Portugal registou 13 mortes relacionadas com a covid-19 e 1.090 novos casos de infeção com o novo coronavírus nas últimas 24 horas, um número acima dos mil pelo quarto dia consecutivo.
Segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje, desde o início da pandemia, em março, Portugal já registou 2.080 mortes e 86.664 casos de infeção, estando hoje ativos 31.397 casos, mais 693 do que no sábado.
A DGS indica que, das 13 mortes registadas nas últimas 24 horas, seis ocorreram na região de Lisboa e Vale do Tejo, seis na região Norte (sendo que esta zona lidera a tabela em número de novos casos) e uma no Alentejo.
Relativamente aos internamentos hospitalares, o boletim revela que estão internadas 843 pessoas (mais 12 do que nas últimas 24 horas), das quais 124 em cuidados intensivos (mais duas em relação a sábado).
O número de recuperados aumentou para 53.187 (mais 384 do que nas últimas 24 horas).
Número de mortes entre sábado e domingo mais do que duplicou, já que tinham sido cinco ontem e hoje se registam 13
Na região de Lisboa e Vale do Tejo foram notificados mais 329 novos casos de infeção, contabilizando a região 43.141 casos e 830 mortes.
A região Norte regista hoje mais 625 novos casos de covid-19, totalizando 32.345 e 916 mortos desde o início da pandemia.
Na região Centro registaram-se mais oito casos, contabilizando 6.995 infeções e 272 mortos.
No Alentejo foram registados mais sete novos casos, totalizando 1.630, com um total de 26 mortos desde o início da pandemia.
A região do Algarve tem hoje notificados mais 43 casos de infeção, somando 1.974 casos e 21 mortos.
A Madeira registou cinco novos casos nas últimas 24 horas, contabilizando 284 infeções, sem óbitos até hoje.
Na Região Autónoma dos Açores estão contabilizados 295 casos e 15 mortos desde o início da pandemia.
Sobre os Açores, o boletim da DGS inclui uma nota que refere que “o relatório de hoje reflete uma descida do número total de casos da região dos Açores, por força da necessidade de correção da série histórica e da real atribuição dos mesmos a outra região de saúde”.
Número de doentes internados são agora 843 (+12) do que ontem) e há mais dois nos cuidados intensivos, elevando o total para 124
Os casos confirmados distribuem-se por todas as faixas etárias, situando-se entre os 20 e os 59 anos o registo de maior número de infeções.
O novo coronavírus já infetou em Portugal pelo menos 39.401 homens e 47.263 mulheres, de acordo com os casos declarados.
Do total de vítimas mortais, 1041 eram homens e 1039 mulheres.
O maior número de óbitos continua a concentrar-se nas pessoas com mais de 80 anos.
No sábado, Portugal registou o maior número de casos de infeção com o novo coronavírus (1.646) desde o início da pandemia e há quatro dias consecutivos que a contagem se mantém acima dos mil novos casos por dia.
Sobre os casos por concelho, a DGS recorda que apenas é atualizada às segundas-feiras e adianta que se refere ao total de notificações médicas no sistema SINAVE, não incluindo notificações laboratoriais. Como tal, pode não corresponder à totalidade dos casos por concelho.
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Aljezur é o único concelho algarvio sem casos ativos
Ao que o POSTAL apurou, o total de casos confirmados Covid-19 elevava-se a 1966 (DGS apresenta hoje 1.974), com 23 falecimentos a lamentar (DGS contabiliza 21).
À data de sábado, dia 10, a região do Algarve apresentava 743 casos ativos de doentes com Covid-19 e 1200 recuperados.
Os quatro concelhos com mais casos ativos são:
ALBUFEIRA com 130 (17% do total),
LOULÉ com 118 (16%),
VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO com 97 (13%),
PORTIMÃO com 72 (10%).
Os concelhos algarvios com menos de dez casos ativos são: Alcoutim com 9, Vila do Bispo com 8, São Brás de Alportel com 7 e Monchique com 2.
Aljezur é agora o único concelho algarvio sem casos ativos.
Estes dados baseiam-se nas informações da Entidade Regional de Saúde do Algarve e das autarquias algarvias, dados nem sempre coincidentes com os da DGS, que passou a atualizar os casos por concelho semanalmente.
