Esta moeda, originalmente cunhada no século XVIII e que representava o esplendor do Reino de Portugal na época, tem uma nova versão que está a valer 2050 euros.
Nas primeiras décadas do século XVIII, Portugal vivia uma época de esplendor. O ouro do Brasil chegava em grandes quantidades. O rei D. João V ordenou a construção de grandes monumentos, marcas únicas da arte do barroco, como o palácio-convento de Mafra, a biblioteca da Universidade de Coimbra e o Aqueduto das Águas Livres, em Lisboa.
Parte do ouro foi utilizada na produção de uma nova moeda, a Dobra de 24 Escudos, símbolo de um reinado marcado pela luxúria. Com a sua emissão, em 1731, Portugal passou a dispor de uma moeda de grande prestígio e D. João V afirmou-se como um monarca absoluto, verdadeira projeção da majestade divina. Tendo originalmente 53 milímetros de diâmetro e pesando 85 gramas, continua a ser a maior moeda de ouro algum dia cunhada em Portugal.
A Casa da Moeda emitiu, em fevereiro, uma edição especial comemorativa desta última. A nova versão, da autoria de Rui Vasquez, manteve a estética barroca, destacando o busto do rei e as armas do reino. Tem um diâmetro de 33 milímetros, pesa 23,3 gramas e é uma moeda em Ouro 999 da série Tesouros Numismáticos. A edição foi limitada a 2500 exemplares, com um valor facial de 7,5 euros. De momento, encontra-se esgotada e vale 2050 euros.
Se tiver adquirido esta moeda e estiver interessado em vendê-la, talvez agora seja uma boa altura para o fazer.
Leia também: Conheça a Villa Bailarina. A casa mais cara do país que fica no Algarve e custa 24.500.000€