Portugal contabiliza mais 19 mortos e 1.856 casos de infeção relacionados com a pandemia de covid-19, indicou hoje a Direção-Geral da Saúde (DGS).
De acordo com o último boletim, hoje divulgado, desde o início da pandemia Portugal já contabilizou 99.911 casos confirmados e 2.181 óbitos.
Em vigilância, permanecem 54.851 contactos, mais 2.308 do que no sábado.
Os dados hoje divulgados revelam ainda mais 1.081 casos recuperados, perfazendo 59 mil.
Já os casos ativos ascenderam a 38.730, uma subida de 756 em comparação com o dia anterior.
Por região, o Norte concentra 39.449 casos confirmados, mais 1.168 do que no sábado, e 959 óbitos, mais nove.
Lisboa e Vale do Tejo, por seu turno, têm mais 385 casos confirmados para um total de 47.412 e mais 10 mortos, contabilizando 881.
Já o Centro regista mais 231 casos para 8.214 e as mortes permanecem inalteradas em 277.
O Alentejo soma 1.991 casos confirmados, ou seja, uma progressão de 35 casos face a sábado, e os óbitos continuam sem alterações em comparação com sábado (27).
A região do Algarve tem hoje notificados 2.199 casos, mais 28 do que no sábado, e os óbitos ficaram inalterados em 22.
A Madeira continua sem registar óbitos e apresenta mais oito casos confirmados para 328, enquanto os Açores adicionaram mais um caso à lista de confirmados, somando 318, e o número de mortes não sofreu alterações, continuando em 15.
Por sua vez, em internamento estão 1.086 pessoas, mais 72 do que no sábado.
Nas unidades de cuidados intensivos estão internados 155 doentes, mais sete do que no dia anterior.
Do total de casos confirmados, 54.427 são mulheres e 45.484 homens.
O novo coronavírus já causou, em Portugal, a morte de 1.100 homens e 1.081 mulheres.
Sobre os casos por concelho, a DGS recorda que apenas é atualizada às segundas-feiras e adianta que se refere ao total de notificações médicas no sistema SINAVE, não incluindo notificações laboratoriais. Como tal, pode não corresponder à totalidade dos casos por concelho.
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Aljezur é o único concelho algarvio sem casos ativos
Ao que o POSTAL apurou, o total de casos confirmados Covid-19 elevava-se a 1966 (DGS apresenta hoje 2.199), com 24 falecimentos a lamentar (DGS contabiliza 22).
À data de sábado, dia 10, a região do Algarve apresentava 743 casos ativos de doentes com Covid-19 e 1200 recuperados.
Os quatro concelhos com mais casos ativos são:
ALBUFEIRA com 130 (17% do total),
LOULÉ com 118 (16%),
VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO com 97 (13%),
PORTIMÃO com 72 (10%).
Os concelhos algarvios com menos de dez casos ativos são: Alcoutim com 9, Vila do Bispo com 8, São Brás de Alportel com 7 e Monchique com 2.
Aljezur é agora o único concelho algarvio sem casos ativos.
Estes dados baseiam-se nas informações da Entidade Regional de Saúde do Algarve e das autarquias algarvias, dados nem sempre coincidentes com os da DGS, que passou a atualizar os casos por concelho semanalmente.
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Estudo revela que vírus permanece ativo na pele por nove horas
Um estudo elaborado por pesquisadores japoneses revelou que o coronavírus SARS-CoV-2 permanece ativo na pele por nove horas, confirmando assim a necessidade de lavar as mãos com frequência para combater a pandemia de covid-19.
Em comparação, o agente patogénico que causa a gripe sobrevive na pele por cerca de 1,8 horas, diz o estudo publicado este mês na revista Clinical Infectious Diseases.
“A sobrevivência de nove horas do SARS-CoV-2 (a estirpe do vírus que causa a doença covid-19) na pele humana pode aumentar o risco de transmissão por contacto em comparação com o IAV (vírus da influenza A ou influenza A), acelerando assim a pandemia”, dizem os autores do estudo.
