Em Barcelos, distrito de Braga, à margem do Fórum Regional da Indústria, Ana Abrunhosa sublinhou esta terça-feira que a redução se integrará num programa “mais completo” de mobilidade e acessibilidade para fomentar o uso do transporte público.
“O compromisso é reduzir as portagens [nas autoestradas do Interior e na A22]. Vamos estudar qual a redução de portagens que conseguimos fazer num programa mais vasto”, referiu, adiantando que o estudo de mobilidade e acessibilidade deverá estar concluído no primeiro trimestre de 2023.
“As portagens em territórios do Interior são um custo de contexto elevadíssimo, nunca negámos isso”, disse ainda, ressalvando, contudo, que a redução terá de ser “sustentável”, para perdurar ao longo dos anos.
Ana Abrunhosa admitiu também ter consciência de que o Interior reivindica o fim das portagens, mas disse que “não há condições” para adotar essa medida.
A ministra da Coesão Territorial reconheceu igualmente que as medidas que fomentem o uso de viatura própria são “em contraciclo” com a necessidade de fomentar o uso de transportes públicos, mas lembrou que o interior não tem alternativas.
“No interior não há alternativas em termos de estradas e também não há transporte público como no litoral. A ideia é reduzir [as portagens], mas não é a solução. A solução é fomentar oferta de transportes públicos”, salientou.