O Bloco de Esquerda/Tavira elegeu no passado dia 31 de outubro a nova Comissão Coordenadora Concelhia, a qual terá um mandato de dois anos e é composta pelos seguintes elementos: Luís Fernandes, Artur Sanina, Adriana Cotovio, Artur Duarte e Carlos Brito.
É intenção da nova Comissão Concelhia “lutar para melhorar a qualidade de vida dos tavirenses, combater intrasigentemente a maioria absoluta, apática e autista do PS em Tavira, procurando reforçar o Bloco de Esquerda no concelho”.
“A intervenção autárquica deverá continuar a ser desenvolvida como até aqui, isto é, quer com o contacto permanente do Bloco de Esquerda/Tavira com a população e entidades, quer através das intervenções dos membros eleitos em Assembleia Municipal e Assembleia de Freguesia”, explica a Comissão Concelhia do BE em comunicado.
O Bloco de Esquerda/Tavira continuará “a desenvolver internamente o seu trabalho de forma dinâmica, criando condições para o aumento de aderentes e da participação no trabalho interno, reforçando a sua estrutura e consequentemente fortalecendo-se de forma a garantir um futuro com a dinâmica e envolvimento interno e externo, tão necessário para uma sociedade mais igual e com oportunidades para todos”.
O programa da nova Comissão Coordenadora Concelhia tem como pontos essenciais a criação de habitação acessível/social, segundo refere, “o Bloco de Esquerda/Tavira já apresentou em Abril de 2018 soluções para este problema e irá continuar a batalhar no sentido de serem aplicadas medidas concretas, com o objetivo da criação de habitação para quem mais precisa”.
O bloquistas pretendem também combater a pobreza e solidariedade social. “As desigualdades continuam a ser uma realidade na sociedade portuguesa. Tavira não é exceção, tendo estas desigualdades sido agravadas pelos efeitos da pandemia, que aumentaram o desemprego e os pedidos de apoio social no concelho”, afirma esta força partidária. O Bloco de Esquerda/Tavira pretende continuar “a apresentar soluções, tal como tem feito durante o presente mandato, inclusivamente em Março e Maio últimos. É possível construir-se uma sociedade mais igual e mais justa, através do contributo de todos e para todos”.
No que respeita ao ambiente e sustentabilidade, “com a realidade das alterações climáticas, torna-se urgente alterar comportamentos e tentar por todos os meios criar alternativas sustentáveis para muitas das nossa ações, de forma a minimizar o impacto dessas alterações no nosso meio ambiente”. São necessárias ações concretas nesta vertente e o Bloco de Esquerda/Tavira pretende “continuar a apresentar respostas, quer em sede de Assembleia Municipal, quer junto da populaçã”o.
Nas áreas, Cultura, Desporto e Associativismo, os bloquistas dizem que “Tavira tem na sua génese uma capacidade cultural acima da média nacional, devendo ser aproveitada e ajudada de modo a que todos os tavirenses possam usufruir dessa oferta cultural. A autarquia tem de apoiar devidamente as Associações existentes, assim como procurar soluções para a atividade regular das mesmas”.
Nos serviços públicos de qualidade, defendem que “importa reforçar com meios humanos e materiais, os serviços públicos de forma a preencher as necessidades da população, principalmente dos mais carenciados e dos mais desamparados. O serviço público gratuito minimiza as reais desigualdades existentes na nossa sociedade e coloca um clima de conforto no cidadão que em algum momento da sua vida necessita desse apoio”.
Quanto à mobilidade “é um garante da boa interação municipal, devendo para tal existir oferta adequada em todo o concelho, de modo a que seja agradável viver na serra, no barrocal ou no litoral do concelho. Neste momento, apenas o litoral e principalmente a sede de concelho está medianamente apetrechada de transportes de forma a responder às necessidades dos tavirenses. A mobilidade deve ser uma forma de redução da exclusão social e não o seu contrário, ajudando a eliminar as assimetrias entre litoral e interior do concelho”.
O Bloco de Esquerda/Tavira quer a revitalização do interior, afirmando que “apesar de todas as promessas eleitorais feitas, o interior do concelho de Tavira tem há muito tempo sido esquecido pela autarquia, devendo-se alterar este tipo de atitude, através da dinamização da economia e da fixação de população com uma oferta abrangente nas áreas da habitação, mobilidade, cultura, desporto, apoio social”.
“A vertente do bem-estar animal é importante para o Bloco de Esquerda/Tavira, nomeadamente quer na obtenção de espaços dignos e de qualidade de vida para os animais errantes, assim como de estruturas condignas para os profissionais da autarquia que trabalham neste sector. O Bloco de Esquerda/Tavira apresentou e viu aprovada uma proposta em Assembleia Municipal de Dezembro de 2019, sendo apenas necessário a implementação da mesma”, conclui a Comissão Concelhia do Bloco de Esquerda/Tavira