






















Pedro Abrunhosa apresentou o seu álbum mais recente na passada quinta-feira, 31 de Janeiro, no Cine-Teatro Louletano. O concerto inseriu-se no âmbito do 31º aniversário da elevação de Loulé a cidade.
Segundo o Cine-teatro Louletano,”perante uma sala completamente lotada, Pedro Abrunhosa demonstrou esta noite no nosso palco, num concerto com mais de 3 horas, que é um dos intérpretes mais carismáticos e contagiantes da cena musical nacional”.
Salientou ainda que o artista é “um performer singular que às canções do novo disco juntou os incontornáveis sucessos da sua carreira, sem esquecer uma atenção crítica à realidade social e política”.
Durante o espectáculo houve ainda tempo para os mais pequenos subirem ao palco e para o cantor percorrer a plateia e 1.º balcão interagindo de perto com o público que se rendeu mais uma vez ao seu desempenho artístico.
“Espiritual”, o seu novo trabalho discográfico remete para a ideia nuclear do indivíduo que se questiona, mas é também uma sugestão sobre o momento actual do mundo.
Segundo o autor, compositor e músico: “vivemos um período de profunda agonia espiritual. A palavra espírito, na sua génese, quer dizer força vital. Uma palavra que está associada ao início do pensamento não mitológico, que faz uma clivagem entre o
pensamento reflexivo e o não-reflexivo. Portanto, espírito não é apenas uma coisa religiosa. Para mim é a atitude perante a profundidade, a diferença entre o ser e o parecer”.
Produzido por João Bessa e Pedro Abrunhosa, “Espiritual” conta com várias parcerias de luxo: para além da mexicana Lila Downs, conta com participações da norte-americana Lucinda Williams, da francesa Carla Bruni, das portuguesas Ana Moura e Elisa Rodrigues, e do brasileiro Ney Matogrosso. Também o percussionista inglês Karl Van Den Bosche e o guitarrista norte-americano Greg Leisz emprestam o seu talento a este disco.

Nasceu e viveu em Lisboa. Aos dez anos de idade passou a residir na cidade de Tavira.
Sempre à procura de novos desafios, Miguel agarrou uma paixão antiga – a fotografia. Vivendo-a no início como um hobby, revela que a inspiração livre e natural por detrás da lente será fruto do seu trabalho final.
Daí nasceu o lema: “Feel Free Photography”
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(Stefanie Palma / Henrique Dias Freire)