Os pesquisadores japoneses testaram amostras de pele retiradas de espécimes de autópsia cerca de um dia após a morte.
Tanto o coronavírus quanto o vírus da gripe são inativados em 15 segundos pela aplicação de etanol, usado em desinfetantes para as mãos.
“A maior sobrevivência do SARS-CoV-2 na pele aumenta o risco de transmissão por contacto, mas a higiene das mãos pode reduzir esse risco”, afirmam os investigadores.
O estudo apoia as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a lavagem regular e completa das mãos para limitar a transmissão do vírus.
Ordem dos Médicos contra obrigatoriedade da ‘app’ StayAway Covid
A Ordem dos Médicos está contra a obrigatoriedade da instalação da aplicação StayAway Covid por não existir evidência científica de que a sua utilização contribua para a diminuição da incidência de covid-19.
“A aplicação StayAway Covid só tem utilidade em complementaridade com outras medidas de controlo da pandemia e o seu interesse é escasso isoladamente. Não existe evidência científica robusta de que a sua utilização possa contribuir de forma significativa para diminuir a incidência da covid-19”, justifica em comunicado a Ordem dos Médicos.
E acrescenta que “a obrigatoriedade da sua instalação, utilização e respetiva fiscalização, coloca em causa questões éticas fundamentais subjacentes à vivência de um estado democrático, ao não preservar a confidencialidade e proteção de dados pessoais, e ao interferir com liberdades fundamentais e direitos individuais, que todos queremos proteger”.
O Governo entregou esta semana no parlamento uma proposta de lei para que seja obrigatório quer o uso de máscara na via pública quer a utilização da aplicação StayAway Covid em contexto laboral, escolar, académico, bem como nas Forças Armadas, Forças de Segurança e na administração pública, tendo a obrigatoriedade da ‘app’ gerado uma onda de críticas.
No comunicado enviado hoje, a Ordem dos Médicos explica ainda que “uma parte significativa da população portuguesa, talvez até a mais vulnerável, nem sequer tem os equipamentos móveis necessários para instalar a aplicação StayAway Covid.
“Nesta medida, a instalação e utilização da aplicação Stayaway Covid deve ser recomendada, mas em circunstância alguma ser obrigatória”, argumenta.
Esta tomada de posição, explica a nota, surge “sem prejuízo do reforço da importância da coesão nacional no combate ao inimigo comum, o vírus SARS-CoV-2” que o Gabinete de Crise da Ordem dos Médicos para a covid-19 e o bastonário da Ordem dos Médicos entendem que deve haver “no âmbito do agravamento exponencial da situação epidemiológica da pandemia”.
No entender da Ordem, “o combate à infeção pelo SARS-CoV-2 tem várias dimensões que podem e devem ser aplicadas no terreno” e nesse sentido defende que “ouvir quem identifica cadeias de transmissão, diagnostica, segue e trata os doentes é absolutamente essencial para vencer esta pandemia”.
“Não é com medidas irrealistas, sem evidência científica sólida, criando falsas expectativas de segurança, que ajudamos a construir uma frente de combate eficaz. É verdade que estamos a combater um inimigo ainda pouco conhecido, lidamos com a incerteza. Mas não podemos perder o rumo”, realça.
Neste sentido, defendem que querem que “Portugal seja uma referência na área da saúde, covid e não covid, o que implica persistir no caminho da ciência e da ética”.
O anúncio desta iniciativa do executivo socialista foi feito após o Conselho de Ministros que decidiu elevar o nível de alerta para situação de calamidade em todo o território nacional devido à evolução preocupante da pandemia de covid-19, bem como a adoção de novas medidas para travar o aumento de casos.
Hospital Amadora-Sintra constrói nova UCI que deverá abrir em dezembro
O Hospital Fernando da Fonseca (Amadora-Sintra) vai construir uma nova Unidade de Cuidados Intensivos para reforçar a sua resposta no contexto da pandemia covid-19, uma obra orçada em 801.900 euros e que deverá entrar em funcionamento em dezembro.
