Portugal contabiliza hoje mais 13 mortos relacionados com a covid-19 e 552 novos casos de infeção com o novo coronavírus, segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS).
Desde o início da pandemia, Portugal já registou 1.912 mortes e 68.557 casos de infeção.
A DGS indica que dez mortes foram registadas na região de Lisboa e Vale do Tejo e três na região Norte.
Sublinhe-se que desde 10 de junho que os registos diários de óbitos estão sucessivamente abaixo dos dois dígitos, não tendo sido reportada nenhuma morte no dia 3 de agosto, a primeira vez desde o início da pandemia em Portugal, a 18 de março. Na passada quinta-feira, porém, foram notificadas 10 mortes e hoje somam-se mais 13, um número que se atingia desde 9 de julho.
Em vigilância estão 39.362 contactos, menos 26 em relação a sábado.
Os dados indicam ainda que 511 pessoas com covid-19 estão internadas – o maior número desde 30 de maio – nos hospitais (mais 14 em relação a sábado), das quais 63 (menos uma) em unidades de cuidados intensivos.
Desde o início de maio que as hospitalizações têm descido gradualmente, mas nota-se uma tendência inversa este mês. Porém, ainda estão longe do patamar atingido no pico da pandemia (1.302 a 16 de abril).
Portugal com maior n.º de pessoas internadas desde 30 de maio
Na região de Lisboa e Vale do Tejo, onde se verifica o maior número de infeções no país, foram notificados mais 179 novos casos, contabilizando 35.004 casos de infeção e 728 mortes desde o início da pandemia.
A região Norte regista hoje mais 273 casos, somando agora um total de 24.795, com 871 mortos.
Na região Centro registaram-se mais 29 casos, tendo agora 5.621 infeções e 256 mortos contabilizados desde o início da pandemia.
No Alentejo foram registados mais 35 casos de covid-19, totalizando 1.318 casos e 23 mortos até agora.
A região do Algarve tem hoje notificados mais 33 novos casos de infeção, somando um total de 1.392 casos e 19 mortos por covid-19.
Na região autónoma dos Açores foram registados dois novos casos nas últimas 24 horas, somando 243 infeções e 15 mortos desde o início da pandemia.
A Madeira regista mais um caso, contabilizando 204 infeções, sem óbitos até hoje.
Nas últimas 24 horas 192 doentes recuperaram, pelo que 45.596 pessoas já superaram da infeção desde o início da pandemia em Portugal.
Os casos confirmados distribuem-se por todas as faixas etárias, situando-se entre os 20 e os 59 anos o registo de maior número de infeções.
No total, o novo coronavírus já afetou em Portugal pelo menos 30.985 homens e 37.592 mulheres, de acordo com os casos declarados.
Do total de vítimas mortais, 963 eram homens e 949 mulheres.
O maior número de óbitos continua a concentrar-se nas pessoas com mais de 80 anos.
A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 957.948 mortos e mais de 30,8 milhões de casos de infeção em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
Sobre os casos por concelho, a DGS recorda que apenas é atualizada às segundas-feiras e adianta que se refere ao total de notificações médicas no sistema SINAVE, não incluindo notificações laboratoriais. Como tal, pode não corresponder à totalidade dos casos por concelho.
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Aljezur e Monchique sem qualquer caso ativo
Ao que o POSTAL apurou, o total de casos confirmados, até este sábado, elevava-se a 1214 (DGS apresenta hoje 1.392), com 20 falecimentos a lamentar (DGS contabiliza 19).
À data de sábado, dia 12, a região do Algarve apresentava 266 casos ativos de doentes com Covid-19 e 928 recuperados.
Os quatro concelhos com mais casos ativos são:
LOULÉ com 85 (32% do total),
ALBUFEIRA com 51 (19%),
FARO com 29 (11%) e PORTIMÃO com 25 (9%).
Os concelhos algarvios com menos de dez casos ativos são: Lagos e Olhão com 9 cada, São Brás de Alportel com 7, Castro Marim, Tavira e Vila Real de Santo António com 5, Vila do Bispo com 3 e Alcoutim com 1.
Os concelhos de Aljezur e Monchique continuam a não registar qualquer caso ativo.
Estes dados baseiam-se nas informações da Entidade Regional de Saúde do Algarve e das autarquias algarvias, dados nem sempre coincidentes com os da DGS, que passou a atualizar os casos por concelho semanalmente.
Algarve tem seis doentes internados com dois deles nos cuidados intensivos
Até às 23:59 de domingo, dia 13, o Algarve tinha seis doentes internados, dos quais dois estão nos cuidados intensivos, um deles ventilado, informou a Comissão Distrital de Proteção Civil (CDPC) de Faro, esta segunda-feira.
São agora referidos 1247 casos Covid-19 confirmados, dos quais já 284 ativos.
O número de altas é de 108 e o número cumulativo de doentes recuperados é agora de 943, o que representa 75,62%.
Encontram-se em vigilância ativa 641 pessoas e há a lamentar 20 óbitos.