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Pelo menos 1,07 milhões de mortos em todo o mundo
A pandemia causada pelo novo coronavírus já fez pelo menos 1.074.055 mortos em todo o mundo desde que foi notificado o primeiro caso na China, segundo um balanço diário da Agência France Presse (AFP), hoje divulgado.
Mais de 37.297.350 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da epidemia. Pelo menos 25.763.900 pessoas são agora consideradas curadas, de acordo com o balanço feito pela AFP às 11:00 TMG (12:00 em Lisboa) com base em fontes oficiais.
Os números oficiais refletem apenas parte do número real de contaminações no mundo. Alguns países testam apenas os casos graves, outros usam os testes prioritariamente para rastreamento e muitos países pobres têm capacidades limitadas de testagem.
No sábado, foram registadas 4.871 novas mortes por covid-19, a doença provocada pelo novo coronavírus, e 343.734 novos casos de infeção em todo o mundo. Os países com mais mortes neste dia foram a Índia, com 918 casos, os Estados Unidos (735) e o Brasil (559).
Os Estados Unidos são o país mais afetado pela pandemia, tanto em número de mortes (343.734) como de casos (7.719.254), segundo dados da universidade Johns Hopkins. Pelo menos 3.062.983 pessoas foram declaradas curadas.
A seguir aos Estados Unidos, os países mais atingidos são o Brasil, com 150.198 mortos e 5.082.637 casos, a Índia, com 108.334 mortos e 7.053.806 casos, o México, com 83.642 mortos (814.328 casos) e o Reino Unido, com 42.760 mortos (590.844 casos).
Entre os países mais duramente atingidos, o Peru é o que tem maior número de mortes em relação à população, com 101 mortes por 100.000 habitantes, seguido da Bélgica (88), Bolívia (71) e Brasil (71).
A China continental (sem os territórios de Macau e Hong Kong) registou oficialmente um total de 85.557 casos (mais 21 nas últimas 24 horas) mantendo 4.634 mortos (não houve novas mortes) e 80.705 casos curados.
A América Latina e Caraíbas totalizavam hoje (até às 11:00 TMG) 368.186 mortes para 10.068.397 casos, a Europa 241.340 mortes (6.419.002 casos), os Estados Unidos e Canadá 223.985 mortes (7.899.280 casos), a Ásia 151.834 mortes (9.123.494 casos), o Médio Oriente 49.830 mortes (2.183.281 casos), a África 37.886 mortes (1.571.469 casos) e a Oceânia 994 mortes (32.435 casos).
Rússia atinge novo recorde de infeções diárias com mais de 13.000 casos
A Rússia atingiu hoje um novo recorde de infeções diárias com o novo coronavírus, com 13.634 casos, registando 149 mortes ligadas à covid-19, nas últimas 24 horas, segundo as autoridades de saúde citadas pela agência EFE.
É o maior número de infeções desde a deteção dos primeiros casos no país, em março, embora o Governo russo continue a resistir a adotar medidas restritas a nível nacional, como o confinamento da população.
Moscovo, onde as escolas foram encerradas e os doentes crónicos e as pessoas com mais de 65 anos foram confinados, continua a ser o epicentro da pandemia com 4.501 casos e 35 mortes.
Durante esta semana, na capital russa registaram-se mais 46% de casos do que na anterior e mais 12% de hospitalizações, o que obrigou à criação de vários hospitais de reserva.
O autarca da capital, Sergei Sobianin, ordenou que pelo menos 30% dos funcionários de cada empresa trabalhem em casa até 28 de outubro e manifestou preocupação com a superlotação dos transportes públicos.
Mais de meio milhar de casos foram ainda registados na segunda cidade do país, São Petersburgo, onde 21 doentes de covid-19 morreram.
Desde o final de setembro, o aumento dos casos pelo novo coronavírus nas 85 regiões e municípios que compõem o país é imparável, refere a EFE.
O presidente russo, Vladimir Putin, admitiu que “a ameaça do vírus não diminuiu” e que as autoridades estão preparadas para “qualquer desenvolvimento dos acontecimentos”.
Com 1.298.718 casos, a Rússia ocupa hoje o quarto lugar no mundo no número de infetados, a seguir aos Estados Unidos, Índia (ambos com mais de 7,7 milhões) e Brasil (mais de 5,8 milhões) e acumula um total de 22.597 mortes por covid-19.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de um milhão e sessenta e nove mil mortos e perto de 37 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Na Europa, o maior número de vítimas mortais regista-se no Reino Unido (42.760 mortos, mais de 590 mil casos), seguindo-se Itália (36.140 mortos, mais de 349 mil casos), Espanha (32.929 mortos, mais de 861 mil casos) e França (32.684 mortos, mais de 718 mil casos).