A construção da nova Unidade de Cuidados Intensivos de nível II (UCI II) está prevista começar na segunda-feira e deverá estar concluída a 10 de dezembro, avançou à agência Lusa o presidente do Conselho de Administração Hospital Professor Doutor Fernando da Fonseca [HFF].
Este investimento representa um aumento de 15 camas, face às atuais quatro existentes neste nível II e a equipa médica que a irá integrar resultará da reorganização da equipa do Serviço de Medicina Intensiva e da contratação de médicos intensivistas, enfermeiros e assistentes operacionais.
“É uma obra estruturante para o Hospital Professor Doutor Fernando da Fonseca e com um impacto transversal em toda a instituição e na qualidade dos cuidados que prestamos”, adiantou Marco Ferreira.
A obra estava prevista realizar-se em 2021 mas, também, devido à atual situação de epidemia foi antecipada e vai ser realizada num “período bastante curto”, disse, notando que o HFF é dos hospitais da região de Lisboa e Vale do Tejo com o maior número de doentes com covid-19 internados desde o início da pandemia.
“O objetivo é começar desde já a dar resposta ao aumento de necessidade que é previsível não só pelo inverno, como pela situação de pandemia por covid-19“, vincou.
Atualmente, o HFF tem uma média de 2,6 camas de cuidados intensivos de nível II por 100 mil habitantes e este projeto vai permitir aumentar este rácio para cinco camas por 100.000 habitantes, “que já é mais próximo da média nacional e permite prestar cuidados de maior qualidade aos utentes”, salientou Marco Ferreira.
Na sexta-feira, o hospital tinha três das 10 camas de nível III de cuidados intensivos ocupadas com doentes covid-19, sendo as vagas disponíveis geridas a nível central pela Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo.
“Quando são necessárias disponibilizar a outras instituições que estão sob maior pressão, nós também as apoiamos”, disse, explicando que esta capacidade também é complementar às camas que estão ocupadas por doentes com outras doenças.
“O HFF é dos hospitais da região de Lisboa e Vale do Tejo com o maior número de doentes covid-19 internados desde o início da pandemia”, sendo que a criação da UCI vai “aliviar a pressão sobre a Medicina Intensiva da instituição, estando previstos, a muito breve prazo, novos investimentos no reforço da resposta do hospital”, salientou.
A nova UCI irá melhorar de “forma significativa” os cuidados de saúde prestados, adequando-os ao doente crítico nos seus diferentes níveis de severidade, diminuindo o número de dias médio dos doentes internados na unidade de curta duração do Serviço de Urgência Geral, e otimizando a utilização das camas de cuidados intensivos.
Permitirá ainda reduzir a taxa de cancelamentos cirúrgicos associada à falta de camas de cuidados intensivos nas cirurgias de maior complexidade, nomeadamente as oncológicas.
A unidade, que será construída na área atualmente ocupada pela Unidade de Cirurgia Ambulatória, próxima do Serviço de Medicina Intensiva, urgência geral e bloco operatório, inclui um posto de enfermagem e de vigilância centralizado.
Índia com 1.033 mortos e 61.871 casos nas últimas 24 horas
A Índia registou 1.033 mortos e 61.871 infetados com covid-19 nas últimas 24 horas, segundo dados divulgados hoje no portal do Ministério da Saúde indiano.
Desde que a pandemia chegou ao país, a Índia diagnosticou mais de 7,4 milhões de infeções (7.494.551), que provocaram 114.031 mortes.
Apesar de uma redução gradual do número diário de casos nas últimas semanas, a Índia continua a ser o segundo país do mundo com mais infeções, a seguir aos Estados Unidos, atualmente com mais de 8,1 milhões de casos.
China regista 13 novos casos importados, o mesmo número do dia anterior
A Comissão de Saúde da China informou hoje que o país diagnosticou 13 casos de covid-19 nas últimas 24 horas, o mesmo número do dia anterior, todos oriundos do exterior.
