Portugal registou 45.335 novas infeções, dos quais 2039 na região algarvia, com o coronavírus SARS-CoV-2 nas últimas 24 horas, mais 29 mortes – duas no Algarve – associadas à covid-19 e um substancial aumento nos internamentos em enfermaria, indicam os números divulgados hoje pela Direção-Geral da Saúde (DGS).
Portugal registou 45.335 novas infeções com o coronavírus SARS-CoV-2 nas últimas 24 horas, mais 29 mortes associadas à covid-19 e um substancial aumento nos internamentos em enfermaria, indicam os números divulgados hoje pela Direção-Geral da Saúde (DGS).
O boletim epidemiológico diário da DGS regista hoje mais 105 pessoas internadas em enfermaria, totalizando 2.397, e 160 em unidades de cuidados intensivos, mais sete nas últimas 24 horas.
Os casos ativos voltaram a aumentar nas últimas 24 horas, totalizando 597.879, mais 5.910 do que no sábado, e recuperaram da doença 39.396 pessoas, o que aumenta o total nacional de recuperados para 1.994.151.
Casos ativos e contactos em vigilância continuam a ser mais de um milhão de pessoas (1.222.478).
Das 29 mortes, 11 ocorreram em Lisboa e Vale do Tejo, seis no Norte, seis no Centro, quatro no Alentejo e duas no Algarve.
O boletim revela ainda que do total de mortes hoje registadas 18 foram pessoas com mais de 80 anos, nove entre os 70 e os 79 anos, uma entre os 60 e os 69 anos e uma entre os 50 e os 59 anos.
Comparativamente com a situação registada em Portugal no mesmo dia há um ano, o país tem hoje mais 32.900 novos casos de infeção – contabilizaram-se 12.435 novos casos em 30 de janeiro de 2021.
Nesta comparação, o número de internamentos é hoje inferior, uma vez que há um ano estavam internadas 6.544 pessoas, 843 das quais em cuidados intensivos, havendo também agora menos óbitos (no mesmo dia de 2021, o boletim da DGS contabilizava 293 mortes nas 24 horas anteriores.
O Norte é a região com mais novos casos diagnosticados nas últimas 24 horas, num total de 19.524, seguindo-se Lisboa e Vale do Tejo (12.928), o Centro (7.158), o Algarve (2.039), o Alentejo (1.779), os Açores (1.143) e a Madeira (764).
O maior número de óbitos desde o início da pandemia concentra-se nos idosos com mais de 80 anos (12.847), seguindo-se as faixas etárias entre os 70 e os 79 anos (4.310) e entre os 60 e os 69 anos (1.829).
Desde o início da pandemia, em março de 2020, a região de Lisboa e Vale do Tejo registou 959.658 casos e 8.368 mortes.
Na região Norte registaram-se 1.004.400 infeções e 6.034 óbitos e a região Centro tem agora um total acumulado de 364.990 infeções e 3.487 mortes.
O Algarve totaliza 100.422 contágios e 629 óbitos e o Alentejo soma 86.683 casos e 1.126 mortos por covid-19.
A Região Autónoma da Madeira soma desde o início da pandemia 63.448 infeções e 155 mortes e o arquipélago dos Açores 32.285 casos e 57 óbitos.
As autoridades regionais dos Açores e da Madeira divulgam diariamente os seus dados, que podem não coincidir com a informação divulgada no boletim da DGS.
Segundo a matriz de risco, atualizada esta sexta-feira, o índice de transmissibilidade (Rt) desceu: é de 1,16 em todo o país e 1,17 no continente (era de 1,18 e 1,17, respetivamente, no boletim anterior). Já a incidência atingiu um novo máximo: 6130,9 casos por 100 mil habitantes a nível nacional e 6108,7 no continente (na quarta-feira situava-se nos 5728,4 e 5683,5, respetivamente).
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 19.856 pessoas, 10.451 homens e 9.405 mulheres.
Já foram contabilizados 2.611.886 casos de infeção, dos quais 1.223.479 homens, 1.385.989 mulheres e 2.418 casos de sexo que se encontra sob investigação, uma vez que estes dados não são fornecidos de forma automática.
QUEM PODE TOMAR A DOSE DE REFORÇO?
Já foram administradas em Portugal mais de quatro milhões e meio de doses de reforço da vacina contra a covid-19. Os maiores de 40 anos já a podem tomar na modalidade Casa Aberta.
O autoagendamento está disponível para os jovens com mais de 18 anos. Mas para tomar a vacina tem que ter algumas condições: quem tomou a vacina da Pfizer ou da Moderna só pode tomar a dose de reforço cinco meses depois. Na vacina da Janssen o intervalo mínimo é de três meses.
Para este sábado, no maior centro de vacinação do país, em Lisboa, havia 4.200 agendamento, a maioria para tomar a dose de reforço contra a covid-19.
Os autoagendamentos para a dose de reforço estão disponíveis para os maiores de 18 anos e para os utentes com mais de 50 que queiram também tomar a vacina da gripe.
Em Portugal já foram administradas mais de quatro milhões e meio de doses de reforço da vacina, um número que poderá aumentar na próxima semana com a vacinação dos mais jovens.