O lixo marinho é um dos crescentes desafios ambientais atuais mais visíveis e prejudiciais, verificando-se mundialmente uma acumulação de plástico nos oceanos. A limpeza de praias é uma boa forma de remover o lixo marinho do nosso ambiente, mas a melhor solução é evitar que o lixo acabe no oceano.
Assim, as campanhas de consciencialização são a solução mais eficiente, econômica e duradoura para este problema.
O Centro Ciência Viva do Algarve juntou-se à empresa norueguesa SALT (especializada em lixo marinho) e idealizou o projeto “The Plastic Detectives of Portugal” que é uma combinação de partilha de conhecimento académico, divulgação educacional e trabalho prático entre a equipa portuguesa e norueguesa. O projeto foi financiado pelo Programa Crescimento Azul – EEA Grants Portugal.
Este projeto, PlasticDetektivePT, subsidiou e facilitou limpezas de praia implementadas pelas Escolas Azuis João da Rosa, em Olhão, e a Afonso III, em Faro, desafiando os alunos participantes a refletirem sobre as fontes do lixo marinho recolhido e razões da sua existência.
Foram também realizados workshops com o objetivo de partilhar conhecimentos e comparar a natureza do lixo marinho entre a costa atlântica norueguesa e portuguesa, abordando as várias qualidades de lixo marinho. Os alunos foram desafiados a refletir sobre a origem, o tempo e a distância do transporte do lixo no oceano. Chegando à conclusão que apesar da Noruega e Portugal serem países distantes têm algumas similaridades de lixo marinho e que este é muito dependente das atividades locais em ambos os países.
O lixo marinho recolhido neste projeto terá também ele uma segunda vida ao ser usado como matéria-prima para o Projeto LixArte que pretende ligar a arte ao lixo e à sustentabilidade, sensibilizando para a problemática do lixo marinho.
Assim, o PlasticDetektivePT, permitiu aumentar o nível de literacia oceânica entre os jovens participantes e na sociedade em geral através dos vários pais e funcionários que também quiseram saber mais, abordando-nos com questões e interesse. Ao desafiar os alunos a identificar as fontes do lixo e, em seguida, sugerir soluções com base na sua origem, acreditamos ter inspirado e motivado estes jovens para esta temática, reforçando igualmente o empenho internacional contra o lixo marinho. Trata-se de uma luta sem fronteiras, sem limites estatais, para a qual todos nós podemos contribuir através de uma mudança de atitude e comportamento humano.
Agradecemos às Escolas Azuis e todos os envolvidos que tornaram este projeto possível e bem-sucedido e aos vários parceiros que permitem a sua continuação através da reutilização do material recolhido no Projeto LixArte.
DGPM – Direção-Geral de Política do Mar
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LIXARTE – Transformar o lixo em Arte
Quando descobrimos que tudo à nossa volta pode ser Arte … até o lixo!
O projeto LIXARTE – Transformar o Lixo em Arte é um projeto-piloto de diversos parceiros da região do Algarve, com a mentoria de Ana Sousa, professora da Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa. Diversas escolas, algumas inseridas no Plano Nacional das Artes e na rede Escola Azul, estão a trabalhar para construir uma tapeçaria a partir de lixo (sobretudo marinho), a apresentar publicamente, em cada escola, no dia 8 de junho – Dia dos Oceanos – promovendo assim a mensagem do EU Climate Pact, o cumprimento dos ODS – Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, e a missão do Ano Europeu da Juventude.
Participam como parceiros no projeto: o Agrupamento de Escolas Pinheiro e Rosa e o Agrupamento de Escolas Tomás Cabreira, em Faro, o Agrupamento de Escolas João da Rosa e o Agrupamento de Escolas Dr. Alberto Iria , em Olhão, e ainda a Faro2027 – candidatura de Faro a Capital Europeia da Cultura, a APA-ArH Algarve, a SCIAENA, a MOJU, o Centro Ciência Viva do Algarve e o Europe Direct Algarve.
Mais informações sobre o LIXARTE, podem ser obtidas através do Europe Direct Algarve, das redes sociais, ou de qualquer um dos parceiros apresentados nesta rubrica.
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