Portugal regista mais duas mortes relacionadas com a covid-19 e 399 novos casos confirmados de infeção nas últimas 24 horas, segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS) hoje divulgado.
De acordo com o boletim da DGS, desde o início da pandemia até hoje, registaram-se 56.673 casos de infeção e 1.809 mortes.
A região de Lisboa e Vale do Tejo foi a que registou mais novos casos nas últimas 24 horas, com 186 infeções confirmadas, contabilizando 29.332 casos.
Os dois óbitos ocorreram na região de Lisboa e Vale do Tejo, que totaliza agora 656 mortos.
A região Norte contabiliza 846 mortes e 20.291 casos (mais 161 nas últimas 24 horas) e a região Centro registou mais 26 casos confirmados totalizando agora 4.728 desde o inicio da pandemia.
No Algarve foram registados mais oito casos nas últimas 24 horas, totalizando agora 1.052 e o Alentejo também mais oito casos totalizando 914 desde o início da pandemia.
Nos Açores foram registado mais três casos de infeção nas últimas 24 horas e na Madeira mais sete.
Os Açores totalizam 208 casos desde o início da pandemia e 15 mortes, e a Madeira 148 casos e nenhum óbito por covid-19.
De acordo com o boletim, houve mais 173 doentes recuperados, totalizando 41.357 casos de recuperação.
A DGS indica também que há mais seis doentes internados nos hospitais, totalizando 317, e menos três nos cuidados intensivos em relação a quarta-feira totalizando agora 35.
Os casos confirmados distribuem-se por todas as faixas etárias, sendo entre os 40 e os 49 anos que se registam mais infeções, contabilizando-se um total de 9.334, seguida da faixa etária entre os 30 e os 39 anos, com 9.310 casos, e entre os 20 e os 29 anos, com 8.857.
Os dados indicam ainda que houve 25.464 homens e 31.209 mulheres infetados desde o início da pandemia.
Do total de vítimas mortais, 912 são homens e 897 são mulheres.
O maior número de óbitos concentra-se nas pessoas com mais de 80 anos, com 1.208 mortes registadas desde o início da pandemia, seguindo-se as faixas entre os 70 e os 79 anos (356).
As duas pessoas que morreram nas últimas 24 horas tinham mais de 80 anos.
As autoridades de saúde têm sob vigilância 33.866 pessoas (mais 84 do que na véspera).
Sobre os casos por concelho, a DGS recorda que apenas é atualizada às segundas-feiras e adianta que se refere ao total de notificações médicas no sistema SINAVE, não incluindo notificações laboratoriais. Como tal, pode não corresponder à totalidade dos casos por concelho.
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Algarve já apenas tem 210 casos ativos
Ao que o POSTAL apurou, o total de casos confirmados até quinta-feira elevava-se a 999 (DGS apresenta hoje 1.052), com 19 falecimentos a lamentar.
À data de quinta-feira, dia 20, a região do Algarve apresentava 210 casos ativos de doentes com Covid-19, número que tem tido tendência a descer, e 770 que já se encontram recuperados.
Até quinta-feira, os três concelhos com mais casos ativos representavam cerca de 61% da totalidade dos casos ainda infetados: Loulé com com 61, Albufeira com 40 e Faro com 30.
Já com menos de 10 casos ativos, existem já 8 concelhos: Aljezur, Castro Marim e São Brás de Alportel com nenhum caso ativo, Vila Real de Santo António com apenas 1, Monchique com 3, Lagoa com 4 e Olhão e Tavira com 8 casos ativos cada.
Estes dados baseiam-se nas informações da Entidade Regional de Saúde do Algarve e das autarquias algarvias, dados nem sempre coincidentes com os da DGS, que passou a atualizar os casos por concelho semanalmente.
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A última atualização semanal às 23:59, de 20 de agosto, referente aos números do Algarve divulgada pela Comissão Distrital de Proteção Civil (CDPC) de Faro e que refere 999 casos Covid-19 confirmados, dos quais já apenas 210 estavam ativos.
– VER QUADRO SUPERIOR E MAPA INFERIOR
O comunicado da CDPC refere que “de 5 de agosto até ao dia de hoje, realizaram-se, em 15 municípios da Região do Algarve, nomeadamente: Albufeira (6), Alcoutim (3), Aljezur (1), Castro Marim (1), Faro (12), Lagos (7), Loulé (13), Monchique (2), Olhão (4), Portimão (10), São Brás de Alportel (2), Silves (5), Tavira (8), Vila do Bispo (2) e Vila Real de Santo António (2), 78 visitas de acompanhamento, através de técnicos da saúde, segurança social e proteção civil, com o objetivo de apoiar as Instituições na implementação das medidas adequadas, num carácter preventivo e pedagógico, que visem dirimir o risco de infeção por COVID-19”.
Foi igualmente, com o apoio de uma Unidade Hoteleira e da Câmara Municipal de Portimão, constituída uma ZAP Regional, diferenciada, com o objetivo de acolher doentes infetados com COVID que tiveram alta hospitalar, mas não têm suporte social para ficar nas suas residências. Esta ZAP foi acionada, pela primeira vez, a 19 de agosto.
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Uso de máscara será obrigatório para todos os alunos em Espanha
O uso de máscara será obrigatório para todos os alunos em Espanha com 6 ou mais anos de idade no arranque do ano escolar, em setembro, devido ao aumento de casos de covid-19 registados naquele país, foi hoje divulgado.
