A Câmara de Albufeira promoveu esta terça-feira uma visita ao interior do concelho, território que integra o Geossítio do Planalto do Escarpão, no aspirante Geoparque Algarvensis, na companhia da Mara e do Duarte, jornalista e fotógrafo da equipa do Público, da Revista Fugas.
“Hoje levantamos um pouco a ponta do véu. Para saber mais, fique atento à reportagem a publicar na nossa página no próximo mês de julho”, revela a autarquia na sua página de Facebook.
A visita começou da melhor forma, nas instalações da Biblioteca-Museu do jornal “a Avezinha”, onde o senhor Arménio Aleluia, com um brilhozinho nos olhos mostrou as primeiras edições, as máquinas e equipamentos que fizeram a história do jornal ao longo de quase um século de existência e desfiou acontecimentos e situações marcantes da terra, dos eventos que acompanhou como jornalista e homem dos “sete ofícios”.
Depois, descendo a pequena rua calcetada, o grupo chegou ao Museu do Acordeão, único no país, e onde se guardam memórias dos maiores interpretes deste instrumento musical tão acarinhado no Algarve, com destaque para a grande Eugénia Lima.
Do outro lado da Rua, falou sobre a Banda Filarmónica de Paderne, uma das mais antigas a sul do País.
Aqui, os visitantes despediram-se do anfitrião e rumaram ao Moinho do Leitão, onde apesar do vento não ajudar, o senhor Inácio Soledade conseguiu por o engenho a trabalhar e com enorme paixão explicou o funcionamento de todas as peças e mecanismos do moinho que ajudou a renovar com as suas próprias mãos.
Seguiu-se a descida em direção ao Castelo de Paderne. Aqui, as honras da casa ficaram por conta de Luís Pereira, responsável técnico do projeto aspirante Geoparque Algarvensis no Município de Albufeira, que revelou que o Planalto do Escarpão é o sítio mais representativo do Jurássico Superior, entre outras curiosidades que os jornalistas da revista Fugas irão revelar na reportagem, nomeadamente a programação do GeoPalcos em Albufeira, que tem por objetivo principal colocar os geossítios no centro da programação cultural, juntando a arte, a ciência e a natureza.
A visita culminou no “Moiras Encantadas”, onde foi possível visitar um projeto de artesanato que está a trabalhar em várias peças executadas com produtos locais e com recurso às tradições de Paderne e degustar a gastronomia da região.