Descida significativa nos novos casos (menos 188 do que ontem), o que transforma esta terça-feira no dia mais tranquilo dos últimos sete
– Expresso
Portugal contabiliza hoje mais quatro mortos relacionados com a covid-19 e 425 novos casos de infeção com o novo coronavírus, segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS).
Desde o início da pandemia, Portugal já registou 1.875 mortes e 65.021 casos de infeção.
A DGS indica que duas mortes foram registadas na região Norte, uma na região de Lisboa e Vale do Tejo e outra na região do Algarve.
Em vigilância estão 36.955 contactos, mais 197 em relação a segunda-feira.
O número total de novos casos hoje registados é o mais baixo dos últimos sete dias.
Os dados indicam ainda que 478 pessoas com covid-19 estão internadas nos hospitais (mais uma em relação a segunda-feira), das quais 59 (menos duas) em unidades de cuidados intensivos.
Novos casos só não descem no Algarve, onde há mais novos casos do que na segunda-feira (+15, na véspera foram +10)
Na região de Lisboa e Vale do Tejo, onde se verifica o maior número de infeções no país, foram notificados 227 novos casos, contabilizando 33.297 casos de infeção e 706 mortes desde o início da pandemia.
A região Norte regista hoje mais 117 casos, somando agora um total de 23.528, com 859 mortos.
Na região Centro registaram-se mais 51 casos, tendo agora 5.330 infeções e 254 mortos contabilizados desde o início da pandemia.
No Alentejo foram registados mais 14 casos de covid-19, totalizando 1.175 casos e 22 mortos até agora.
A região do Algarve tem hoje notificados mais 15 casos de infeção, somando um total de 1.259 casos e 19 mortos por covid-19.
Na região autónoma dos Açores foi registado um novo caso nas últimas 24 horas, somando 240 infeções 15 mortos desde o início da pandemia.
A Madeira não tem hoje o registo de qualquer caso, contabilizando 192 infeções, sem óbitos até hoje.
Nas últimas 24 horas 177 doentes recuperaram, pelo que 44.362 pessoas já superaram a infeção desde o início da pandemia em Portugal.
Os casos confirmados distribuem-se por todas as faixas etárias, situando-se entre os 20 e os 59 anos o registo de maior número de infeções.
No total, o novo coronavírus já afetou em Portugal pelo menos 29.377 homens e 35.644 mulheres, de acordo com os casos declarados.
Do total de vítimas mortais, 945 eram homens e 930 mulheres.
O maior número de óbitos continua a concentrar-se nas pessoas com mais de 80 anos.
A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 929.391 mortos e mais de 29,3 milhões de casos de infeção em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Sobre os casos por concelho, a DGS recorda que apenas é atualizada às segundas-feiras e adianta que se refere ao total de notificações médicas no sistema SINAVE, não incluindo notificações laboratoriais. Como tal, pode não corresponder à totalidade dos casos por concelho.
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Aljezur e Monchique sem qualquer caso ativo
Ao que o POSTAL apurou, o total de casos confirmados, até este sábado, elevava-se a 1214 (DGS apresenta hoje 1.259), com 20 falecimentos a lamentar (DGS contabiliza 19).
À data de sábado, dia 12, a região do Algarve apresentava 266 casos ativos de doentes com Covid-19 e 928 recuperados.
Os quatro concelhos com mais casos ativos são:
LOULÉ com 85 (32% do total),
ALBUFEIRA com 51 (19%),
FARO com 29 (11%) e PORTIMÃO com 25 (9%).
Os concelhos algarvios com menos de dez casos ativos são: Lagos e Olhão com 9 cada, São Brás de Alportel com 7, Castro Marim, Tavira e Vila Real de Santo António com 5, Vila do Bispo com 3 e Alcoutim com 1.
Os concelhos de Aljezur e Monchique continuam a não registar qualquer caso ativo.
Estes dados baseiam-se nas informações da Entidade Regional de Saúde do Algarve e das autarquias algarvias, dados nem sempre coincidentes com os da DGS, que passou a atualizar os casos por concelho semanalmente.