A medida, anunciada hoje pelo Governo espanhol, deverá ser adotada nas 17 comunidades autónomas espanholas, que gerem a área da educação de forma autónoma.
O uso obrigatório de máscaras de proteção individual por todos os alunos do ensino espanhol é uma das várias medidas acordadas durante uma reunião entre as várias comunidades autónomas e representantes do Governo central, nomeadamente com os ministros com a tutela da Educação, Saúde e da Política Territorial.
Anteriormente, o uso de máscara era apenas exigido para alunos com 12 ou mais anos de idade em algumas regiões espanholas.
O Governo espanhol também anunciou hoje, entre outras diretrizes inscritas num documento, que a temperatura corporal dos estudantes deverá ser verificada diariamente (seja nos estabelecimentos de ensino ou nas casas dos alunos) e que as salas de aulas irão precisar de uma ventilação frequente e regular.
Outra diretriz é que os alunos deverão lavar as mãos pelo menos cinco vezes por dia, bem como cumprir um distanciamento físico de pelo menos 1,5 metros durante as interações dentro da escola.
A criação de espaços específicos e delimitados para os alunos socializarem entre si, sempre com um número limitado de colegas, é outras das medidas.
Esta medida em concreto é encarada pelas autoridades como fundamental para identificar contactos e potenciais contágios, permitindo assim evitar o encerramento total de uma escola e colocar os casos positivos identificados em quarentena.
Ou seja, as escolas deverão permanecer abertas mesmo que sejam diagnosticados casos de infeção pelo novo coronavírus entre os seus alunos, docentes e funcionários.
Aliás, o documento governamental hoje divulgado frisa que a medida de encerrar escolas nas comunidades espanholas “só será adotada em situações excecionais” – leia-se uma transmissão descontrolada do novo coronavírus -, provocadas pelo impacto da atual pandemia, acrescentando que tal situação terá de ser transmitida à tutela e ter o acordo prévio do Conselho Interterritorial do Sistema Nacional de Saúde.
“Os centros educativos permanecerão abertos durante todo o ano letivo, assegurando os serviços de cantina, bem como o apoio educativo a menores com necessidades especiais ou pertencentes a famílias em situação de vulnerabilidade social, desde que a situação epidemiológica o permita, com base nas indicações das autoridades sanitárias”, enfatizou o documento do executivo.
Tanto os pais como os professores têm expressado preocupação com o arranque do ano escolar em Espanha, país que tem vindo a registar nas últimas semanas um aumento expressivo de novos casos de contágio pelo novo coronavírus em várias regiões do país.
O total de casos confirmados em Espanha desde o início da pandemia da doença covid-19 é, até à data, de 419.849 e o de óbitos de 28.971, segundo os dados mais recentes do Ministério da Saúde espanhol.
Surgido em dezembro na China, o vírus SARS-CoV-2, que provoca a doença covid-19, já fez pelo menos 826 mil mortos e infetou mais de 24,2 milhões de pessoas em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
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Moçambique regista 61 novas infeções e eleva total para 3.651
Moçambique registou, nas últimas 24 horas, mais 61 infeções pelo novo coronavírus, elevando o total para 3.651 e mantendo-se com 21 óbitos, anunciou hoje o Ministério da Saúde.
Das novas pessoas infetadas, 59 são de nacionalidade moçambicana e dois são estrangeiros, nomeadamente um cubano e um indiano, estando todos em isolamento domiciliar, disse a diretora de Saúde Pública, Rosa Marlene, na atualização de dados sobre a pandemia em Maputo.
Os novos casos foram registados em sete províncias do país, nomeadamente Nampula (05), Zambézia (01), Sofala (07), Maputo (12), Manica (02), Gaza (01) e Maputo cidade (33).
As autoridades de saúde seguem com a identificação dos possíveis contactos dos novos casos.
O país registou um total de 3.391 casos de transmissão local e 260 importados, havendo 21 óbitos, nove internados e 1.968 recuperados (53%), indicou Rosa Marlene.
Moçambique realizou 91.130 testes de casos suspeitos, desde o anúncio do primeiro caso de covid-19 em 22 de março, tendo rastreado mais de 1.9 milhões de pessoas.
Um total de 32.596 pessoas suspeitas de infeção foram colocadas em quarentena domiciliária e 5.044 continuam a ser acompanhadas pelas autoridades de saúde.
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Portugal continental em estado de contingência a partir de 15 de setembro
A generalidade de Portugal continental continuará em alerta e a Área Metropolitana de Lisboa em contingência na próxima quinzena devido à pandemia de covid-19, passando todo o continente à situação de contingência em 15 de setembro, foi hoje anunciado.
“Os números do último dia e aquilo que sabemos dos números de hoje mostram um aumento do número de casos e, por isso, apesar desta tendência decrescente na região de Lisboa e Vale do Tejo e da tendência relativamente constante ao longo da última quinzena, o Governo considera que aquilo que deve é continuar exatamente com as mesmas medidas que existiam até aqui na próxima quinzena”, afirmou a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva.
Na quinzena seguinte, a partir de 15 de setembro, “todo o país ficará em estado de contingência” para que se possam definir as medidas necessárias “em cada área para preparar o regresso às aulas e o regresso de muitos portugueses ao seu local de trabalho”, acrescentou a ministra da Presidência, que falava no final da reunião de hoje do Conselho de Ministros.