A Casa do Sal, em Castro Marim, reabriu esta segunda-feira com a inauguração da nova exposição “A Guerra Colonial ou do Ultramar – Um Retrato Social do Combatente”, no âmbito das comemorações do 25 de Abril do Município.
Esta guerra surge após a II Guerra Mundial, em que eclodiram movimentos independentistas nos territórios africanos e asiáticos dominados pelas potências europeias. Portugal opunha-se à independência das suas colónias e o conflito, que só viria a ter fim com o 25 de Abril de 1974, ia fragilizando o país.
A inauguração foi antecedida por uma homenagem aos Combatentes da Guerra do Ultramar, junto ao monumento dedicado aos combatentes na Rua de São Sebastião, em Castro Marim. Presentes estiveram diferentes núcleos do Algarve da Liga dos Combatentes, representados pelo presidente General Joaquim Chito Rodrigues.
“A exposição foi desenvolvida pelo Núcleo de Vila Real de Santo António da Liga dos Combatentes em estreita colaboração com o Município de Castro Marim e pretende resgatar memórias e acontecimentos, entre os momentos bélicos e contextos integradores, em que os combatentes socializavam com as populações locais”, explica a autarquia castromarinense em comunicado.
Da exposição fazem também parte algumas peças colecionadas por combatentes do Ultramar, nomeadamente João Caldeira e António Vidal.
Com um aspeto intimista, o objetivo é que as pessoas se identifiquem e integrem com a exposição. Sendo uma história ainda tão recente e viva e que tende a reviver-se e a repetir-se de outras formas, noutros lugares, pretende-se que esta exposição seja também um espaço de reflexão, partindo-se agora para o desenvolvimento de atividades relacionadas, nomeadamente com as escolas e com a universidade sénior.
A exposição Guerra Colonial ou do Ultramar – “Um Retrato Social do Combatente” ficará patente até ao dia 11 de junho e pode ser visitada todos os dias, entre as 09:30 e as 13:00 e as 14:30 e as 18:00.