Algarve tem seis doentes internados com dois deles nos cuidados intensivos
Até às 23:59 de domingo, dia 13, o Algarve tinha seis doentes internados, dos quais dois estão nos cuidados intensivos, um deles ventilado, informou a Comissão Distrital de Proteção Civil (CDPC) de Faro, esta segunda-feira.
São agora referidos 1247 casos Covid-19 confirmados, dos quais já 284 ativos.
O número de altas é de 108 e o número cumulativo de doentes recuperados é agora de 943, o que representa 75,62%.
Encontram-se em vigilância ativa 641 pessoas e há a lamentar 20 óbitos.
– VER QUADRO SUPERIOR
O comunicado da CDPC refere ainda que “desde dia 5 de agosto, realizaram-se 166 visitas de acompanhamento, através de técnicos da saúde, segurança social e proteção civil, em todos os municípios da Região do Algarve, com o objetivo de apoiar as Instituições na implementação das medidas adequadas, num carácter preventivo e pedagógico, que visem dirimir o risco de infeção por COVID-19. Albufeira (11), Alcoutim (6), Aljezur (1), Castro Marim (3), Faro (18), Lagos (14), Lagoa (7), Loulé (27), Monchique (2), Olhão (7), Portimão (26), São Brás de Alportel (8), Silves (5), Tavira (19), Vila do Bispo (6) e Vila Real de Santo António (6).
O comunicado refere ainda que foi “ampliada a capacidade de receção de corpos, nas morgues das Unidades Hospitalares de Faro e de Portimão do CHUA”.
Todas as autarquias com responsabilidades na gestão dos cemitérios isentaram, de taxas municipais, os funerais sociais, de forma a agilizar os procedimentos e desbloquear os processos para assegurar uma maior capacidade das morgues.
O CDPC de Faro deixou de enviar às redações, desde 3 setembro, os gráficos, que indentificavam os números ativos por concelhos e a evolução do número de casos confirmados.
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Mais de 929 mil mortos e 29,3 milhões de infetados em todo mundo
A pandemia do novo coronavírus já causou a morte de mais de 929 mil pessoas e infetou mais de 29,3 milhões em todo o mundo desde dezembro, segundo um balanço da agência AFP baseado em dados oficiais.
De acordo com o balanço da agência francesa de notícias, hoje às 11:00 TMG (12:00 em Lisboa), já morreram pelo menos 929.391 pessoas e 29.329.390 foram infetadas em 196 países e territórios desde o início da epidemia de covid-19, em dezembro de 2019, na cidade chinesa de Wuhan.
Pelo menos 19.536.900 casos já foram considerados curados pelas autoridades de saúde.
A AFP adverte que o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do total real de infeções, já que alguns países estão a testar apenas casos graves, outros usam o teste como uma prioridade para rastreamento e muitos países pobres têm apenas capacidade limitada de rastreamento.
Nas últimas 24 horas foram registadas 4.433 novas mortes e 269.352 novos casos em todo o mundo. Os países que registaram o maior número de novas mortes são a Índia (1.054), os Estados Unidos (410) e o Brasil (381).
Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 194.545 mortes para 6.555.243 casos, de acordo com um balanço da Universidade Johns Hopkins. Pelo menos 2.474.570 pessoas foram declaradas curadas.
Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são Brasil com 132.006 mortes e 4.345.610 casos, Índia com 80.776 mortes (4.930.236 casos), México com 71.049 mortes (671.716 casos) e Reino Unido com 41.637 mortes (371.125 casos).
A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau) contabilizou oficialmente um total de 85.202 casos (oito novos entre segunda-feira e hoje), incluindo 4.634 mortes e 80.426 recuperações.
A região da América Latina e Caraíbas totalizou 312.071 mortes e 8.330.243 casos, a Europa 222.016 mortes (4.560.434 casos), Estados Unidos e Canadá 203.756 mortes (6.692.491 casos), Ásia 117.436 mortes (6.648.236 casos), Médio Oriente 40.443 mortes (1.705.035 casos), África 32.793 mortes (1.362.280 casos) e Oceânia 876 mortes (30.671 casos).
África do Sul estima que número real de infetados pode ser de 12 milhões
O Ministério da Saúde da África do Sul estima que o número real de infetados com a covid-19 no país seja de 12 milhões, cerca de 20% da população, apesar de o número oficial ser 650.749.