África com mais 275 mortes e 13.418 infetados
África registou nas últimas 24 horas mais 275 mortes devido à covid-19 e 13.418 novas infeções, elevando os números totais para 38.196 e 1.569.680, respetivamente, segundo os últimos dados relativos à pandemia no continente.
De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), nas últimas 24 horas o número de recuperados nos 55 Estados-membros da organização foi de 5.319, para um total de 1.297.625 desde o início da pandemia.
De acordo com o África CDC, a África Austral continua a registar o maior número de casos de infeção e de mortos, com 19.009 vítimas mortais e 758.802 infetados.
Só na África do Sul, o país mais afetado do continente, estão registados 690.896 casos e 17.673 mortes.
O norte de África, a segunda zona mais afetada pela pandemia, tem 387.534 pessoas infetadas e 11.945 mortos e, na África Ocidental, o número de infeções é de 181.156, com 2.661 vítimas mortais.
A região da África Oriental contabiliza agora 183.544 casos de infeção e regista 3.485 vítimas mortais e na África Central há 58.644 casos e 1.096 óbitos.
O Egito, que é o segundo país africano com mais vítimas mortais, a seguir à África do Sul, regista 6.040 mortos e 104.387 infetados, e Marrocos contabiliza 2.5720 vítimas mortais e 149.841 casos.
A Argélia surge logo a seguir, com 52.783 infeções e 2.089 mortos.
Entre os seis países mais afetados estão também a Etiópia, com 83.429 casos e 1.277 vítimas mortais, e a Nigéria, com 60.103 infetados e 1.115 mortos.
Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, Angola lidera em número de mortos e Moçambique em número de casos. Angola regista 218 mortos e 6.246 casos, seguindo-se a Guiné Equatorial (83 mortos e 5.062 casos), Moçambique (70 mortos e 9.844 casos), Cabo Verde (74 mortos e 6.913 casos), Guiné-Bissau (40 mortos e 2.385 casos) e São Tomé e Príncipe (15 mortos e 922 casos).
Casos entre doentes impedem novos internamentos em Pneumologia no Amadora-Sintra
O Serviço de Pneumologia do Hospital Fernando Fonseca (Amadora-Sintra) deixou de receber novos doentes para internamento, depois de detetados pelo menos cinco casos de covid-19 entre os utentes internados, revelou fonte da unidade hospitalar.
Questionada pela Lusa, a mesma fonte disse que o Hospital Prof. Doutor Fernando Fonseca (HFF) identificou na passada quinta-feira um doente com covid-19 no Serviço de Pneumologia, “onde se encontrava internado por outra patologia e com teste prévio negativo”.
“De acordo com os procedimentos internos, foram retestados todos os doentes do serviço, tendo sido identificados cinco doentes covid-19 positivos, que se encontram clinicamente estáveis”, explicou a fonte.
Os mais de cem profissionais do serviço foram testados em menos de 24 horas, segundo o hospital, tendo sido todos negativos.
Por causa dos casos detetados, o hospital decidiu encerrar temporariamente a novos internamentos o Serviço de Pneumologia.
O HFF tem atualmente internados 42 doentes com covid-19 em enfermaria e oito em cuidados intensivos.
Portugal registou no sábado 1.646 novos casos de infetados com covid-19, um número recorde desde o início da pandemia de covid-19, em março.
Índia com 918 mortos e mais de 74 mil casos
A Índia registou mais 918 mortos e 74.383 infeções nas últimas 24 horas, elevando para mais de sete milhões o número total de contágios desde o início da pandemia, anunciaram hoje as autoridades.
O Ministério da Saúde indiano contabilizou 108.334 óbitos desde a primeira morte causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2 no país.
A Índia continua a ser o segundo país do mundo com mais casos confirmados, prevendo-se que venha a ultrapassar os Estados Unidos, atualmente com mais de 7,7 milhões de infeções.
EUA com 735 mortos e 51.069 casos nas últimas 24 horas
Os Estados Unidos registaram 735 mortes devido à covid-19 e mais 51.069 casos da doença, nas últimas 24 horas, indicou no sábado a Universidade Johns Hopkins.
