Portugal registou hoje mais cinco mortos e 486 casos de infeção relacionados com a pandemia de covid-19, indicou a Direção-Geral da Saúde (DGS).
De acordo com último boletim, desde o início da pandemia, Portugal contabilizou 1.838 mortes e 59.943 casos de infeção.
Em vigilância, permanecem 34.201 contactos, menos 65 do que no dia anterior.
Os dados hoje divulgados revelam ainda mais 217 casos recuperados, perfazendo um total de 42.793.
Portugal conta com 15.312 casos ativos, mais 264 do que no dia anterior.
Por região, Lisboa e Vale do Tejo tem 30.839 casos confirmados, ou seja, mais 230 do que no dia anterior, e mais quatro óbitos, totalizando 681.
Já a região Norte concentra 21.654 casos de infeção, uma subida de 200 casos face a sexta-feira, e os óbitos mantêm-se em 849.
O Centro, por seu turno, contabiliza 4.942 casos de infeção, uma progressão de 39 casos, e 254 mortos, mais um do que no dia anterior.
O Alentejo regista 964 casos confirmados, mais cinco do que no dia anterior, e 22 mortos.
A região do Algarve tem hoje contabilizados 1.159 casos, o que se traduz num aumento de nove casos, e os óbitos permanecem inalterados em 17.
A Madeira continua sem registar óbitos e contabiliza mais quatro casos confirmados, perfazendo um total de 170, enquanto os Açores têm 15 óbitos notificados, sem alterações face ao dia anterior, e 215 casos confirmados, um número que reflete uma descida “por força da necessidade de correção da série histórica e da real atribuição dos mesmos a outra região de saúde”, ressalvou a DGS.
Por sua vez, em internamento estão mais seis doentes do que no dia anterior, ascendendo o total a 345.
Nas unidades de cuidados intensivos estão internados 41 infetados, mais um do que na sexta-feira.
Do total dos casos confirmados, 32.958 são mulheres e 26.985 homens.
O novo coronavírus já causou, em Portugal, a morte de 924 homens e 914 mulheres.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
Sobre os casos por concelho, a DGS recorda que apenas é atualizada às segundas-feiras e adianta que se refere ao total de notificações médicas no sistema SINAVE, não incluindo notificações laboratoriais. Como tal, pode não corresponder à totalidade dos casos por concelho.
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Loulé e Albufeira têm 51% dos casos ativos
Ao que o POSTAL apurou, o total de casos confirmados até quinta-feira, elevava-se a 1138 (DGS apresenta hoje 1.159), com 19 falecimentos a lamentar (DGS contabiliza apenas 17).
À data de quinta-feira, dia 2, a região do Algarve apresentava 281 casos ativos de doentes com Covid-19 e 838 que já se encontram recuperados.
Até quinta-feira, os dois concelhos com mais casos ativos representavam cerca de 51% da totalidade dos casos ainda infetados: Loulé com com 94 e Albufeira com 49.
Os concelhos algarvios com menos de dez casos ativos são: Lagoa com 8, São Brás de Alportel e Tavira com 6, Vila do Bispo e Vila Real de Santo António com 3, Monchique com apenas 1, e Aljezur e Castro Marim sem nenhum caso ativo.
Estes dados baseiam-se nas informações da Entidade Regional de Saúde do Algarve e das autarquias algarvias, dados nem sempre coincidentes com os da DGS, que passou a atualizar os casos por concelho semanalmente.
Algarve tem três doentes internados nos cuidados intensivos
Nos últimos 8 dias, o número de internados manteve-se, mas desta vez, dos oito existentes, três estão internados nos cuidados intensivos.
São agora referidos 1148 casos Covid-19 confirmados, mais 94 do que a semana passada, dos quais já 286 ativos, mais 41.
O número de altas subiu para 106, mais três, e o número cumulativo de doentes recuperados é agora de 843, o que representa 73,43%.
Esta última atualização semanal (23:59, de 3 de setembro) é referente aos números do Algarve divulgada pela Comissão Distrital de Proteção Civil (CDPC) de Faro.
