Remco Evenepoel, Bel, Deceuninck-QuickStep (vencedor da etapa e líder da geral individual): “É fantástico! Duas etapas, duas vitórias [da equipa].
Senti-me ótimo durante todo dia. Os rapazes levaram-me bem colocado, penso que temos uma equipa forte para o futuro.
Preferi não ir na frente, porque não queria expor-me ao vento. Ir na dianteira do grupo, a levar com vento, desgasta.
Nos últimos quilómetros, o ritmo diminuiu ligeiramente e pensei que era o meu momento. Senti-me bem durante todo o dia, tive uma grande ajuda do meu colega [João Almeida] nos últimos 15 quilómetros e foi ótimo poder finalizar o seu trabalho.
Não me preocupei com o [Michal] Kwiatkowski [que descolou do grupo de favoritos]. Nós tínhamos a nossa estratégia bem delineada, não olhei para os outros.
[Manter a amarela até ao final] Penso que não há outra opção. Ainda faltam três dias, no sábado teremos outra etapa duríssima, com um final difícil.
Agora, com duas vitórias, podemos correr sem stress.”
Rui Costa, Por, UAE Emirates (terceiro da geral individual): “A equipa fez um excelente trabalho, um trabalho árduo. Conseguimos levar a corrida nos últimos 45 quilómetros e eu estive sempre na frente.
Talvez tenha acusado fadiga de tão boa colocação, porque andar na frente é um esforço que se paga. Mas ainda está tudo em aberto.
O Remco demonstrou estar muito forte. Surpreendeu-nos a todos, não esperávamos que atacasse tão forte.”
Amaro Antunes, Por, W52-FC Porto (sétimo da geral individual): “Penso que foi uma etapa bem-sucedida. Tive um pequeno percalço a faltar 300 metros da meta. A mudança saltou-me e limitou-me um pouco. Felizmente, consegui minimizar os estragos.
Esta subida também não ia fazer grandes diferenças, penso que o meu objetivo continua em aberto.
Mostrámos [W52-FC Porto] que não somos inferiores a ninguém e depois será o ‘mata-mata’, como se costuma dizer.”
Frederico Figueiredo, Por, Atum General-Tavira-Maria Nova Hotel (10.º na geral individual e terceiro na classificação da montanha): “Aproveitei que não ia ninguém fugido para ir amealhar uns pontos [na contagem de montanha], porque nunca se sabe o que pode acontecer daqui para a frente.”