o 10.º e os 7.º dias anteriores ao da eleição ou referendo e, para pessoas sem acesso a meios eletrónicos, na junta de freguesia através de um representante, mediante procuração simples e cópia do documento de identificação do eleitor.
Este voto antecipado (a que se aplicam genericamente as regras atuais já existentes para presos e internados) pode ser pedido por eleitores em confinamento não só no concelho em que estão recenseados, como também pelos que estejam confinados em “concelho limítrofe”.
No texto de consenso, determina-se que as operações de votação (porta a porta) ficam a cargo dos presidentes de câmara, vereadores ou funcionários municipais, e acrescenta-se que, se estes também estiverem impedidos devido à pandemia, é possível recorrer a pessoal de outra autarquia ou até da administração central do Estado.
Ficou incluído no texto comum um processo de desinfeção e quarentena dos sobrescritos com os votos, que deverão respeitar recomendações a fixar pela Direção Geral de Saúde.
“A presente lei tem vigência excecional e temporária, sendo aplicável aos atos eleitorais que se realizem no ano de 2021” e “entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação”.
O encerramento das escolas é sempre “a última decisão”
O encerramento das escolas é a “última decisão” no conjunto das medidas para mitigar a propagação da covid-19, garantiu hoje o ministro da Educação, no dia em que fecharam os estabelecimentos de ensino em Borba e Vila Viçosa.
“As autoridades de saúde sabem que o encerramento das escolas tem de ser a última decisão numa cadeia de decisões para mitigar a propagação da covid-19”, sublinhou o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, no final de uma visita a uma escola da Amadora.
O ministro voltou a salientar a importância da manter em funcionamento o regime presencial, não apenas para garantir as aprendizagens dos alunos, mas também a sua saúde mental e física, assim como para assegurar o equilíbrio das famílias e a continuidade da vida profissional dos encarregados de educação.
Questionado sobre a decisão de encerrar todas as escolas dos concelhos de Borba e Vila Viçosa, o ministro referiu que essa é uma decisão das autoridades de saúde, com base na situação e evolução epidemiológica das regiões.
“A prioridade do Governo é manter o ensino presencial”, sublinhou, observando, no entanto, que nesta balança é preciso pesar os perigos da pandemia.
Questionado sobre os motivos de encerrar escolas alentejanas e manter abertos os estabelecimentos de ensino em Felgueiras, Lousada e Paços de Ferreira, para onde foi definido dever de confinamento, o ministro voltou a sublinhar que são decisões tomadas pelas autoridades de saúde com base na evolução epidemiológica da covid-19.
“Em Borba e Vila Viçosa, a situação do surto requeria ação”, sublinhou, acrescentando que nas duas regiões alentejanas, “o surto não era em ambiente escolar, mas ainda assim foi decidido passar a um regime não presencial”.
O ministro afirmou que o risco de contágio nas escolas não é zero, mas os números de casos identificados até ao momento são “relativamente pequenos”.
Os últimos números da Federação Nacional de Professores (Fenprof) apontavam para quase 400 surtos, mas os dados divulgados esta semana pela Direção-Geral da Saúde (DGS) referiam apenas 49 surtos em ambiente escolar.
Tiago Brandão Rodrigues explicou hoje que muitas vezes os casos positivos conhecidos nas escolas não dizem respeito a alunos ou funcionários infetados, não sendo por isso registados como surtos. São “casos positivos detetados em familiares” e, “por precaução, algumas turmas têm ido para casa”.
O ministro voltou ainda a referir que no processo de encerramento de escolas existe um grupo de alunos considerado prioritário: os mais novos do pré-escolar e do 1.º ciclo, assim como os alunos de risco e em situação de especial vulnerabilidade, como sendo as crianças com apoios sociais e as que estão sinalizadas pela comissão de proteção de menores.
“A pior coisa que poderia acontecer era a escola presencial estar em causa”, sublinhou o ministro.
No caso do Alentejo, “as autoridades de saúde, neste caso locais, em articulação com as autoridades de saúde regionais e nacionais, entenderam que nestes dois territórios era o que tinham de fazer. Obviamente, o Ministério da Educação e a escola tinha um plano de contingência, para que a transição entre regimes (presencial para a distância) fosse o mais fluida possível”, disse.
Nas duas regiões alentejanas, as atividades vão decorrer na modalidade de ensino à distância, com obrigatoriedade do dever de assiduidade por parte dos alunos, de acordo com o horário de cada turma, durante o período de interrupção das atividades presenciais.
Segundo dados de quinta-feira divulgados pela Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo, havia 63 pessoas infetadas com o vírus referentes a um surto relacionado com valências da Santa Casa da Misericórdia local.
Portugal soma maior número de novos casos nos últimos sete dias
Portugal registou o maior número de novos casos de infeção pelo novo coronavírus nos últimos sete dias (16.247), com um aumento de 165% em relação a 7 de outubro, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Os dados constam da publicação “COVID-19: uma leitura do contexto demográfico e da expressão territorial da pandemia” do INE e mostram que os 16.247 novos casos de infeção detetados nos últimos sete dias são o maior número alcançado até ao momento e correspondem a 15,8 novos casos por 10 mil habitantes.
Na quarta-feira, Portugal tinha registado um total de 106 casos confirmados por cada 10 mil habitantes, o que representa um aumento de 33% em relação ao acumulado em 7 de outubro, data de referência do destaque anterior do INE.