– VER QUADRO SUPERIOR
O comunicado da CDPC refere que “desde dia 5 de agosto, realizaram-se 147 visitas de acompanhamento, através de técnicos da saúde, segurança social e proteção civil, em todos os municípios da Região do Algarve, com o objetivo de apoiar as Instituições na implementação das medidas adequadas, num carácter preventivo e pedagógico, que visem dirimir o risco de infeção por COVID-19. Albufeira (10), Alcoutim (6), Aljezur (1), Castro Marim (3), Faro (18), Lagoa (7); Lagos (14), Loulé (21), Monchique (2), Olhão (7), Portimão (25), São Brás de Alportel (4), Silves (5), Tavira (16), Vila do Bispo (2) e Vila Real de Santo António (6)”.
Todas as autarquias com responsabilidades na gestão dos cemitérios isentaram, de taxas municipais, os funerais sociais, de forma a agilizar os procedimentos e desbloquear os processos para assegurar uma maior capacidade das morgues.
O comunicado refere ainda que foi “ampliada a capacidade de receção de corpos, nas morgues das Unidades Hospitalares de Faro e de Portimão do CHUA”.
Desta vez, não foram enviados para as redações os gráficos, que indentificavam os números ativos por concelhos e a evolução do número de casos confirmados.
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Pelo menos 875.703 mortos e 26,6 milhões de infetados em todo o mundo
A pandemia do novo coronavírus já causou pelo menos 875.703 mortos em todo o mundo desde que a doença foi descoberta na China em dezembro, indica o balanço da agência France Presse das 12:00 de hoje.
Foram diagnosticados no mesmo período 26.671.700 casos de infeção, dos quais pelo menos 17.496.300 foram considerados recuperados.
Nas últimas 24 horas foram registados em todo o mundo 5.692 mortos e 305.583 novos casos de covid-19.
Os países que registaram mais mortos na sexta-feira foram a Índia com 1.089 novas mortes, os Estados Unidos (998) e o Brasil (888).
Os Estados Unidos são o país mais atingido quer em número de mortos quer de infetados, com 187.777 mortes em 6.202.053 de casos detetados, segundo o balanço da universidade Johns Hopkins. Pelo menos 2.283.454 pessoas foram consideradas curadas.
Sequem-se o Brasil com 125.502 mortos em 4.091.801 casos, a Índia com 69.561 mortos (4.023.179 casos), o México (66.851 mortos em 623.090 infetados) e o Reino Unido (41.537 mortes em 342.351 casos).
O Peru é o país com maior número de mortos em relação à população, com 90 mortes por 100.000 habitantes, seguido da Bélgica (85), Espanha (63), Reino Unido (61) e Chile (60).
A China (sem os territórios de Hong Kong e Macau) conta oficialmente com um total de 85.112 casos (10 novos nas últimas 24 horas), incluindo 4.634 mortos (sem novos) e 80.284 recuperações.
A América Latina e as Caraíbas totalizavam hoje às 11:00 TMG (12:00 em Lisboa) 287.711 mortos em 7.704.484 infetados, a Europa 217.802 mortos (4.143.485 casos), os Estados Unidos e o Canadá 196.957 mortes (6.332.878 infetados), a Ásia 103.913 mortos (5.619.770 casos), o Médio Oriente 37.660 mortes (1.555.795 casos), África 30.865 mortos (1.285.491 infetados) e a Oceânia 795 mortos (29.799 casos).
O número de casos diagnosticados apenas reflete uma fração do número real de infeções.
O balanço foi realizado a partir de dados recolhidos pelas delegações da AFP junto das autoridades nacionais competentes e das informações da Organização Mundial de Saúde (OMS).
África com mais 236 mortos em 24 horas para total de 30.832
África registou 236 mortos devido à covid-19, nas últimas 24 horas, passando a um total de 30.832, em 1.284.261 casos de infeção, de acordo com os números mais recentes da pandemia no continente.
Segundo o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), nas últimas 24 horas registaram-se, nos 55 Estados-membros da organização, mais 8.446 casos e houve mais 8.192 recuperados.
No total, o continente soma 1.284.261 casos de infeção e 1.024.057 doentes já recuperaram, havendo assim 260.204 casos ativos, mais 254 nas últimas 24 horas.