Este último balanço, às 20:00 de sábado (01:00 de hoje em Lisboa), elevou o número total de óbitos para 214.305 e o de casos para 7.709.628 desde o início da pandemia.
De acordo com a contagem independente da universidade norte-americana, o estado de Nova Iorque continua a ser o que regista maior número de mortos no país, 33.293, mais do que os óbitos devido à doença no Peru, em França ou em Espanha.
O Instituto de Métricas e Avaliações de Saúde da Universidade de Washington, cujos modelos de evolução da pandemia são frequentemente referidos pela Casa Branca, estimou que, nas eleições presidenciais, agendadas para 03 de novembro, os Estados Unidos vão chegar às 235 mil mortes, e em 31 de dezembro às 360 mil.
Por su parte, el Instituto de Métricas y Evaluaciones de Salud (IHME) de la Universidad de Washington, en cuyos modelos de predicción de la evolución de la pandemia se fija a menudo la Casa Blanca, calcula que para las elecciones presidenciales del 3 de noviembre Estados Unidos llegará a los 235.000 fallecidos y para el 31 de diciembre a los 360.000. EFE
Brasil supera as 150 mil mortes após somar 559 óbitos em 24 horas
O Brasil ultrapassou este sábado as 150 mil mortes (150.198) devido à covid-19, após registar 559 óbitos nas últimas 24 horas, informou o Ministério da Saúde no seu último boletim epidemiológico.
As autoridades de Saúde brasileiras investigam ainda a eventual relação de 2.347 mortes com a doença causada pelo novo coronavírus.
Em relação aos casos confirmados, o Brasil contabilizou 26.749 infeções nas últimos 24 horas, elevando para 5.082.637 o total de pessoas diagnosticadas desde o início da pandemia, registada oficialmente no país em 26 de fevereiro.
No Brasil, país lusófono mais afetado pela pandemia e um dos mais atingidos no mundo, 4.453.722 pacientes já recuperaram da doença, enquanto que 478.717 infetados estão sob acompanhamento médico.
São Paulo, foco da pandemia no país, tem agora 1.034.816 casos de infeção, sendo seguido pela Bahia (324.964), Minas Gerais (321.140) e Rio de Janeiro (283.407).
Já as unidades federativas com mais mortes são São Paulo (37.223), Rio de Janeiro (19.284), Ceará (9.130) e Pernambuco (8.408).
A pandemia de covid-19 já provocou mais de um milhão e sessenta e nove mil mortos e perto de 37 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
França regista recorde de contágios com quase 27.000 casos num dia
A França fixou hoje um novo recorde de contágios diários pelo novo coronavírus, responsável pela pandemia de covid-19, ao registar 26.896 casos nas últimas 24 horas, anunciou a Agência de Saúde Pública (ASP) local.
Essa fasquia superou as infeções dos últimos dois dias, perto dos 18.000 e dos 20.000, respetivamente, elevando o total de infetados desde o início da pandemia para 718.873.
No mesmo período, contabilizou mais 54 mortes, aumentando o somatório de vítimas mortais associadas à pandemia do novo coronavírus para 32.684.
No balanço diário, a ASP acrescentou que a taxa de positividade dos testes realizados também subiu seis décimas, de 10,4% para 11%, face às últimas 24 horas.
Nos últimos sete dias foram hospitalizados mais 4.999 infetados, dos quais 928 tiveram de ser encaminhados para as unidades de cuidados intensivos.
Dos 101 departamentos administrativos de França, 70 permanecem numa situação de vulnerabilidade elevada face à rápida circulação do novo coronavírus.
A ASP indicou que há 1.446 focos de contágio ativos no país, 282 deles em lares e residências de idosos, mais 99 em relação a sexta-feira.
O Governo de Paris colocou hoje em alerta máximo de segurança sanitária mais quatro cidades francesas – Lyon, Lille, Grenoble e Saint-Étienne -, onde passará a vigorar o encerramento total dos bares e um controlo reforçado nos restaurantes.
Esses quatro centros urbanos juntam-se às cidades de Paris, Marselha, Aix-en-Provence e Guadalupe (Antilhas) no quadro do alerta máximo, numa lista que poderá incluir Toulouse e Montpellier, tendo em conta o agravamento da situação em França.