No setor dos transportes, a Volvo chegou ao final do quarto mês com resultados merecedores de destaque. Com 286 matrículas registadas, a gigante sueca apresentou um crescimento de 54% em relação às vendas nos primeiros meses de 2021.
Estes não são tempos fáceis: em geral, o mercado caiu cerca de 3% nos primeiros quatro meses de 2022 em relação a 2021. Enquanto algumas marcas verificaram um resultado global positivo, muitas são aquelas que sentiram perdas significativas.
Mais abaixo, fazemos uma análise das principais oscilações no mercado de Janeiro a Abril de 2022.
Camiões Volvo na liderança
Em Janeiro, a Volvo seguia a Mercedes-Benz no pódio de vendas de muito perto – enquanto a marca sueca arrecadou 64 matrículas, a alemã segurou o primeiro lugar com 76 vendas.
Nos três meses que se seguiram, a Volvo ultrapassou os resultados da marca alemã, terminando o primeiro quadrimestre de 2022 com um total de 286 matrículas, 66 mais do que as conseguidas pela Mercedes-Benz.
Não é por acaso que vemos a Volvo na liderança. A marca sueca aproxima-se a passos largos do seu primeiro século de história na indústria automóvel. Dos veículos particulares aos camiões e aos tratores, a Volvo tem vindo a construir uma reputação sólida, sendo por isso uma das marcas em que os consumidores mais confiam.
Hoje em dia, é possível encontrar oportunidades únicas para adquirir veículos como os Volvo FMX ou os Volvo FH-series usados ou novos aos melhores preços.
Mercedes-Benz e Ford presentes no pódio
No segundo e terceiro lugar do pódio, a Mercedes-Benz e a Ford conquistaram também ótimos resultados nestes primeiros quatro meses de 2022.
Em Janeiro de 2022, a Mercedes-Benz afirmou-se como marca líder na venda de camiões em Portugal.
De acordo com dados da ACAP, a marca registou 76 das 381 matrículas totais durante o primeiro mês do ano. Este número representa um crescimento de 33,3% para a Mercedes-Benz em relação ao ano passado.
Também nos autocarros, apesar da quebra de vendas, a Mercedes-Benz marcou posição enquanto marca mais vendida, com 12 unidades.
A Mercedes-Benz chegou ao final do primeiro quadrimestre em segundo lugar para a Volvo, com 220 matrículas e um decréscimo de 23,9% nas vendas em relação a 2021. Já a Ford Trucks, que se destaca como sendo a marca mais recente no mercado de camiões em Portugal, apresenta-se em terceiro lugar. A marca registou 170 matrículas e duplicou a quota de mercado – atualmente, conta com 12,4%.
Renault Trcuks, MAN e Fuso as maiores perdas
No total, de janeiro a abril de 2022 foram matriculados em Portugal 1 369 veículos pesados de mercadorias. Este número representa uma quebra de 3% em relação às 1 413 matrículas registadas no primeiro quadrimestre de 2021.
Como não poderia deixar de ser, estes são resultados que impactam negativamente muitas das marcas no sector.
Entre as mais prejudicadas, estão a Renault Trucks, com 110 vendas e uma quebra de -31%, a MAN, com 77 vendas e uma descida de -61% e a Fuso, com 42 matrículas vendidas e uma perda de -22% em comparação às vendas do ano passado.
Previsões são positivas a longo prazo
Num cenário económico pós-pandemia, o mercado automóvel apresenta ainda algumas dificuldades. No entanto, tudo indica que a recuperação do setor dos transportes e da logística está a ganhar terreno.
Segundo dados da Associação Automóvel de Portugal (ACAP), a venda de camiões continua a crescer e os prognósticos são positivos.
Para fazer face aos novos desafios, será necessário fazer uma adaptação aos novos contextos, repensar estratégias e criar novas dinâmicas, mais eficientes.
Em Portugal, há imenso potencial neste setor que, nas palavras de Afonso Jubert Almeida, vice-presidente da APLOG, tem e terá uma importância crescente nos próximos anos.