O maior número de casos e mortos continua a registar-se na África Austral, com 683.278 infeções e 15.710 mortos. Só a África do Sul, o país mais afetado do continente, contabiliza 635.078 casos e 14.678 vítimas mortais.
O norte de África, a segunda zona mais afetada pela pandemia, tem agora 242.078 pessoas infetadas e 8.837 mortos e, na África Ocidental, o número de infeções subiu para 163.162 e o de vítimas mortais para 2.453.
Na região da África Oriental, o número de casos de covid-19 é de 140.467 e 2.785 mortos, e na África Central estão contabilizados 55.276 casos e 1.047 óbitos.
O Egito, que é o segundo país africano com mais vítimas mortais, a seguir à África do Sul, regista 5.495 mortos e 99.582 casos, seguindo-se a Argélia, com 1.539 mortos e 45.773 casos.
Marrocos contabiliza 68.605 infetados e 1.292 vítimas mortais.
Nos seis países mais afetados estão também a Nigéria, com 54.743 infetados e 1.051 mortos, e a Etiópia, onde estão registados 56.516 infetados e 880 mortos.
Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, Angola lidera em número de mortos e a Guiné Equatorial em número de casos.
Angola regista 115 mortos e 2.876 casos, seguindo-se a Guiné Equatorial (83 mortos e 4.965 casos), Cabo Verde (41 mortos e 4.200 casos), Guiné-Bissau (38 mortos e 2.245 casos), Moçambique (26 mortos e 4.265 casos) e São Tomé e Príncipe (15 mortos e 896 casos).
Índia ultrapassa os quatro milhões de casos
A Índia ultrapassou os quatro milhões de casos de covid-19 desde o início da pandemia, após um novo máximo diário de contágios registado nas últimas 24 horas, indicaram as autoridades.
Nas últimas 24 horas, a Índia registou 86.432 infeções, acumulando mais de 4.023.179 desde o início da pandemia e aproximando-se do Brasil (o segundo país do mundo com mais casos), com 4.092.832 contágios, segundo os dados oficiais.
Também nas últimas 24 horas o país registou mais 1.089 mortes, elevando o total de óbitos para 69.561.
Os peritos têm questionado se alguns estados indianos têm identificado de forma correta o número de mortos devido à covid-19 e temem que o número seja ainda maior.
Num país com 1,4 mil milhões de habitantes, apenas os locais mais afetados pelo vírus permanecem em isolamento.
China regista dez casos nas últimas 24 horas, todos oriundos do exterior
A China atingiu hoje 20 dias consecutivos sem registar casos locais da covid-19, já que os 10 novos casos diagnosticados nas últimas 24 horas são todos oriundos do exterior, informaram as autoridades.
A Comissão de Saúde da China detalhou que os casos importados foram diagnosticados nas cidades de Xangai, Tianjin e nas províncias de Cantão, Yunnan, Shaanxi e Fujian.
As autoridades informaram ainda que, nas últimas 24 horas, 21 pacientes receberam alta, pelo que o número de pessoas infetadas ativas no país asiático se fixou em 194, incluindo dois em estado considerado grave.
Desde o início da pandemia, a China registou 85.112 infetados e 4.634 mortos devido à covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus.
EUA registam 942 mortos e mais de 49 mil casos
Os Estados Unidos registaram 942 mortos e 49.731 infetados nas últimas 24 horas, de acordo com uma contagem independente da Universidade Johns Hopkins.
Com este balanço diário, os EUA elevaram o número de óbitos para 187.696 e o de casos confirmados para 6.198.996.
Apesar de Nova Iorque não ser mais o estado com maior número de infeções, continua a ser aquele com mais mortes, superando França ou Espanha.
O Instituto de Métricas e Avaliações de Saúde da Universidade de Washington estimou que, por altura das eleições presidenciais agendadas para 03 de novembro, os Estados Unidos terão ultrapassado as 255 mil mortes, com o número a subir para 310 mil a 01 de dezembro.
Cabo Verde com mais 75 casos aumenta total para 4.200 infeções
Cabo Verde registou mais 75 novos casos de covid-19, dos quais 50 na cidade da Praia, e aumentou para 4.200 o total de infeções no país desde 19 de março, informou ontem o Ministério da Saúde.