“Os modelos revistos atualmente apontam que há provavelmente uns 12 milhões de sul-africanos no total (detetados e não detetados) que estão infetados com o novo coronavírus, o que se traduz em cerca de 20% da população”, lê-se num comunicado do Ministério da Saúde, citado pela agência de notícias espanhola, Efe.
“Estamos a conduzir um estudo nacional que deverá deixar-nos mais próximo da seroprevalência real dos anticorpos do coronavírus, dando-nos uma indicação mais precisa sobre a nossa imunidade nacional”, anunciou o Governo.
A confirmarem-se estes dados, o número real de contágios será quase 20 vezes maior que o número oficial de casos positivos, que é de 650.749 até agora, com quase 15.500 mortes e 579.289 pacientes recuperados.
De acordo com a Efe, estes números significam que a economia mais industrializada da África subsaariana teve um enorme número de casos assintomáticos, mais do que o previsto no início da pandemia, quando se estimava que tês em cada quatro casos podiam passar despercebidos.
África registou 170 mortos devido à covid-19 nas últimas 24 horas, num total de 32.795, e mais de 16 mil pessoas recuperaram, um dos valores mais elevados das últimas semanas, segundo os números mais recentes da pandemia no continente.
Segundo o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), nas últimas 24 horas registaram-se, nos 55 Estados-membros da organização, mais 6.441 novos casos de infeção, para um total de 1.359.724, mais de metade dos quais no norte de África.
Alemanha regista 1.407 novos casos e 12 vítimas mortais num dia
A Alemanha contabilizou mais 1.407 casos de covid-19 nas últimas 24 horas e 12 vítimas mortais, de acordo com os dados divulgados pelo Instituto Robert Koch (RKI).
No total, o país registou, desde o início da pandemia de covid-19, 261.762 casos e 9.362 óbitos.
O número de casos considerados curados é agora de aproximadamente 234.600, uma subida de 1.300 em relação ao dia anterior.
Os dois maiores estados federados da Alemanha ultrapassam os 60 mil casos. A Renânia do Norte-Vestefália aponta um total de 62.725 casos de covid-19, com um aumento de 464 novas infeções. Já a Baviera tem mais 427 casos para um total de 62.401.
Polícia da Guiné-Bissau avisa população que uso de máscara é obrigatório
A Polícia de Ordem Pública da Guiné-Bissau está a avisar a população que o uso de máscara é obrigatório no âmbito do combate à pandemia provocada pelo novo coronavírus e admitiu a tomada de medidas para “repor a ordem”.
“O comissariado nacional da Polícia de Ordem Pública comunica à população em geral que é obrigatório o uso de máscara nos lugares públicos”, refere a polícia guineense, em comunicado a que Lusa teve hoje acesso.
No comunicado, salienta-se que o não cumprimento daquela medida de prevenção “implica a tomada de medidas para repor a ordem”.
A Guiné-Bissau registou na última semana mais 28 casos de covid-19, aumentando o total acumulado para 2.303, segundo os dados divulgados segunda-feira pelo Alto-Comissariado para a Covid-19.
O Governo guineense declarou na semana passada a situação de calamidade e de emergência de saúde no país, até dezembro, e manteve como obrigatório a utilização de máscara.
Segundo o regulamento da situação de calamidade, é obrigatório o uso de máscara para circular nas vias públicas, mercados, transportes, paragens, em espaços interiores fechados com mais de uma pessoa, incluindo espaços comerciais, bem como o respeito das regras de distanciamento.
África com 170 mortos e o dobro dos recuperados em 24 horas
África registou 170 mortos devido à covid-19 nas últimas 24 horas, num total de 32.795, e mais de 16 mil pessoas recuperaram, um dos valores mais elevados das últimas semanas, segundo os números mais recentes da pandemia no continente.
Segundo o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), nas últimas 24 horas registaram-se, nos 55 Estados-membros da organização, mais 6.441 novos casos de infeção, para um total de 1.359.724, mais de metade dos quais no norte de África.
Quanto ao número de recuperados, houve 16.315, mais do dobro em relação a segunda-feira, para um total de 1.106.991.
