




Em Março, Faro recebe a última apresentação de Moda Vestra e, no mesmo dia, Portimão acolhe o concerto nº 3 de Prokofiev, num mês em que a programação do 365 Algarve volta a visitar a serra de Monchique e dá a conhecer o medronho que escapou ao fogo.
O acordeonista João Frade, Sickonce (electrónica) e a artista visual Ana Perfeito constituem o coletivo Moda Vestra que, a partir das sonoridades musicais tradicionais do Algarve, explora a ambiguidade entre o tradicional, o passado, o atual e as visões de futuro da região.
A última apresentação deste trio, no âmbito da programação cultural 365 Algarve, acontece a 2 de março, no Teatro das Figuras, em Faro.
Nesse mesmo sábado, a música toma conta do Teatro Municipal de Portimão, com o Concerto nº 3 de Prokofieff para piano e orquestra, interpretado pelo pianista João Queirós Bastos acompanhado pela Orquestra Sinfónica da ESMAE, conduzida pelo maestro José Eduardo Gomes. O concerto acontece no âmbito do 3º Festival Internacional de Piano do Algarve.
Entre 14 e 17 de Março, e novamente entre 21 e 24 desse mês, é tempo de ir até à Serra de Monchique, numa viagem conduzida pelo programa Lavrar o Mar, com Medronho#2.
Esta segunda peça acontece em Marmelete, que escapou ao grande fogo do ano passado, em duas destilarias onde ainda há medronho. Afonso Cruz escreve do outro lado, onde o medronho ainda existe, mas onde também a energia e o percurso longo da destila do medronho poderão desaparecer de um momento para o outro.
Este ano celebram-se 120 anos do nascimento de António Aleixo
Medronho#2 prossegue o caminho iniciado em 2018 com o espetáculo Serra, porque “o importante é não esquecer”.
As artes visuais continuam em destaque na programação do 365 Algarve, com a exposição de(a)nunciar AleixoHoje, patente até 20 de Abril na Galeria do Convento do Espírito Santo, em Loulé.
de(a)nunciar AleixoHoje apresenta-se no âmbito dos V Encontros do DeVIR e é constituída por dez instalações que abordam questões da actualidade, de âmbito local e internacional, que certamente mereceriam o interesse e a atenção do Poeta António Aleixo, caso fosse nosso contemporâneo.
Em 2019 completam-se 120 anos do seu nascimento e esse facto é razão mais do que suficiente para lembrarmos o homem e festejarmos a sua obra, à luz dos nossos dias e do que neles acontece. Falar dele e da sua obra é também refletir sobre nós, sobre a nossa identidade. Como a ele (e também a nós), não nos chega entreter e animar, queremos promover olhares contemporâneos sobre temas pertinentes que contribuam para melhor compreendermos a nossa realidade.
Mais informações disponíveis AQUI.