Em comunicado, o ministério cabo-verdiano avançou que os laboratórios do país analisara 521 amostras, das quais 75 deram resultado positivo, sendo 50 na cidade da Praia, na ilha de Santiago, mas referentes a seis dias anteriores.
Ainda na ilha de Santiago, foram registados casos em Santa Cruz, São Domingos e Ribeira Grande, todos com dois, e São Miguel, com um caso. Os restantes casos foram diagnosticados nas ilhas de Fogo (10) e Sal (08).
O Ministério da Saúde informou ainda que nas últimas 24 horas foram registados 60 recuperados (Praia 43, Ribeira Grande de Santiago 04, São Salvador do Mundo 02, São Domingos 07, Mosteiros 01, Sal 03), aumentando para 3.562 pessoas já com alta.
Neste momento, o país conta com 595 casos ativos, mantém 41 óbitos e dois transferidos, de um total de 4.200 casos positivos acumulados desde 19 de março, dia em que foi registado o primeiro caso na ilha da Boa Vista.
Em conferência de imprensa para fazer o ponto de situação da doença no país, o diretor nacional da Saúde, Artur Correia, disse que até ao momento o país já realizou 51.496 testes rápidos, a maioria onde houve casos recentemente e também onde há viagens interilhas.
O porta-voz do Ministério da Saúde informou ainda que o país tem neste momento 18 doentes em internamento hospitalar, dos quais 10 no Hospital Agostinho Neto, na cidade da Praia, dos quais um em estado grave.
Artur Correia voltou a pedir responsabilidade e compromisso das pessoas que fazem isolamento domiciliar e os que fazem quarentena domiciliar enquanto os laboratórios de virologia estão a processar os dados.
Relativamente ao número de casos dos últimos dias, acima dos 70, o diretor explicou que tem a ver com o maior número de testes realizados os contactos próximos e diretos de casos positivos, com grande probabilidade de serem encontrados positivos.
Para inverter essa dinâmica, pediu a todas as pessoas diagnosticadas positivas para cumprirem “escrupulosamente” o compromisso que assumirem ao estarem em isolamento domiciliar, bem como a todas as pessoas e instituições a respeitarem as regras sanitárias.
“Nós temos que ser responsáveis com os nossos atos, porque se não fizermos assim estaremos a ser maus cidadãos”, alertou o profissional de Saúde, indicando que até agora cerca de 95% dos testes rápidos realizados por motivos de viagem deram resultado negativo.
Angola regista 71 novos casos e duas mortes das quais um cidadão cubano
Angola registou 71 novos casos de covid-19 e dois óbitos, um cidadão cubano, de 53 anos, e uma angolana de 63 anos, somando 2.876 infeções e 115 mortes, informou ontem o secretário de Estado para a Saúde Pública.
Franco Mufinda, que fazia o balanço da situação epidemiológica nas últimas 24 horas, disse que foram registados quatro casos na província do Zaire, um na de Cabinda e os restantes em Luanda, com idades entre os 23 e 76 anos, sendo 51 homens e 20 mulheres.
O governante angolano destacou a recuperação de 23 pessoas, todas de Luanda, nas últimas 24 horas, estando ativos 1.594 casos, dos quais três são críticos, sob ventilação mecânica invasiva, 22 graves, 45 moderados, 50 leves e 1.474 assintomáticos.
O laboratório nas últimas 24 horas, à base de biologia molecular, processou 598 amostras, com o cumulativo de 59.314 amostras processadas até à data.
Madeira reporta quatro novos casos positivos e um total de 46 situações ativas
A Autoridade de Saúde da Madeira informou ontem que se registam quatro novos casos positivos de covid-19 na região, reportando um total de 46 situações ativas e um cumulativo de 171 doentes.
“Hoje há quatro novos casos positivos a reportar, pelo que a região passa a contabilizar um total cumulativo de 171 casos confirmados de covid-19”, pode ler-se no boletim epidemiológico divulgado pelo Instituto da Administração de Saúde da Madeira (IASaúde).
A autoridade acrescenta que três dos novos casos são de transmissão local e o outro teve origem na região Norte de Portugal continental, tratando-se de “um viajante que permaneceu durante uma semana na Madeira”.
