O presidente executivo (CEO) da companhia aérea de baixo custo irlandesa Ryanair, Michael O’Leary, disse que as reservas continuaram a crescer e espera que os preços de viagens para este verão sejam entre 7% e 9% mais altos do que os preços do mesmo período de 2019, antes da pandemia.
O CEO da Ryanair disse à Reuters que, até maio, as reservas estavam “muito fortes”, com uma taxa de ocupação de 92% nesse mês.
“Achamos que vão subir para cerca de 94% em junho. E julho, agosto e setembro parecem muito fortes com maiores taxas de ocupação e também preços mais altos”, afirmou.
“As tarifas vão subir provavelmente um dígito, na ordem de 7, 8 ou 9%, em relação ao verão de 2019”, acrescentou.
Na última visita a Portugal, o gestor revelou que a companhia aérea estima ter transportado, em maio, 15 milhões de passageiros, o que compara com 14,24 milhões em abril e apenas cerca de um milhão em abril do ano passado e que, para o verão, era esperada uma taxa de ocupação dos seus aviões de 95%.
Em Espanha, os sindicatos espanhóis convocaram os tripulantes de cabine da Ryanair para seis dias de greve, que começa esta semana, no dia 16.
A convocatória abrange, além de dia 16, os dias 24, 25 e 30 de junho, bem como 1 de 2 de julho. A greve em Espanha ocorre cerca de um mês depois de uma ameaça de greve europeia, que afetaria Portugal, Espanha, Bélgica e França.
- Texto: Expresso, jornal parceiro do POSTAL