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O comunicado da CDPC refere ainda que “desde dia 5 de agosto, realizaram-se 166 visitas de acompanhamento, através de técnicos da saúde, segurança social e proteção civil, em todos os municípios da Região do Algarve, com o objetivo de apoiar as Instituições na implementação das medidas adequadas, num carácter preventivo e pedagógico, que visem dirimir o risco de infeção por COVID-19. Albufeira (11), Alcoutim (6), Aljezur (1), Castro Marim (3), Faro (18), Lagos (14), Lagoa (7), Loulé (27), Monchique (2), Olhão (7), Portimão (26), São Brás de Alportel (8), Silves (5), Tavira (19), Vila do Bispo (6) e Vila Real de Santo António (6).
O comunicado refere ainda que foi “ampliada a capacidade de receção de corpos, nas morgues das Unidades Hospitalares de Faro e de Portimão do CHUA”.
Todas as autarquias com responsabilidades na gestão dos cemitérios isentaram, de taxas municipais, os funerais sociais, de forma a agilizar os procedimentos e desbloquear os processos para assegurar uma maior capacidade das morgues.
O CDPC de Faro deixou de enviar às redações, desde 3 setembro, os gráficos, que indentificavam os números ativos por concelhos e a evolução do número de casos confirmados.
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Quase 958 mil mortos e 30,8 milhões de infetados em todo o mundo
A pandemia do novo coronavírus já causou a morte a quase 958 mil pessoas e infetou mais de 30,8 milhões em todo o mundo desde dezembro, segundo um balanço da agência AFP baseado em dados oficiais.
De acordo com o balanço da agência francesa de notícias, hoje às 11:00 TMG (12:00 em Lisboa), 957.948 pessoas morreram em todo o mundo e 30.849.800 foram infetadas, das quais pelo menos 20.871.300 já estão recuperadas.
O número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do número real de infeções. Alguns países testam apenas casos graves, outros priorizam o teste de rastreamento e muitos países pobres têm capacidade limitada de teste.
No sábado, 5.089 novos óbitos e 291.505 novos casos foram registados em todo o mundo.
Os países que registaram o maior número de novas mortes no seus relatórios recentes são a Índia com 1.133 novas mortes, os Estados Unidos (786) e o Brasil (739).
Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 199.268 mortes para 6.766.631 casos registados, de acordo com a contagem da Universidade Johns Hopkins. Pelo menos 2.577.446 pessoas foram declaradas curadas.
Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 136.532 mortes para 4.528.240 casos, a Índia com 86.752 mortes (5.400.619 casos), o México com 73.258 mortes (694.121 casos) e o Reino Unido com 41.759 mortes (390.358 casos).
Entre os países mais atingidos, o Peru é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 95 mortes por 100.000 habitantes, seguido pela Bélgica (86), Espanha (65), Bolívia (65) e Brasil (64).
A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau) contabilizou oficialmente um total de 85.279 casos (10 novos entre sábado e domingo), incluindo 4.634 mortes e 80.477 recuperações.
A América Latina e as Caraibas totalizaram até às 12 horas de hoje 322.661 mortes para 8.709.926 casos, a Europa 225.223 mortes (4.825.798 casos), Estados Unidos e Canadá 208.518 mortes (6.909.376 casos), a Ásia 124.713 mortes (7.183.805 casos), o Médio Oriente 42.093 mortes (1.788.575 casos), a África 33.829 mortes (1.401.274 casos) e Oceânia 911 mortes (31.053 casos).
Esta avaliação foi realizada com base em dados recolhidos pelos escritórios da AFP junto das autoridades nacionais competentes e informações da Organização Mundial de Saúde (OMS).
Devido a correções feitas pelas autoridades ou publicação tardia dos dados, os números do aumento de 24 horas podem não corresponder exatamente aos publicados no dia anterior.
Número de mortos em África sobe para quase 34 mil
O número de mortos em África devido à covid-19 subiu para 33.818 nas últimas 24 horas, após o registo de mais 192 vítimas mortais, com as infeções a atingirem os 1.399.186, segundo dados oficiais.
De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), nas últimas 24 horas registaram-se, nos 55 Estados-membros da organização, mais 8.626 casos de infeção.
Os recuperados são agora de 1.148.578, após o registo de mais 7.598 desde sábado.
A África Austral continua a registar o maior número de casos e mortos: 17.122 mortos e 717.048 casos. A África do Sul, o país mais afetado do continente, contabiliza agora 659.656 casos e 15.940 mortos.
O norte de África, a segunda zona mais afetada pela pandemia, tem agora 295.072 pessoas infetadas e 9.941 mortos e na África Ocidental o número de infeções é de 171.640, com 2.562 vítimas mortais.
A região da África Oriental tem 158.507 casos e 3.125 mortos, enquanto na África Central estão contabilizados 56.919 casos e 1.068 óbitos.
