Os campos de golfe do Algarve regressaram à atividade no início do mês, esperando atrair “os habituais praticantes da modalidade com a retoma das viagens e a abertura gradual das fronteiras”.
“Com rigorosos protocolos sanitários em vigor, os mais de 40 campos da região querem provar que é seguro jogar naquele que foi considerado o melhor destino de golfe da Europa em 2020 pela revista britânica Today’s Golfer”, refere a Região de Turismo do Algarve em comunicado.
Numa altura que corresponderia ao pico da procura pela modalidade – os meses de março, abril e maio são os que habitualmente concentram o maior número de voltas nos golfes algarvios, além de setembro e outubro -, “os campos do Algarve reabrem em condições plenas de segurança para os praticantes e funcionários das instalações desportivas. Garantia disso é o cumprimento, por cada campo, das linhas orientadoras definidas no plano da Federação Portuguesa de Golfe para a reabertura do negócio”, explica a RTA.
Para o presidente do Turismo do Algarve, João Fernandes, “este é um sinal do esforço da indústria do golfe da região, e da sua resiliência, em acompanhar a exigente dinâmica que a situação de pandemia criou desde que foi decretada. Seguindo as recomendações da Federação, do Conselho Nacional da Indústria do Golfe e da Direção-Geral de Saúde, passamos a mensagem de que é possível voltar a jogar com confiança nos nossos campos, que em 2019 contabilizaram mais de um milhão de voltas”.
Mas o golfe não é o único exemplo da retoma da atividade económica e social no Algarve. Aos poucos, a região vai saindo do confinamento imposto pela pandemia e já se veem marinas e empresas de rent-a-car a funcionar. Este mês, “33% das unidades hoteleiras também já estão abertas, subindo a percentagem para os 75% em junho, segundo um inquérito realizado pelo Turismo do Algarve. A estes juntam-se os restaurantes, que reabriram as portas no início desta semana, os parques de campismo, as áreas de serviço de autocaravanas e ainda os mercados e feiras, polos habituais de atração no Algarve pela qualidade dos produtos e pelo típico ritual da compra de proximidade aos vendedores locais”.
“A retoma é naturalmente lenta, até porque temos de estar em cumprimento de um conjunto de normas que permitam reativar os negócios de forma responsável. Mas com o anunciado arranque da época balnear a 6 de junho, fator importante pelo óbvio impacto do produto Sol e Mar no Algarve, e com o esperado restabelecimento da liberdade de circulação no espaço Schengen há esperança de alguma vitalidade para o setor do turismo algarvio ainda este ano”, conclui João Fernandes.