Os 13 casos ‘importados’ registados nas últimas 24 horas foram diagnosticados em Xangai (5), Cantão (4), Shaanxi (2), Tianjin (1) e Sichuan (1).
As autoridades disseram que, nas últimas 24 horas, 20 pacientes receberam alta, pelo que o número de pessoas infetadas ativas no país asiático se fixou em 252, entre os quais cinco em estado grave.
Este foi o terceiro dia consecutivo em que o surto recente na cidade de Qingdao não produziu novas infeções.
O surto no Hospital de Doenças Pulmonares da cidade de Qingdao pôs fim a quase dois meses sem infeções locais no país asiático.
Qingdao somou um total de 13 casos confirmados e um assintomático, procedente do Reino Unido, e que está a cumprir quarentena.
Desde o início da pandemia, a China registou 85.672 infetados e 4.634 mortos devido à covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2.
Argentina com 384 mortos e 13.510 casos nas últimas 24 horas
A Argentina registou 384 mortes provocadas pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, além de 13.510 infeções, segundo as autoridades.
Desde o início da pandemia, o país contabilizou 979.119 casos confirmados de covid-19 e 26.107 vítimas fatais da doença.
Com 44 milhões de habitantes, a Argentina é o quinto país com mais infeções a nível mundial, depois dos Estados Unidos, Índia, Brasil e Rússia, de acordo com a contagem independente da Universidade Johns Hopkins.
Em termos de óbitos, a Argentina está em 12.º lugar a nível mundial.
Líder do Chega diz que Portugal não pode voltar a fechar
O líder do Chega, André Ventura, considerou este sábado que Portugal não pode estar sujeito a um novo confinamento devido à pandemia da covid-19, alegando que a economia não vai resistir.
“Se voltarmos a fechar o país, a nossa economia vai morrer, o nosso desemprego vai explodir e nós temos de nos levantar para dizer que não aceitaremos isso e que lutaremos até ao fim contra isso, porque Portugal vale mais do que isso”, afirmou.
O dirigente do Chega falava, este sábado à noite, em Angra do Heroísmo, num jantar comício, acompanhado pelos cabeças de lista do partido pelos círculos eleitorais das ilhas Terceira e São Miguel às eleições legislativas regionais dos Açores, que decorrem em 25 de outubro.
O Presidente da República admitiu na sexta-feira que podem ser tomadas medidas “mais restritivas” para evitar a propagação da covid-19, caso exista “um agravamento brutal” da situação, e pediu aos portugueses que respeitem o que for decidido.
“As pessoas têm que pensar que se isto arranca num galope, se há um agravamento brutal da situação, o que não desejamos, tudo o que tiver que ser decido, é decidido”, assegurou Marcelo Rebelo de Sousa.
Há quatro dias que Portugal tem mais de 2.000 novos casos diários de infeção pelo novo coronavírus, que provoca a covid-19.
Segundo o último boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS), o país contabiliza pelo menos 2.162 mortos associados à covid-19 em 98.055 casos confirmados de infeção.
André Ventura criticou também a proposta do Orçamento de Estado, frisando que o apoio previsto para comércio e empresas da restauração e indústria, afetados pela crise provocada pela pandemia, “mais não vai trazer do que umas migalhas”.
“Não vai haver dinheiro para os professores, para os polícias, para os bombeiros, para os funcionários públicos e as pensões, que anunciavam como uma grande atualização, só vão ser até 648 euros, que é o mesmo que dizer que a grande maioria ficará de fora”, salientou.
No caso dos Açores, realçou também que “não vai haver mais dinheiro”, nem para “construir uma nova prisão, que deveria estar construída há muito tempo”.
“O mesmo orçamento que não tem mais dinheiro para os Açores, o mesmo orçamento que não tem dinheiro para os polícias, nem para os professores, que não tem dinheiro para os médicos, nem para reforçar o orçamento do Serviço Nacional de Saúde, cria com milhões do erário público um observatório para combater o racismo em Portugal”, criticou.