O maior número de casos e mortos continua a registar-se na África Austral, com 705.330 infeções e 16.640 óbitos. Só a África do Sul, o país mais afetado do continente, contabiliza 650.749 casos e 15.499 mortos.
O norte de África, a segunda zona mais afetada pela pandemia, tem agora 276.096 pessoas infetadas e 9.543 mortos e na África Ocidental o número de infeções subiu para 169.007 e o de vítimas mortais para 2.531.
A região da África Oriental tem 153.075 casos e 3.019 mortos e na África Central estão contabilizados 56.216 casos e 1.062 óbitos.
O Egito, que é o segundo país africano com mais vítimas mortais, a seguir à África do Sul, regista 5.661 mortos e 101.177, seguindo-se a Argélia, com 1.620 mortos e 48.499 casos.
Marrocos contabiliza 88.203 infetados e 1.614 vítimas mortais.
Nos seis países mais afetados estão também a Nigéria, com 56.388 infetados e 1.083 mortos, e a Etiópia, com 64.786 infetados e 1.022 mortos.
Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, Angola lidera em número de mortos e a Guiné Equatorial em número de casos.
Angola regista 136 mortos e 3.439 casos, seguindo-se a Guiné Equatorial (83 mortos e 5.000 casos), Cabo Verde (45 mortos e 4.839 casos), Guiné-Bissau (39 mortos e 2.303 casos), Moçambique (35 mortos e 5.482 casos) e São Tomé e Príncipe (15 mortos e 906 casos).
China pode começar a vacinar cidadãos antes do final do ano
Um especialista chinês defendeu hoje que os cidadãos chineses podem começar a ser vacinados contra a covid-19, em novembro ou dezembro, uma vez que os testes clínicos decorrem sem contratempos.
Citado pela imprensa oficial, o principal conselheiro de biossegurança do Centro para o Controlo e Prevenção de Doenças da China (CDC), Wu Guizhen, disse acreditar que as vacinas contra a doença causada pelo novo coronavírus podem ter efeito durante um período de entre um e três anos.
Cinco das nove vacinas que chegaram à terceira fase dos testes clínicos em todo o mundo estão a ser desenvolvidas pela China.
Wu considerou que o país asiático está a “liderar” este processo.
O especialista admitiu ter participado num dos ensaios realizados no país: “Fui injetado com uma vacina em abril, fui voluntário nos exames. Estou-me a sentir bem agora”, explicou.
Wu adiantou que especialistas da Comissão Nacional de Saúde estão a rever “intensamente” os projetos de produção das farmacêuticas, e que, por enquanto, duas já receberam autorização para começarem a produzir vacinas.
Por se tratar de um vírus de “alto risco”, o especialista ressaltou que é imprescindível que as vacinas sejam produzidas num ambiente de pressão negativa que evite que o patógeno vaze para fora ou para outras salas.
Pequim aprovou o uso emergencial das vacinas para funcionários da saúde e outros setores no final de julho.
Segundo um diretor do Grupo Nacional de Biotecnologia da China (CNBG), pelo menos duas vacinas experimentais já foram administradas a “centenas de milhares de chineses, sem terem registado efeitos colaterais”.
Índia com menor número diário de casos numa semana, mas acima das mil mortes
A Índia registou nas últimas 24 horas o menor número diário de infeções com o novo coronavírus numa semana, mantendo-se acima das mil mortes num só dia, anunciaram as autoridades
A índia contabilizou mais 83.809 infetados e 1.045 óbitos, totalizando 4,93 milhões de contágios e 80.776 mortos desde o início da pandemia.
A Índia identificou o segundo maior número de casos no mundo, atrás dos Estados Unidos.
O país possui também o maior número de pacientes recuperados a nível mundial, de acordo com a Universidade norte-americana Johns Hopkins.
A taxa de recuperação no país é de 77,8%, segundo o Ministério da Saúde indiano.
O estado de Maharashtra, com mais de um milhão de casos, continua a ser a região mais afetada da Índia, seguida por Andhra Pradesh, Tamil Nadu, Karnataka e Uttar Pradesh.
