A Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA) fez algumas considerações sobre a composição do novo executivo, liderado por António Costa, que irá governar o país nos próximos quatros anos e meio.
Em comunicado, a AHETA lamenta “a saída do competente ministro Siza Vieira, profundo conhecedor das empresas e do turismo, e que desenvolveu um bom trabalho no governo anterior”, acrescentando que “não encontrámos ainda, entre os ministros apresentados, ninguém com profunda sensibilidade para um sector da economia que tanto contribui para o PIB nacional, gerando postos de trabalho, receitas, internacionalização do país e sendo tão importante para o reforço da imagem do país”.
Por outro lado, a Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve regista “negativamente, entre a orgânica dos secretários de Estado a perda enorme da importância do turismo, ao passar a ter uma secretaria de estado partilhada com o comercio e serviços”.
A continuidade da Rita Marques na nova Secretaria de Estado, “é a nossa única réstia de esperança que o setor possa ter uma interlocutora disponível, para continuarmos a trabalhar em prol da recuperação de um setor que tão afetado foi, no período de pandemia e que necessita de todas as forças focadas na ultrapassagem de barreiras, que possam provocar constrangimentos às empresas na nossa luta diária, em busca do sucesso”.
A AHETA realça a “expectativa do desempenho do novo ministro, em relação à área do turismo, a exemplo do sucedido com o anterior titular da pasta.”
A associação chama a atenção para “a não existência de nenhum nome do Algarve, em qualquer dos cargos de ministros e secretários de Estado, o que revela uma clara perda de influência da nossa região, pese embora o bom desempenho de anteriores membros do governo, oriundos da nossa região”.
Por fim, conclui que “tal como em muitas outras áreas, poderemos dizer que este é um governo de metade do país!”.