Com base nos dados divulgados diariamente sobre a pandemia o INE fez uma leitura da evolução dos novos casos de infeção com SARS-CoV-2, o coronavírus que provoca a doença covid-19, desde o início de março até ao presente, concluindo que houve um “aumento exponencial de novos casos de covid-19, no acumulado de sete dias em 2 de abril com 5.618”, correspondentes a 5,5 novos casos por 10 mil habitantes, mas que esse aumento foi ultrapassado no dia 04 deste mês.
Entre 02 de abril e o final de agosto, o número de novos casos situou-se abaixo ou a rondar os 2.500 em sete dias e posteriormente registou-se uma aceleração, com valores acima dos quatro mil novos casos desde 13 de setembro e acima dos cinco mil novos casos desde 28 de setembro.
O número de novos casos acumulados em sete dias e registados em 2 de abril foi ultrapassado pela primeira vez em 4 de outubro (5.856, correspondentes a 5,7 novos casos por 10 mil habitantes).
Recentemente, registou-se outra vez um aumento exponencial de novos casos de infeção numa semana, com valores acima dos 10 mil a partir de 14 de outubro, registando-se na quarta-feira o valor mais elevado até ao momento: 16.247 novos casos em sete dias o que dá 15,8 novos casos por 10 mil habitantes.
Em 18 de outubro, data da última atualização de dados do INE sobre os municípios, existiam no país 98,9 casos confirmados de infeção por 10 mil habitantes e em 34 destes, o número de novos casos foi superior à média nacional em 34 municípios.
Segundo o INE “a expressão da pandemia continua a ser caracterizada por uma elevada heterogeneidade territorial”
Número real de casos em Espanha ultrapassa os três milhões
O presidente do Governo espanhol afirmou hoje que o número real de infetados com o novo coronavírus em Espanha é de três milhões de pessoas, embora o registo oficial o coloque em um milhão.
Numa declaração institucional desde o Palácio da Moncloa, em Madrid, Pedro Sánchez classificou como “grave” a evolução da pandemia em Espanha.
A contagem oficial de infetados ultrapassou um milhão de casos na última quarta-feira, mas, segundo Sánchez, estudos de seroprevalência desenvolvidos por instituições públicas com especialistas científicos indicam que “o número real de pessoas que foram infetadas supera os três milhões”.
Pedro Sánchez não atualizou a informação sobre o número de mortes que, segundo dados de quinta-feira, ascendem a 34.521 mortes desde o início da pandemia.
Na mesma declaração, o presidente do Governo defendeu limitar ao máximo a mobilidade para deter a segunda vaga do vírus, embora tenha acrescentado que quer “evitar o confinamento a todo o custo” e atuar nas situações que promovem maior aumento de infeções: as reuniões sociais e familiares ou com amigos, o trabalho e a vida noturna.
Sobre uma eventual declaração do estado de alerta, o governante disse que o país está pronto a adotar qualquer medida necessária para travar a pandemia, mas sempre com o equilíbrio necessário entre a proteção da saúde, a mitigação dos efeitos económicos e o respeito dos direitos e liberdades.
“Devemos adotar as medidas necessárias causando o menor dano económico possível e as menores restrições possíveis para as liberdades pessoais, e estamos prontos a adotar todas e cada uma das medidas que sejam necessárias”, frisou.
O chefe do Executivo acrescentou que ninguém, nem as comunidades, nem municípios, nem o Governo de Espanha têm interesse em impor mais limitações do que as que são essenciais para limitar a propagação da pandemia.
Porém, para isso, Sánchez disse que é necessário o máximo de colaboração, consciência e disciplina por parte dos cidadãos.
África com mais 197 mortes e 10.997 infeções nas últimas 24 horas
Mais 197 mortes devido à covid-19 foram registadas nas últimas 24 horas em África, onde o número de casos é agora de 1.685.589 (mais 10.997), segundo dados oficiais.
De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), o número de mortos nos 55 Estados-membros da organização devido ao novo coronavírus atingiu os 40.690. Os recuperados são agora 1.380.448, mais 6.574.
A África Austral continua a registar o maior número de casos de infeção e de mortos, registando 785.582 infetados e 20.262 vítimas mortais. Nesta região, só a África do Sul, o país mais afetado do continente, contabiliza 710.515 casos e 18.843 vítimas mortais.
O norte de África, a segunda zona mais afetada pela pandemia, tem 454.060 pessoas infetadas e 12.851 mortos e a África Oriental contabiliza agora 199.841 casos de infeção e regista 3.728 vítimas mortais.
Na região da África Ocidental, o número de infeções é de 186.557, com 2.717 vítimas mortais, e na África Central há 59.549 casos e 1.132 óbitos.
O Egito, que é o segundo país africano com mais vítimas mortais, a seguir à África do Sul, regista 6.166 mortos e 106.060 infetados, e Marrocos contabiliza 3.132 vítimas mortais e 186.731 casos de infeção.
A Argélia surge logo a seguir, com 55.091 infeções e 1.880 mortos.
Entre os seis países mais afetados estão também a Etiópia, que regista 91.693 casos de infeção e 1.396 vítimas mortais, e a Nigéria, com 61.805 infetados e 1.127 mortos.
Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, Angola lidera em número de mortos e Moçambique em número de casos.
Angola regista 260 óbitos e 8.582 casos, seguindo-se Cabo Verde (91 mortos e 8.122 casos), Guiné Equatorial (83 mortos e 5.074 casos), Moçambique (81 mortos e 11.559 casos), Guiné-Bissau (41 mortos e 2.403 casos) e São Tomé e Príncipe (15 mortos e 935 casos), estes dois últimos países com os mesmos indicadores da véspera.