Um golo de André André, aos 32 minutos, permitiu hoje ao Vitória de Guimarães derrotar o Portimonense por 1-0, numa partida da nona jornada da I Liga portuguesa de futebol com escassas ocasiões de golo.
Num jogo em que os jogadores de ambas as equipas cometeram sucessivos erros na construção ofensiva e na tomada de decisão, o capitão vitoriano decidiu o embate num remate entre três adversários, que lhe valeu o terceiro golo no campeonato.
Com este triunfo, o segundo consecutivo no campeonato, a turma minhota ascendeu provisoriamente ao quinto lugar, com 16 pontos, enquanto a formação do Algarve, que tinha vencido o Nacional na ronda anterior (1-0), é 17.ª classificada, com sete.
A primeira parte desenrolou-se numa toada monótona, com os vitorianos, forçados a ter iniciativa, a arriscarem muito pouco na circulação de bola, optando quase sempre por passes lateralizados, à espera dos erros contrários, e os algarvios a responderem com bolas longas para a ala esquerda, de forma a explorarem a velocidade de Aylton Boa Morte, única novidade do ‘onze’, mas sem sucesso.
Apesar do conjunto minhoto se ter aproximado mais vezes da área contrária, o Portimonense fez o primeiro remate do encontro, por Pedro Sá, aos 12 minutos, e criou a primeira situação de perigo, num lance em que Bruno Varela, atento, evitou o autogolo de Sacko, aos 28.
Quatro minutos depois, Sacko esteve na origem do primeiro golo vitoriano, ao servir Bruno Duarte. O avançado, por sua vez, tocou de calcanhar para André André, que trabalhou sobre três adversários antes rematar fora do alcance de Samuel, para o terceiro golo da conta pessoal na I Liga.
Em desvantagem, a equipa treinada por Paulo Sérgio adiantou-se no terreno e desequilibrou-se na retaguarda, com o Vitória a desaproveitar os vários contra-ataques de que dispôs até ao intervalo.
O ritmo continuou baixo na segunda parte, mas os papéis inverteram-se, já que o Portimonense circulou a bola por longos períodos no meio-campo vitoriano, mas sem criatividade para ‘furar’ a defesa contrária, quase sempre compacta.
Os algarvios ameaçaram o empate na sequência de lances de bola parada, com os cabeceamentos de Moufi, aos 66 minutos, e de Willyan, aos 68, por cima da trave, mas os vimaranenses, que caíram de rendimento face à primeira parte, mostrando-se incapazes de sair para o ataque, responderam aos 70, num livre direto de Rochinha, defendido por Samuel.
Nos 15 minutos finais, a turma visitante instalou-se no meio-campo contrário, mas definiu quase sempre mal os ataques, à exceção de uma situação em que o recém-entrado Luquinha atirou por cima da trave, aos 86 minutos.