Existem outras três situações que se encontram em fase de estudo, tendo sido feitas análises laboratoriais.
O IASaúde indica que o arquipélago reporta hoje “46 casos ativos, dos quais 31 são casos importados identificados no contexto das atividades de vigilância implementadas no Aeroporto da Madeira e 15 são casos de transmissão local”.
Por outro lado, “há mais um caso recuperado”, elevando para 125 o número de pessoas que conseguiram ultrapassar a infeção do novo coronavírus.
No que diz respeito aos doentes ativos no momento, “22 pessoas cumprem isolamento numa unidade hoteleira dedicada e 24 em alojamento próprio”, menciona.
“À data, 17.352 pessoas estão a ser acompanhadas pelas autoridades de saúde dos vários concelhos da região, com recurso à aplicação MadeiraSafe, 8.253 destas pessoas estão em vigilância ativa”, enuncia.
Quanto à realização dos testes de despiste da covid-19, o laboratório do Serviço Regional de Saúde da Madeira (Sesaram) processou 80.282 amostras até ao final do dia de quinta-feira.
Na operação de rastreio de viajantes nos portos e aeroportos da Madeira e do Porto Santo, a autoridade regional regista um total cumulativo de 46.387 de colheitas realizadas até às 17:00 de hoje.
Em termos cumulativos, o IASaúde soma 1.631 notificações na Madeira até à presente data, sendo que 1.460 deram resultado negativo.
França regista quase 9.000 novos casos, recorde desde início da pandemia
França registou 8.975 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, um recorde absoluto desde o início da pandemia no país, revelaram ontem as autoridades francesas.
Ao mesmo tempo, o número de hospitalizações voltou também a aumentar, havendo agora 4.671 pessoas internadas e 473 desses pacientes estão nos cuidados intensivos (mais 46 do que na véspera).
Só na última semana houve 1.628 internamentos devido à doença.
No total, desde o início da pandemia, já foram identificados mais de 300 mil casos e a taxa de positividade dos testes continua a subir, sendo agora de 4,5%.
Nas últimas 24 horas houve 21 mortos em meio hospitalar, sendo o total de óbitos desde o início da pandemia de 30.706.
Os focos de contaminação no país continuam também a aumentar, com 53 novos focos identificados desde quinta-feira, havendo agora 444 focos de contaminação a serem investigados em todo o território francês. Estes focos de contaminação não incluem os lares de idosos.
Reino Unido regista 1.940 novas infeções, maior número desde fim de maio
O Reino Unido registou 10 mortes e 1.940 novas infeções de covid-19 nas últimas 24 horas, o maior número de casos num único dia desde o fim de maio, de acordo com dados publicados ontem pelo ministério da Saúde britânico.
O número de casos diários está a crescer continuamente há dois meses, em parte porque mais pessoas têm sido sujeitas a testes, mas também porque a proporção de pessoas com resultado positivo está a subir.
Na quinta-feira, o Reino Unido tinha registado 13 mortes e 1.735 novos casos de infeção.
O total acumulado desde o início da pandemia de covid-19 passou hoje para 41.537 mortes e 342.351 casos de contágio, de acordo com o balanço oficial do Governo britânico.
Hoje foi revelado que a cidade de Leeds, no norte de Inglaterra, está a preocupar as autoridades porque a taxa de infeção subiu para 29,4 casos por 100.000 pessoas, mais do dobro da média nacional de 14 casos por 100.000 habitantes.
Atualmente estão em vigor restrições devido a surtos noutras cidades do norte de Inglaterra, como Bolton e Trafford, bem como em Glasgow, East Renfrewshire e West Dunbartonshire, na Escócia.
Dados divulgados na sexta-feira pelo grupo de cientistas que aconselha o governo (SAGE) indicam que o índice de contágio ‘R’, que estima o número médio de pessoas às quais uma pessoa infetada pode passar o coronavírus, esteja entre 0,9 e 1,1.
Itália supera 274.000 contágios ao registar 1.733 nas últimas 24 horas
Itália registou 1.733 novas infeções por covid-19 nas últimas 24 horas, o maior número desde 02 de maio, o que eleva o total de casos para 274.644 desde o início da pandemia, informou ontem o Ministério da Saúde.
