Os portugueses Pedro Araújo, Tiago Pereira e Gonçalo Falcão selaram, na manhã desta terça-feira, o apuramento para o quadro principal de singulares do Loulé Open by Cimpor, que já durante a tarde se despediu de Jaime Faria e Fábio Coelho. Organizada pelo Clube de Ténis de Loulé com os apoios da Câmara Municipal de Loulé e da Federação Portuguesa de Ténis entre os dias 26 de fevereiro e 5 de março, a 13.ª edição do torneio distribui um total de 25.000 dólares em prémios monetários.
O primeiro a carimbar o apuramento foi Tiago Pereira (1434.º classificado no ranking mundial). A jogar na região de que é natural, o jovem de 18 anos assinou uma das melhores vitórias da ainda curta carreira ao vencer o norte-americano Dali Blanch (819.º e sétimo cabeça de série) em duas partidas, por 6-1 e 7-5.
Depois, Gonçalo Falcão (atualmente sem classificação profissional) impôs-se com os parciais de 6-1 e 6-2 sobre o brasileiro João Marcos Nusdeo (1201.º) e também garantiu a presença no quadro principal.
Finalmente, o trio de vencedores portugueses no qualifying ficou completo com o nome de Pedro Araújo. Atualmente na 643.ª posição da hierarquia, o lisboeta de 20 anos, ex-semifinalista do torneio, confirmou as credenciais de terceiro cabeça de série ao passar pelo espanhol Tomas Curras Abasolo (1578.º) com 6-3 e 7-6(5).
Com as vitórias desta terça-feira, Araújo, Pereira e Falcão aumentaram para oito o número de tenistas portugueses no quadro principal, mas horas depois “caíram” os primeiros representantes nacionais, ambos perante pré-designados.
Jaime Faria (588.º) cedeu por 6-3 e 6-3 para o francês Clement Tabur (334.º), quinto favorito, ao passo que Fábio Coelho (102.º) perdeu pelos parciais de 6-4 e 6-1 com Michael Vrbensky (349.º ATP), checo que figura na sétima linha da lista de cabeças de série.
Assim, o grupo de portugueses que ainda aguardam por ir a jogo no quadro principal de singulares ficou reduzido a seis: os já mencionados Pedro Araújo, Tiago Pereira e Gonçalo Falcão, através do qualifying, e ainda Gonçalo Oliveira (473.º), que foi o único a ter entrada direta, e os convidados Duarte Vale (558.º) e Henrique Rocha (639.º).
Todos eles irão a jogo na quarta-feira, dia em que ficará concluída a eliminatória inaugural de singulares e que, por isso, também será sinónimo de estreia para o nome mais sonante desta edição: o checo Lukas Rosol, atual 262.º posicionado no ranking que chegou a ser 26.º e que, para além de ter no currículo dois títulos ATP em quatro finais disputadas, celebrou duas vitórias mundialmente famosas — uma delas frente a Rafael Nadal na segunda ronda de Wimbledon, em 2012; e a outra no encontro de pares mais longo da história do ténis, ganho após 7h01 ao lado do compatriota Tomas Berdych contra Stan Wawrinka e Marco Chiudinelli na Taça Davis de 2013.
Na variante de pares também já foram a jogo alguns jogadores “da casa”. E se Pedro Araújo (ao lado do neerlandês Guy Den Ouden) e Gonçalo Oliveira (com o australiano Jason Taylor, com quem defendia o estatuto de segundo cabeça de série) não conseguiram ser felizes, Henrique Rocha e Tiago Pereira agarraram uma vaga nos quartos de final.
Convidados pela organização, os dois jovens portugueses de 18 anos derrotaram Nathan Anthony Barki e Michael Geerts, da Indonésia e da Bélgica, respetivamente, por 7-6(3) e 6-2. Seguem-se Jesper De Jong e Aidan Mchugh, os primeiros candidatos ao título e responsáveis pelo afastamento de Araújo/Den Ouden.