Cees Bol, Hol, Sunweb (vencedor da terceira etapa): “Foi uma etapa um pouco aborrecida em alguns momentos, mas o tempo está bom e para o resto da temporada é bom ter quilómetros nas pernas, ainda para mais com este desfecho. É evidente que estou super feliz com esta vitória.
Não diria que esta vitória foi uma surpresa, porque na primeira etapa senti-me forte e sabia que teríamos, muito provavelmente, o comboio mais eficaz para lançar o sprint. Não foi uma surpresa, mas quando ganhamos é sempre uma sensação fantástica.”
Remco Evenepoel, Bel, Deceuninck-QuickStep (líder da geral individual): “Fizemos um bom trabalho para o Fabio [Jakobsen]. A 15 quilómetros do final, deixei os ‘rapazes’ irem para a frente fazer o seu trabalho [na preparação do sprint] e limitei-me a ficar tranquilo no pelotão. Não perdi tempo, o que é bom.
Para já, ainda não estou preparado para o Malhão. Se ficar para trás, fiquei. Se conseguir ficar com os favoritos, basta-me seguir na roda deles. Quero mesmo começar o contrarrelógio [de domingo] de amarelo.”
Rui Costa, Por, UAE Emirates (quarto da geral individual e melhor português): “Hoje, foi um percurso bastante complicado, o ritmo imposto pela Deceuninck-QuickStep foi muito forte. Espero recuperar energias para os dois dias que aí vêm.
Penso sinceramente que o Malhão [no sábado] não vai fazer grandes diferenças, à semelhança do que aconteceu no alto da Fóia [na segunda etapa]. Na minha opinião, será o ‘crono’ a fazer diferenças.
Sei que não será fácil bater o Remco, que é o campeão europeu de contrarrelógio, mas trabalhei muito durante o inverno, nomeadamente no ‘crono’ e espero ter um dia bom.”