Mariana Mortágua, deputada do Bloco de Esquerda (BE), revelou esta segunda-feira em entrevista à SIC Notícias que os processos judiciais que lhe têm sido dirigidos, nomeadamente pelo Chega, “vão continuar a subir de tom e a subir de nível” por ser mulher, “mulher lésbica” ou “filha de um resistente anti-fascista”.
Mariana referiu três processos judiciais de que foi alvo: um pelo dono da Global Media, Marco Galinha, e dois por “um membro destacado do Chega”.
A deputada referiu que o primeiro processo se deve ao facto de ter acusado o sócio de Marco Galinha de ser “um oligarca russo”.
De recordar que em 2018, Mariana Mortágua tinha escrito no Twitter que “virá o dia em que ser ministra e mulher, ministra e mulher lésbica, será indiferente. Ainda não estamos lá”. Esta segunda-feira, em direto, Mariana Mortágua assumiu sentir-se criticada também pela sua orientação sexual.