André Ventura, único deputado do Chega à Assembleia da República, que será também candidato à Presidência da República, comentou ainda o estudo da Eurosondagem que o coloca em segundo lugar na corrida a Belém, com 11% das intenções de voto, mas disse não se mover por sondagens.
“Hoje, se vissem os jornais, diziam que subimos muito nas eleições presidenciais e que estamos em segundo. Pouco me importa. Não estamos aqui para estar em segundo”, frisou.
“Talvez se salvasse pessoas no mar estivesse em primeiro ou se tirasse mais ‘selfies’ estivesse em primeiro, mas não estou. Também não mudo de calções à frente de câmaras de televisão e também não me isolo em casa com a simples suspeita de ter uma doença qualquer e depois apareço no telemóvel à noite a falar”, acrescentou.
Estados Unidos com 701 mortos e 59.740 casos nas últimas 24 horas
Os Estados Unidos registaram 701 mortes por covid-19 e 59.740 casos nas últimas 24 horas, de acordo com uma contagem independente da Universidade Johns Hopkins.
Desde o início da pandemia, o país totalizou 8.100.662 infeções e 219.156 óbitos, segundo os números contabilizados pela universidade norte-americana, sediada em Baltimore (leste), até às 20:00 de sábado (01:00 de hoje em Lisboa).
Embora Nova Iorque já não seja o estado com o maior número de infeções, continua a ser o que contabiliza mais mortes, mais de 33 mil, um número semelhante ao de países como Peru, Espanha ou França.
Seguem-se, em número de vítimas fatais, os estados do Texas (17.437), Califórnia (16.942), New Jersey (16.204) e Florida (15.917).
A Califórnia é o estado com mais casos confirmados (873.324), seguindo-se o Texas (847.605), Florida (752.481) e Nova Iorque (482.891).
Os Estados Unidos são o país com mais mortos e também com mais casos de infeção confirmados.
Brasil regista 461 mortes e 24.062 casos em 24 horas
O Brasil registou 461 mortes e 24.062 novos casos de covid-19 em 24 horas, segundo o balanço divulgado onyem pelo Ministério da Saúde do país.
Ao todo, o maior país da América do Sul já contabiliza 153.675 óbitos e 5.224.362 infeções provocadas pelo novo coronavírus.
As autoridades de Saúde também informaram que 4.635.315 pessoas infetadas já recuperaram da covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus, enquanto que 435.372 pacientes contaminados estão sob acompanhamento médico.
Neste sábado, o Governo brasileiro realiza uma campanha nacional para vacinar gratuitamente crianças e adolescentes contra diversas doenças, como sarampo, febre amarela, rubéola e hepatite, entre outras, perante os baixos índices de vacinação registados este ano devido à pandemia.
O executivo informou que até ao início de outubro a cobertura vacinal infantil no país em 2020 estava em torno de 57%, quando o ideal é imunizar entre 90% e 95% do público-alvo para garantir a eficácia das vacinas.
Camas de cuidados intensivos com ocupação de 70% no Norte
A ocupação das camas dedicadas à covid-19 nos hospitais do Norte ascendia a meio desta semana a 61% na valência de enfermaria e a 70% no caso dos cuidados intensivos, segundo a Administração Regional de Saúde.
Numa resposta escrita enviada à Lusa, a Administração Regional de Saúde do Norte (ARS-N) adiantou que os hospitais da região dispõem de 464 camas de enfermaria dedicadas à covid-19, das quais 285 se encontravam ocupadas na quarta-feira (cerca de 61%).
Já nas Unidades de Cuidados Intensivos (UCI), das 81 camas alocadas à doença, 57 estavam ocupadas no mesmo dia, o que corresponde a uma ocupação de cerca de 70%.
Segundo a ARS-N, nesta região a capacidade instalada para todas as patologias é de 5.489 camas de enfermaria e 308 camas de cuidados intensivos, num total de 16 equipamentos de saúde (nove centros hospitalares, quatro hospitais e três unidades de saúde local).