Foram também reportadas 11 mortes, num total de 35.518 óbitos desde 21 de fevereiro, e 547 pacientes recuperaram da doença, totalizando 209.027.
Esta sexta-feira foram realizados 113.085 testes, mais 21.000 do que na quinta-feira e um número bem distante dos cerca de 70.000 realizados em março e abril, o que se justifica em parte por o país estar a realizar exames nos aeroportos e portos a quem chega de Espanha, Grécia, Malta e Croácia.
O número atual de casos positivos é de 30.099, dos quais 121 estão em Unidades de Cuidados Intensivos.
Das 1.733 novas infeções, a Lombardia registou 337, Véneto 273 e em terceiro e quarto lugar Lácio e Roma somaram 171.
Na quinta-feira, o ministro da Saúde italiano, Roberto Speranza, propôs aos países que integram o Grupo dos Vinte (G20) que imponham testes recíprocos nos aeroportos para a chegada e saída de pessoas, com o objetivo de detetar rapidamente os casos e evitar a sua propagação.
O ministro argumentou que essa medida poderia evitar outras mais drásticas, como o encerramento generalizado de fronteiras.
Além disso, anunciou que acelerou a compra de todas as vacinas competitivas desenvolvidas com diferentes tecnologias.
“A coordenação das estratégias de prevenção a nível europeu é um dos pilares da luta contra o coronavírus. Só juntos sairemos desta dramática crise de saúde”, afirmou.
Espanha regista mais de 10.000 novos casos e 184 óbitos num dia
Espanha contabilizou ontem 10.476 novos casos de covid-19, um aumento de quase 1.500 em relação a quinta-feira, elevando para 498.989 o número de infetados desde o início da pandemia, segundo números divulgados pelo Ministério da Saúde espanhol.
O país tem mais 184 mortes com a doença notificadas nas últimas 24 horas, depois das 40 comunicadas na quinta-feira, aumentando o total de óbitos para 29.418.
Madrid continua a ser a comunidade autónoma com o maior número de novas infeções, 3.245 nos números contabilizados hoje, um terço do total nacional.
Deram entrada nos hospitais com a doença desde quinta-feira 1.070 pessoas, das quais 311 em Madrid, 141 na Andaluzia e 93 na Catalunha.
Tiveram alta do hospital 852 pessoas com o novo coronavírus, o que significa que o número de internados está a aumentar, estando hospitalizadas 7.392 pessoas em todo o país.
O Ministro da Saúde espanhol, Salvador Illa, anunciou hoje um novo pacote de medidas de saúde pública coordenado com as comunidades autónomas que será aprovado na próxima semana, incluindo um registo das pessoas que tomem vacinas experimentais contra a covid-19, o que servirá para monitorizar a sua evolução.
Entretanto, o Governo regional de Madrid decidiu endurecer as medidas de luta contra a propagação da covid-19, limitando a partir de segunda-feira a um máximo de 10 pessoas as reuniões em espaços públicos e privados.
Outras medidas anunciadas esta manhã pelo executivo regional estipulam que a afluência vai diminuir de 75% para 60% nos casamentos, bem como nos locais de culto e cemitérios.
Nas festas de casamento passa a ser proibido dançar ou comer de pé, as vigílias ao ar livre terão um máximo de 50 participantes e as em lugares fechados 25, e nos funerais e crematórios será permitido um máximo de 50 pessoas.
A comunidade de Madrid estabeleceu uma distância mínima de 1,5 metros entre as cadeiras nos estabelecimentos de restauração, uma separação que até agora só era necessária entre as mesas.
Também passa a ser proibida a participação de público em touradas, que até agora podiam ter uma capacidade máxima de 75% da lotação, e não serão autorizadas atividades de entretenimento ou recreativas públicas em recintos e áreas normalmente não dedicadas a tais atividades.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 863 mil mortos no mundo desde dezembro do ano passado, incluindo 1.833 em Portugal.
Na Europa, o maior número de vítimas mortais regista-se no Reino Unido (41.527 mortos, mais de 340 mil casos), seguindo-se Itália (35.507 mortos, mais de 272 mil casos), França (30.706 mortos, mais de 300 mil casos) e Espanha (29.418 mortos, quase 499 mil casos).