Em comunicado, o PS liderado por Adérito Silva recorda que o atual presidente herdou em 2013, de Macário Correia (PSD) “um montante de 16 milhões de euros ao abrigo de um programa de reequilíbrio financeiro (PAEL) a pagar em 20 anos, com a condição de todas as taxas serem fixadas no valor máximo permitido por lei”.
Acresce que – refere o comunicado – “a obrigatoriedade do pagamento das taxas máximas imposta pelo programa de “reequilíbrio financeiro” é custeada pelos munícipes e que nos
últimos dez anos se cifra em mais de 40 milhões de euros de receita para o município”.
Ouvido pelo POSTAL, o líder da concelhia socialista esclarece que foi já na presidência de Rogério Bacalhau, no poder vai para 12 anos contando o mandato de vereador na presidência de Macário Correia, “que o referido montante de 16 milhões de euros é creditado nos cofres da autarquia, sem que houvesse interferência do atual edil neste processo”.
“A pergunta óbvia que todos devemos fazer é: que projetos, equipamentos, espaços públicos e áreas verdes, para fruição de todos, foram feitos com este montante arrecadado para além das receitas anuais?” – pergunta o PS/Faro.
Neste contexto, Adérito Silva defende para o município de Faro uma gestão alternativa, rejeitando uma política de “mais quatro anos de desculpas para sermos governados sem estratégia e visão para o nosso concelho”.