O Egito, que é o segundo país africano com mais vítimas mortais, a seguir à África do Sul, regista 5.750 mortos e 101.900 infetados e Marrocos contabiliza 1.795 mortos e 99.816 casos. A Argélia surge logo a seguir, tendo agora 1.665 mortos e 49.626 casos.
Nos seis países mais afetados estão também a Nigéria, com 57.145 infetados e 1.095 mortos, e a Etiópia, com 68.131 infetados e 1.089 mortos.
Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, Angola lidera em número de mortos e Moçambique em número de casos.
Angola regista 147 mortos e 3.901 casos, seguindo-se Cabo Verde (50 mortos e 5.186 casos) e Moçambique (41 mortos e 6.537 casos).
A Guiné-Bissau mantém os 39 mortos e 2.303 casos desde quinta-feira enquanto São Tomé e Príncipe mantém igualmente há quatro dias o numero de 15 mortes e 908 casos.
Açores com dois novos e uma recuperação em São Miguel
As 1.219 análises realizadas nas últimas 24 horas nos Açores revelaram dois novos casos positivos de covid-19 e uma recuperação em São Miguel, informa a Autoridade de Saúde Regional.
Um dos casos é de um homem de 24 anos, “residente na região, contacto próximo de alto risco com um caso positivo, seu coabitante, que, cumprindo isolamento profilático, obteve resultado negativo no teste realizado no início do seu isolamento e resultado positivo no novo teste efetuado no fim dos 14 dias”, refere o comunicado diário.
O outro diz respeito a uma mulher de 25 anos, “que desembarcou na região a 19 de setembro, proveniente de ligação aérea com o território continental, e que obteve resultado positivo no teste de despisto ao vírus SARS-CoV-2 realizado à chegada”.
Os dois casos detetados hoje em São Miguel “apresentam situação clínica estável e foram já diligenciados, pelas Delegações de Saúde Concelhias, os procedimentos definidos para caso confirmado, testagem e vigilância de contactos próximos, bem como todos os inerentes ao aprofundamento da investigação epidemiológica”, garante a Autoridade de Saúde Regional.
Há ainda a registar a recuperação de um homem de 42 anos, na ilha de São Miguel.
Desde o início do surto, registaram-se nos Açores 264 casos de infeção pelo novo coronavírus, sendo que 45 mantêm-se ativos.
Dos 45 casos ativos, 35 estão na ilha de São Miguel, sete na ilha Terceira, dois na ilha do Pico e um na ilha Graciosa.
Na região, houve 16 mortes relacionadas com a covid-19, todas em São Miguel, 173 pessoas recuperaram e as restantes regressaram ao seu destino de origem.
Mais de 1 milhão de pessoas descarregaram a aplicação Stayaway Covid
A aplicação de rastreio ‘StayAway Covid’ já foi descarregada por mais de um milhão de pessoas, dezanove dias após o seu lançamento, anunciou hoje o administrador do Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência (INESC TEC).
Em declarações à agência Lusa, Rui Oliveira avançou que a aplicação contabilizava hoje um total de 1.030.824 ‘downloads’ nos sistemas operativos iOS e Android.
“Estamos muito satisfeitos, ainda que não esteja propriamente surpreendido. A aplicação é uma ajuda à população portuguesa, mas ainda faltam os restantes cinco milhões de portugueses [que têm ‘smartphones’]”, afirmou.
A aplicação móvel, lançada no dia 01 de setembro, permite rastrear, de forma rápida e anónima e através da proximidade física entre ‘smartphones’, as redes de contágio por covid-19, informando os utilizadores que estiveram, nos últimos 14 dias, no mesmo espaço de alguém infetado com o novo coronavírus. A sua instalação é voluntária.
Segundo o administrador do instituto do Porto, as interações na aplicação prosseguem, havendo já “várias dezenas” de médicos a gerar códigos.
À Lusa, no dia 08 de setembro, o presidente dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS) avançou que a linha SNS 24 já tinha recebido 20 chamadas de pessoas que, através da aplicação, foram informadas que estiveram em contacto com alguém infetado.
“Houve 20 pessoas que, desde o início do projeto, ligaram ao SNS 24, dizendo que a aplicação os notificou que tinham tido um contacto de risco”, afirmou Luís Goes Pinheiro, acrescentando que, nessa semana, nove doentes tinham introduzido na aplicação o código que permite alertar as pessoas com quem estiveram nos 14 dias anteriores.
No dia do lançamento da aplicação, o primeiro-ministro, António Costa considerou que instalar nos telemóveis a aplicação ‘Stayaway Covid’ é um “dever cívico” para travar a pandemia enquanto não existir uma vacina.
“Entendam que é um dever cívico descarregar esta aplicação e sinalizarem se vierem a ser diagnosticados como testando positivo”, afirmou António Costa, na cerimónia que contou com a presença da ministra da Saúde, Marta Temido.
Contudo, a organização de defesa do consumidor Deco Proteste colocou reservas à instalação nos telemóveis desta aplicação, invocando a possibilidade de uso não-declarado e indevido de dados pessoais pela Google e Apple.