No sentido de se evocar e homenagear Francisco Sá Carneiro, os militantes do PSD de Portimão marcaram uma missa em memória do histórico líder do PPD que deu origem ao PSD.
Assim, esta sexta-feira, pelas 18:00 horas, na Igreja Matriz de Portimão, será rezada também nesta cidade algarvia – à imagem de muitas outras pelo país fora – uma missa evocativa a Francisco Sá Carneiro que perdeu a vida após a queda de uma aeronave Cessna, em que também faleceram Adelino Amaro da Costa, Snu Abecassis, Maria Manuel da Silva Pires, António Patrício Gouveia, Jorge Albuquerque e Alfredo de Sousa.
Marcelo Rebelo de Sousa e Rui Rio assinalam hoje juntos 40 anos da morte de Sá Carneiro
O Presidente da República e antigo líder do PSD, Marcelo Rebelo de Sousa, e o atual presidente do partido, Rui Rio, vão assinalar hoje os 40 anos da morte do fundador Francisco Sá Carneiro numa iniciativa da JSD.
A Juventude Social-Democrata (JSD) recolheu e juntou em livro 40 testemunhos de homenagem a Sá Carneiro de personalidades da sociedade portuguesa, como os ex-líderes do PSD Francisco Pinto Balsemão, Cavaco Silva ou Pedro Passos Coelho, o antigo presidente do CDS-PP Paulo Portas e figuras do PS como João Soares.
O livro “40 anos, 40 testemunhos sobre Sá Carneiro” será apresentado hoje às 15:00, no Grémio Literário, em Lisboa, numa iniciativa que contará com a presença e intervenções do Presidente da República, Marcelo Rebelo Sousa, do presidente do PSD, Rui Rio, e do líder da JSD, Alexandre Poço, que também prefaciam a obra.
No seu prefácio, Marcelo Rebelo de Sousa recorda Francisco Sá Carneiro como “a grande referência pessoal e política” do PSD e, para Portugal, como “quem viu e quis, antes de todos, o que haveria de ser o futuro”.
O chefe de Estado recorda que o fundador do partido cedo definiu o PSD como o “grande partido do centro”, quando a maioria o via mais como “um partido liberal de espaço muito questionável”, e considerou-o decisivo na adesão e congregação “de todos os futuros líderes do partido até aos primórdios do século XXI”.
Rui Rio, no seu prefácio, reiterou que aderiu ao então PPD por ser o partido de Sá Carneiro, e destacou a sua “coragem e coerência” políticas.
“Sá Carneiro definiu um rumo para o PPD/PSD: seria um partido de centro, mais exatamente, de centro esquerda. Compreendido o momento e as circunstâncias em que o fez, eu definiria hoje o PSD como um partido do centro, que, a par das liberdades e da qualidade da própria democracia, se preocupa com a classe média, com o emprego, com a criação de riqueza e, fundamentalmente, com o futuro do país”, escreve o líder do PSD, no livro que será hoje apresentado.
Rio aproveitou o seu prefácio da obra para salientar que, se o PSD “respeita as minorias”, é um partido “de vocação maioritária” e que recusa os extremismos.