México com mais 228 mortos e 3.335 novos casos
O México registou 228 mortes causadas pela covid-19 e 3.335 contágios nas últimas 24 horas, de acordo com dados oficiais das autoridades de Saúde mexicanas.
Desde o início da pandemia, o país somou 671.716 casos confirmados, que resultaram em 71.049 mortos.
O México é o sétimo país com o maior número absoluto de casos e o quarto em mortes, indicou a Universidade Johns Hopkins.
O balanço diário do coronavírus SARS-CoV-2 apresentou aumentos de 0,49% nas infeções e de 0,32% nos óbitos, em relação aos números do relatório apresentado no domingo.
Desde o início da pandemia, 475.795 pacientes foram dados como recuperados, o que representa cerca de 70% do total dos infetados, sublinharam as autoridades em conferência de imprensa.
Estados Unidos com 410 mortos e 34.714 casos
Os Estados Unidos registaram 410 mortes causadas pela covid-19 e 34.714 infetados nas últimas 24 horas, de acordo com uma contagem independente da Universidade Johns Hopkins.
Desde o início da pandemia, o país contabilizou 194.443 óbitos e 6.551.575 casos de covid-19, de acordo com os números da universidade norte-americana.
Embora Nova Iorque já não seja o estado com o maior número de infeções, continua a ser aquele que contabiliza mais óbitos (33.030), um número superior ao de países como França ou Espanha. Só na cidade de Nova Iorque morreram 23.750 pessoas.
O Instituto de Métricas e Avaliações de Saúde da Universidade de Washington estimou que os Estados Unidos terão ultrapassado as 257 mil mortes aquando das eleições presidenciais, agendadas para 03 de novembro, e as 412 mil até final do ano.
Os Estados Unidos são o país com mais mortos e também com mais casos de infeção confirmados. Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
Brasil soma 381 mortos e 15.155 casos
O Brasil contabilizou 381 mortos e 15.155 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, num total de 132.006 óbitos e 4.345.610 infetados desde o início da pandemia, informou o executivo.
A taxa de incidência da covid-19 no Brasil, país lusófono mais afetado pela pandemia, é agora de 62,8 mortes e de 2.067,9 casos por cada 100 mil habitantes, e a taxa de letalidade mantém-se em 3,0%.
De acordo com o Ministério da Saúde brasileiro, ainda está a ser investigada a possível relação de 2.498 óbitos com a covid-19.
Até ao momento, o país sul-americano registou a recuperação de 3.613.184 pacientes infetados com o novo coronavírus, sendo que 600.420 pessoas diagnosticadas estão sob acompanhamento médico.
Os estados de São Paulo (893.349), Bahia (283.235), Minas Gerais (253.997) e Rio de Janeiro (242.810) são os que apresentam o maior número de casos confirmados do novo coronavírus até agora no Brasil.
Considerando o número de óbitos, os estados mais afetados são os de São Paulo (32.642), Rio de Janeiro (17.003), Ceará (8.698) e Pernambuco (7.888).
Todas as 27 unidades federativas do Brasil já ultrapassaram os 20 mil casos de infeção cada uma e 23 já registam mais de mil óbitos.
Por outro lado, um consórcio formado pela imprensa brasileira, que decidiu colaborar na recolha de informações junto das secretarias de Saúde estaduais, indicou que o país registou mais 454 mortes e 19.392 novos infetados nas últimas 24 horas.
No total, o consórcio constituído pelos principais ‘media’ do Brasil informou que o país contabiliza 4.349.544 casos e 132.117 mortos, desde o início da pandemia, registada oficialmente em 26 de fevereiro.
O Governo brasileiro indicou na segunda-feira, durante o primeiro dia do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), em Genebra (Suíça), as medidas financeiras adotadas no país para travar os efeitos da pandemia. Contudo, omitiu os números de mortos e infetados que a doença já causou no país, um dos mais afetados em todo o mundo.
O discurso do executivo do Presidente, Jair Bolsonaro, foi concluído com um tom positivo: “Com a pandemia felizmente a desacelerar, em especial nas grandes cidades, o Brasil reitera seu compromisso em proteger vidas, saúde e os direitos humanos de todos”, salientou o texto, citado pela imprensa brasileira.